sexta-feira, 26 setembro 2025
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Polícia apreende 38 comprimidos de Cytotec durante cumprimento de mandado de busca em Rio Branco

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A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), realizou nesta terça-feira, 9, o cumprimento de um mandado de busca e apreensão que resultou na apreensão de 38 comprimidos de Cytotec e outros materiais que serão utilizados para dar continuidade às investigações.

A ação é um desdobramento de uma ocorrência registrada no dia 26 de junho, quando a Denarc apreendeu 117 comprimidos de Cytotec nos Correios. Naquela ocasião, o material foi interceptado, mas, segundo a polícia, ainda não havia sido dado andamento às diligências investigativas.

Com base nas informações obtidas, os policiais cumpriram busca nos endereços ligados à remetente do material apreendido anteriormente e localizaram novos comprimidos do medicamento, além de outros itens que serão analisados no inquérito policial.

O delegado Saulo Macedo, titular da Denarc/AC, destacou a importância da ação e reforçou o compromisso da Polícia Civil no combate à entrada e comercialização ilegal de medicamentos.

“A Denarc vem atuando de forma intensa para coibir a entrada e a distribuição ilegal de medicamentos como o Cytotec, que tem sua venda e uso controlados no Brasil. Essa nova apreensão reforça o nosso compromisso em investigar e responsabilizar os envolvidos, garantindo a segurança da população e evitando riscos à saúde pública”, disse Macedo.

A Polícia Civil informou que as investigações seguem em andamento para identificar toda a rede envolvida no envio e na comercialização ilegal dos comprimidos no Acre.

Ascom Polícia Civil

Moraes vota para condenar Bolsonaro e mais 7 acusados de tentativa de golpe de Estado

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta terça-feira (9) para que Jair Bolsonaro se torne o primeiro ex-presidente da história do Brasil a ser condenado pelo crime de golpe de Estado. 

Relator da ação penal que tem como alvo uma trama golpista cujo objetivo seria manter Bolsonaro no poder mesmo após derrota nas urnas em 2022, Moraes votou também pela condenação de mais sete ex-auxiliares do alto escalão do governo Bolsonaro.

“O líder da organização [Bolsonaro], exercendo cargo de chefe de Estado e chefe de governo da República Federativa do Brasil, uniu indivíduos de extrema confiança para a realização das ações de golpe de Estado e ruptura das instituições democráticas”, resumiu Moraes na parte final de seu voto, que durou cerca de cinco horas.

O ministro dividiu o voto em 13 “atos executórios”e utilizou a apresentação de slides para expor os documentos e depoimentos que a seu ver comprovam o envolvimento dos réus com a trama golpista. 

Logo ao abrir sua fala nesta terça, Moraes salientou não haver dúvidas da existência de uma tentativa de golpe de Estado, diante sobretudo da quebradeira ocorrida em 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

Em seguida, ele buscou demonstrar como a Procuradoria-Geral da República (PGR) conseguiu, em sua opinião, comprovar o complô golpista. Entre as provas apresentadas, por exemplo, estão anotações dos réus que remontam a meados de 2021, quando o plano de golpe começou a ser colocado em prática, observou Moraes.

Entre as provas, o ministro deu grande ênfase, entre outros atos, ao discurso em praça pública, no 7 de setembro de 2021, em que Bolsonaro afirma que somente deixaria o poder morto ou preso. “E quero dizer aos canalhas que não serei preso”, disse o ex-presidente na ocasião, diante de milhares de apoiadores.

“O líder do grupo criminoso deixa claro aqui, de viva voz, de forma pública, para toda a sociedade, que jamais aceitaria uma derrota democrática nas eleições, que jamais aceitaria ou cumpriria a vontade popular”, frisou Moraes.

O ministro ressaltou ainda a “sofisticação” da organização criminosa, “visto que os réus utilizaram a estrutura do Estado brasileiro para se reunir de modo estável e permanente, com a intenção de permanecer no poder independentemente de eleições”.

Antes de encerrar, Moraes negou ainda que o crime de abolição de Estado Democrático de Direito se confunda com o de golpe de Estado, afirmando que os dois foram praticados em separado pelos réus. 

O ministro afastou uma das principais linhas de defesa dos advogados, em especiais da equipe que defende Bolsonaro, para quem os atos apontados pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, como criminosos na verdade não passaram de “pensamentos” ou “cogitações” que não caracterizam crime, sendo no máximo “atos preparatórios” para ilícitos que afinal não seriam cometidos.

“Aqui não se pode confundir a consumação do golpe com a consumação da tentativa de golpe”, afirmou Moraes.

Para o ministro, a mera tentativa do crime de golpe de Estado já caracteriza ato ilegal, até porque não faria sentido um tipo penal que criminalizasse somente golpes bem-sucedidos.


“Ninguém nunca na história viu golpista que deu certo se colocar no banco dos réus. [Se o golpe tivesse sido consumado] quem estaria no banco dos réus é o Supremo Tribunal Federal”, observou o ministro.

“A organização criminosa narrada na denúncia pela PGR realmente iniciou a prática das condutas criminosas, com atos executórios concretos e narrados anteriormente [no voto], em meados de 2021, e permaneceu atuante até o 8 de janeiro de 2023”, afirmou.

Julgamento

Nesta terça-feira (9), a Primeira Turma retomou o julgamento, iniciado em 2 de setembro, que pode condenar Bolsonaro e mais sete aliados por uma trama golpista que teria atuado para reverter o resultado das eleições de 2022.

O grupo faz parte do núcleo crucial da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), formado pelas principais cabeças do complô.

O julgamento começou na semana passada, quando foram ouvidas as sustentações das defesas do ex-presidente e dos demais acusados, além da manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, favorável à condenação de todos os réus.

A partir de hoje, foi iniciada a votação que resultará na condenação ou absolvição dos réus. Depois de Moraes, deve votar o ministro Flávio Dino, ainda na tarde desta terça. Também foram reservadas diversas sessões dos dias 10, 11 e 12 de setembro para finalização do julgamento.

Até a próxima sexta-feira (12), devem votar ainda, nessa ordem, os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma e responsável por conduzir os trabalhos .

Quem são os réus

  • Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;
  • Alexandre Ramagem – ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Almir Garnier – ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
  • Augusto Heleno – ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
  • Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto – ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro na chapa de 2022;
  • Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Crimes

Todos os réus respondem pelos crimes de:

  • Organização criminosa armada,
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
  • Golpe de Estado,
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça e
  • Deterioração de patrimônio tombado.

A exceção é o caso do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem que, atualmente, é deputado federal. Ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes. A regra está prevista na Constituição.

A suspensão vale para os crimes de dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado, relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro.

Polícia deflagra operação “Sangue Frio” e prende dois homens acusados de crimes violentos no Acre

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A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Mâncio Lima, desencadeou nesta terça-feira, 9, a Operação Sangue Frio, com o objetivo de identificar, localizar e prender indivíduos acusados de crimes cometidos com extrema violência, incluindo homicídios, tentativas de homicídio e tortura.

Durante a ação, a equipe de investigação logrou êxito e prendeu dois homens em cumprimento a mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça.

O primeiro caso envolve I.A.A., de 28 anos, apontado como participante de um crime de tortura praticado em companhia de outros suspeitos. Já o segundo caso refere-se a V.R.C.S., conhecido como “Valzinho do Bom Jesus”, suspeito de uma tentativa de homicídio ocorrida na comunidade Bom Jesus – Rio Azul. Além disso, ele também é investigado por ser o autor de um homicídio registrado anteriormente em Mâncio Lima.

“A Polícia Civil do Acre tem travado uma luta incansável em Mâncio Lima e região para identificar, capturar e colocar à disposição da Justiça todos aqueles que cometem crimes graves e violentos. Não vamos medir esforços para garantir a segurança da população e dar uma resposta efetiva à sociedade”, destacou o delegado José Obetânio, que coordenou a operação da Polícia Civil no combate à criminalidade na região.

A Operação Sangue Frio terá continuidade, e, segundo a Polícia Civil, novas prisões podem ocorrer a qualquer momento à medida que as investigações avançam.

Ascom Polícia Civil

Coronel Ulysses é o único deputado do Acre na linha de frente da PEC da Segurança Pública

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O fortalecimento da segurança no Brasil entrou em nova fase com a instalação da comissão especial que analisa a PEC da Segurança Pública (PEC 18/2025). E o Acre terá uma voz firme nesse debate: o deputado federal Coronel Ulysses (União Brasil-AC) foi escolhido para estar na linha de frente, tornando-se o único parlamentar acreano a integrar o colegiado.

É o único parlamentar do Acre como membro dessa comissão o que reforça que ele vem se consolidando como uma voz da segurança tanto na câmara como no estado.

A proposta, conhecida como PEC da Segurança Pública, busca redesenhar o sistema de proteção no país, consolidando competências da União, Estados e Municípios, ampliando a atuação das polícias e incluindo definitivamente as guardas municipais como parte do sistema de segurança.

Para o deputado Coronel Ulysses, a presença na comissão reforça seu compromisso histórico com a causa:

“A segurança pública é prioridade absoluta para o Acre e para o Brasil. Estar como membro titular nesta comissão e o único do Acre, significa garantir que a voz do nosso Estado será ouvida em um dos debates mais importantes da atualidade. O povo acreano pode ter certeza: estarei na linha de frente para defender mudanças que tragam mais eficiência, proteção e respeito a quem está na ponta.”

Com essa atuação, o parlamentar se consolida como a principal referência do Acre no Congresso Nacional quando o assunto é segurança pública, reforçando sua trajetória como militar e agora como legislador.

Coronel Ulysses garante justiça para produtores rurais do Acre com aprovação de novo PL

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Em defesa dos produtores rurais do Acre e de todo o país, o deputado federal Coronel Ulysses (UNIÃO/AC) apresentou o Projeto de Lei 2850/2025. A iniciativa foi aprovada e garante anistia de sanções desproporcionais, suspensão de embargos ambientais e revisão de multas abusivas, que muitas vezes sufocavam os agricultores e comprometiam a produção.

O projeto nasceu como resposta às perseguições do ICMBio, que afetaram diversos produtores no Acre, incluindo apreensão de rebanhos e paralisação de atividades essenciais. Coronel Ulysses acompanhou de perto a situação, visitando propriedades e ouvindo os agricultores, para propor uma solução que equilibrasse proteção ambiental e segurança jurídica para quem trabalha no campo.

“Quando vimos que produtores estavam sendo prejudicados com multas e embargos desproporcionais, nos mobilizamos para buscar soluções que protegessem a produção e a subsistência local”, afirmou o deputado.

O PL 2850/2025 prevê ainda a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e a revisão de penalidades que ultrapassem o valor da propriedade ou atinjam bens essenciais à atividade rural, como maquinário e rebanhos.

Com a aprovação do PL 2850/2025, Coronel Ulysses reforça sua atuação em prol do campo, mostrando que sua defesa vai além do Congresso: ele atua de forma prática para garantir justiça, proteção e desenvolvimento sustentável para os produtores rurais do Acre e do Brasil.

Com 400 títulos definitivos entregues, governador reafirma luta contra desigualdades e acelera regularização fundiária em Plácido de Castro

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Em cerimônia realizada em Plácido de Castro, o governador do Acre, Gladson Camelí, celebrou a entrega de 400 títulos definitivos de propriedade urbana, rural e para entidades religiosas. A ação faz parte dos programas Minha Terra de Papel Passado e Igreja Legal, e representa um investimento de mais de R$ 1,7 milhão em recursos próprios do Estado.

Ao lado da presidente do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), Gabriela Câmara, o chefe do Executivo se dirigiu aos beneficiários e seus familiares que lotaram a quadra da Escola Estadual de Ensino Fundamental José Francisco da Silva, e acompanharam atentos a realização de um sonho.

“Gratidão é a palavra que resume essa manhã aqui em Plácido de Castro”, afirmou Camelí ao abrir seu discurso. “Estamos realizando sonhos de muitas famílias e igrejas que passam a ter o domínio legal sobre suas propriedades.”

O governador destacou que a regularização fundiária é uma ferramenta essencial para promover justiça social e desenvolvimento econômico. “O direito constitucional à propriedade privada é a base de um país democrático. A partir do momento que têm a posse de um terreno, de uma colocação ou de uma casa, nossos cidadãos mudam de patamar na escala social”, disse.

A presidente do Iteracre, Gabriela Câmara, destacou o caráter histórico da ação no município. “Isso representa um marco para a cidade e faz parte de uma determinação do governador Gladson Camelí e da vice-governadora Mailza Assis. Nosso plano de trabalho para este ano contempla todos os 22 municípios do estado, e estamos empenhados em cumprir essa missão”, afirmou.

Reduzir diferenças

Agora documentadas, essas pessoas podem acessar financiamentos bancários e fazer melhorias nas suas propriedades. Camelí reforçou que a entrega de títulos é parte de seu compromisso com a redução das desigualdades no estado. “Costumo dizer que um dos meus propósitos como governador é diminuir as diferenças sociais do nosso estado. A entrega de títulos definitivos é um instrumento poderoso para realizarmos isso.”

O chefe do Executivo acreano também fez questão de reconhecer o trabalho conjunto entre instituições públicas. “Quero agradecer ao Tribunal de Justiça do Acre, na pessoa do desembargador Laudivon Nogueira, que tem sido um parceiro nesse processo. Quando existe união entre os poderes constituídos, quem ganha é o povo acreano.”

A presidente do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), Gabriela Câmara, foi mencionada como peça-chave na execução do projeto. “Desde que assumi o governo, já foram entregues mais de 18 mil títulos definitivos nos 22 municípios acreanos. Isso é um grande avanço nas nossas políticas de cidadania e economia”, ressaltou Camelí.

A cerimônia reafirma o esforço do governo estadual em garantir segurança jurídica, inclusão social e oportunidades para os acreanos, fortalecendo o vínculo entre cidadania e desenvolvimento.

Pessoas em primeiro lugar

Moradores da região expressaram emoção e gratidão pela conquista que marca o fim de uma longa espera. Entre os beneficiados, José Antônio Passamani recebeu o título de sua propriedade e também o da Diocese, destacando o significado do momento.

“Tenho convicção de que a entrega do título é algo inusitado, melhor dizendo, histórico. A partir do momento em que temos o documento em mãos, somos oficialmente donos da terra que ocupamos”, afirmou Passamani.

Ele ressaltou que aguardava o título há exatos 16 anos e 11 meses. “Estou recebendo o meu título na minha casa. Isso é como o CPF da terra”, comparou.

Morador da rua Pedro Lopes da Silva, no Bairro da Silva, Passamani lamentou a ausência da esposa, que se recupera de uma cirurgia de catarata.

“Gostaria que ela estivesse aqui comigo, mas vamos comemorar juntos depois”, disse emocionado.

Outra liderança presente foi Antônia Araújo Aquino, que há 25 anos atua na Associação de Moradores do Bairro Olaria. Ela recebeu o título da sede da entidade, resultado de uma luta contínua pela regularização fundiária.

“Esse documento é o mais importante para os moradores da associação e para nós que batalhamos por ele”, declarou.

Segundo Antônia, a conquista foi possível graças à atuação do programa Iteracre no município, ao trabalho do governador e ao apoio da prefeitura. “Corremos atrás do que faltava e agora, com a documentação legalizada, poderemos buscar benefícios e melhorias para nossa associação”, comemorou.

Presente no evento, a vice-governadora Mailza Assis reforçou o compromisso da gestão com a justiça social e o desenvolvimento regional. “Esse é o sonho realizado de quem vive no campo ou na cidade e deseja ter o documento que comprova a posse da sua terra. É um trabalho conjunto entre o governo do Estado, os municípios, associações e cartórios. Estamos garantindo direitos, criando acesso ao crédito e promovendo autonomia para os trabalhadores e moradores que querem investir e crescer em seus territórios”, declarou.

O prefeito de Plácido de Castro, Camilo da Silva também celebrou a iniciativa e agradeceu pela parceria entre os entes públicos.

“É uma gratidão imensa ver que uma boa parcela da população urbana está recebendo esse presente: o título da sua terra. Isso é papel passado, é segurança jurídica. Agradecemos ao governador, ao Iteracre e a toda a equipe que trabalhou para tornar isso possível. É uma ação que transforma vidas e fortalece nosso município”, disse.

A expectativa é que novas etapas da regularização fundiária sejam realizadas nos próximos meses em outras regiões do estado.

Agende Notícias do Acre

Polícia apreende 20 kg de maconha no bairro Palheiral; traficantes conseguiram fugir

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Na manhã desta terça-feira (9/9), trabalho conjunto da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Acre (FICCO/AC), composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Instituto de Administração Penitenciária, com uma guarnição do 1º Batalhão da Polícia Militar, apreendeu na região do Bairro Palheiral, em Rio Branco, aproximadamente 20 kg de substância entorpecente, com características semelhantes à maconha.

A ação teve início após informações repassadas à guarnição do 1° Batalhão de Polícia Militar pela FICCO/AC sobre um veículo suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas.

O automóvel foi localizado pelos policiais do 1° BPM, mas, após ordem de parada, seus ocupantes fugiram, abandonando-o com o material ilícito em seu interior.

Apesar das diligências realizadas, os suspeitos não foram localizados até o momento. O entorpecente e demais itens encontrados no veículo foram entregues à Superintendência da Polícia Federal, que dará continuidade às investigações.

Deputado Pablo Bregense ameaça deixar base de Gladson Cameli caso sigam prendendo pagamentos de emendas

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Na manhã desta terça-feira, 9, durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado estadual Pablo Bregense afirmou que poderá deixar a base de apoio ao governador Gladson Cameli caso o debate sobre as eleições de 2026 seja antecipado.

Sem detalhar as razões políticas, Bregense criticou o atraso no pagamento de emendas de sua autoria, apontando que a Secretaria de Estado de Saúde mantém recursos parados.

“Não se pode agora a gente ter embates em algumas secretarias. Inadmissível que não sejam tomadas providências. Se é para entrar no embate político de 2026, nós vamos entrar. Temos hoje um caos na saúde, na segurança pública. Cada um faça o seu papel e vamos seguindo. Temos um Unacon que não funciona. Um Pronto-Socorro ineficiente. Estamos com 150 laudos parados para crianças neurodivergentes e estou com uma emenda parada por conta do desmando de alguns secretários. Que fique essa reflexão”, disse o deputado.

O parlamentar também destacou os resultados de seu trabalho em prol da população, citando a realização de 200 cirurgias em Sena Madureira e mais de cinco mil atendimentos de saúde em comunidades do interior. “Quem quiser pode visitar meus projetos sociais, pegar o telefone de cada pessoa atendida e confirmar o que foi feito. O meu trabalho é transparente e voltado para o povo”, frisou.

Por fim, Bregense pediu que debates internos e ações das secretarias estaduais sejam tratados com a mesma presunção de boa-fé defendida em questões políticas. “Se é para discutir 2026, que se discuta, mas não podemos perder o foco daquilo que importa agora: melhorar a vida da população do Acre”, concluiu.

Tanízio Sá alerta para ‘tarifaço’ dos EUA e crise na previdência estadual

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Na manhã desta terça-feira, 9, durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado estadual Tanízio Sá chamou atenção para os riscos que o recente tarifário imposto pelos Estados Unidos pode trazer ao Brasil e, em especial, ao Acre.

Segundo o parlamentar, a medida representa um duro golpe para os produtores e exportadores brasileiros, atingindo diretamente a economia dos municípios. “Mais de 200 anos de história de comércio entre Brasil e Estados Unidos, e agora sofremos um tarifácio desse tamanho. Isso vai afetar a produção do nosso país e atrasar o desenvolvimento. O Acre já é o estado mais prejudicado: exportávamos, em média, 74 mil dólares em carne, e em agosto não conseguimos exportar nada”, afirmou.

Tanízio reforçou que a crise pode reduzir significativamente os repasses federais aos estados e municípios, agravando o cenário econômico. “Nosso estado depende diretamente do FPE. Quando a economia para, o repasse cai, e quem sofre é a população. Temos municípios que exportam até 90% da sua produção para os Estados Unidos e agora não conseguiram mandar nada”, alertou.

O parlamentar defendeu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva busque diálogo com o governo norte-americano para reverter a situação. “Esperamos que o presidente Lula e o ex-presidente Trump possam se entender. Essa medida foi dura demais e prejudica os empresários brasileiros. O presidente precisa governar para todos, não para direita ou esquerda. Somos todos brasileiros em busca de uma vida digna”, destacou.

Além das questões comerciais, Tanízio também voltou a tratar do futuro da previdência estadual. Ele lembrou que o tema precisa ser discutido com seriedade para garantir a segurança dos servidores. “Nós já alertamos sobre os riscos no sistema de previdência. Precisamos enfrentar esse problema agora, para que no futuro os trabalhadores não fiquem desamparados na aposentadoria”, disse.

O deputado ainda comentou sobre viagens recentes a festivais culturais na região Norte, ressaltando a importância de eventos que movimentam a economia local, apesar das dificuldades climáticas.

Deputada Michelle Melo alerta para adoecimento de policiais penais

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A deputada estadual Michelle Melo fez críticas à situação do sistema prisional do Estado na manhã desta terça-feira, 9, durante sessão ordinária realizada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). A parlamentar destacou as constantes fugas, o adoecimento dos policiais penais e denúncias de perseguições dentro da categoria.

“Vemos trabalhadores adoecidos, muitos sem esperança, e sabemos de casos de policiais que tiraram a própria vida. Recebemos diariamente denúncias de perseguições, e isso é gravíssimo. Não há satisfação nem entre os policiais, nem entre as famílias de detentos. O sistema está em colapso”, afirmou a deputada.

A deputada relembrou episódios de violência extrema dentro das unidades prisionais, classificando o cenário como “caótico”. Ela questionou se haveria uma “birra” ou descaso deliberado do governo em relação ao setor. “A quem interessa o caos do sistema prisional? A quem interessa policiais penais adoecidos e perseguidos? Não cabe na razão de ninguém que o governo, em sua sã consciência, tenha interesse em fragilizar a segurança pública”, disse.

Michelle também relatou denúncias de que aprovados em concursos estariam sendo ameaçados de não serem empossados caso participem de manifestações da categoria. “Se isso for verdade, é inadmissível. Esses trabalhadores já chegam com medo e sob pressão”, destacou.

Como presidente da Comissão de Direitos Humanos, a deputada disse receber diariamente queixas sobre a falta de efetivo, o que prejudica não apenas os servidores, mas também os próprios detentos. “Visitei seis vezes o sistema prisional e em todas havia guaritas sem policiais porque não há contingente suficiente. Quando um agente sai para levar um detento ao médico, a unidade fica descoberta. Isso é insustentável”, frisou.

Ela também criticou a inauguração de espaços de “relaxamento” para os servidores, afirmando que, na prática, a falta de efetivo inviabiliza o uso. “É bonito inaugurar sala com música e luz, mas quem tem tempo para utilizá-la? Os trabalhadores estão sobrecarregados. Um deles, que perdeu a esperança de viver, já sofria de transtornos mentais sem receber o devido cuidado, mesmo com uma lei sancionada garantindo prioridade à saúde mental dos profissionais de segurança, educação e saúde”, reforçou.

Michelle Melo pediu providências urgentes para reestruturar o sistema e garantir condições dignas aos policiais penais. “Se não cuidamos dos nossos servidores, não podemos dizer que cuidamos da nossa população. Quando o trabalhador pede pelo amor de Deus por melhores condições, é a sociedade inteira que está perdendo”, concluiu.