domingo, 13 julho 2025
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Pena de 12 anos por desastre ecológico está na pauta no Senado

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Projeto que prevê pena de até 12 anos para quem causa desastre ecológico é um dos cinco itens da pauta da Comissão de Meio Ambiente (CMA) em reunião agendada para as 9h da terça-feira (1º). O PL 3.664/2024 altera a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 1998) para punir de forma mais rigorosa os responsáveis por crimes que resultem na destruição ou alteração significativa de ecossistemas.

Do senador Cleitinho (Republicanos-MG), o texto, que tem relatório favorável do senador Paulo Paim (PT-RS), também tipifica mais claramente os delitos ambientais cometidos com o uso de fogo. Após análise da CMA, a matéria seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para decisão terminativa.

De acordo com a proposta, o artigo 54 da lei vigente, que trata dos crimes de poluição, passaria a incluir penas de reclusão de 4 a 12 anos para crimes que causem “desastre ecológico”, resultando na descaracterização de ecossistemas naturais ou na dificuldade de sua recuperação, inclusive quando praticados com o uso de fogo.

O projeto também sugere que as penas para crimes de poluição sejam aumentadas em até metade do tempo se o crime for cometido por motivos políticos, mediante pagamento ou recompensa, ou por outras razões torpes, como vingança ou interesse financeiro.

Terras indígenas

Também na pauta da CMA, o PL 344/2023 agrava penas para crimes de poluição e de exploração mineral ilegal quando praticados em terras indígenas. Do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), tem relatório favorável da senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Caso aprovado, o texto vai à CCJ.

O projeto também altera a Lei de Crimes Ambientais. Atualmente, causar poluição que resulte em danos à saúde humana, animal ou da vegetação pode gerar pena de prisão de um a 4 anos, além de multa, se o crime for intencional. Se o crime for culposo, a prisão é de 6 meses a 1 ano. E, se o crime tiver consequências mais danosas, como tornar área imprópria para ocupação humana ou para usufruto dos recursos naturais, a pena é de 1 a 5 anos.

O texto acrescenta que, se a poluição for em terra “tradicionalmente ocupada por povo indígena”, a pena será de prisão de 8 a 12 anos. Pela lei atual, o crime de exploração mineral ilegal (pesquisa, lavra ou extração) gera prisão de 6 meses a 1 ano.

Selo de Sustentabilidade

A CMA pode votar o substitutivo do senador Cid Gomes (PSB-CE) à proposta do senador Styvenson Valentim (PSDB-RN) que cria o Selo Nacional de Sustentabilidade Empresarial para empresas que contribuam com a redução de impactos ao meio ambiente. Por ser um texto substitutivo, o PL 358/2020 ainda será submetido a uma segunda votação na comissão. Se for aprovado e não houver recurso para votação em Plenário, será enviado à Câmara dos Deputados.

De acordo com o projeto, para ganhar o selo, a empresa terá de comprovar, além do cumprimento da legislação ambiental e de outros regulamentos aplicáveis, uma ou mais das seguintes exigências:

Redução certificada da geração de resíduos sólidos, do consumo de água potável ou do consumo de energia elétrica;
Redução certificada da emissão de gases de efeito estufa;
Recepção e destinação final ambientalmente adequada, com certificação, dos resíduos sólidos de seus consumidores;
Substituição total certificada de embalagens e utensílios plásticos descartáveis para distribuição e consumo de alimentos e bebidas por material reutilizável ou biodegradável de origem renovável; e
Compensação ambiental 10% superior ao exigido na licença ambiental da atividade ou empreendimento.

A emissão do selo será feita pelo órgão ambiental licenciador da União, por prazo determinado e renovável, e as empresas certificadas terão direito a linhas de crédito especiais, com prioridade no acesso e juros reduzidos, em instituições financeiras públicas; a tramitação prioritária no licenciamento ambiental; a outorga de direito de uso de recursos hídricos e licenciamento urbano; e ao uso do selo em seus produtos, rótulos, embalagens e propagandas.

Já os consumidores de produtos recicláveis dessas empresas que devolverem o resíduo terão crédito equivalente a 1% do valor do produto nas compras feitas no estabelecimento que efetuou a coleta.

As empresas que tiverem o selo também poderão receber créditos de logística reversa pela aquisição e destinação ambientalmente adequada de resíduos sólidos, como previsto na Lei 12.305, de 2010.

O texto também muda a Lei de Licitações (Lei 14.133, de 2021) para dar preferência, como critério de desempate nas licitações, às empresas detentoras do selo.

Por fim, o projeto altera a Lei de Crimes Ambientais para caracterizar o crime de uso irregular, falsificação ou emissão indevida do selo, a ser punido com detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Em caso de crime culposo (sem intenção) a pena é de um a seis meses de detenção ou multa.

Essa caracterização do crime foi uma das mudanças feitas por Cid Gomes no projeto original, que apenas enquadrava esse ato entre os crimes ambientais, genericamente. Além dessa, ele excluiu a exigência de manutenção da cobertura de vegetação nativa em área 50% superior ao exigido pela legislação florestal para obtenção do selo. Outra alteração importante foi desobrigar as instituições financeiras privadas de oferecer linhas de crédito especiais às empresas certificadas. As demais mudanças foram de redação.

Fonte: Agência Senado

Na pauta da CCJ, novo Código Eleitoral regula uso de IA em campanha

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) vota no dia 9 de julho o projeto do novo Código Eleitoral (PLP 112/2021). O relator da matéria, senador Marcelo Castro (MDB-PI), incluiu no texto uma série de dispositivos para regular e punir o uso abusivo de ferramentas de inteligência artificial nas campanhas.

O novo Código Eleitoral disciplina o uso de influenciadores, perfis falsos ou robôs para impulsionar conteúdo nas redes sociais, assim como a aplicação de ferramentas de inteligência artificial. Para Marcelo Castro, o tema é “novo e muito complexo”.

— Tivemos todo o cuidado para que as pessoas não pudessem usar a inteligência artificial para deformar, desinformar e manipular a opinião pública. Nenhuma imagem, nenhuma manifestação através de inteligência artificial poderá ser publicada sem que fique expressamente claro que aquilo é fruto de inteligência artificial. Senão, você poderia muito bem pegar a imagem de uma pessoa dizendo coisas completamente contrárias àquilo que ela gostaria de dizer — afirmou o parlamentar em entrevista à TV Senado.

O projeto autoriza a Justiça Eleitoral a determinar a remoção de posts que não obedeçam às regras. Está prevista também a suspensão de contas de candidatos no caso de publicação reiterada de conteúdo considerado ilegal.

O senador Rogério Marinho (PL-RN) questiona dispositivos do relatório. Para ele, algumas medidas ampliam o papel do Poder Judiciário em definir o que deve ou não ser considerado lícito ou fake news.

— Ampliam a responsabilização dos cidadãos e comunicadores por discursos potencialmente interpretáveis como ilegítimos. Você está criminalizando a crítica, está restringindo o debate público, está imputando penas às pessoas pela simples discordância — afirmou Marinho.

O projeto estava na pauta da CCJ no dia 11 de junho. Sem acordo, o colegiado decidiu adiar a votação. O prazo para o recebimento de emendas vai até 2 de julho.

Emendas
Até esta quinta-feira (26), o PLP 112/2021 havia recebido mais de 350 emendas. Na última versão do relatório, Marcelo Castro havia acolhido duas sugestões que buscam regular o uso da inteligência artificial nas eleições.

A primeira emenda incorporada foi proposta pelo senador Jaques Wagner (PT-BA). Ele sugere a proibição de técnicas de inteligência artificial para simular voz ou imagem de pessoas vivas ou falecidas nas campanhas, mesmo que com autorização e independentemente de haver ou não intenção de enganar o eleitor.

A emenda de Jaques Wagner também previa a remoção pelas plataformas digitais de conteúdo manipulado, no prazo de 24 horas. Marcelo Castro não acolheu essa parte da sugestão. Segundo o relator, esse tem ainda não está “suficientemente maduro” para ser incorporado.

A segunda emenda acolhida foi proposta pelo senado Rogério Carvalho (PT-SE), mas adaptada por Marcelo Castro. Originalmente, ela tipificava o crime de criar e divulgar conteúdo de cunho sexual gerado por inteligência artificial para afetar a imagem de candidato a cargo eletivo. A pena prevista seria de um a quatro anos de reclusão.

Castro incluiu a sugestão em um artigo do Código Eleitoral que já pune com a mesma pena a divulgação de fatos inverídicos. No novo relatório, se o fato inverídico envolver o uso de inteligência artificial para simular a participação do candidato em situação de cunho sexual explícito, a pena é aumentada de um terço até a metade.

Fonte: Agência Senado

Familiares de pintores mortos em reservatório cobram justiça e apontam possível falta de equipamentos de proteção

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As famílias de dois pintores que morreram há cerca de três semanas durante a reforma do reservatório de água do Condomínio Via Parque, em Rio Branco, cobram responsabilização da empresa Pimentel Engenharia pela tragédia com os trabalhadores.

As vítimas desmaiaram e caíram do primeiro pavimento do reservatório de 30 metros de altura após inalar um removedor de tintas altamente tóxico usado na preparação da estrutura metálica. A suspeita é que não estivem usando os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) adequados.

De acordo com informações apuradas pela reportagem, a empresa foi cobrada pelo fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs), principalmente máscaras, antes do início da obra.

“O pedido foi feito por um pintor profissional que sublocou a execução do serviço, pagando R$ 100 de diária para cada trabalhador”, afirmou uma fonte que não quis ser identificada.

Ainda segundo apuração, a Pimentel Engenharia teria pedido um prazo de cerca de uma semana e meia para providenciar as máscaras. Entretanto, as vítimas iniciaram a pintura antes do fornecimento do equipamento. O sublocador também não respondeu por que permitiu que os trabalhadores entrassem no reservatório sem a devida proteção.

O drama das famílias se agravou quando, no dia da tragédia, informações iniciais indicavam que os bombeiros haviam encontrado os trabalhadores com EPIs, mas durante a remoção dos corpos não foram localizados equipamentos de proteção junto às vítimas. Seu Dionélio Magalhães, pai de uma das vítimas, afirma que a ausência dos EPIs foi um “erro grave que custou a vida dos rapazes” e cobra reparação judicial.

As famílias das vítimas buscam justiça e aguardam posicionamento oficial da empresa e das autoridades competentes sobre as circunstâncias do acidente.

Empresa Pimentel Engenharia afirma ter entregue à Justiça documentos sobre morte de pintores em reservatório

A empresa Pimentel Engenharia, responsável pela reforma do reservatório de água do Condomínio Via Parque, afirmou à reportagem da Folha do Acre que já encaminhou à Justiça todas as informações e documentos referentes ao acidente que resultou na morte de dois pintores, ocorrido há cerca de três semanas.

Um dos responsáveis pela empresa Pimentel Engenharia, Germano Pimentel, afirmou que a empresa é responsável pelo contrato, mas que havia sublocado partes. Ele disse estar colaborando com as investigações e frisou que passou as autoridades todas as informações necessárias. Germano destacou que apresentou registros sobre o fornecimento de EPIs, além de documentos relacionados à contratação e às orientações de segurança repassadas aos trabalhadores.

Os pintores morreram após desmaiarem e caírem do primeiro pavimento do reservatório de 30 metros de altura. Eles teriam sido intoxicados por um removedor de tintas tóxico utilizado na preparação da estrutura metálica. Familiares das vítimas apontam que os trabalhadores estariam sem máscaras de proteção no momento do acidente, o que teria contribuído para a tragédia.

Maia e Pimentel não era responsável pela obra

A empresa de terceirização Maia e Pimentel não era responsável pela obra. A empresa não foi contratada e nem foi sublocada em nenhuma das etapas.

A confusão ocorreu na imprensa apenas pelo nome Pimentel, mas os os serviços ofertados pela Maia e Pimentel e Pimentel Engenharia são diferentes.

Justiça condena Gol a indenizar acreana por atraso de voo e falha em assistência

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A Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) determinou que a companhia Gol Linhas Aéreas indenize uma passageira por danos morais devido a atraso excessivo em voo, perda de conexão e falta de assistência adequada durante o trajeto.

De acordo com o processo, Maria Jaqueline Cordeiro Teles relatou ter enfrentado atraso injustificado no voo, o que resultou na perda de conexão, necessidade de pernoite não planejado e finalização do percurso por transporte terrestre. A passageira chegou ao destino com 45 horas de atraso em relação ao previsto.

Em primeira instância, o pedido de indenização foi negado sob o argumento de que não haveria dano moral, mas apenas transtorno cotidiano. Inconformada, a passageira recorreu, sustentando descumprimento contratual e falha na prestação do serviço.

Ao analisar o recurso, o colegiado entendeu que a relação entre passageiro e transportadora aérea é regida pelo Código de Defesa do Consumidor, que estabelece responsabilidade objetiva das empresas em casos de falhas no serviço. Para o relator, ficou comprovado que a companhia não ofereceu alternativas viáveis nem prestou a devida assistência, em descumprimento à Resolução nº 400/2016 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

O tribunal considerou que o atraso superior a 45 horas, somado à ausência de informações claras e ao desconforto físico e emocional, ultrapassa o limite de mero aborrecimento. Foi fixada indenização no valor de R$ 3 mil, a título de danos morais, observados os princípios de proporcionalidade e razoabilidade.

 

Menino do Acre vira coach de ‘projeção astral’ oito anos depois de viralizar com desaparecimento

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Oito anos depois de se tornar conhecido no país ao sumir da casa dos pais e deixar para trás um quarto com mensagens criptografadas e uma estátua do filósofo italiano Giordano Bruno, o acreano Bruno Borges dedica-se a oferecer mentorias de projeção astral pela internet. A promessa é que os clientes do curso vão aprender a sair do “corpo físico” ou a terem “sonhos lúcidos”, segundo Borges anuncia no Instagram.

Bruno Borges diz ser fascinado pelo misticismo desde jovem. Segundo a descrição que consta na página do curso, o acreano afirma ter descoberto a “projeção astral”, que hoje ensina, aos 12 anos de idade na rede social Orkut, extinta em 2014. Borges diz ainda que um ano depois já ensinava a técnica para adultos.

Borges, que ficou conhecido como “Menino do Acre”, afirma que a “projeção astral” pode ajudar aos clientes a lidar com o estresse, ansiedade e insônia. “Experimente a técnica que grandes mentes como Salomão, Tesla, Gandhi, Buda, Platão e Sócrates exploraram para acessar os mistérios do astral”, diz a página do curso.

Em outro vídeo, ele diz que a projeção astral pode ser útil para empreendedores. O acreano relata ter saído do corpo conscientemente e ter encontrado um espírito chamado Alaôa Alaái, que o orientou a compartilhar objetivos e sonhos com a sua equipe.

— Eu já tive milhares de desdobramentos astrais conscientemente desde a minha tenra idade (…) Você não só vê seres deste plano, como vê seres de outras dimensões que estão afim de compartilhar experiências, relatos, até passar ensinamentos. É a melhor maneira de você ter um contato de terceiro grau — diz Borges em um vídeo no qual responde a um questionamento sobre se já teria visto extraterrestres.

Relembre o caso

Bruno Borges ficou desaparecido entre os dias 27 de março e 11 de agosto de 2017. O caso ganhou repercussão pelas características do quarto do jovem, onde foram encontrados 14 livros escritos à mão e criptografados, além de uma estátua do teólogo italiano Giordano Bruno (1548-1600), avaliada em R$ 7 mil. Um inquérito chegou a ser aberto pela Polícia Civil do Acre, mas o delegado optou por encerrá-lo. Na avaliação dos policiais, tratou-se de um episódio de “ausência voluntária”.

Durante o período do desaparecimento, Bruno Borges teve publicado o livro “TAC: Teoria da Absorção do Conhecimento”, de sua autoria. Borges reapareceu na casa dos pais em agosto. Na época, Denise Borges, mãe do jovem, relatou ao jornal ‘Extra’ como recebeu a notícia:

— Ele já falou comigo por telefone, mas não parava de chorar. Ele me pediu perdão, disse que sentiu essa vibração e por isso voltou. Não tem vaga no avião, mas não tem problema. Nossa Senhora me atendeu — disse Denise Borges. — Vou ficar ajoelhada até de noite, agradecendo.

O retorno não surpreendeu o secretário de Segurança do Acre, Fávio Portela.

— Nós sabíamos que era uma questão de tempo para ele voltar. O inquérito que apurava o desaparecimento foi concluído há mais de um mês – destacou ele.

Fonte: O Globo

Marido tenta matar esposa após ela beijar amiga e atropela policial em Cruzeiro do Sul

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Três homens foram presos e um adolescente foi apreendido, na madrugada desta segunda-feira, 30, após uma ocorrência envolvendo tentativa de homicídio contra um policial militar em Cruzeiro do Sul, interior do Acre. O caso foi registrado no bairro Aeroporto Velho.

Segundo a Polícia Militar, a confusão começou durante uma festa em uma residência. Testemunhas relataram que uma das convidadas beijou a dona da casa, o que teria sido presenciado pelo marido da anfitriã. Incomodado com a situação, ele acionou o cunhado, que chegou acompanhado de outros homens.

De acordo com a PM, o grupo invadiu o imóvel sem autorização, fez ameaças e agiu de forma agressiva. O proprietário acionou a polícia, que se deslocou até o local. Ao perceberem a chegada da viatura, os suspeitos tentaram fugir em um carro em alta velocidade.

Durante a fuga, o veículo ignorou sinais de parada, furou um bloqueio montado com duas viaturas e colidiu parcialmente com uma delas. Um policial foi atingido no joelho, o que, segundo a corporação, configura tentativa de homicídio qualificado.

Dois ocupantes, incluindo o menor de idade, saltaram do carro em movimento e foram capturados em seguida. Outros dois homens, que estavam a pé, também foram detidos. Todos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, onde permanecem à disposição da Justiça.

Redução no preço da gasolina pela Petrobras não chega aos postos em junho

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Em junho, o preço médio da gasolina no Brasil registrou uma queda de 0,78% em comparação com maio, com o preço médio permanecendo em R$ 6,38, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL)

A redução do preço da gasolina nas refinarias da Petrobras não chegou aos postos em junho, como vem sendo cobrado pelo governo – houve queda de apenas R$ 0,05 por litro, frente ao desconto de R$ 0,17 por litro concedido pela estatal no último dia 3.

Em junho, o preço médio da gasolina no Brasil registrou uma queda de 0,78% em comparação com maio – ante a redução de 5,6% nas refinarias da estatal – com o preço médio permanecendo em R$ 6,38, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) – com base em abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.

“Isso mostra que o repasse ao consumidor foi bem mais contido, possivelmente por conta da concorrência entre os postos e da dinâmica regional de distribuição”, disse o diretor da Endered Mobilidade, Renato Macarenhas.

CNN

Barco carregado de bananas naufraga no rio Purus entre Sena Madureira e Boca do Acre

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Uma embarcação que transportava cerca de 300 cachos de banana naufragou na sexta-feira (27) no rio Purus, na altura da Cachoeira do Manitian, entre os municípios de Sena Madureira (AC) e Boca do Acre (AM). As informações são do site de notícias YacoNews.

De acordo com relatos locais, o barco, do tipo batelão, tentava contornar uma curva para atravessar a cachoeira quando foi tomado pela correnteza. A região é conhecida pelas fortes águas nesta época do ano, o que aumenta os riscos de navegação. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que a embarcação, carregada, enfrenta a força da água antes de virar e afundar.

O trecho do rio onde o acidente ocorreu fica no estado do Amazonas, na parte que passa por Boca do Acre. Após o naufrágio, a embarcação ficou totalmente submersa. Até o momento, não há confirmação sobre a remoção do barco nem sobre o destino da carga.

Ainda segundo o YacoNews, o piloto do batelão teria sobrevivido, mas sua identidade e seu estado de saúde não foram divulgados oficialmente.

Polícia prende homem em flagrante por descumprir medida protetiva e invadir casa da ex em Rio Branco

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No último sábado, 28, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da equipe plantonista da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), em Rio Branco, prendeu em flagrante um homem de 32 anos, identificado pelas iniciais I.F.P., por descumprir medida protetiva de urgência e invadir a residência de sua ex-companheira.

A ação policial teve início após a vítima comparecer à unidade para registrar um boletim de ocorrência, relatando ter sido vítima de lesão corporal e informando que o agressor havia violado a medida protetiva anteriormente expedida pela Justiça. Temendo pela própria segurança, ela também solicitou apoio da polícia para retornar com segurança ao seu imóvel.

Ao acompanhar a vítima até a residência, a equipe da DEAM constatou sinais evidentes de invasão. O portão da casa havia sido arrombado e, ao entrarem no local, os policiais encontraram o agressor no interior do imóvel. Ele havia quebrado o trinco da porta para acessar o ambiente, em claro desrespeito à determinação judicial.

Diante da situação de flagrante, a delegada plantonista Mariana Gomes determinou a prisão imediata do homem, que foi conduzido à delegacia para as providências legais cabíveis.

“Esse caso representa mais uma demonstração clara de que o descumprimento de medida protetiva é uma afronta direta ao sistema de Justiça e um grave risco à integridade física e emocional da vítima. A Polícia Civil agiu com rapidez e firmeza ao realizar a prisão em flagrante do agressor ainda dentro da residência, após ele invadir o imóvel, desrespeitando todas as determinações judiciais. Medidas protetivas existem para serem cumpridas. E quem acredita que pode desrespeitá-las sem consequências está enganado”, destacou a delegada Mariana Gomes.

A Polícia Civil reforça que o descumprimento de medidas protetivas configura crime, conforme previsto na Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), e enfatiza a importância da atuação rápida das forças de segurança pública para assegurar a proteção efetiva das vítimas de violência doméstica e familiar.

Ascom Polícia Civil

MPAC investiga ausência de catalogação do acervo da Fundação Elias Mansour

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O Ministério Público do Estado do Acre, por meio da 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Habitação e Urbanismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural, decidiu converter um Procedimento Preparatório em Inquérito Civil para apurar a ausência de catalogação do acervo de documentos e objetos históricos da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM).

A decisão foi tomada após mais de 180 dias de investigações preliminares sem que o problema fosse solucionado. Segundo o despacho assinado pela promotora de Justiça Dulce Helena de Freitas Franco, apesar dos esforços já realizados, os elementos reunidos até o momento apontam para a necessidade de aprofundamento das apurações.

A promotoria ressalta que o acervo da Fundação Elias Mansour possui relevante valor histórico e cultural, e a ausência de uma catalogação sistematizada pode comprometer a preservação do patrimônio público e da memória coletiva acreana.

O despacho também determina a publicação da decisão no Diário Eletrônico do MPAC e o ajuste do cadastro interno para que conste como objeto da investigação a ausência de catalogação do acervo mantido pela FEM.