domingo, 17 agosto 2025
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PF devolve à Bolívia bolivianos que entraram no Brasil durante pandemia

A Polícia Federal devolveu às autoridades bolivianas, nesta quarta-feira (3), dois homens bolivianos, um de 34 anos de idade e o outro de 30 anos, os quais haviam entrado irregularmente em território nacional, atravessando um igarapé localizado no bairro de José Hansen, em Epitaciolândia/AC.

A entrada de estrangeiros no Brasil, por via terrestre, está restrita pela Portaria n.° 126, de 19 de março de 2020, em razão da pandemia de SARS-CoV-2 (covid-19), e a Polícia Federal tem feito diariamente o controle da fronteira nas cidades de Epitaciolândia e Brasileia, a fim de coibir este tipo de prática.

No Acre, povo Yawanawá cancela cerimônias com não indígenas para evitar coronavírus

Cacique Biraci Brasil Yawanawá está preocupado com a precariedade do sistema de saúde de atenção aos indígenas

Frente à ameaça da disseminação da pandemia do novo coronavírus, pela primeira vez, em quase 10 anos, os Yawanawá da Terra Indígena do Rio Gregório, no Acre, cancelaram os eventos de canto, dança e cerimônias de cura que costumam receber centenas de visitantes não indígenas de diferentes regiões do Brasil e do exterior. Os 370 moradores da aldeia Nova Esperança “fecharam as portas”, como disse o cacique Biraci Brasil Yawanawá à Amazônia Real. Segundo ele, as outras sete aldeias da etnia farão o mesmo.

Conforme os dados do Ministério da Saúde, no estado do Acre há 50 casos confirmados da Covid-19 e uma morte. O novo coronavírus já infectou pessoas na capital Rio Branco (39 casos) e nos municípios de Acrelândia (9), Plácido de Castro (1) e Porto Acre (1). Não há notificações de casos da doença entre os indígenas.

Biraci Brasil é um dos pioneiros das chamadas “vivências”, realizadas pelos Yawanawá, um dos povos da Amazônia de maior visibilidade internacional. São atividades festivas que incluem propriedades de cura em torno do consumo da bebida ayahuasca. Elas duram em média de uma a três semanas, dependendo da programação de cada uma das oito aldeias Yawanawá. O grande fluxo de turista costuma lotar hotéis de cidades como Cruzeiro do Sul.

“Sabemos que esse vírus não é uma gripe comum. Somos muito vulneráveis a essa doença. Estamos fechando a aldeia, a porta da nossa casa, até que a ciência encontre a cura. Cancelamos qualquer visita. Também ninguém pode sair. Se sair, não volta. Nem os próprios Yawanawá que vão para a cidade”, disse ele.

Outro receio, segundo o cacique, é quanto à precariedade do sistema de saúde de atenção aos indígenas, no qual ele não confia. A grande distância da aldeia para os centros urbanos é uma barreira adicional para uma eventual necessidade de atendimento de socorro emergencial caso ocorra contaminação pelo coronavírus. A aldeia Nova Esperança fica no município de Tarauacá. Está localizada nas nascentes do rio Gregório, afluente do rio Juruá. O único acesso à zona urbana é via fluvial, em viagens que levam até oito horas, em uma embarcação rápida. Em embarcações mais simples, chegam a durar vários dias.

Segundo o cacique, a aldeia Nova Esperança realizaria em abril uma atividade com 78 convidados internacionais. Foi a primeira a ser cancelada. “Se a situação se acalmar, podemos abrir em setembro. Mas se ainda assim tiver qualquer tipo de risco, nossa casa continuará fechada”, afirmou.

Também conhecidas como turismo espiritual, as vivências são as principais fontes de renda da etnia, que se orgulha de sua autonomia. As visitas de pessoas vindas de várias partes do mundo, entre eles artistas e autoridades, garantem independência ao povo Yawanawá. Segundo Biraci Brasil, sua aldeia recebe, em média, 600 visitantes por ano.

“Não estou pensando em nada financeiro. Aqui tem bastante alimento; tem muita agricultura, abundância de peixe. Se o mundo se acabar lá fora vou poder viver por muito tempo aqui dentro. Estou muito tranquilo. Não penso no sal, na roupa, na gasolina ou em algum outro mantimento que dependemos de fora. Só não quero que meu povo morra por causa dessa doença; não quero que seja dizimado. Vamos nos fechar na nossa terra, na nossa floresta”, afirmou o cacique.

Desesperada, mãe pede ajuda para trazer modelo que está na Bolívia impedida de voltar ao AC

A professora Maria das Dores Fernandes, natural de Feijó, entrou em contato com a reportagem do ContilNet na manhã desta quinta-feira (9) para falar sobre a crítica situação de sua filha, a modelo Francis Dheinny Barroso, que está em Cochabamba, na Bolívia, trancada dentro de um apartamento com mais três colegas, a espera de uma liberação do consulado boliviano para que volte ao Acre.

Com essa pandemia do coronavírus, que também antigiu o país – cuja força policial atua com mais intensidade nas ruas evitando que pessoas transitem -, a vida de Francis Dheinny “virou um pânico”, como disse a mãe.

“Minha filha está dentro de um apartamento com mais três colegas do interior do Acre, precisando voltar pra casa, já que não podem sair para ir ao banco, pegar dinheiro ou se alimentar. Eles querem voltar pra casa como todos os outros que também quiseram e tiveram essa oportunidade”, explicou.

Maria enfatizou que já buscou a maioria dos parlamentares da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para que resolvesse a situação.

“Eles precisam ligar no consulado e permitir a saída deles de lá para casa. Eu não quero que o estado banque isso. Eu vou bancar. Eles têm carro lá e só querem a permissão para sair do país e voltarem para casa”, salientou. “Se não morrem de coronavírus, podem morrer de fome”, desabafou a mãe.

Ao final da entrevista, Maria pediu apoio das autoridades locais para entrarem em contato com o consulado boliviano e permitirem a liberação. “Por favor. São mães desesperadas que precisam encontrar os seus filhos. Não queremos que o Estado gaste com isso. Apenas pedimos que libere eles”, finalizou.

ContilNet

DNIT retoma asfaltamento da cabeceira da ponte sobre o Rio Madeira

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT retomou nesta terça-feira, dia 07, a obra de asfaltamento da Ponte do Rio Madeira, e um dos acessos, na região da Ponta do Abunã.

Iniciada em 2014, a obra inicialmente prevista para ser entregue em 2018 vai completar 6 anos nesse mês de abril de 2020 e ainda não tem garantias de ser concluída até dezembro desse ano, conforme cronograma previsto pelo DNIT.

No lado direito do rio, os trabalhos continuam parados, onde mais de 2 km de acesso ainda precisam ser construídos, com aterro que deve ultrapassar 9 metros de altura.

Com informações do site Extrema24horas

Defesa alega insanidade mental de jovem que matou mulher com 45 facadas e padrasto

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Willyan Cordeiro da Silva está preso na ala de saúde mental da unidade em Rio Branco. O acusado já responde por um crime de furto qualificado.

A defesa de Willyan Cordeiro da Silva, de 20 anos, acusado de matar a mulher e o padrasto em Rio Branco, entrou com pedido de insanidade mental para ele. O acusado está preso na ala psiquiátrica do Complexo Prisional Francisco de Oliveira Conde, na capital.

Além do dois processos dos homicídios, Silva também tem uma condenação por furto qualificado em uma escola de Mâncio Lima, no interior do Acre, em 2017. Ele e alguns comparsas arrombaram a escola e roubaram alguns equipamentos.

O material do furto foi encontrado debaixo da cama do acusado, que morava com a avó. Ele confessou o crime e foi condenado há dois anos de reclusão. Na época, ele disse ainda que havia cometido atos infracionais quando menor de idade.

Desde então, a família alega que Silva sofria com surtos constantes em decorrência de esquizofrenia, o que teria ocasionado o cometimentos dos crimes.

A defesa alega que o último laudo médico do acusado, de dezembro do ano passado, aponta que ele tem “alucinações auditivas e crises convulsivas refratárias ao tratamento da doença.”

Segundo a defesa, o acusado estava em surto quando cometeu os crimes. Atualmente, ele estava morando em Rio Branco.

G1

Governo planeja retomada do cronograma de obras com investimento que ultrapassa R$ 500 milhões

O governador Gladson Cameli se reuniu na manhã desta quarta-feira, 8, com membros da equipe de infraestrutura e gestão para preparar a retomada do cronograma de obras públicas em todo o Acre.

Com a pandemia de Covid-19 e a adoção do isolamento social nos setores não essenciais, o governador entende que manter o setor de obras públicas em forte movimentação é um dos remédios para a economia, o que entre as 57 obras em andamento no estado e novos projetos deve movimentar, nos próximos anos, cerca de R$ 560 milhões.

O secretário de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Seinfra), Ítalo Medeiros, esteve na reunião e destacou que foi bastante produtivo estabelecer prioridades, valores e até mesmo o tratamento jurídico necessário para algumas obras e projetos.

“Nesse momento de pandemia, aqui foram tratados os remédios para economia. É um pacote de obras novas, reinícios das existentes e lançamento de edital de licitação, com toda uma orientação do governador quanto a projetos e o que priorizar, sendo, nesse primeiro momento, a infraestrutura de saúde e, a seguir, as obras que vão envolver um maior volume de pessoas”, conta Medeiros.

Entre as prioridades destacadas para este primeiro momento estão as obras de conclusão e readequação do Pronto-Socorro, além dos hospitais de Acrelândia, Brasileia e Mâncio Lima, e intervenções nas Unidades de Pronto Atendimento de Rio Branco, Hospital da Criança e algumas estruturas na Fundhacre.

O governador Gladson Cameli ainda pediu a sua equipe que trate como prioridade a recuperação e manutenção das rodovias estaduais, principalmente as vias de ligação dos municípios de Plácido de Castro, Porto Acre e Mâncio Lima, além da Transacreana. As reformas dos aeródromos do estado também serão prioritárias.

“Pedimos também que a equipe dê celeridade aos projetos de pontes que são essenciais para populações do interior, como a de Xapuri que liga o bairro Sibéria, e uma em Sena Madureira que vai ligar os dois distritos da cidade”, completou Cameli.

Secom

Alunos do Ifac irão receber Auxílios Permanência e Emergencial

Recursos serão repassados mensalmente para mais de 1.300 estudantes do Ifac em situação de vulnerabilidade social

O Instituto Federal do Acre (Ifac), através da Diretoria Sistêmica de Assistência Estudantil (Dsaes), irá pagar Auxílio Emergencial aos estudantes em situação de vulnerabilidade social. O benefício foi anunciado na manhã dessa quarta-feira (08.04) e irá contemplar 300 alunos de cursos técnicos integrados e subsequentes, como também de cursos superiores, com o valor mensal de R$ 200. Além disso, mais de mil alunos da instituição também estão sendo beneficiados com o pagamento do Auxílio Permanência.

A decisão pelo pagamento do recurso emergencial, conforme explica a reitora do Ifac, Rosana Cavalcante dos Santos, é mais uma das ações que estão sendo realizadas pela instituição como forma de auxiliar os estudantes, durante o período de isolamento social e suspensão das aulas, devido a pandemia pelo novo coronavírus (Covid-19).

“O Ifac, assim como toda a Rede Federal tem feito um trabalho diário e responsável, no que se refere aos estudantes. Mesmo em época de crise financeira e, mais ainda, nesse momento de pandemia, entendemos que o pagamento de bolsas aos alunos é uma prioridade. O objetivo do Auxílio Emergencial que será concedido pelo Ifac é para que durante esse período de isolamento social e suspensão das aulas, nossos alunos possam estar em casas mais tranquilos, com a garantia de um benefício que será pago mensalmente, até que as aulas presenciais sejam retomadas”, destacou a reitora do Ifac.

Conforme explica o diretor sistêmico de Assistência Estudantil, Edu Gomes da Silva, na próxima semana será lançado edital para que os estudantes possam concorrer às vagas do Auxílio Emergencial. Segundo ele, poderão participar da seletiva apenas estudantes que comprovem renda per capita familiar de até um salário mínimo e meio, ou que sejam oriundos da rede pública de educação. O recurso tem como destino a complementação das despesas com alimentação.

Ainda de acordo com Edu Gomes, o pagamento do Auxílio Emergencial tem o objetivo de estender a proteção social aos alunos em situação de vulnerabilidade que, por alguma questão recente de risco social, encontram dificuldades para manter as condições mínimas no período de calamidade pública.

“A demanda por esta modalidade surgiu a partir de um levantamento realizado pelos Núcleos de Assistência ao Estudante (Naes), que identificaram os casos de discentes que não foram atendidos nos editais do Auxílio Permanência, mas que são públicos das ações de assistência estudantil”, explicou o diretor sistêmico.

Pagamento de bolsas de Auxílio Permanência

De acordo com Edu Gomes, o pagamento das bolsas de Auxílio Permanência continua sendo realizado pelo Instituto Federal do Acre, durante o período de suspensão das aulas, devido à pandemia pelo novo coronavírus. Segundo ele, desde a última sexta-feira (03.04), os recursos estão sendo disponibilizados aos estudantes da instituição.

Conforme explica a reitora do Ifac, Rosana Cavalcante dos Santos , a manutenção pelos pagamentos das bolsas de Auxílio Permanência também foi outra decisão da instituição como forma de auxiliar os alunos durante o período de isolamento social.

“Temos trabalhado para que nossos alunos possam ficar em casa mais tranquilos, sabendo que os benefícios estão garantidos. Com isso, temos a certeza de que nossos estudantes vão poder estar casa e seguros, pois estamos trabalhando para que a retomada de aulas presenciais seja a melhor possível. O pagamento dos auxílios aos nossos alunos é reflexo do esforço e compromisso que temos com todos os estudantes, pois são eles a razão da existência da nossa instituição”, finalizou a reitora do Ifac.

Ascom Ifac

Polícia deflagra operação contra empresas suspeitas de desviar dinheiro da merenda escolar no AC

Investigação da Policia Civil, através da Delegacia de Combate à corrupção – DECOR e Departamento de Inteligência – DI, em parceria com a Controladoria Geral do Estado – CGE começou a cumprir, nesta quinta-feira, 07 mandados de prisão temporária, 20 mandados de busca e apreensão nas sedes de 4 empresas na capital, Tarauacá e Xapuri, além dos armazéns de merenda escolar da SEE, em Rio Branco, Tarauacá, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul.

A justiça atendeu a representação da Polícia Civil e bloqueou, preliminarmente, R$ 5 milhões das contas dos investigados, além de tornar, temporariamente, indisponíveis bens móveis, imóveis e semoventes dos envolvidos.

A operação policial já conta com 2 meses de investigação com foco em desvio de recursos públicos relacionados a merenda escolar sendo apuradas diversas práticas como: entrega de produtos e itens com qualidade inferior ao contratado ou em quantidade menor, além falsificado de documento público, falsidade ideológica e associação criminosa entre outros crimes e irregularidades previstas na Lei de Licitações e Contratos Públicos.

O trabalho da Polícia Civil e Controladoria Geral do Estado – CGE conseguiu frear um desvio que poderia chegar a 22 milhões em contratos que ainda estão sob análise.

Com informações da Ascom da PC

Deputado Jesus Sérgio garante empenho de R$ 1,4 milhão para saúde pública do Acre

O deputado federal Jesus Sérgio (PDT) anunciou nesta quinta-feira (09) o empenho de R$ 1.410.000,00, que serão destinados para investimentos na saúde pública de cinco municípios do Acre.

Os recursos são oriundos de uma emenda parlamentar de autoria do deputado Jesus Sérgio, que fez a indicação junto ao Fundo Nacional de Saúde. Os municípios que receberão os recursos são: Feijó – R$ 210 mil ; Jordão – R$ 200 mil; Cruzeiro do Sul – R$ 300 mil; Plácido de Castro – R$ 200 mil e Tarauacá – R$ 500 mil.

Esses recursos poderão ser usados no combate ao coronavírus e também para custear as despesas dos postos de saúde como por exemplo, compra de material para curativos, reparos na infraestrutura
e também na aquisição de material para proteção dos profissionais de saúde como máscaras e luvas.

“Temos buscado incansavelmente recursos em Brasília para investir na saúde do nosso Estado, principalmente neste momento que enfrentamos uma pandemia de um vírus que está mudando a rotina da nossa sociedade e prejudicando a saúde e a economia do nosso país”, destacou Jesus Sérgio.

Assessoria

Para proteger pequenos empresários, Mara Rocha apresenta PL que suspende protestos extrajudiciais na pandemia

A Deputada Federal Mara Rocha (PSDB/AC) apresentou o projeto de lei nº 1.655/2020, que suspende o protesto de títulos durante o período de calamidade pública em razão do coronavírus.

A proposta encaminhada suspende os protestos extrajudiciais enquanto durar o estado de calamidade pública devido à pandemia do Coronavírus (covid-19) e só retornará trinta dias após o final dos efeitos do Decreto de Calamidade.

“O empresário não pode ter que escolher entre sua saúde e a saúde de sua empresa, por isso estou propondo a suspensão, durante a vigência do Estado de Calamidade, dos registros de protesto extrajudicial de títulos e outros documentos de dívida, permitindo a sua retomada 30 (trinta) dias após a vigência do Decreto nº 6, de 20 de março de 2020”, afirmou Mara Rocha.

Segundo explicações da parlamentar “o objetivo é proteger e resguardar a população e os pequenos empresários durante o isolamento social, evitando falências ou negativações em função da pandemia. Esse projeto se junta a outros três, que apresentei, garantindo suspensão de cobranças de Financiamento Habitacional, FIES e Empréstimos Consignados”.

A parlamentar esclareceu que os Projetos de Lei que estão sendo apresentados para proteger a população dos efeitos da pandemia estão tendo prioridade: “A Câmara e o Senado têm priorizado as matérias que protegem a sociedade dos efeitos econômicos e sociais da covid-19 e elas estão sendo votadas diretamente no Plenário, em regime de urgência”.