quinta-feira, 7 agosto 2025
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Assessoria confirma que Bocalom recebeu convite para agenda com Lula, mas prefeito não vai poder comparecer

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A assessoria de comunicação da Prefeitura de Rio Branco informou, nesta quarta-feira (6), que o prefeito Tião Bocalom (PL) recebeu convite para participar da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Acre, prevista para esta sexta-feira (8).

Segundo o secretário municipal de Comunicação, Ailton Oliveira, o prefeito não estará presente por já ter compromissos no interior do Estado. “Recebeu. Ele já tinha compromisso no interior. O Alysson vai representá-lo”, disse.

Mais cedo, durante a solenidade de assinatura do decreto que reconhece situação de emergência hídrica em Rio Branco, Bocalom havia afirmado que não havia sido convidado. “Olha só, até o presente momento, nenhum convite chegou ao gabinete nosso. Então, quando você não é convidado, você não vai”, declarou na ocasião.

Caminhão-pipa de Rio Branco cai de ponte ao levar água para abastecer aldeia em Extrema

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O tempo chuvoso aliado às más condições de uma ponte de madeira resultou em um acidente na linha 2 do Vermelho, no distrito de Extrema, Ponta do Abunã, Rondônia. Um caminhão-pipa que transportava água para a comunidade indígena Kaxarari, aldeia Pedreira, tombou após escorregar ao atravessar a estrutura.

Segundo o morador, o veículo havia saído de Rio Branco (AC) para abastecer a aldeia, que enfrenta falta d’água.

“Nesse caminhão aí, é vindo aqui em sentido da aldeia Kaxarari, aldeia Pedreira, pra abastecer água, de Rio Branco, Acre, até que é aldeia, a aldeia tá sem água, e aí os pipa, um dia sim, um dia não, eles estão trazendo água pra abastecer. E é essa chuva que deu de madrugada, né, passando numa ponte, depois da ponte do Vermelho, um garapa que se chama Ticuara, e aí é ponte muito estreita, lisa, o caminhão escorregou e caiu, é água que tá trazendo aqui pra aldeia, e aí tombou. Com certeza o motorista ia ter pulado. E aí tá, nós estamos nessa situação aqui sem água, aqui na comunidade indígena Kaxarari, aldeia Pedreira.”

Apesar do acidente, não houve registro de feridos. O episódio, no entanto, agravou a dificuldade de acesso à água potável na aldeia, que depende de caminhões-pipa enviados em dias alternados.

 

Acrelândia abre crédito suplementar de R$ 2,7 milhões para Agricultura e Obras com recursos de emendas parlamentares

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O prefeito de Acrelândia, Olavo Francolino de Rezende, sancionou duas leis autorizando a abertura de créditos adicionais suplementares que somam R$ 2.772.000,00 no orçamento municipal de 2025. Os recursos, provenientes de emendas parlamentares federais, reforçarão investimentos em Agricultura e Meio Ambiente, além de Obras, Transporte e Urbanismo no município.

A Lei nº 927, publicada em 4 de agosto, abre crédito suplementar de R$ 990 mil para a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente. O valor será destinado à aquisição de máquinas, equipamentos e material permanente para fortalecer a produção agrícola e animal. Os recursos decorrem de excesso de arrecadação oriundo de emenda parlamentar da deputada federal Antônia Lúcia, não prevista na Lei Orçamentária Anual.

Já a Lei nº 928, também sancionada em 4 de agosto, destina R$ 1.782.000,00 à Secretaria de Obras, Transporte e Urbanismo. O crédito suplementar será aplicado na implantação de pontes em estradas vicinais, visando melhorar a infraestrutura e a mobilidade urbana e rural.

Petecão é único senador do Acre que ainda não assinou pedido de impeachment de Alexandre de Moraes

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Entre os três senadores que representam o Acre, apenas Sérgio Petecão (PSD) não manifestou apoio ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (6) pelo site votossenadores.com.br, mostra que Petecão integra o grupo de 23 parlamentares que se declaram “indecisos” ou que ainda não tornaram pública sua posição.

Os outros dois representantes acreanos, Alan Rick e Márcio Bittar, ambos do União Brasil, já assinaram o documento que reúne 38 senadores favoráveis à abertura do processo contra Moraes. A ofensiva é liderada por integrantes da base política do ex-presidente Jair Bolsonaro e conta majoritariamente com apoio da bancada do PL.

O movimento ganhou força dias após Bolsonaro ter recebido prisão domiciliar determinada pelo próprio Moraes, acusado de tentar obstruir investigações sobre a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023.

A tensão se acentuou nesta semana, quando um grupo de apoiadores do ex-presidente — entre eles parlamentares e militantes bolsonaristas — “ocupou” dependências do Congresso Nacional. Eles prometeram “obstrução total” até que as duas casas legislativas cancelem as sessões previstas e incluam na pauta um projeto de “anistia geral e irrestrita” para condenados e investigados por participação nos atos golpistas.

O pedido de impeachment acusa Moraes de extrapolar suas funções constitucionais, especialmente na condução de inquéritos relacionados a ataques às instituições democráticas. Apesar do apoio de parte do Senado, o processo só pode avançar se o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD–MG), aceitar sua tramitação — algo improvável, já que ele já se declarou contrário à medida.

Caso o impeachment seja aprovado, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar o substituto de Moraes para o STF, escolha que deverá passar por sabatina e votação no Senado.

 

Marcus Alexandre ressalta importância histórica do Bairro 6 de Agosto em celebração da Revolução Acreana

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O ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, participou nesta quarta-feira (6) das comemorações do feriado de 6 de Agosto no bairro homônimo, que marca o início da Revolução Acreana. Em discurso, ele destacou a relevância histórica da localidade e lembrou de sua relação pessoal com a comunidade.

“Uma manhã de muita alegria hoje. E eu venho como amigo, como ex-prefeito, alguém que esteve na política. Porque o Bairro 6 de Agosto lembra o nome da nossa história. São 123 anos do início da Revolução. E eu tenho a alegria de ter amigos e amigas aqui na 6, na Travessa Santa Terezinha, na Cearense, na Primeira de Maio, na Beira do Rio. Amigos na Travessa Praxedes, de ter jogado bola no Campo do Oriente, no Campo do Alto. De ter colaborado durante seis anos com o desenvolvimento e o crescimento do Bairro 6 de Agosto. Mas eu vim aqui para dar um abraço aos amigos e amigas. E dizer que a 6 de Agosto é um bairro tradicional da nossa cidade. Leva o nome em homenagem à nossa Revolução, à nossa história. Então, que viva a 6 de Agosto e viva a Revolução Acreana.”

Localizado às margens do Rio Acre, o bairro 6 de Agosto é um dos mais tradicionais da capital e mantém vivas as memórias do movimento histórico que consolidou a anexação do Acre ao território brasileiro.

Revolução Acreana completa 123 anos com ações do Estado que valorizam a força e a identidade do povo acreano

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Há 123 anos a emblemática frase “Não é festa. É revolução!”, era dita por Plácido de Castro ao comandante da guarnição boliviana, em Xapuri, no dia 6 de agosto de 1902, dando início à série de batalhas armadas que resultou na incorporação do território do Acre, que era parte da Bolívia, ao Brasil. O episódio histórico, que marcou a intensificação do movimento conhecido como Revolução Acreana, é celebrado em todo o estado nesta quarta-feira, 6.

Além de diversas atividades, homenagens e eventos que resgatam a memória, ressaltam a importância histórica e cultural, valorizando a força e identidade do povo acreano, a data é marcada por ações e políticas públicas estaduais que materializam o trabalho do governo pelo progresso e o desenvolvimento do Acre.

Sempre que se manifesta sobre o tema, o governador Gladson Camelí diz que a revolução do passado inspira as ações de seu governo no presente e que celebrar a Revolução Acreana é também reafirmar o compromisso com a democracia, o desenvolvimento e a justiça social, fazendo ecoar os ideais revolucionários defendidos em 1902.

“Honrar essa história é fazer um governo que respeita a identidade do nosso povo. Se no passado a luta era por autonomia, hoje é por progresso, e por isso nosso governo trabalha para cuidar das pessoas com investimentos em infraestrutura, saúde, educação, valorização da agricultura familiar, programas voltados à inclusão social”, declarou.

Para o governador, o Acre de hoje é resultado da resistência de ontem e da capacidade de se reinventar diante dos desafios. “O povo acreano merece seguir avançando, mas sem esquecer nossas raízes, porque só progride quem reconhece de onde veio”, concluiu.

Eventos narrados pela historiografia

“Foram exatos 170 dias. Do dia 6 de agosto de 1902 até o dia 24 de janeiro de 1903, quando se deu a rendição final das tropas bolivianas, a Revolução Acreana, que começou em Mariscal Xucre (hoje Xapuri), localidade que na época era ocupada por bolivianos, e terminou em Puerto Alonso (atual Porto Acre), pode ser considerada um dos episódios mais importantes da nossa história durante o século 20″, escreveu o jornalista e historiador Stalin Melo.

Ainda de acordo com este e outros historiadores acreanos, a Revolução Acreana foi marcada pela liderança de Plácido de Castro, gaúcho de 26 anos que já tinha lutado anos antes na Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, e estava no Acre para trabalhar como agrimensor e, por isso, acabou sendo o responsável por organizar um exército de seringueiros, comerciantes, moradores e trabalhadores da floresta para se insurgirem contra o domínio boliviano.

A ocupação do Acre por brasileiros já ocorria desde a década de 1880, motivada pelo ciclo da borracha, o “ouro branco”, que transformaria a floresta em rota de disputas econômicas. A chegada de nordestinos, que fugiam da seca e viam na floresta uma chance de recomeço, atraiu a atenção para uma região que, até então, despertava pouco interesse do governo boliviano, por ser de difícil acesso. Quando a Bolívia passou a cobrar impostos pela exploração da borracha, os ânimos se acirraram.

A historiografia acerca do período narra que a Revolução, que começou como uma disputa pelo controle da borracha, envolveu diversas fases: a insurreição de 1899, o Estado Independente do Acre, a breve República proclamada por Luís Galvez e a chamada Expedição dos Poetas. Todas ajudaram a consolidar o sentimento de pertencimento brasileiro e pavimentar a formação de um novo estado do Brasil.

A ofensiva vitoriosa começou estrategicamente no dia em que a Bolívia comemorava sua independência, uma vez que, para eles, o dia 6 de agosto é o que significa o 7 de setembro para os brasileiros. Aproveitando a distração da “festa boliviana”, Plácido e sua tropa tomaram Xapuri, poupando munição para os embates que estavam por vir nos próximos meses.

Conforme descreveu Melo, não houve disparo de tiros, dada a vantagem da suposta embriaguez alcoólica dos bolivianos, e, a partir daí, em menos de seis meses, as tropas organizadas por Plácido de Castro venceram as resistências bolivianas. Em Puerto Alonso (atual Porto Acre), o confronto terminou em janeiro de 1903 quando, prestes a acontecer o ataque decisivo, veio o sinal de paz, uma bandeira branca que simbolizava a derrota boliviana em sua última posição militar. Lino Romero tirou a espada e a entregou a Plácido de Castro, que, emocionado, disse: “Senhor coronel, não fazemos a guerra senão para conquistar o que é nosso”.

Posteriormente, a assinatura do Tratado de Petrópolis, fruto da diplomacia brasileira conduzida pelo Barão do Rio Branco, oficializou a anexação do Acre ao Brasil em 17 de novembro de 1903, e em setembro de 1909 o Tratado do Rio de Janeiro ajustou os limites com o Peru, consolidando a soberania brasileira sobre a região, incorporando 152 mil quilômetros quadrados de terras, antes bolivianas, ao Brasil.

Com isso, a história da Revolução, narrada em livros, contada em trechos do hino acreano e até mesmo na minissérie “Amazônia – de Galvez a Chico Mendes”, exibida pela TV Globo em 2007, segue viva na memória popular e é também tema constante nas escolas e nas ações de governo voltadas à valorização da história acreana.

Resgatando a presença dos povos originários
Apesar da predominância das narrativas que enaltecem a bravura e resistência dos seringueiros que se insurgiram contra o domínio boliviano, historiadores contemporâneos como o professor Sérgio Souza, da Universidade Federal do Acre (Ufac), chamam a atenção para a necessidade de revisitar a história sob outras lentes e reconhecer que o movimento ocorreu em terras já ocupadas por povos originários, como em todo o território do Brasil.

“Foi um processo de colonização que excluiu os povos originários. O Acre já era habitado antes de bolivianos e seringueiros disputarem o território”, pontua. Para ele, o Acre foi inventado pela lógica colonial e pela força do mercado da borracha que explorou a mão de obra local.

“A chamada Revolução Acreana é parte de um processo de expansão do mundo moderno colonial, cuja lógica é desenvolver processos intensos de racialização [processo em que grupos passam a ser designados como pertencentes a uma “raça” específica para justificar um tratamento desigual] de populações colonizadas, de exploração de suas riquezas de seus territórios e dessa mão de obra”, explica.

Em outras palavras, segundo ele, a Revolução Acreana foi uma disputa pela seringa em abundância que a região mantinha em uma época que a matéria-prima, no caso a borracha, estava em alta no mercado internacional e, portanto, faz-se necessário lembrar que, “na verdade, foi um processo de colonização e que é preciso reconhecer os demais atores dessa história”: indígenas que, antes de bolivianos e seringueiros, já ocupavam este território que, mais tarde, veio a atrair os mais de 20 mil outros brasileiros, em sua maioria nordestinos, que migraram para a região em busca de sobrevivência.

Esse recorte reforça o sentimento de orgulho e de pertencimento que permanece forte na cultura do povo acreano, resultado da soma de múltiplas heranças: indígenas, nordestinas e amazônicas – numa região marcada pela tríplice fronteira com rios que unem histórias-, que ainda guardam nos hábitos e na linguagem os traços dessa trajetória de luta.

Mais de um século depois, o espírito de resistência e superação permanece vivo. A defesa do Acre é hoje feita com investimentos pelo governo do Estado, que trabalha com o mesmo espírito de coragem e transformação. Assim como os revolucionários acreanos lutaram por dignidade, a atual gestão estadual atua na implementação de políticas públicas para garantir oportunidades e desenvolvimento socioeconômico para a população acreana.

Ao longo de seus mandatos, o governador Gladson Camelí tem trabalhado para fortalecer essa história, resgatar as raízes e unir o desenvolvimento à preservação, dando espaço para que cada ator deste contexto dialogue entre si e consiga resultados positivos, que impactam diretamente em melhorias para a população.

“Como gestor de um estado, tenho consciência que só podemos avançar cada vez mais olhando para trás, conhecendo nossa história, para que a gente consiga progredir respeitando todos os setores e ouvindo quem tem propriedade para falar. Se antes a luta era por território e soberania, agora é por cidadania plena, sustentabilidade e qualidade de vida. Governo para todas as pessoas de forma democrática, reconhecendo o passado, dialogando no presente, planejando o futuro com responsabilidade e tomando decisões com base naquilo que é melhor para o povo”, afirma Camelí.

Agência de Notícias do Acre

Oposição pernoita nos plenários do Congresso para impedir trabalhos

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Deputados e senadores de oposição pernoitaram nos plenários da Câmara e do Senado, na madrugada desta quarta-feira (6), para manter a ocupação das mesas diretoras das Casas, inviabilizando a retomada dos trabalhos legislativos. Às 6 horas da manhã de hoje, os parlamentares se revezaram, saindo os que passaram a noite no Congresso Nacional.

Os parlamentares, na maioria do Partido Liberal (PL), protestam contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada nessa segunda-feira (4). Para partidos da base governista, a ação é ilegal e representaria outro 8 de janeiro em novo ataque às instituições da República.

Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), marcaram reuniões de líderes para esta quarta-feira (6) para decidir o que fazer em relação à ocupação das mesas.

Anistia geral

A oposição exige que seja pautada a anistia geral e irrestrita aos condenados por tentativa de golpe de Estado no julgamento da trama golpista, e que também seja pautado o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Moraes é o relator da ação contra Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de anular as eleições presidenciais de 2022 com pressão sobre os comandantes militares. A denúncia aponta ainda planos para assassinar e prender autoridades públicas. Jair Bolsonaro e os demais investigados negam as acusações.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi um dos parlamentares que passou a noite no plenário do Senado para pressionar contra a prisão do pai e contra o julgamento da tentativa de golpe de Estado.

“Estamos aqui às 4h44 da manhã. Meu plantão no Senado é até às 6 horas da manhã. Nós estamos nos revezando. Estamos aqui fazendo esse gesto de ocupar a mesa diretora para, finalmente, colocar em pauta o que é melhor para o Brasil”, afirmou em uma rede social.

Ainda segundo Flávio, a pauta defendida pela oposição poderia derrubar as tarifas dos Estados Unidos de 50% contra cerca de 36% das exportações brasileiras para os EUA. Entre as justificativas de Trump para impor o tarifaço figura o processo contra Bolsonaro.

Isenção do Imposto de Renda

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), considera inadmissível a ocupação da mesa e considera a ação semelhante ao 8 de janeiro. A ocupação impede a votação de projeto envolvendo a isenção do Imposto de Renda (IR).

“Isso é um golpe continuado. É chantagem para livrar Bolsonaro. Dez milhões de pessoas perdem por causa deles! Queremos votar pautas importantes para a população e isenção de Imposto de Renda é uma delas. E eles estão colocando a faca no pescoço da população”, afirmou em uma rede social.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou, ontem (5) projeto que isenta do IR quem recebe até dois salários mínimos. O texto substitui a Medida Provisória (MP) 1.294 de 2025, editada pelo governo Lula. O texto aguarda votação no plenário do Senado. Outra matéria de prioridade da Câmara e do governo que aguarda votação no plenário é o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil reais.

Presidentes

O presidente da Câmara, Hugo Motta, sem criticar a ação da oposição, cancelou a sessão de ontem e convocou reunião para esta quarta-feira (6) para definir a pauta de votações. “O Parlamento deve ser a ponte para o entendimento”, disse em uma rede social.

Alcolumbre afirmou que a ocupação é algo “inusitado e alheio aos princípios democráticos”. O presidente do Senado fez um chamado à “serenidade e ao espírito de cooperação”.

“Realizarei uma reunião de líderes para que o bom senso prevaleça e retornaremos a atividade legislativa regular, inclusive para que todas as correntes políticas possam se expressar legitimamente”, conclui em nota.

MDB descarta passado eleitoral e mira protagonismo em 2026, diz Vagner Sales

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O presidente do MDB no Acre, Vagner Sales, deixou claro que o partido não pretende usar os resultados da última eleição municipal como referência para suas decisões políticas rumo à disputa pelo governo do estado em 2026. Em declaração ao Blog do Crica nesta quarta-feira, 6, Sales afirmou que a legenda está focada em construir alianças que priorizem seus próprios interesses e garantam protagonismo na chapa majoritária.

“Vamos fazer uma aliança olhando o que for melhor para o partido. Vamos ter que estar presente na foto da chapa majoritária. Em primeiro lugar estará o interesse do MDB, é isso que tenho conversado dentro do partido. O que passou na eleição municipal, fica para trás”, afirmou Sales.

Vagner reforçou que o MDB mantém o diálogo aberto com todos os pré-candidatos ao governo, mas destacou que não abrirá mão de ver o partido representado na composição principal da disputa. A fala sinaliza que a sigla não pretende repetir o papel de coadjuvante nas próximas eleições.

O dirigente também comentou sobre a possibilidade de o senador Alan Rick (UB) se filiar ao MDB, algo que, segundo ele, ainda está em aberto. No entanto, mesmo que isso não se concretize, Vagner deixou claro que não há impedimento para uma eventual aliança com a vice-governadora Mailza Assis (PP), caso ela dispute o governo.

Falta de inscritos no expediente leva à suspensão de sessão na Aleac desta quarta-feira

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Na manhã desta quarta-feira, 6, a sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) foi suspensa devido à ausência de oradores inscritos no expediente. Apesar da presença de 10 parlamentares no plenário, a pauta do dia não avançou por falta de pronunciamentos.

Estiveram presentes os deputados Chico Viga, Emerson Jarude, Edvaldo Magalhães, Pedro Longo, Clodoaldo Rodrigues, Eduardo Ribeiro, Pablo Bregense, Gerlen Diniz, Adailton Cruz e Antônia Sales. Mesmo com o quórum mínimo para realização da sessão, a falta de discussões ou assuntos previamente agendados resultou na suspensão dos trabalhos.

A próxima sessão está mantida conforme o calendário legislativo da Casa, para a próxima terça-feira, 12.

Bocalom não recebe convite para agenda com Lula em Rio Branco: ‘quando você não é convidado, você não vai’

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), não deverá participar da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Acre, prevista para esta sexta-feira (8).

“Olha só, até o presente momento, nenhum convite chegou ao gabinete nosso. Então, quando você não é convidado, você não vai”, afirmou Bocalom.

O prefeito explicou que já tinha compromissos agendados há algum tempo em Sena Madureira e Feijó, que devem ser cumpridos. “Eu devo estar indo para lá, mas a prefeitura, claro, vai continuar com o prefeito, que é o vice-prefeito, que vai estar aqui, que é o Alysson Bestene. Se o convite vier, com certeza, o Alysson deverá comparecer lá”, acrescentou.

A declaração foi dada nesta quarta-feira (6), durante o ato de assinatura do decreto que reconhece situação de emergência pela seca do Rio Acre — o primeiro da história da capital voltado especificamente para esse tipo de evento. O documento autoriza a adoção de medidas imediatas para reduzir os impactos da estiagem, que ameaça o abastecimento de água e a produção rural.