terça-feira, 19 agosto 2025
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Revolução Acreana completa 123 anos com ações do Estado que valorizam a força e a identidade do povo acreano

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Há 123 anos a emblemática frase “Não é festa. É revolução!”, era dita por Plácido de Castro ao comandante da guarnição boliviana, em Xapuri, no dia 6 de agosto de 1902, dando início à série de batalhas armadas que resultou na incorporação do território do Acre, que era parte da Bolívia, ao Brasil. O episódio histórico, que marcou a intensificação do movimento conhecido como Revolução Acreana, é celebrado em todo o estado nesta quarta-feira, 6.

Além de diversas atividades, homenagens e eventos que resgatam a memória, ressaltam a importância histórica e cultural, valorizando a força e identidade do povo acreano, a data é marcada por ações e políticas públicas estaduais que materializam o trabalho do governo pelo progresso e o desenvolvimento do Acre.

Sempre que se manifesta sobre o tema, o governador Gladson Camelí diz que a revolução do passado inspira as ações de seu governo no presente e que celebrar a Revolução Acreana é também reafirmar o compromisso com a democracia, o desenvolvimento e a justiça social, fazendo ecoar os ideais revolucionários defendidos em 1902.

“Honrar essa história é fazer um governo que respeita a identidade do nosso povo. Se no passado a luta era por autonomia, hoje é por progresso, e por isso nosso governo trabalha para cuidar das pessoas com investimentos em infraestrutura, saúde, educação, valorização da agricultura familiar, programas voltados à inclusão social”, declarou.

Para o governador, o Acre de hoje é resultado da resistência de ontem e da capacidade de se reinventar diante dos desafios. “O povo acreano merece seguir avançando, mas sem esquecer nossas raízes, porque só progride quem reconhece de onde veio”, concluiu.

Eventos narrados pela historiografia

“Foram exatos 170 dias. Do dia 6 de agosto de 1902 até o dia 24 de janeiro de 1903, quando se deu a rendição final das tropas bolivianas, a Revolução Acreana, que começou em Mariscal Xucre (hoje Xapuri), localidade que na época era ocupada por bolivianos, e terminou em Puerto Alonso (atual Porto Acre), pode ser considerada um dos episódios mais importantes da nossa história durante o século 20″, escreveu o jornalista e historiador Stalin Melo.

Ainda de acordo com este e outros historiadores acreanos, a Revolução Acreana foi marcada pela liderança de Plácido de Castro, gaúcho de 26 anos que já tinha lutado anos antes na Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, e estava no Acre para trabalhar como agrimensor e, por isso, acabou sendo o responsável por organizar um exército de seringueiros, comerciantes, moradores e trabalhadores da floresta para se insurgirem contra o domínio boliviano.

A ocupação do Acre por brasileiros já ocorria desde a década de 1880, motivada pelo ciclo da borracha, o “ouro branco”, que transformaria a floresta em rota de disputas econômicas. A chegada de nordestinos, que fugiam da seca e viam na floresta uma chance de recomeço, atraiu a atenção para uma região que, até então, despertava pouco interesse do governo boliviano, por ser de difícil acesso. Quando a Bolívia passou a cobrar impostos pela exploração da borracha, os ânimos se acirraram.

A historiografia acerca do período narra que a Revolução, que começou como uma disputa pelo controle da borracha, envolveu diversas fases: a insurreição de 1899, o Estado Independente do Acre, a breve República proclamada por Luís Galvez e a chamada Expedição dos Poetas. Todas ajudaram a consolidar o sentimento de pertencimento brasileiro e pavimentar a formação de um novo estado do Brasil.

A ofensiva vitoriosa começou estrategicamente no dia em que a Bolívia comemorava sua independência, uma vez que, para eles, o dia 6 de agosto é o que significa o 7 de setembro para os brasileiros. Aproveitando a distração da “festa boliviana”, Plácido e sua tropa tomaram Xapuri, poupando munição para os embates que estavam por vir nos próximos meses.

Conforme descreveu Melo, não houve disparo de tiros, dada a vantagem da suposta embriaguez alcoólica dos bolivianos, e, a partir daí, em menos de seis meses, as tropas organizadas por Plácido de Castro venceram as resistências bolivianas. Em Puerto Alonso (atual Porto Acre), o confronto terminou em janeiro de 1903 quando, prestes a acontecer o ataque decisivo, veio o sinal de paz, uma bandeira branca que simbolizava a derrota boliviana em sua última posição militar. Lino Romero tirou a espada e a entregou a Plácido de Castro, que, emocionado, disse: “Senhor coronel, não fazemos a guerra senão para conquistar o que é nosso”.

Posteriormente, a assinatura do Tratado de Petrópolis, fruto da diplomacia brasileira conduzida pelo Barão do Rio Branco, oficializou a anexação do Acre ao Brasil em 17 de novembro de 1903, e em setembro de 1909 o Tratado do Rio de Janeiro ajustou os limites com o Peru, consolidando a soberania brasileira sobre a região, incorporando 152 mil quilômetros quadrados de terras, antes bolivianas, ao Brasil.

Com isso, a história da Revolução, narrada em livros, contada em trechos do hino acreano e até mesmo na minissérie “Amazônia – de Galvez a Chico Mendes”, exibida pela TV Globo em 2007, segue viva na memória popular e é também tema constante nas escolas e nas ações de governo voltadas à valorização da história acreana.

Resgatando a presença dos povos originários
Apesar da predominância das narrativas que enaltecem a bravura e resistência dos seringueiros que se insurgiram contra o domínio boliviano, historiadores contemporâneos como o professor Sérgio Souza, da Universidade Federal do Acre (Ufac), chamam a atenção para a necessidade de revisitar a história sob outras lentes e reconhecer que o movimento ocorreu em terras já ocupadas por povos originários, como em todo o território do Brasil.

“Foi um processo de colonização que excluiu os povos originários. O Acre já era habitado antes de bolivianos e seringueiros disputarem o território”, pontua. Para ele, o Acre foi inventado pela lógica colonial e pela força do mercado da borracha que explorou a mão de obra local.

“A chamada Revolução Acreana é parte de um processo de expansão do mundo moderno colonial, cuja lógica é desenvolver processos intensos de racialização [processo em que grupos passam a ser designados como pertencentes a uma “raça” específica para justificar um tratamento desigual] de populações colonizadas, de exploração de suas riquezas de seus territórios e dessa mão de obra”, explica.

Em outras palavras, segundo ele, a Revolução Acreana foi uma disputa pela seringa em abundância que a região mantinha em uma época que a matéria-prima, no caso a borracha, estava em alta no mercado internacional e, portanto, faz-se necessário lembrar que, “na verdade, foi um processo de colonização e que é preciso reconhecer os demais atores dessa história”: indígenas que, antes de bolivianos e seringueiros, já ocupavam este território que, mais tarde, veio a atrair os mais de 20 mil outros brasileiros, em sua maioria nordestinos, que migraram para a região em busca de sobrevivência.

Esse recorte reforça o sentimento de orgulho e de pertencimento que permanece forte na cultura do povo acreano, resultado da soma de múltiplas heranças: indígenas, nordestinas e amazônicas – numa região marcada pela tríplice fronteira com rios que unem histórias-, que ainda guardam nos hábitos e na linguagem os traços dessa trajetória de luta.

Mais de um século depois, o espírito de resistência e superação permanece vivo. A defesa do Acre é hoje feita com investimentos pelo governo do Estado, que trabalha com o mesmo espírito de coragem e transformação. Assim como os revolucionários acreanos lutaram por dignidade, a atual gestão estadual atua na implementação de políticas públicas para garantir oportunidades e desenvolvimento socioeconômico para a população acreana.

Ao longo de seus mandatos, o governador Gladson Camelí tem trabalhado para fortalecer essa história, resgatar as raízes e unir o desenvolvimento à preservação, dando espaço para que cada ator deste contexto dialogue entre si e consiga resultados positivos, que impactam diretamente em melhorias para a população.

“Como gestor de um estado, tenho consciência que só podemos avançar cada vez mais olhando para trás, conhecendo nossa história, para que a gente consiga progredir respeitando todos os setores e ouvindo quem tem propriedade para falar. Se antes a luta era por território e soberania, agora é por cidadania plena, sustentabilidade e qualidade de vida. Governo para todas as pessoas de forma democrática, reconhecendo o passado, dialogando no presente, planejando o futuro com responsabilidade e tomando decisões com base naquilo que é melhor para o povo”, afirma Camelí.

Agência de Notícias do Acre

Oposição pernoita nos plenários do Congresso para impedir trabalhos

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Deputados e senadores de oposição pernoitaram nos plenários da Câmara e do Senado, na madrugada desta quarta-feira (6), para manter a ocupação das mesas diretoras das Casas, inviabilizando a retomada dos trabalhos legislativos. Às 6 horas da manhã de hoje, os parlamentares se revezaram, saindo os que passaram a noite no Congresso Nacional.

Os parlamentares, na maioria do Partido Liberal (PL), protestam contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada nessa segunda-feira (4). Para partidos da base governista, a ação é ilegal e representaria outro 8 de janeiro em novo ataque às instituições da República.

Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), marcaram reuniões de líderes para esta quarta-feira (6) para decidir o que fazer em relação à ocupação das mesas.

Anistia geral

A oposição exige que seja pautada a anistia geral e irrestrita aos condenados por tentativa de golpe de Estado no julgamento da trama golpista, e que também seja pautado o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Moraes é o relator da ação contra Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de anular as eleições presidenciais de 2022 com pressão sobre os comandantes militares. A denúncia aponta ainda planos para assassinar e prender autoridades públicas. Jair Bolsonaro e os demais investigados negam as acusações.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi um dos parlamentares que passou a noite no plenário do Senado para pressionar contra a prisão do pai e contra o julgamento da tentativa de golpe de Estado.

“Estamos aqui às 4h44 da manhã. Meu plantão no Senado é até às 6 horas da manhã. Nós estamos nos revezando. Estamos aqui fazendo esse gesto de ocupar a mesa diretora para, finalmente, colocar em pauta o que é melhor para o Brasil”, afirmou em uma rede social.

Ainda segundo Flávio, a pauta defendida pela oposição poderia derrubar as tarifas dos Estados Unidos de 50% contra cerca de 36% das exportações brasileiras para os EUA. Entre as justificativas de Trump para impor o tarifaço figura o processo contra Bolsonaro.

Isenção do Imposto de Renda

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), considera inadmissível a ocupação da mesa e considera a ação semelhante ao 8 de janeiro. A ocupação impede a votação de projeto envolvendo a isenção do Imposto de Renda (IR).

“Isso é um golpe continuado. É chantagem para livrar Bolsonaro. Dez milhões de pessoas perdem por causa deles! Queremos votar pautas importantes para a população e isenção de Imposto de Renda é uma delas. E eles estão colocando a faca no pescoço da população”, afirmou em uma rede social.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou, ontem (5) projeto que isenta do IR quem recebe até dois salários mínimos. O texto substitui a Medida Provisória (MP) 1.294 de 2025, editada pelo governo Lula. O texto aguarda votação no plenário do Senado. Outra matéria de prioridade da Câmara e do governo que aguarda votação no plenário é o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil reais.

Presidentes

O presidente da Câmara, Hugo Motta, sem criticar a ação da oposição, cancelou a sessão de ontem e convocou reunião para esta quarta-feira (6) para definir a pauta de votações. “O Parlamento deve ser a ponte para o entendimento”, disse em uma rede social.

Alcolumbre afirmou que a ocupação é algo “inusitado e alheio aos princípios democráticos”. O presidente do Senado fez um chamado à “serenidade e ao espírito de cooperação”.

“Realizarei uma reunião de líderes para que o bom senso prevaleça e retornaremos a atividade legislativa regular, inclusive para que todas as correntes políticas possam se expressar legitimamente”, conclui em nota.

MDB descarta passado eleitoral e mira protagonismo em 2026, diz Vagner Sales

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O presidente do MDB no Acre, Vagner Sales, deixou claro que o partido não pretende usar os resultados da última eleição municipal como referência para suas decisões políticas rumo à disputa pelo governo do estado em 2026. Em declaração ao Blog do Crica nesta quarta-feira, 6, Sales afirmou que a legenda está focada em construir alianças que priorizem seus próprios interesses e garantam protagonismo na chapa majoritária.

“Vamos fazer uma aliança olhando o que for melhor para o partido. Vamos ter que estar presente na foto da chapa majoritária. Em primeiro lugar estará o interesse do MDB, é isso que tenho conversado dentro do partido. O que passou na eleição municipal, fica para trás”, afirmou Sales.

Vagner reforçou que o MDB mantém o diálogo aberto com todos os pré-candidatos ao governo, mas destacou que não abrirá mão de ver o partido representado na composição principal da disputa. A fala sinaliza que a sigla não pretende repetir o papel de coadjuvante nas próximas eleições.

O dirigente também comentou sobre a possibilidade de o senador Alan Rick (UB) se filiar ao MDB, algo que, segundo ele, ainda está em aberto. No entanto, mesmo que isso não se concretize, Vagner deixou claro que não há impedimento para uma eventual aliança com a vice-governadora Mailza Assis (PP), caso ela dispute o governo.

Falta de inscritos no expediente leva à suspensão de sessão na Aleac desta quarta-feira

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Na manhã desta quarta-feira, 6, a sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) foi suspensa devido à ausência de oradores inscritos no expediente. Apesar da presença de 10 parlamentares no plenário, a pauta do dia não avançou por falta de pronunciamentos.

Estiveram presentes os deputados Chico Viga, Emerson Jarude, Edvaldo Magalhães, Pedro Longo, Clodoaldo Rodrigues, Eduardo Ribeiro, Pablo Bregense, Gerlen Diniz, Adailton Cruz e Antônia Sales. Mesmo com o quórum mínimo para realização da sessão, a falta de discussões ou assuntos previamente agendados resultou na suspensão dos trabalhos.

A próxima sessão está mantida conforme o calendário legislativo da Casa, para a próxima terça-feira, 12.

Bocalom não recebe convite para agenda com Lula em Rio Branco: ‘quando você não é convidado, você não vai’

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), não deverá participar da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Acre, prevista para esta sexta-feira (8).

“Olha só, até o presente momento, nenhum convite chegou ao gabinete nosso. Então, quando você não é convidado, você não vai”, afirmou Bocalom.

O prefeito explicou que já tinha compromissos agendados há algum tempo em Sena Madureira e Feijó, que devem ser cumpridos. “Eu devo estar indo para lá, mas a prefeitura, claro, vai continuar com o prefeito, que é o vice-prefeito, que vai estar aqui, que é o Alysson Bestene. Se o convite vier, com certeza, o Alysson deverá comparecer lá”, acrescentou.

A declaração foi dada nesta quarta-feira (6), durante o ato de assinatura do decreto que reconhece situação de emergência pela seca do Rio Acre — o primeiro da história da capital voltado especificamente para esse tipo de evento. O documento autoriza a adoção de medidas imediatas para reduzir os impactos da estiagem, que ameaça o abastecimento de água e a produção rural.

Vice-presidente da Câmara de Rio Branco defende ampla discussão sobre reforma da Previdência

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“Vamos debater amplamente a reforma da Previdência.” Foi com essa legenda que o vice-presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Leôncio Castro, divulgou nas redes sociais um vídeo em que defende a necessidade de diálogo antes da votação do projeto.

Durante pronunciamento no plenário, Castro afirmou: “Esta Casa está aberta para tratar do tema e a quantidade de pessoas que nos procuraram mostra sua relevância. Este é o lugar onde deve ser debatido e onde podemos chegar a uma solução de consenso.”

O parlamentar relatou que, antes do recesso legislativo, conversou com o secretário de saúde Renan Biths e acordou que a proposta não seria enviada no primeiro semestre, a fim de permitir discussões com o conselho e sindicatos.

“Assim, poderemos trazer o projeto para ser debatido nesta Casa e, juntamente com os sindicatos e as pessoas que conhecem a pauta, chegar a um denominador comum que seja de interesse do coletivo”, completou.

Bocalom decreta situação de emergência em Rio Branco pela seca do Rio Acre, fato inédito na capital

Na manhã desta quarta-feira (6), o prefeito Tião Bocalom (PL) assinou o decreto que coloca Rio Branco em situação de emergência devido à seca do Rio Acre. É a primeira vez na história da capital acreana que a medida é adotada especificamente por seca. Nas ocasiões anteriores, decretos semelhantes foram emitidos apenas por estiagem.

Durante a solenidade, realizada na sede da prefeitura, Bocalom afirmou que a decisão tem caráter preventivo e foi tomada com base em dados técnicos apresentados por diversos órgãos municipais.

“Vocês que estão aqui para prestigiarem a assinatura desse decreto, eu não gostaria de estar assinando esse decreto. Quem gostaria? Ninguém de nós, né? Mas o poder público tem que fazer esse tipo de coisa, não tem jeito. Nós temos que nos antecipar aos problemas, a gente tem certeza que virão”, declarou.

Segundo o prefeito, a baixa no nível do rio preocupa, principalmente pela possibilidade de dificultar a captação de água. “Não é que vai faltar água para a cidade, não, porque para o rio desse chegar a zero, acho que nesse momento não tem possibilidade. Mas fica muito difícil a captação. Vamos ter que fazer uma intervenção ali no fundo do rio para poder captar a água, senão a gente vai ficar sem água”, afirmou.

O comandante da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel George Falcão, explicou que o decreto terá validade de 180 dias e é resultado de pelo menos 20 dias de levantamento de dados e análise da situação. Ele destacou que a cota de alerta mínima do Rio Acre foi atingida já em 19 de junho, reflexo da ausência de chuvas nos meses de maio, junho e julho — condição que, segundo as previsões, deve permanecer em agosto, setembro e outubro.

“Os elementos que nós temos de prolongamento de estiagem já ultrapassaram o seu último grau e entramos na questão de seca. Monitoramos diariamente a ausência de chuvas, a qualidade do ar, a umidade relativa e todos os níveis de mananciais, além da captação de água feita pelo Saerb. Já temos prejuízos enormes e iniciamos ações emergenciais desde 7 de julho, como o abastecimento por caminhões-pipa na zona rural”, disse.

Falcão informou que o decreto elenca 72 comunidades rurais e praticamente todos os bairros da capital como áreas de atenção. Com a medida, a prefeitura poderá solicitar o reconhecimento da situação ao governo federal e buscar apoio de ministérios, como o do Desenvolvimento Regional e o do Desenvolvimento e Assistência Social, para ações emergenciais, incluindo ajuda humanitária e distribuição de cestas básicas a produtores rurais afetados.

Bocalom também destacou que a gestão vem atuando para minimizar outros problemas ambientais, como a ocorrência de queimadas. Ele disse que prefere investir em ações educativas antes de aplicar sanções. “Eu vi o prefeito de Cuiabá dizendo que já ia sair multando todo mundo. Eu entendo que, primeiro, antes da multa, é a educação, o acordo, é chamar para a responsabilidade. Agora, vai chegar um certo momento que, de repente, só a educação parece que não dá certo, aí tem que punir. Mas a punição vai ser a última cartada nossa”, afirmou.

O prefeito encerrou a solenidade elogiando o trabalho integrado das secretarias e da Defesa Civil. “Defesa Civil não é uma secretaria. Defesa Civil são todas as secretarias, toda a gestão. Todo mundo, seja na educação, na saúde, no meio ambiente, na agricultura, na infraestrutura. Todo mundo aqui é Defesa Civil”, concluiu.

 

Reconciliação? Virginia ganha relógio de luxo com bilhete misterioso: ‘O tempo não apaga’

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Influenciadora foi surpreendida com presente luxuoso entregue no hotel e deixou fãs curiosos sobre o remetente

Virginia Fonseca causou alvoroço nas redes sociais ao revelar um presente inesperado recebido durante sua viagem a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A influenciadora digital, que está no país com os filhos e amigos, foi surpreendida com um relógio Rolex avaliado em mais de R$ 170 mil — entregue diretamente no quarto do hotel onde está hospedada.

O modelo é um Lady-Datejust, um dos mais sofisticados da marca suíça, feito com aço Oystersteel e ouro Everose, cravejado de diamantes e com mostrador de madrepérola. Segundo o site oficial da Rolex, o acessório pode ultrapassar os R$ 178 mil. Encantada com o mimo, Virginia descreveu o presente com apenas uma palavra: “Perfeito”.

No entanto, o que mais chamou a atenção foi o bilhete que acompanhava o presente. Sem assinatura, o texto misterioso dizia: “Te envio esse relógio como um lembrete simples: o tempo não apaga tudo, mas coloca tudo no lugar. Que ele te acompanhe com leveza e que, a cada hora, te lembre que dias melhores sempre chegam. Com carinho.”

Rapidamente, os internautas começaram a especular quem poderia ter enviado o presente. Alguns apontaram um sheik árabe — que já segue Virginia no Instagram — como o provável autor. Outros levantaram a hipótese de uma reaproximação com Zé Felipe, ex-marido da influenciadora.

Outros presentes

Essa não foi a única surpresa de Virginia em Dubai. Assim que chegou ao país, ela foi recebida com um buquê de 500 rosas vermelhas e, pouco depois, ganhou outro com flores brancas. Os mimos deram o que falar online: “Virginia já recebeu flores demais, seja criativo e dê uma ilha agora”, brincou uma seguidora no Instagram.

Mesmo após o fim do casamento com Zé Felipe, anunciado em maio, os dois seguem mantendo uma relação próxima por conta dos filhos Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo. A viagem à Dubai, no entanto, ganhou um clima de suspense e romance — e o público quer saber: quem está por trás desses gestos grandiosos?

Terra

Acre mantém saldo positivo de empregos e acompanha tendência nacional de crescimento em junho

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O Estado do Acre registrou saldo positivo de 605 empregos formais em junho de 2025, resultado de 4.821 admissões e 4.216 desligamentos, segundo dados divulgados pelo Novo Caged. O número mantém o Acre na lista dos 26 estados brasileiros com resultado positivo no mês, embora o crescimento proporcional do emprego tenha sido mais tímido do que o verificado em estados como Amapá (+1,29%) e Mato Grosso (+0,96%).

No cenário nacional, o Brasil criou 166.621 vagas com carteira assinada em junho. O resultado é reflexo de 2.139.182 contratações e 1.972.561 demissões. O estoque total de empregos formais chegou a 48,4 milhões de vínculos, com uma variação positiva de +0,35% em relação a maio.

Os cinco principais setores da economia apresentaram saldo positivo no mês. O destaque foi para Serviços, com 77.057 novas vagas, seguido por Comércio (32.938), Agropecuária (25.833), Indústria (20.105) e Construção (10.665).

No acumulado do primeiro semestre de 2025, o Brasil gerou 1.222.591 empregos formais, com 13,9 milhões de admissões e 12,6 milhões de desligamentos. O setor de Serviços liderou o crescimento no período, com 643 mil novos postos, seguido pela Indústria (229 mil), Construção Civil (159 mil), Agropecuária (99 mil) e Comércio (90 mil).

O Acre, embora com números absolutos menores, segue contribuindo para esse crescimento, especialmente nos setores de serviços e agropecuária, que historicamente puxam o mercado de trabalho local.

Em relação à remuneração, o salário médio de admissão em junho foi de R$ 2.278,37, um aumento de 1,09% em relação a maio e de 1,28% na comparação anual. No recorte por sexo, foram criadas mais vagas para homens (+90.035), mas mulheres lideraram as contratações nos setores de serviços e comércio.

A geração de empregos também foi puxada pelos jovens de 18 a 24 anos, com saldo de 102.328 vagas, e por pessoas com ensino médio completo, que representaram a maioria das novas contratações no país.

Com um mercado de trabalho ainda em ritmo de recuperação, os dados apontam que o Acre segue acompanhando a tendência nacional, com desempenho positivo e contínuo na criação de empregos formais.

Lula vai anunciar obras de recuperação na BR-364 durante visita ao Acre na sexta

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa nesta sexta-feira, 8 de agosto, do anúncio de investimentos do Governo Federal em infraestrutura, transportes, energia, educação e regularização fundiária no Acre. O evento ocorre às 11h na Cooperacre, em Rio Branco, cooperativa que é referência na produção de castanhas no Brasil.

Um dos destaques da cerimônia é o anúncio de obras e reparos na BR 364, rodovia federal que atravessa o Acre e pela qual escoa a produção do estado. Os ministros dos Transportes, Renan Filho, e da Educação, Camilo Santana, participam da cerimônia, além de outras autoridades.

CREDENCIAMENTO – Os profissionais de veículos de comunicação interessados em cobrir o evento devem acessar o Sistema de Credenciamento de Imprensa no site do Palácio do Planalto.

Os profissionais com credenciamento anual 2025 também deverão solicitar a participação no evento. As credenciais serão entregues no local da cerimônia, das 9h30 às 10h30. Orientamos os profissionais de imagem, em especial, a chegar com antecedência.