Na manhã desta quarta-feira, 1°, agentes comunitários de saúde, agentes de combate às endemias e trabalhadores da vigilância em zoonoses realizaram um protesto em frente à Câmara Municipal de Rio Branco. A mobilização teve como símbolo um “caldo de canela”, servido aos participantes como forma criativa de chamar a atenção para a situação da categoria.

O ato teve como principal pauta a cobrança pelo repasse do reajuste do piso nacional, que, segundo os trabalhadores, já foi garantido pelo governo federal desde janeiro, mas ainda não chegou aos servidores municipais.

O presidente da Associação dos Servidores Municipais de Rio Branco (Assemurb), José Augusto, afirmou que o recurso já está na conta da prefeitura, mas o Executivo não encaminhou projeto à Câmara para que o reajuste seja efetivado.

“Estamos no sindicato com as categorias dos agentes comunitários de saúde, de combate às endemias e da vigilância, cobrando o reajuste do piso salarial, que todo ano é repassado pelo governo federal à prefeitura. Até agora, o prefeito não enviou projeto para atualizar o piso. Como não tivemos resposta positiva, viemos à Câmara pedir apoio. O repasse já foi feito e está na conta da prefeitura, e as categorias querem receber o que é justo”, declarou.

O PSol lançou na terça-feira (30) o administrador Jamyr Rosas como pré-candidato ao governo do Acre nas eleições de 2026. A pré-candidatura conta com apoio da executiva nacional do partido.

O lançamento foi feito por meio de vídeo divulgado pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que exaltou a trajetória de militância do correligionário.

“Jamyr é um guerreiro do povo acreano, de lutas sociais, das cozinhas solidárias, das batalhas por moradia”, declarou Boulos. Segundo ele, a candidatura representa a continuidade de pautas populares e de base comunitária no estado.

Além da disputa pelo Executivo estadual, o PSol firmou aliança com a Rede Sustentabilidade, que terá o professor Inácio Moreira como postulante ao Senado na mesma chapa.

Figura ativa no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Jamyr Rosas também é conhecido por seu engajamento em ações de assistência alimentar, como as Cozinhas Solidárias, iniciativa que cresceu durante a pandemia de Covid-19.

Com o anúncio, o PSOL dá largada na formação de sua campanha majoritária para 2026 no Acre, apostando em nomes com forte ligação com os movimentos sociais.

O governador Gladson Camelí (PP) sancionou, por meio de publicação no Diário Oficial do Estado (DOE), nesta quarta-feira, 1º, a Lei nº 4.648, de 22 de setembro de 2025, que institui oficialmente a Marcha para Jesus e a Noite Gospel no calendário oficial do Estado do Acre. A iniciativa, de autoria do deputado Clodoaldo Rodrigues (Republicanos), foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e reconhece a importância da comunidade evangélica e sua contribuição para a sociedade acreana.

De acordo com a nova legislação, os eventos têm como objetivo promover a união, a paz, a solidariedade e a manifestação da fé cristã. As programações poderão incluir cultos, apresentações musicais e ações sociais, fortalecendo o caráter comunitário e cultural das celebrações.

A lei também autoriza o Poder Executivo a firmar parcerias com entidades religiosas, associações, órgãos públicos e a iniciativa privada para organizar e realizar os eventos, garantindo estrutura e apoio para sua execução.

A norma já está em vigor desde a data de sua publicação no DOE, em 22 de setembro de 2025.

Foi sancionado nesta quarta-feira, 1, e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), a lei que estabelece prioridade no atendimento médico-hospitalar às mulheres vítimas de violência, em estabelecimentos de saúde públicos e privados do estado. A iniciativa é de autoria do deputado Adailton Cruz.

A nova lei determina que o atendimento deve ser humanizado, sigiloso e respeitar a intimidade da vítima, independentemente da orientação sexual da vítima ou do agressor. Durante a triagem, será mantida a avaliação de risco dos demais pacientes, garantindo que a prioridade seja equilibrada com a urgência médica.

Segundo a lei, toda mulher vítima de violência tem direito a um atendimento digno, de qualidade e com acompanhamento psicológico, além de assistência social quando necessário. Os estabelecimentos de saúde deverão identificar e registrar os casos, prestar atendimento adequado e encaminhar as vítimas a serviços especializados, como delegacias especializadas, centros de referência e abrigos.

Os hospitais e clínicas também devem afixar cartazes informativos em local visível, indicando que “Mulheres vítimas de violência têm direito a atendimento prioritário”. Além disso, o Poder Executivo será responsável por capacitar profissionais de saúde, promover campanhas de conscientização, estabelecer protocolos de atendimento e monitorar a efetividade da lei.

A lei entra em vigor na data de sua publicação.