terça-feira, 26 agosto 2025
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Corpo é encontrado boiando no Rio Acre; vítima pode ser homem baleado na Ponte Metálica

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Um corpo foi encontrado boiando nas águas do Rio Acre na tarde desta sexta-feira, 4, nas proximidades do bairro Cadeia Velha, em Rio Branco. De acordo com informações, há suspeita de que o cadáver pertença a um homem que desapareceu na última terça-feira, 1º, após ser baleado na ponte Juscelino Kubitschek – mais conhecida como Ponte Metálica.

Testemunhas relataram que a vítima foi atacada por dois indivíduos e, durante a agressão, foram ouvidos dois disparos de arma de fogo. Em seguida, o homem teria caído no rio. Ainda segundo relatos, ele foi visto lutando para se manter à tona e chegou a pedir socorro, mas acabou sendo levado pela correnteza e desapareceu.

Na ocasião, equipes do pelotão náutico do Corpo de Bombeiros realizaram buscas utilizando embarcação e iluminação, porém, não conseguiram localizar a vítima.

Nesta sexta-feira, o corpo foi avistado sendo arrastado pela correnteza e acabou sendo resgatado. Ele foi levado até o porto do bairro Base e, posteriormente, encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por identificação e exames periciais. Até o momento, a identidade da vítima não foi oficialmente confirmada.

Corregedor e juiz da Corregedoria de Justiça visitam Iteracre

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Na manhã de sexta-feira (4), o corregedor-geral da Justiça, desembargador Nonato Maia, e o juiz auxiliar da Corregedoria da Justiça, Anastácio Menezes, visitaram a sede do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), em Rio Branco.

Na ocasião, a presidente do Iteracre, Gabriela Câmara, apresentou aos membros do Judiciário os setores do Iteracre e todos os programas do governo para regularização fundiária, incluindo o programa Minha Terra de Papel Passado, Igreja Legal e o Iteracre na Minha Casa, que atende pessoas com limitações físicas.

“Além dos projetos também apresentamos o plano de trabalho que está em andamento neste ano de 2025. O governador Gladson Cameli tem um grande desejo no coração de mudar a realidade de milhares de famílias acreanas e pra isso estamos trabalhando e buscando parcerias importantes para construir as soluções”, disse Gabriela.

Na ocasião, os membros do Judiciário e a presidente do Iteracre trataram sobre a importância da integração com os cartórios e  o importante papel que os cartórios desenvolvem desde a identificação das matrículas até os registros dos títulos.

“Frisamos o quanto o governador Gladson Cameli tem priorizado a questão da regularização fundiária como uma pauta prioritária em seu governo e assim fazer valer o que a Constituição Federal trata sobre o direito da propriedade”, afirmou Câmara.

Outro tema tratado foi sobre o quanto a regularização fundiária é importante para trazer desenvolvimento social e econômico para o Acre.

Na ocasião da visita, o desembargador Nonato reforçou o compromisso com a pauta da regularização. Gabriela disse que isso a motiva ainda mais a seguir com o trabalho de transformar o Acre em uma terra de proprietários, diminuindo as diferenças e oferecendo segurança jurídica a todos.

“Agradecemos a visita do nobre desembargador e reforçamos nosso compromisso em trabalhar sem medir esforços para colocar o Acre como referência nesta pauta de regularização fundiária e para isso estamos buscando parcerias com instituições sérias e que, comprovadamente, tenham experiência na política pública de regularização”, concluiu Gabriela Câmara.

No Folha do Acre, Taiane Santos destaca, em artigo, as lutas das mulheres: “Do Medo à Força: As Marcas Invisíveis da Mulher”

O Peso invisível: As dores que uma mulher carrega

Há um fardo que nenhuma balança mede. Ele não se traduz em números, não se vê a olho nu, mas pesa nos ombros, na alma, na pele. Infiltra-se nos sorrisos forçados, nas noites mal dormidas, nos sonhos adiados. Esse fardo é a soma de todas as dores que uma mulher carrega — físicas, emocionais e sociais.

A dor do corpo: quando a carne grita

Desde o primeiro ciclo menstrual até o último sopro da maturidade, o corpo da mulher é uma arena de batalha. Cólicas que retorcem o ventre como lâminas invisíveis. As dores do parto, um limiar entre a vida e a morte. As enxaquecas que latejam após um dia exaustivo de trabalho e cobranças. As marcas da violência — muitas vezes escondidas sob a maquiagem, sob o silêncio, sob o medo.

A dor física de uma mulher não é só sua. É normalizada, ignorada, minimizada. “É frescura”, dizem. “É exagero.” Mas nenhuma dor deve ser desmerecida, pois cada uma conta uma história de resistência.

A dor da emoção: A alma que sangra

Dentro da mente feminina, travam-se guerras invisíveis. O medo de não ser suficiente. A culpa por escolher a si mesma antes dos outros. A pressão para ser perfeita — boa filha, boa mãe, boa esposa, boa profissional. A solidão no meio de uma multidão. O luto pelo que nunca aconteceu, pelos sonhos deixados para trás, pelas versões de si mesma sacrificadas para agradar ao mundo ou alguém que, na primeira oportunidade, virou as costas levando sua paz, seus sonhos, sua juventude.

A ansiedade que acelera o coração sem motivo aparente. A depressão que consome a alegria, mesmo quando tudo ao redor parece bem. A exaustão emocional de ser julgada o tempo todo — pelo que veste, pelo que diz, pelo que sente, pelo que escolhe.

A dor social: O mundo que aprisiona

Ser mulher é andar com medo. É atravessar a rua ao notar passos atrás. É carregar chaves entre os dedos, como armas improvisadas. É medir cada palavra para não parecer “agressiva demais” nem “submissa demais”. É ver seu valor reduzido ao corpo, à idade, à aparência, à sua utilidade.

É precisar trabalhar o dobro para ser reconhecida. Ganhar menos pelo mesmo esforço. Ter sua voz interrompida em reuniões, suas ideias apropriadas por outros. Ser questionada sobre a maternidade antes mesmo de ser perguntada sobre seus sonhos.

E, talvez, a dor mais silenciosa e cruel de todas: a de não ser ouvida. De gritar e ser chamada de histérica. De chorar e ser chamada de fraca. De lutar e ser chamada de exagerada.

Os medos que nos definem

O medo de não ser amada. O medo de ser traída. O medo de envelhecer. O medo de não dar conta. O medo de não ser mãe. O medo de ser mãe e falhar. O medo de falar e ser atacada. O medo de calar e se perder de si mesma.

O medo de sair à noite. O medo de ser julgada. O medo de ser rejeitada. O medo de nunca ser suficiente. O medo de ser esquecida.

O medo de existir em um mundo que constantemente tenta diminuir o espaço das mulheres.

Mas ainda assim, resistimos

Mesmo com todas essas dores, há algo indestrutível dentro de cada mulher. Uma força ancestral vinda de todas as que vieram antes, das que caíram e levantaram, das que gritaram quando ninguém queria ouvir.

Cada cicatriz é um testemunho de sobrevivência. Cada lágrima que secou se transformou em aprendizado. Cada medo enfrentado se tornou um grito de liberdade.

A dor existe, mas não define. A mulher é muito mais do que seu sofrimento. Ela é resistência, é vida, é poder.

E mesmo que o mundo tente esmagá-la, sempre haverá uma centelha dentro dela pronta para reacender o fogo que nunca deveria ter sido apagado.

Taiane Santos é presidente municipal do Solidariedade, e Diretora na Secretaria de Estado da Casa Civil

“Têm pessoas que já foram presas até 15 vezes”, diz coronel da PM sobre moradores de rua do Centro Pop

Durante audiência pública realizada na manhã desta sexta-feira (4), no auditório do Ministério Público do Acre, a coronel Jokebed Taveira, representante do Comando Geral da Polícia Militar do Estado, apresentou um panorama contundente sobre os desafios enfrentados pelas forças de segurança em relação à população em situação de rua no centro de Rio Branco. A fala foi marcada por críticas à ausência de políticas estruturais e por uma defesa firme do papel da saúde pública na resolução do problema.

Segundo a coronel, há uma incompreensão generalizada sobre o papel da Polícia Militar. “Muitas vezes as medidas que a gente toma para a manutenção da ordem são antipáticas. Elas são mal interpretadas por alguns aspectos de militância política […] A atuação da Polícia Militar não despreza os direitos humanos.”

Ela destacou que parte significativa das pessoas em situação de rua já teve passagens criminais, o que aumenta a complexidade do atendimento policial. “A gente sempre observa que tem pessoas que já foram conduzidas ao presídio até 15 vezes”, disse, mencionando as dificuldades de identificação por falta de documentos e múltiplas identidades.

A fala da coronel também jogou luz sobre uma realidade pouco discutida: os riscos de saúde aos quais os agentes estão expostos. “Tem pessoas com problema de saúde mental, e esses são muito mais agressivos e descontrolados […]. Tem diversas doenças, que o nosso efetivo policial também está sujeito a adquirir.”

Outro ponto crítico apontado foi a região do Papoco, tratada como uma “favela que é um buraco”. De acordo com a coronel, a falta de urbanização no local impede até mesmo a emissão de mandados judiciais. “Quando a gente pede a um juiz uma andada de busca para uma residência lá no Papoco, nós nunca vamos conseguir, porque nós não conseguimos dizer para o juiz qual é a casa.”

Ela reforçou que a presença da polícia, embora necessária, não é a solução definitiva. “O encarceramento não é a solução, mas o tratamento. […] Nós não temos como ser uma barreira entre a população de rua e os comerciantes. Esse lugar é de saúde, essa barreira tem que ser o tratamento de saúde.”

A coronel também fez um apelo por políticas públicas que tratem a questão de forma sistêmica. “Pessoas precisam ser acolhidas, mas comerciantes precisam ter um ambiente saudável para gerar o seu negócio. Então a gente vai colapsar o centro da cidade.”

Sua participação encerrou-se com um posicionamento claro sobre os limites da atuação policial. “Nós não somos os protagonistas. Mas estamos aqui, continuamos disponíveis para trabalhar essa temática no que nos compete.”

A audiência pública foi convocada para discutir o projeto de lei do vereador Leôncio Castro, que propõe a criação de políticas públicas municipais voltadas à população em situação de rua. Além da Polícia Militar, estiveram presentes vereadores, representantes da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos e da Assembleia Legislativa do Acre.

Estado garante transferência segura de bebê para cirurgia cardíaca com UTI aérea

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Em mais uma ação que reforça o compromisso com a saúde dos acreanos, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), realizou na noite desta quarta-feira, 2, a transferência de um paciente de 1 ano e 7 meses de Brasileia para Rio Branco. O bebê, que será submetido à sua terceira cirurgia cardíaca, segue recebendo cuidados intensivos para enfrentar um quadro clínico de alta complexidade.

A operação contou com a mobilização de uma equipe especializada e o uso de uma UTI aérea equipada com suporte avançado de vida, garantindo que o paciente tivesse acesso imediato ao tratamento necessário. Essa ação evidencia a articulação eficaz da rede de saúde acreana, mesmo diante dos desafios logísticos impostos por casos de alta complexidade.

Karol Lopes, mãe da criança, que acompanha de perto todo o processo, expressou sua gratidão pelo atendimento recebido. Para ela, o tratamento do filho tem sido realizado com excelência e agilidade desde o diagnóstico da cardiopatia. Emocionada, destacou o apoio contínuo da equipe de saúde do Estado e incentivou outras famílias a nunca desistirem da luta.

“Só recebi apoio de todos. O tratamento para meu filho considero VIP. A mensagem que transmito é nunca desistam da luta. Estou muito satisfeita com o tratamento e com a agilidade com que foi feita a transferência dele”, frisou.

A coordenadora regional de Saúde do Alto Acre, Danielli Carvalho, ressaltou o empenho da equipe na viabilização do atendimento especializado. “Este caso exemplifica nosso esforço conjunto para garantir que, mesmo diante de desafios, possamos oferecer o tratamento adequado. Além da transferência, articulamos a vaga no centro de referência onde ele realizará a cirurgia. Acompanhamos cada etapa para garantir segurança e excelência no atendimento”, afirmou.

O secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, reforçou os investimentos na ampliação e modernização da rede assistencial. “O foco do governo do Estado, por intermédio da Sesacre, é fortalecer a assistência, capacitar as equipes e modernizar os recursos para assegurar que nenhum cidadão fique sem atendimento. Estamos comprometidos em oferecer cuidados com dignidade e segurança”, enfatizou.

A operação bem-sucedida garante que o bebê receba a intervenção cirúrgica necessária, reforçando o compromisso do Estado em garantir acesso à saúde de qualidade para todos.

Rio Branco discute políticas públicas para pessoas em situação de rua em audiência no MP/AC

Nesta sexta-feira (4), o auditório do Ministério Público do Estado do Acre foi palco de uma audiência pública que debateu a criação de políticas públicas voltadas à população em situação de rua na capital acreana. O encontro foi promovido por iniciativa do vereador Leôncio Castro, autor do projeto de lei que visa estabelecer diretrizes permanentes de acolhimento, assistência e reintegração social para esse grupo em situação de vulnerabilidade.

O evento ocorreu pela manhã e reuniu autoridades municipais, estaduais e representantes da sociedade civil. Estiveram presentes os vereadores André Kamai, Moaci Júnior e o presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Joabe Lira. Também participaram o secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), João Marcos Luz, e Amanda Vasconcelos, que representou a vice-governadora do Estado e também é membra da equipe técnica da SASDH do estado.

A audiência contou ainda com a presença da coronel Jokebed Taveira, enviada pelo Comando-Geral da Polícia Militar do Acre, e da deputada estadual Michele Melo, a única parlamentar da Assembleia Legislativa a comparecer ao encontro.

Em um dos momentos mais marcantes do evento, foi aberto espaço para escuta da comunidade, incluindo falas de diversos moradores em situação de rua que participaram ativamente do debate. Entre relatos comoventes e críticas às falhas do sistema, os participantes enfatizaram a urgência de políticas que considerem não apenas a sobrevivência, mas a dignidade e a cidadania dessas pessoas.

 

João Marcos admite falhas grave na estrutura do Centro Pop: “A qualquer momento pode cair”

Durante audiência pública realizada na manhã desta sexta-feira (4), no auditório do Ministério Público do Estado do Acre, o secretário de Assistência Social e Direitos Humanos de Rio Branco, João Marcos Luz, fez um pronunciamento direto e autocrítico sobre a situação do atendimento à população em situação de rua na capital acreana. Em sua fala, ele destacou a precariedade do prédio onde atualmente funciona o Centro Pop, estrutura responsável pelo atendimento diário de pessoas em vulnerabilidade social.

“Primeiro que o prédio onde nós estamos está condenado pelo defesa civil. Está todo rachado. Qualquer momento pode cair. E nós temos que agir”, afirmou o secretário, em um dos trechos mais contundentes de sua participação.

João Marcos ao lado do vereador petista, André Kamai/Foto: Folha do Acre

Ele defendeu a mudança imediata da sede do Centro Pop, argumentando que as condições atuais inviabilizam um serviço de qualidade: “Porque só assim nós vamos conseguir dar um atendimento de qualidade, da forma que a população, a situação de rua merece.”

Além da estrutura comprometida, o secretário apontou dificuldades enfrentadas pela equipe técnica para oferecer atendimentos básicos, como palestras, apoio psicológico e encaminhamentos sociais. “Hoje nós não estamos conseguindo fazer as palestras, fazer o atendimento psicológico, fazer o atendimento social, fazer os encaminhamentos necessários”, reconheceu.

Em sua fala, Luz também comentou que três novos locais estão sendo avaliados para abrigar a nova sede do Centro Pop, entre eles, o bairro Castelo Branco, sugerido pelo Ministério Público devido à proximidade com equipamentos públicos como UPA, restaurante popular e delegacia. “Por conta de estar próximo de diversas unidades que têm tudo a ver com os problemas que a população de situação de rua vive”, justificou.

O secretário ainda informou que o município planeja, pela primeira vez, abrir um albergue com 40 vagas para pernoite de pessoas em situação de rua, além de implementar parcerias com casas terapêuticas em regime de pagamento proporcional à permanência dos acolhidos.

Apesar das críticas às condições atuais, João Marcos Luz enfatizou que a prefeitura está empenhada em reconstruir do zero uma política “séria e enérgica” para enfrentar o problema. “Se eu aqui não reconhecer que nós temos falhas, eu estaria mentindo. E a maior falha hoje é o funcionamento do centro-pop”, afirmou.

A audiência pública foi convocada pelo vereador Leôncio Castro e reuniu representantes do poder legislativo municipal, estadual, do Ministério Público e da sociedade civil, incluindo pessoas em situação de rua que acompanharam os debates.

18 veículos recuperados e 225 kg de droga apreendida: Gefron divulga ações nas fronteiras do Acre

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Visando ao combate à criminalidade no estado, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), por meio do Grupo Especial de Operação em Fronteira (Gefron), divulgou nesta quarta-feira, 2, o relatório de atividades operacionais do primeiro trimestre de 2025.

Foram registradas 50 ocorrências no total, sendo 15 relacionadas ao tráfico de entorpecentes e 25 de descaminho (produtos lícitos que entram no país de forma ilícita), resultando também na apreensão de 26.256 maços de cigarro. Em relação à recuperação de bens, 18 veículos foram retomados. O trabalho das forças de segurança se refletiu, ainda, na apreensão de 225 kg de entorpecentes, em esforço significativo no combate ao tráfico.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, reitera que o Gefron tem desempenhado papel fundamental em suas atividades. “Esses resultados demonstram o compromisso e a dedicação das nossas forças de segurança no combate à criminalidade na região. O esforço conjunto reflete nosso objetivo de garantir a segurança da população e promover um ambiente mais seguro em nosso estado. Continuaremos investindo em estratégias eficazes e no fortalecimento da integração entre os órgãos de segurança pública, para avançar ainda mais nessa luta contra o crime”, disse.

As operações resultaram ainda em 30 conduções ou prisões, contribuindo para a repressão a delitos.

O coordenador do Gefron, Assis dos Santos, avaliou que o resultado positivo é fruto do empenho de toda a equipe, demonstrando o impacto dessas ações no combate à criminalidade. “Seguiremos firmes em nossa missão de proteger a sociedade e combater todas as formas de atividades ilegais na nossa área de atuação”, afirmou.

Fonte: Agência de Notícias do Acre

Brasileira é assassinada na Bolívia após viajar para pegar diploma de medicina

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Jenife Silva, de 37 anos, natural de Santana (AP) foi encontrada morta nesta quarta-feira (2) com sinais de violência em seu apartamento na Zona Norte de Santa Cruz, na Bolívia.

Uma amiga da vítima informou que ela havia concluído o curso de medicina, e já estava morando no Amapá. No entanto, precisou retornar à Bolívia para buscar o diploma e colar grau. Jenife deixou dois filhos, um menino e uma menina.

As autoridades policiais da Bolívia alegaram que o corpo apresentava inúmeros sinais de violência, provocados por outra pessoa. O principal suspeito do crime é o companheiro da vítima.

O promotor Daniel Ortuño disse que o corpo foi encaminhado ao necrotério judicial para uma autópsia forense – realizada para detectar o modo e a causa da morte, e mecanismo da lesão.

 

 

Lula lidera cenários de 2º turno, mas 62% avaliam que presidente não deveria tentar a reeleição, diz pesquisa

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Pesquisa mostra que 44% dos brasileiros têm medo da volta de Bolsonaro e 41% temem uma recondução do petista; na espontânea, 80% dos entrevistados se disseram indecisos para 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera numericamente todos os cenários eleitorais de segundo turno na disputa pela reeleição, mas 62% avaliam que o petista não deveria tentar um novo mandato em 2026, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (3).

Os entrevistados pelo instituto Quaest foram questionados sobre o que lhes dá mais medo: a continuidade de Lula na Presidência ou o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao cargo. Para 44%, é a volta de Bolsonaro e para 41%, a reeleição de Lula.

Tecnicamente, as duas respostas estão empatadas dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Dos entrevistados, 6% disseram ter medo dos dois cenários, 4% afirmaram não temer nenhum dos dois e 5% não responderam.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, no entanto, está inelegível até 2030, depois de duas decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Bolsonaro é ainda réu sob acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado, e corre o risco de ser preso ainda este ano, se essa for a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em um cenário eleitoral sem o ex-presidente, os entrevistados se dividiram sobre quem deve ser o nome da direita para concorrer em 2026.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o primeiro da lista, citado por 15%. Na sequência aparecem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com 14%. O influenciador digital e empresário Pablo Marçal (PRTB) tem 11%, seguido pelo governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), com 9%.

Na sequência aparecem o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e os governadores de Minas, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União), cada um com 4%. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), é o preferido de 3%. Aqueles que disseram que nenhum desses nomes deveria ser o candidato da direita somam 19% e os que não responderam, 16%.