Em vídeo publicado em suas redes sociais, o senador Márcio Bittar (União Brasil-AC) voltou a criticar o governo do presidente Lula (PT), desta vez, acusando-o de entregar o sistema bancário nacional ao Partido Comunista Chinês por meio da entrada da empresa chinesa UnionPay no Brasil. Segundo Bittar, o que está sendo apresentado como avanço tecnológico e financeiro, na verdade, representa uma ameaça à soberania, liberdade e democracia brasileiras.

“Denúncia gravíssima, estão entregando o sistema bancário brasileiro nas mãos do Partido Comunista Chinês. Lula não está rompendo com o sistema ocidental à toa, há um método nisso”, alertou o parlamentar, afirmando que decisões estratégicas estão sendo tomadas nos bastidores, longe dos olhos da população.

A UnionPay, operadora de cartões de crédito e débito com sede na China, recentemente passou a atuar no Brasil, sendo tratada pelo governo como um passo rumo à multipolaridade econômica. No entanto, para o senador, trata-se de uma “infiltração” do regime comunista no país. Ele destacou que o Banco Master foi o primeiro da América Latina a aderir ao CEP (Cross-Border Interbank Payment System), sistema bancário alternativo ao SWIFT, criado pela China.

Bittar também associou o movimento ao que chamou de realinhamento estratégico do governo brasileiro, que estaria se afastando do Ocidente para se alinhar a uma “ditadura tecnológica e autoritária”.

“O plano é simples: provocar um rompimento com o Ocidente, criar uma crise fabricada e apresentar a China como salvadora. Mas não há salvação nenhuma, há sim um novo tipo de dependência, baseado em dados, bancos e obediência total”, afirmou.

Bittar recebeu apoio imediato do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), que comentou a publicação: “Parabéns, nosso senador orgulho! O brasileiro precisa acordar para isto! Nós NÃO queremos ser um país COMUNISTA!”, escreveu o prefeito, alinhando-se à preocupação manifestada pelo parlamentar acreano.

No vídeo, Bittar também fez críticas à imprensa, ao Supremo Tribunal Federal e ao que classificou como “elite que já desistiu do povo brasileiro”. Para o senador, há um esforço articulado para silenciar as vozes que alertam sobre o suposto avanço do autoritarismo no país. “Querem criminalizar quem denuncia, querem calar justamente quem defende a liberdade”, disse. “Se depender de mim, o Brasil jamais será uma colônia chinesa”, finalizou.

Com informações O Palaciano

Na noite desta quinta-feira, 31, durante a sexta noite da Expoacre 2025, a vice-governadora Mailza Assis visitou o Espaço da Indústria, um dos destaques da feira por sua proposta inovadora e voltada à exposição de produtos, tecnologias e parcerias internacionais. A agenda reforça o compromisso do governo do Estado com o fortalecimento da economia e do setor produtivo acreano.

Mailza também percorreu o Galpão do Empreendedorismo, espaço dedicado à economia solidária e ao fomento de pequenos negócios, como o artesanato e a produção local. A iniciativa gera oportunidades de renda para centenas de empreendedores e valoriza a diversidade cultural e produtiva da região.

Durante a visita ao estande da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), a vice-governadora destacou a importância da união entre governo e setor industrial.
“Essa parceria com as federações é essencial. Aqui temos uma amostra do que o Acre produz, da nossa cultura e da força dos nossos empreendedores. É um ambiente ideal para gerar negócios com outros estados e até países, como vemos com a presença de expositores do Peru, da Bolívia, de Rondônia e do Amazonas”, afirmou Mailza.

O presidente da Fieac e deputado federal José Adriano também destacou o apoio da gestão estadual ao setor produtivo.

“É sempre gratificante ver o Executivo presente e reconhecendo nosso trabalho. A parceria com o governo tem sido fundamental, e queremos mantê-la cada vez mais sólida. É dessa união que nasce o verdadeiro desenvolvimento: com diálogo, respeito e colaboração entre o público e o privado”, declarou.

Os partidos políticos poderão, em breve, destinar parte dos recursos do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário para o enfrentamento de emergências e calamidades no Brasil. A proposta está prevista no Projeto de Lei (PL) 3.081/2025, apresentado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, com base em uma ideia legislativa registrada no portal e-Cidadania.

A medida permite que os recursos do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário) e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) sejam transferidos parcialmente para o Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap), destinado a apoiar ações emergenciais em momentos de crise.

Atualmente, a Lei Geral das Eleições (Lei 9.504/1997) já permite a renúncia de recursos do FEFC por parte dos partidos, mas os valores retornam ao Tesouro Nacional, sem possibilidade de destinação específica.

A iniciativa legislativa surgiu ainda em 2020, com o objetivo inicial de redirecionar recursos partidários ao combate à pandemia de covid-19. A proposta recebeu mais de 20 mil apoios no portal e-Cidadania em poucos dias, o que a levou a ser acolhida como sugestão legislativa (SUG 8/2020) e analisada pela CDH.

A relatora do projeto, senadora Damares Alves (Republicanos/DF) destacou que a proposta tem um forte apelo popular e se mantém relevante mesmo após o fim da emergência sanitária da covid-19. Para ela, o projeto representa um avanço na gestão de recursos públicos.

“A essência da sugestão reside na ideia de que recursos públicos, mesmo aqueles com destinação específica como os fundos partidário e eleitoral, deveriam ser flexíveis o suficiente para serem direcionados a necessidades emergenciais de grande impacto social”, explicou Damares. “Essa premissa continua válida, e talvez ainda mais relevante, diante da crescente frequência e severidade de outras situações de calamidade, como desastres ambientais que têm assolado diversas regiões do país nos últimos anos”, completou.

O texto do PL 3.081/2025 aguarda distribuição para as comissões temáticas do Senado.

O Ministério da Saúde aprovou, nesta sexta-feira, 1º, o repasse de R$ 617.642,91 ao estado do Acre para a aquisição de medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), parte integrante do Sistema Único de Saúde (SUS). O valor é referente ao terceiro trimestre de 2025 e será dividido em três parcelas mensais de R$ 205.880,97.

Os recursos são destinados à compra de medicamentos de alto custo e uso específico, indicados para o tratamento de doenças crônicas, autoimunes e raras. Eles são considerados essenciais para a continuidade de tratamentos que seguem protocolos clínicos definidos pelo Ministério da Saúde.

Diferentemente de outros estados, que tiveram valores ajustados devido a reprocessamentos de dados ou compensações de repasses anteriores, o Acre teve sua média mensal aprovada sem alterações. A estabilidade no valor garante previsibilidade no financiamento da assistência farmacêutica local.

A distribuição dos recursos foi calculada com base nas informações registradas no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), referentes aos meses de março, abril e maio de 2025.

No total, o governo federal destinou R$ 476,4 milhões para todos os estados e o Distrito Federal, com parcelas mensais de aproximadamente R$ 158,8 milhões.