quinta-feira, 18 setembro 2025
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Acre entra em alerta com possibilidade de chuvas intensas

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O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta de perigo para chuvas intensas nas regiões do Baixo Acre, Alto Acre e Regional do Baixo Acre. O aviso entrou em vigor às 9h32 desta segunda-feira (17) e permanecerá até as 10h de terça-feira (18).

De acordo com o INMET, são esperadas precipitações entre 30 e 60 mm por hora ou de 50 a 100 mm ao longo do dia, além de ventos intensos, que podem variar entre 60 e 100 km/h. Há risco de cortes no fornecimento de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Diante da previsão, a Defesa Civil orienta a população a evitar abrigo sob árvores durante rajadas de vento e a não estacionar veículos próximos a torres de transmissão ou placas de propaganda. Caso possível, recomenda-se desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia para evitar danos causados por descargas elétricas.

O alerta abrange os municípios de Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Feijó, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard, Sena Madureira e Xapuri, que pertencem às áreas do Baixo Acre, Alto Acre e Regional do Baixo Acre.

Em caso de emergência, a população pode acionar a Defesa Civil pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.

“Só quero poder sepultar meu filho”, diz mãe de jovem que desapareceu no Rio Acre

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Roger Matos dos Santos, de 18 anos, foi visto se afogando no rio Acre; familiares aguardam notícias enquanto equipes enfrentam desafios da forte correnteza

As buscas por Roger Matos dos Santos, de 18 anos, que desapareceu após ser visto se afogando no rio Acre, foram retomadas na manhã deste domingo (16) pelo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC). O jovem teria pulado da Ponte Juscelino Kubitschek, conhecida como Ponte Metálica, no bairro da Base, em Rio Branco, no sábado (15).

Segundo o coronel Charles Santos, comandante do CBMAC, as equipes realizaram operações de mergulho para buscas subaquáticas, mas as condições do rio, como a forte correnteza e o grande volume de balseiro, dificultaram o trabalho. Familiares e testemunhas que estavam no local acompanham as buscas e expressam angústia diante da incerteza.

A mãe de Roger, Luziane da Silva Matos, acompanha de perto as operações e aguarda notícias do filho. “Estamos esperando que ele seja encontrado para podermos nos despedir e realizar o sepultamento. Só quero poder sepultar meu filho”, disse.

O sargento Assunção, responsável pela operação, informou que as buscas foram ampliadas para outras áreas do rio e continuarão intensas nos próximos dias. A esperança é que o corpo do jovem seja localizado em breve.

Preço da carne em açougues do Acre é quase 20% mais barata que supermercados

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O preço da carne está 19% mais barato em açougues na comparação com os valores em supermercados no estado do Acre. Foi o que demonstrou um estudo do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de economia da Universidade Federal do Acre feito no início do mês de março.

O PET Economia pesquisou valores na capital Rio Branco e em Assis Brasil, no interior do estado, e verificou a diferença após visitar 53 estabelecimentos entre os dias 8 e 12 de março.

A pesquisa dos preços de diversos cortes indicou que a maior diferença foi no quilo da picanha, que custava, em média, R$ 14,35 a menos em açougues. Logo depois está o filé, com diferença de R$ 14,30.

Ainda segundo o estudo, houve redução geral nos preços da carne no estado entre o mesmo período em março e fevereiro. O destaque foi o preço médio do quilo do filé, que diminuiu 4,4% entre os dois meses. A agulha teve a segunda maior redução, com 3,66% a menos. O único corte com aumento no preço foi o coxão duro (0,57%).

Outra conclusão foi de que a maioria dos tipos de carne está mais cara em Assis Brasil do que em Rio Branco. Nove dos doze cortes tiveram preços maiores na cidade do Alto Acre.

Somente filé, picanha e músculo têm média de preço maior na capital que no interior.

Informações G1

Mais de 23,6 mil eleitores no Acre podem ter título cancelado; veja como regularizar

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No Acre, 23.666 eleitores podem ter o título cancelado por não comparecerem às três últimas eleições sem justificativa ou pagamento de multa, segundo a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral (CGE). O prazo para regularizar a situação vai até 19 de maio.

O eleitor considerado faltoso fica impedido de votar, tomar posse em concurso público, obter passaporte ou CPF, renovar matrícula em instituições de ensino e participar de concorrências públicas, entre outras restrições. Cada turno é contado como uma eleição, e o cancelamento pode ocorrer caso o eleitor não tenha justificado a ausência ou pago as multas referentes.

A capital, Rio Branco, lidera a lista com 12.438 eleitores que precisam regularizar a situação. Em seguida, Cruzeiro do Sul tem 2.146 pessoas em risco de cancelamento do título, Tarauacá conta com 1.012, Sena Madureira tem 960, e Feijó registra 836 eleitores nessa situação.

Como regularizar

A Justiça Eleitoral orienta que os eleitores acessem, até 19 de maio, os sites do Tribunal Superior Eleitoral (Autoatendimento Eleitoral – Título Eleitoral – opção “Consultar situação eleitoral”) ou do Tribunal Regional Eleitoral do Acre para verificar se constam da lista dos títulos passíveis de cancelamento. O serviço é gratuito e deve ser realizado somente em sites oficiais da JE.

A pessoa deve acessar o Autoatendimento Eleitoral nos sites da Justiça Eleitoral ou o aplicativo e-Título e fazer o pagamento dos débitos existentes. Pode ainda comparecer ao cartório eleitoral, no horário de expediente.

Para isso, deve apresentar os seguintes documentos (dependendo da situação de cada eleitor):

documento oficial com foto que comprove sua identidade (obrigatório);
título eleitoral ou e-Título;
comprovantes de votação;
comprovantes de justificativas eleitorais; e
comprovante de dispensa de recolhimento ou, caso não tenha sido dada baixa, os comprovantes do recolhimento das multas.
O cancelamento do título não se aplica a:

eleitores facultativos (menores de 18 anos, pessoas com de 70 anos e pessoas não alfabetizadas);
pessoas com deficiência que comprovem dificuldade impeditiva para votar;
casos de justificativa aceitos pela Justiça Eleitoral.

Com informações A Gazeta do Acre

Caçador é baleado com tiro acidental ao sair para caçar no Acre

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Um acidente com arma de fogo deixou Kelpsi Pereira Sampaio, de 31 anos, ferido na noite deste domingo, 16, em uma propriedade rural no Ramal Greba F, na Vila Campinas, distrito de Plácido de Castro, interior do Acre.

Segundo relatos do irmão, Kelpsi estava na residência quando decidiu sair para caçar. Armado com um rifle calibre .22, ele se dirigiu à mata, mas, ao atravessar uma área com galhos baixos, um deles acionou o gatilho da arma. O disparo atingiu sua mão esquerda, atravessando o membro e causando um ferimento grave.

Após o acidente, a vítima conseguiu retornar para casa e pedir ajuda. Seu irmão o levou imediatamente à Unidade Mista de Saúde da Vila Campinas. Devido à gravidade da lesão, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e realizou a transferência para o Pronto-Socorro de Rio Branco.

Apesar do ferimento, Kelpsi se encontra em estado estável e segue sob cuidados médicos. (Com informações A Gazeta do Acre)

Justiça acreana condena professora por maus-tratos a aluno ­com autismo

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O Poder Judiciário do Acre condenou uma professora mediadora por maus-tratos a um aluno de cinco anos de idade. A juíza de Direito Bruna Perazzo, titular da Comarca de Porto Acre, julgou procedente a denúncia movida pelo Ministério Público do Estado do Acre considerando que a conduta da professora se amolda ao tipo penal, pois ao invés de empregar métodos pedagógicos adequados, utilizou violência física, expondo a vítima a perigo e ultrapassando os limites da correção legítima.

Entenda o caso

De acordo com a denúncia, entre os meses de junho e outubro de 2022, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Horizonte, no município de Porto Acre, a professora foi flagrada por diversos funcionários da unidade escolar maltratando a criança.

O crime, era praticado por meio de puxões de cabelo, beliscões e apertões no pulso, quando a vítima apresentava comportamento agressivo, em razão de possuir transtorno de espectro autista, déficit de atenção e epilepsia. Ainda segundo a denúncia, a prática era reiterada.

A mediadora foi contratada pelo Município de Porto Acre para exercer a função de cuidadora especial da criança em cumprimento a determinação legal prevista na Lei nº 12.764/12.

A genitora da vítima, em seu depoimento, relatou que, em outros momentos de sua educação infantil, quando acompanhada por profissionais especializados, sua filha demonstrou um notável desenvolvimento linguístico e intelectual. No entanto, esse progresso foi comprometido durante o período em que ficou sob os cuidados da ré.

Outras testemunhas garantiram que a professora revidada as atitudes da vítima fazendo-a com que puxasse seu próprio cabelo ou se autobeliscasse.

Sentença

Ao analisar o caso, a magistrada enfatizou que a conduta da professora não se trata de exercício regular de direito, pois a correção de uma criança não pode ultrapassar os limites da razoabilidade e se transformar em atos de violência que causam sofrimento físico ou psicológico.

“Tais atitudes merecem especial repugnância do Estado e da sociedade como um todo, pois jamais devem ser aceitas como forma de educar e disciplinar. A criança precisa de acolhimento, cuidado, atenção, inclusão e amor. O ambiente escolar, em especial, deve ser adequado e adaptado ao senso de vivência em comunidade, onde a criança aprenda não apenas o necessário ao seu desenvolvimento intelectual, mas também e sobretudo sobre respeito, cidadania e ser humano. Nesse diapasão, restou comprovada a prática da infração penal narrada, no momento em que a denunciada expôs a perigo a saúde da vítima por meio de abuso dos meios de correção e disciplina (…)”, diz trecho da sentença.

A professora foi condenada a cumprir pena definitiva em oito meses de detenção, inicialmente, em regime aberto e, considerando o dano psicológico causado à vítima, a magistrada fixou indenização no valor de R$ 3 mil a ser pago pela pedagoga.

 

Corpo em decomposição é encontrado em apartamento de Rio Branco

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O corpo de um homem de 60 anos foi encontrado em avançado estado de decomposição dentro de um apartamento na Rua Valéria Magalhães, no bairro Bosque, em Rio Branco. O caso foi registrado na madrugada desta segunda-feira (17), após vizinhos relatarem que o morador não era visto há dias.

Segundo testemunhas, Marcos de Menezes Simas não foi visto por pelo menos dois ou três dias, embora seu ventilador tenha permanecido ligado durante todo esse período. Preocupados com a situação, moradores do edifício acionaram a Polícia Militar, que entrou no imóvel e localizou o corpo sobre a cama.

As autoridades informaram que não havia sinais de violência, como perfurações ou marcas de agressão, nem indícios de invasão ou objetos fora do lugar no apartamento. A morte é tratada, preliminarmente, como sendo de causas naturais.

O Instituto Médico Legal (IML) foi chamado para remover o corpo e deve realizar exames para determinar as circunstâncias exatas do óbito. Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também estiveram no local e descartaram, inicialmente, a possibilidade de crime.

Coletivo Tempo de Teatro estreia espetáculo “Enquanto o tempo me der tempo” em Rio Branco

O Coletivo Tempo de Teatro está prestes a estrear o espetáculo “Enquanto o tempo me der tempo”, nos dias 21, 27 e 28 de março, às 20h, no Ateliê Varadouro, em Rio Branco. A entrada é gratuita, com lugares limitados; reservas podem ser feitas pelo WhatsApp (68) 99980-4325.

A peça explora as dificuldades enfrentadas por artistas locais, centrando-se na interação entre o palhaço Careta, interpretado por Daniel Ayrton, e o vendedor de sapatos Benvindo, vivido por Matheus Filgueira. A trilha sonora ao vivo é conduzida pela instrumentista Isabel Darah e pela cantora Maria Saliza, que homenageiam artistas que já partiram do circo.

A concepção do espetáculo remonta a 2018, quando Kétila Flor, produtora e diretora, desenvolveu a primeira versão durante o curso de Artes Cênicas. A narrativa reflete sobre os desafios da vida artística, especialmente em Rio Branco, onde o apoio institucional é escasso. Flor destaca que a peça nasceu em um contexto de mobilização, como a campanha “Profissão Artista”, que lutava contra a extinção das DRTs (Carteira de Registro de Artista), essencial para garantir direitos básicos aos profissionais da área.

A estreia do espetáculo vem com o objetivo de oferecer ao público a oportunidade de refletir sobre a realidade dos artistas locais, ao mesmo tempo em que proporciona uma experiência teatral enriquecedora, que combina humor, música e crítica social.

Informações principais:

Datas: 21, 27 e 28 de março de 2025
Horário: 20h
Local: Ateliê Varadouro
Entrada: Gratuita (lugares limitados; reservas pelo WhatsApp: (68) 99980-4325)
Para mais informações sobre o Coletivo Tempo de Teatro e suas produções, acompanhe suas redes sociais @tempodeteatro.

Nível do Rio Acre segue elevando e atinge 15,85 metros; quase 24 mil pessoas já foram afetadas em Rio Branco

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O Rio Acre atingiu 15,85 metros às 5h55 desta segunda-feira, 17, mantendo-se acima da cota de transbordo, que é de 14 metros. O dado foi divulgado pela Defesa Civil de Rio Branco, que monitora a situação. Entre o último boletim de domingo, 16, e as 6h desta segunda, o nível do rio subiu apenas um centímetro.

Apesar do acumulado de apenas 1,6 milímetros de chuva nas últimas 24 horas, o cenário segue crítico. A cota de alerta, fixada em 13,50 metros, já havia sido ultrapassada desde a semana passada. A enchente impacta diretamente milhares de pessoas na capital e na zona rural. Segundo o boletim parcial da Defesa Civil, 41 bairros de Rio Branco foram atingidos, afetando cerca de 6.358 famílias e 23.681 pessoas. Na área rural, 16 comunidades foram impactadas, com um total de 1.823 famílias e 7.838 pessoas atingidas.

Diante da situação, três abrigos seguem ativos na cidade, acolhendo 123 famílias e 401 pessoas. Além disso, 234 famílias e 843 pessoas estão desalojadas, buscando abrigo com parentes ou em locais seguros.

Bolivianos bloqueiam fronteira com Brasiléia e Epitaciolândia em novo protesto contra governo

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Na manhã desta segunda-feira, 17, centenas de bolivianos voltaram a bloquear as pontes que ligam Brasiléia e Epitaciolândia, no Acre, à cidade de Cobija, na Bolívia. O protesto, que começou por volta das 5h, foi motivado pela falta de negociações com o governo boliviano para a redução do preço da carne, do gás e pela escassez de combustível no Departamento de Pando.

A manifestação ocorre por tempo indeterminado e tem mobilizado a Polícia Nacional Boliviana, que está no local para garantir a segurança dos participantes. Esse não é o primeiro bloqueio na região, no último dia 7 de março, diversos moradores já haviam feito uma manifestação devido à crise econômica e social enfrentada pelo país vizinho.