sexta-feira, 12 setembro 2025
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Gladson exonera servidores e nomeia novos cargos comissionados nesta quarta-feira

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O governo do Acre publicou, no Diário Oficial de 20 de agosto, uma série de decretos que incluem demissões por processos administrativos, exonerações a pedido, nomeações em cargos comissionados e designações temporárias.

As medidas envolvem diferentes áreas da administração pública. Na Polícia Civil, a governadora em exercício, Mailza Assis, determinou a demissão de um agente após a conclusão de processo disciplinar. Outro servidor, da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), também foi desligado do quadro efetivo pelo governador Gladson Cameli, em decisão semelhante.

Ainda na Sesacre, um agente administrativo foi exonerado a pedido, com efeitos retroativos ao início de agosto.

Entre os atos de gestão, a diretora de Comunicação, Renata Brasileiro de Moura, foi designada para responder interinamente pela Secretaria de Comunicação (Secom) e pela Fundação Aldeia de Comunicação (Fundac) entre os dias 20 e 27 de agosto, devido à ausência da titular da pasta.

O governador também anulou dois decretos publicados em 13 de agosto, sem detalhar os motivos.

Na área de nomeações, foram confirmadas mudanças em cargos de chefia, assistência e assessoramento. A Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi) ganhou uma nova integrante, enquanto a Secretaria de Administração (Sead) e a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) receberam reforços em diferentes níveis de referência.

A Sejusp concentrou a maior parte das movimentações, com a entrada de servidores em cargos de chefia, entre eles homens e mulheres nomeados para funções de referência CAS-4, CAS-5 e CAS-6. No Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), também houve a nomeação de uma servidora para cargo comissionado.

As alterações reforçam a dinâmica administrativa do governo, que, além de ajustes internos, busca reorganizar funções estratégicas em diferentes setores da máquina estadual.

 

Prefeitura de Rio Branco cria Fórum Municipal de Educação

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A Prefeitura de Rio Branco instituiu, por meio de decreto publicado no Diário Oficial do Estado do Acre (DOE-AC) desta quarta-feira (20), o Fórum Municipal de Educação, um espaço permanente de discussão e acompanhamento das políticas públicas para o setor.

De acordo com o decreto assinado pelo prefeito Tião Bocalom (PL), o fórum terá como principal objetivo formular propostas, acompanhar a execução do Plano Municipal de Educação e ampliar o diálogo entre poder público e sociedade civil.

O colegiado reunirá representantes de diversos órgãos e instituições ligados à educação e à cidadania. Entre eles estão a Secretaria Municipal de Educação (Seme), a Universidade Federal do Acre (Ufac), o Instituto Federal (Ifac), sindicatos de professores, conselhos municipais, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado. Também haverá vagas para representantes de pais de alunos da rede municipal.

Segundo a norma, o fórum terá caráter consultivo e de controle social, funcionando como instância de articulação entre diferentes setores. Caberá ao grupo planejar as conferências municipais de educação, acompanhar a aplicação do Plano Municipal e contribuir com debates sobre temas como expansão do atendimento, inclusão e formação de professores.

Os membros do fórum terão mandato de dois anos, com possibilidade de uma recondução. O coordenador e o vice serão escolhidos em reunião ordinária. As reuniões ocorrerão a cada três meses, mas poderão ser convocadas em caráter extraordinário.

O decreto também revoga uma norma de 2013, que havia criado um fórum anterior. Agora, a iniciativa passa a ter vinculação direta com a Secretaria Municipal de Educação, que será responsável por fornecer apoio administrativo e técnico.

 

Nível do Rio Acre continua baixando em Rio Branco e marca 1,59 metro

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O nível do Rio Acre voltou a cair nesta quarta-feira (20) em Rio Branco. Segundo a Defesa Civil Municipal, a medição feita às 5h14 marcou 1,59 metro. O valor está bem abaixo da média para o período.

A queda é explicada, em parte, pela ausência de chuvas nas últimas 24 horas na capital. Para efeito de comparação, a cota de alerta do rio é de 13,50 metros, e o transbordo acontece quando chega a 14 metros.

A previsão do tempo para hoje indica a continuidade do calor. O dia deve ser de sol forte, com possibilidade de pancadas rápidas em alguns pontos da cidade, segundo o portal O Tempo Aqui, do pesquisador Davi Friale. As temperaturas variam entre 22ºC e 36ºC, com baixa umidade do ar durante a tarde.

Quarta-feira no Acre será de muito calor e chuvas rápidas, prevê Davi Friale

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O Acre deve enfrentar mais um dia de calor forte nesta quarta-feira (20). Segundo o portal O Tempo Aqui, do pesquisador meteorológico Davi Friale, o tempo será marcado por sol intenso, mas com chance de chuvas rápidas em algumas áreas do estado.

Na parte leste e sul, que inclui Rio Branco, Brasiléia e Sena Madureira, o dia será de sol e nuvens, com possibilidade de pancadas curtas em pontos isolados. A umidade do ar pode cair para até 30% durante a tarde, subindo para quase 95% no começo da manhã.

Já no centro e oeste, como em Cruzeiro do Sul e Tarauacá, além do calor, há maior chance de chuvas fortes em alguns locais. A umidade mínima deve ficar entre 45% e 55% à tarde, chegando perto de 100% ao amanhecer.

As temperaturas variam de 20ºC a 24ºC nas mínimas e podem alcançar até 37ºC nas máximas. Em Rio Branco, Senador Guiomard e municípios vizinhos, os termômetros devem marcar entre 21ºC e 23ºC de manhã e até 37ºC à tarde. Em Cruzeiro do Sul e região, a máxima fica um pouco mais baixa, entre 34ºC e 36ºC.

MPF recomenda aos governos municipal, estadual e federal a construção de moradias para indígenas acreanos

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O Ministério Público Federal (MPF) enviou uma recomendação para o estado do Acre, o município de Tarauacá e a Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades para que apresentem um plano de construção de moradias para o povo indígena Noke Koi da Terra Indígena Rio Gregório, em Tarauacá. O prazo para a apresentação do plano é de 60 dias.

A medida se baseia no direito fundamental à moradia digna, que, segundo a Constituição Federal, é de responsabilidade do poder público. A atuação teve início com uma representação de liderança indígena, que denunciou ao MPF as dificuldades enfrentadas para a construção de moradias para 63 famílias nas cinco aldeias do Povo Katukina/Noke Koi. As moradias existentes estão em situação precária, oferecendo riscos de acidentes e são pequenas para o número de moradores.

Após a abertura de um inquérito civil, o MPF buscou o apoio de diversos órgãos públicos, mas foi informado de que não havia recursos disponíveis para essa finalidade. Embora o Programa Minha Casa Minha Vida – Rural seja uma opção para a construção das moradias, o valor do subsídio federal (até R$ 75 mil por unidade) se mostrou insuficiente devido às dificuldades logísticas e ao alto custo da construção na região amazônica.

A Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb) realizou um levantamento que apontou um custo estimado de cerca de R$ 226 mil por unidade, o que exige um aporte adicional de R$ 151 mil por moradia. Para as 50 unidades habitacionais necessárias, o investimento complementar seria de R$ 7,55 milhões.

O procurador da República Luidgi Merlo aponta, na recomendação, que a situação precária de moradia dos Noke Koi decorre de omissão inconstitucional da administração pública, já que o município, o estado e a União são responsáveis por promover programas de construção de moradias e melhorar as condições habitacionais e de saneamento básico. “É imperativo que o estado do Acre, o município de Tarauacá e a União realizem o aporte adicional dos recursos necessários e adotar as demais medidas necessárias para a construção das moradias do Povo Noke Koi da TI Rio Gregório”, afirmou.

A recomendação fixa um prazo de 15 dias para que os destinatários informem se aceitam a recomendação e as medidas que serão adotadas para o seu cumprimento. O documento alerta que a omissão pode levar a medidas administrativas e judiciais.

Ascom MPF

Adailton Cruz destina recurso para o Centro Pop em reunião com o prefeito Bocalom

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O deputado estadual Adailton Cruz esteve reunido nesta terça-feira (19), no gabinete do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, em um encontro que contou também com a presença do secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), João Marcos Luz.

Durante a reunião, o parlamentar anunciou a destinação de R$ 100 mil em recursos para o Centro Pop, espaço que acolhe e presta atendimento às pessoas em situação de vulnerabilidade social na capital.

A iniciativa foi destacada pelo prefeito, que ressaltou a importância do apoio do deputado para fortalecer os serviços oferecidos à comunidade:

“Foi uma reunião produtiva, que reforça a importância de unirmos esforços pelo bem da nossa população. Agradeço ao amigo e deputado Adailton Cruz pelo compromisso e pela parceria em prol de Rio Branco”, disse Tião Bocalom.

Com essa ação, Adailton Cruz reafirma seu compromisso em buscar melhorias concretas para a população de Rio Branco e contribuir diretamente com políticas públicas de inclusão social.

Jovem morre e outras 2 pessoas ficam em estado grave durante acidente na Baixada da Sobral

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O acidente fatal aconteceu por volta das 3 horas da madrugada desta quarta-feira (20), no cruzamento da Rua da Amizade com a Boa União, no bairro Bahia Velha, região da Baixada da Sobral, em Rio Branco. A colisão entre as motocicletas deixou Elisson Sena da Silva, de 26 anos, em óbito no local. Outras duas pessoas ficaram em estado gravíssimo.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado. Diante da gravidade do acidente, duas ambulâncias, incluindo a de suporte avançado, foram enviadas para socorrer as vítimas. Após serem estabilizados, os pacientes foram levados ao Pronto Socorro da capital.

Francisco Auricelio Félix de Souza, de 32 anos, sofreu um traumatismo craniano encefálico (TCE) gravíssimo e precisou ser entubado, já Francisco Advilson Bezerra de Freitas, de 38 anos, teve fraturas expostas em membros, e precisou subir para o centro cirúrgico para os devidos procedimentos.

O local foi isolado pela Polícia Militar para os procedimentos periciais.

Militares do Batalhão de Trânsito colheram informações para a confecção do Boletim de Acidentes de Trânsito (BAT).

As circunstâncias que causaram a morte de Elisson e deixou outras duas pessoas em estado gravíssimo estão sendo apuradas pelas autoridades responsáveis.

Polícia acreana prende condenados a 18 e 12 anos de prisão por estupro de vulnerável

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A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (DECAV), realizou na última terça-feira, 19, uma operação que resultou no cumprimento de dois mandados de prisão contra indivíduos condenados pelo crime de estupro de vulnerável.

Os alvos da ação foram os nacionais I.C.A. e E.L.S., ambos sentenciados com base no artigo 217-A do Código Penal, que tipifica o crime de estupro de vulnerável. De acordo com as decisões judiciais, I.C.A. foi condenado a 18 anos de reclusão, enquanto E.L.S. deverá cumprir 12 anos de prisão.

Segundo a delegada Carla Fabíola Coutinho, responsável pela ação policial, as prisões refletem o compromisso da instituição em dar efetividade às decisões judiciais e reforçar o combate a crimes sexuais contra crianças e adolescentes.

“Estamos atuando de forma firme para retirar das ruas indivíduos que atentam contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Nosso objetivo é garantir que os condenados cumpram suas penas conforme determina a lei”, destacou a delegada.

Após os procedimentos legais na delegacia, os dois presos foram encaminhados à unidade prisional e permanecerão à disposição do Poder Judiciário.

Ascom Polícia Civil

Márcio Bittar diz que ainda é cedo para declarar apoio a Mailza para o governo

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O senador Márcio Bittar (PL) fez declarações sobre as eleições de 2026 durante entrevista transmitida pelo ac24horas, nesta terça-feira (19), no Bar do Vaz, em Rio Branco.

Bittar foi questionado sobre uma possível candidatura do atual prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), ao governo do Acre, e afirmou que o aliado não representa um problema. “Bocalom não é problema. Da mesma forma que ele foi prioridade do PL no passado, agora a prioridade do PL nacional para o Acre é a cadeira de senador da República. Eu, o PL e o Bocalom não temos problema nenhum em apoiar a Mailza. Ele se subordina à aliança e afirma que disputaria a cadeira se o grupo quiser. Ele nunca impôs nada”, disse.

Sobre Alan Rick, Bittar disse que não tem problemas pessoais com ele e reconheceu seu potencial para ser governador. “Eu me dou bem com o Alan. A irmã do Alan fez minhas campanhas. Ele lidera todas as pesquisas e poderia ter facilitado o caminho dele”, afirmou.

O senador também ressaltou que ainda é cedo para declarar apoios. Ele citou o exemplo da eleição passada, quando Mailza Gomes quase se filiou ao Podemos antes de voltar ao PP e se tornar candidata a vice. Bittar não descartou a possibilidade de Alan Rick se tornar candidato da aliança.

“Tá cedo em declarar apoio. Não tem problema em apoiar. Para que resolver isso agora? Há um ano da eleição a Mailza era candidata ao senado. Chegou a eleição, houve um problema, ela chegou a quase se filiar ao Podemos e de ultima hora ela voltou ao PP para ser candidato ao Senado. No dia convenção virou candidata a vice. Não posso descartar o Alan ser candidato da Aliança. Nesse momento o União Progressista está se unindo. Esse Estatuto do novo partido garante que onde houve divergência a direção nacional decide”, concluiu.

Alan Rick critica condução do ICMBio e pede revisão de embargos e planos de uso em reservas extrativistas

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O senador Alan Rick (União-AC) usou a tribuna da Subcomissão Craterras, no Senado Federal, para criticar duramente a forma como o ICMBio vêm conduzindo os embargos ambientais e as ações de fiscalização em áreas rurais e reservas extrativistas na Amazônia. Segundo ele, os procedimentos atuais “são abusivos, desumanos e condenam milhares de famílias à pobreza”.

Alan Rick lembrou que, no Acre, existem cerca de 6 mil áreas embargadas, o que representa milhões em multas e atinge diretamente pequenos produtores. Para o senador, o problema central está na forma como os embargos são aplicados. “São embargos por satélite, sem vistoria em campo, sem notificação pessoal, sem garantir o contraditório e a ampla defesa. Produtores são condenados antes mesmo de poderem se explicar. Isso não é justiça, isso é abuso”, afirmou.

O senador também citou o caso da Reserva Extrativista Chico Mendes, criada em 1990, com 970 mil hectares, abrangendo sete municípios. Na época, previa-se que 2.800 famílias viveriam da coleta da castanha, do látex e de outros produtos extrativistas. “Hoje já são mais de 10 mil pessoas vivendo dentro da reserva. A realidade mudou, mas as regras continuam as mesmas. Isso é condenar milhares de famílias ao abandono”, destacou.

Alan Rick apontou ainda que a legislação do plano de uso das RESEX é mais restritiva que o próprio Código Florestal: enquanto este permite uso de 20% da área, nas reservas só 10% podem ser destinados a outras atividades e, no caso da pecuária, apenas 5% para subsistência. “Qual é a saída desse pequeno produtor? Ou ele se adapta a um modelo inviável, ou vende a terra a preço de banana”, lamentou.

O senador criticou as grandes operações do ICMBio, que apreendem o gado e destroem os pequenos currais dos produtores. “Não estamos falando de grandes fazendeiros ou grileiros, mas de pequenos produtores em desespero ao ver seu gado ser levado e abatido”, relatou.

Alan Rick citou ainda que as sanções previstas em lei, como multas, apreensão de animais e destruição de bens vêm sendo aplicadas de forma cautelar, o que, segundo ele, se configura como uma “antecipação de tutela”. Para Alan, quando o Estado apreende o gado, destrói o curral, inviabiliza o sustento, ele já condenou aquele produtor antes do julgamento. Isso é ilegal, é inconstitucional e é desumano”, criticou.

O parlamentar também questionou o Decreto nº 12.189, editado no ano passado, que ampliou o alcance dessas medidas cautelares, e lembrou que a norma já está sendo contestada no Congresso por um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) apresentado pelo senador Marcos Rogério.

Alan Rick defendeu uma série de medidas para reverter o cenário atual. Entre elas a revisão dos planos de uso das reservas, adequando-os à realidade populacional atual; a regularização fundiária como solução definitiva e a diferenciação entre pequenos produtores e grandes infratores. “Defendo a conversão de multas em recuperação ambiental e a criação de canais acessíveis para defesa prévia e o acesso ao crédito, assistência tecnica e apoio estatal efetivo.”

Segundo o Senador não há incompatibilidade entre preservação ambiental e produção rural. O que precisamos é de humanidade, de respeito ao ser humano. O Brasil precisa da floresta em pé, mas também das famílias de pé”, concluiu o senador.