sexta-feira, 11 julho 2025
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Custo da construção civil no Acre foi o 3º maior do país em dezembro de 2019, diz IBGE

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) aponta que o cenário do setor não mudou muito no Acre no ano passado. Isso porque, em dezembro de 2019, o preço médio do metro quadrado no estado continuou sendo o terceiro maior do país, saindo por R$ 1.287,76 na última avaliação.

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o estado acreano, no quesito preço alto na construção civil, fica atrás apenas de Santa Catarina (R$ 1.331,05) e Rio de Janeiro (R$ 1.288,96).

O estudo mostrou que preço da construção civil no estado ficou 0,58% mais alto para os acreanos durante o mês de dezembro do ano passado. Esse percentual é maior que a média nacional, de 0,22%.

Com o aumento, o estado contabiliza uma variação percentual acumulada que chega a 4,37% em um ano. Essa alta na variação anual também ficou acima da média nacional, de 4,03%, assim como da região Norte, de 4,22%.

Do custo médio com o metro quadrado, conforme o levantamento, a maior parte, R$ 715,78, foi direcionada para gastos com material, o que representa 55,6% do total. Já as despesas com mão de obra somaram R$ 571,98 em dezembro.

Alta nacional

O custo nacional da construção por metro quadrado, que em novembro ficou em R$ 1.156,31, passou para R$ 1.158,81, sendo R$ 605,54 relativos aos materiais e R$ 553,17 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou queda de 0,13%, com uma diferença de 0,30 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,17%). Quando comparado com dezembro de 2018, com variação de 0,45%, a taxa mostrou queda de 0,58 ponto percentual.

Já o valor da mão de obra apresentou alta (0,59%), influenciado pelas altas observadas nos estados do Piauí e Minas Gerais, decorrentes de acordos coletivos. Esta taxa mostrou-se bem acima ao ser comparada com o resultado de dezembro de 2018 (-0,02%), quando se mostrou próxima da estabilidade.

O resultado acumulado no ano de 2019 registrou alta de 4,54% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 3,47%. Em 2018, a parcela dos materiais fechou em 6,30% e a mão de obra, em 2,45%.

G1

Após chacina, governo tem domingo tenso e longo debate sobre segurança pública

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No domingo (19), após chacina no ramal km 100 da Transacreana, onde houve seis pessoas assassinadas e outra baleada, o governo do Estado do Acre, mesmo sem a presença do governador Gladson Cameli (PP), se reuniu com os chefes da segurança pública para buscar soluções. Mas, desta vez, não prometeram a sensação de segurança em 10 dias à população, como no início da gestão.

Em pauta, estava um alinhamento estratégico de como diminuir a onda de mortes entre as principais forças criminosas do Acre. A discussão foi tensa e contou com várias ideias que deverão ser postas em prática já a partir desta semana.

O debate ocorreu sobre os olhares do vice-governador Major Rocha e seus comandados, entre eles, coronel Ulysses Araújo, Lucas Gomes e o secretário adjunto de Segurança.

A reportagem do Folha do Acre tentou contato com o vice-governador Werles Rocha, mas não obteve sucesso. O governador Gladson não se encontra na cidade e seu número de telefone que, segundo ele, está aberto à população, se encontra fora de área de serviço.

Fuga em massa: cerca de 30 detentos fogem do FOC durante a madrugada

Na madrugada desta segunda-feira (20), cerca de 30 detentos fugiram do presídio Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco. O maior presídio da capital acreana.

A fuga em massa ocorre apenas um dia depois de 76 integrantes de uma facção brasileira fugiram por um túnel da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, que fica na fronteira com a cidade brasileira de Ponta Porã (Mato Grosso do Sul), na madrugada deste domingo (19).

O método utilizado pelos fugitivos acreanos ainda não foi divulgado e deve ser informado à imprensa em uma coletiva. Mais informações em breve.

Contilnet

Mãe de Gladson chama Roberto Duarte de “palhaço” após deputado pedir intervenção militar no Acre

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A mãe do governador Gladson Cameli (PP), Linda Cameli, usou as redes sociais no domingo (19) para tecer críticas ao deputado e pré-candidato a prefeito, Roberto Duarte, do MDB. Para ela, usuária assídua da internet, o parlamentar é um “palhaço”.

De acordo com a publicação, Linda disse que o emedebista tem muita inveja de seu filho. “Gladson incomoda muito esse Sr.”, escreveu chamando ele de “palhaço”.

O comentário veio após Duarte pedir uma intervenção militar no estado e conter a criminalidade presente, onde já se vitimou 30 pessoas em menos de um mês.

Deputado pede intervenção do Exército e Força Nacional no Acre após 30 mortes em 18 dias

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O deputado Roberto Duarte Junior (MDB), partido aliado do governador Gladson Cameli (PP), sugeriu que o governo do Estado solicite intervenção federal na segurança pública do Acre diante do início de ano com 30 assassinatos.

“Em meio a uma onda de escalada da violência no Acre, o governador Gladson Cameli precisa assumir que não dá mais conta de conter a violência e solicitar imediatamente Intervenção Federal na Segurança Pública do Estado do Acre”, disse Duarte.

O parlamentar lembrou que o secretário de Segurança, coronel Paulo Cézar, prometeu devolver aos acreanos a sensação de segurança, mas nada foi resolvido até o momento.

“Em 2019, o Governo do Estado nomeou o Secretário de Segurança e Justiça, Coronel Paulo César, que afirmou que precisava apenas de 10 dias para devolver a sensação de segurança aos acreanos. Apresentaram números que fundamentava uma suposta redução da violência por diversas vezes, mas infelizmente, o que pudemos acompanhar foi a mudança de comando da Polícia Militar 3 vezes e a troca do Delegado Geral de Polícia Civil por 2 vezes, e mesmo assim, a situação só piorou”, afirmou.

Duarte diz que dianta do aumento da violência não resta outra saída ao Estado a não ser solicitar ajuda da União para combater o crime organizado.

“Cerca de 30 pessoas foram assassinadas, de forma brutal, somente nos primeiros 18 dias de 2020 e o crime organizado praticamente tomou o controle dos municípios. Por tudo isso, não vejo mais saída, senão, solicitar Intervenção Federal na Segurança Pública do Acre, pois durante o período de intervenção, as Forças Armadas poderão realizar uma série de ações para coibir o crime organizado e promover a segurança no Estado, assim como foi feito no Rio de Janeiro. A Constituição prevê o uso do instrumento de intervenção nas seguintes situações: para manter a integridade nacional, para repelir invasão estrangeira ou de uma unidade federativa em outra, para pôr termo a um grave comprometimento da ordem pública e para reorganizar as finanças de uma cidade. Precisamos urgentemente do Exército e da Força Nacional de Segurança Pública nas ruas dos bairros das nossas cidades. Precisamos trazer de volta à nossa população a sensação de segurança que já não temos há muitos e muitos anos”.

Bonde dos 13 assume autoria de chacina e facção rival CV dispara: “Nóis tá cheio de ódio”

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A facção Bonde dos 13 assumiu a autoria dos 6 homicídios e da tentativa de homicídio ocorridos na noite de sábado (18), na Estrada Transacreana, em Rio Branco.

Segundo informações da polícia, membros da facção Bonde dos 13 chegaram armados em um bar na Transacrena em uma caminhonete modelo Hilux e atiraram em várias pessoas. Seis homens foram mortos no local.

Os mortos na chacina foram identificados como João Vitor Gomes de Oliveira, de 16 anos, Rosalvo Barroso de Freitas, de 21 anos, Leonardo de Lima Maia, 32 anos, Wilson Macedo Brito, de 35 anos, Marcos Lázaro Gomes de Almeida, 35 anos, e Moisés Andrade da Silva, 42 anos.

Após matarem as vítimas no quilômetro 100, os suspeitos seguiram até o quilômetro 58, na Vila Verde, e atiraram em Railson Silva de Souza, que foi atingido com quatro tiros na cabeça. Ele foi socorrido e conduzido em estado grave ao pronto socorro.

Um vídeo que circula nas redes sociais atribuído à facção Comando Vermelho (CV) mostra que os integrantes da organização criminosa reagiram ao ataque do Bonde dos 13. Na gravação, os integrantes do CV, manda recado para a facção rival.

““Vocês já eram, vão morrer do 13, nóis (sic) tá cheio de ódio, vocês vão morrer. Nós tá pesadão”, (sic) disparou um deles.

Em menos de 8 horas, sete pessoas são mortas em Rio Branco; número de homicídios sobe para 30

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Subiu para 30 o número de homicídios no estado do Acre. Uma chacina na Estrada da Transacreana contribui para que os dados de criminalidade saltassem neste início de ano. Ao menos, sete pessoas foram assassinadas nas últimas horas na capital Rio Branco.

O primeiro homicídio da noite ocorreu no Ramal Bom Jesus, no bairro Vila Acre, onde o jovem Mateus Vieira Cardoso, 22 anos, foi assassinado com três tiros.

Já durante a madrugada, uma grande chacina foi realizada por membros de facções rivais nos quilômetros 58 e 100 da estrada da Transacreana, deixando seis mortos e vários feridos.

Violência: Seis homens foram executados em chacina na Transacreana

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O maior ataque na era das facções, aconteceu na noite deste sábado (18), uma grande chacina foi realizada por membros de facções rivais nos quilômetros 58 e 100 da estrada da Transacreana, deixando seis mortos e vários feridos. Somente hoje, o número de mortos pode passar de 10 vítimas fatais.

Ao menos cinco execuções ocorreu em um bar localizado no ramal. Os demais foi em outro local. Equipes de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU foram enviadas para a região, no intuito de socorrer os sobreviventes feridos no ataque.

Dezenas de equipes da Polícia Militar, de diversos Batalhões e não investigadores da Delegacia de Homicídios  de Proteção à Pessoa DHPP, farão a investigação do caso.

Jovem é morto no Vila Acre e número de homicídios sobe para 24 em 18 dias

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O jovem Mateus Vieira Cardoso, 22 anos, foi assassinado com 3 tiros no Ramal Bom Jesus, no bairro Vila Acre, em Rio Branco, na noite deste sábado (18).

De acordo com informações da polícia, a vítima estava trafegando em sua bicicleta quando dois homens se aproximaram em uma moto e um deles atirou contra a vítima.

Moradoes acionaram o Samu após ouvirem o som dos disparos. Mas ao chegar ao local a vítima já estava morta.

Mara Rocha fará audiência pública para discutir implantação do Batalhão de Polícia Rural no Acre

A deputada federal Mara Rocha, aprovou requerimento na Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal, para a realização de uma audiência pública que irá apresentar aos membros da segurança do Estado do Acre o “Projeto Batalhão de Polícia Rural”, que foi criado no Estado de Goiás e hoje é referência em todo o Brasil no combate a criminalidade na zona rural, contando com Centro de Comando e Controle Rural que monitora em tempo real as fazendas e viaturas da patrulha rural, possibilitando maior agilidade no trabalho através de georreferenciamento, além de visitas dos policiais às propriedades para cadastramento dos produtores, trabalhadores, maquinário, marca de gado e ainda o Disk Denúncia Rural.

Com o tráfico de drogas e a violência chegando ao campo, assim como o aumento do interesse de quadrilhas especializadas em roubo de gado e de maquinário agrícola, se faz necessária a adoção de medidas para garantir a segurança de produtores rurais e das pessoas que moram no campo. A ideia da parlamentar é trazer para o Acre os mentores da Polícia Rural de Goiás para que apresentem os investimentos, tecnologias adotadas e os números da redução da violência no campo após a implantação do mesmo.

Serão convidados para participar da audiência pública, Comando da Policia Militar de Goiás, membros da segurança pública do Acre, produtores rurais e entidades ligadas ao agronegócio.

“Nessa audiência pública vamos mostrar a importância da implantação da Polícia Rural no Acre para desarticular as quadrilhas que agem no campo. Temos que pensar em uma rede de segurança inteligente e eficaz. Chamaremos para participar dessa audiência pública, produtores rurais e as entidades ligadas ao agronegócio, como Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária no Acre (Fundepec) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Acre que poderão entrar como parceiros do Estado na implantação da Polícia Rural, da mesma forma como aconteceu no Estado de Goiás”, afirmou Mara Rocha.

Assessoria