Os familiares de Maria Erivaneide da Costa Fonseca, conhecida como Taty, de 34 anos, estão mobilizados para trazer ao Acre os quatro filhos dela, que ficaram em Recife (PE) após sua morte na última segunda-feira, 17.

Taty faleceu em decorrência de uma infecção pulmonar após contrair pneumonia e passar 26 dias internada na UTI de um hospital pernambucano. Segundo o irmão dela, Antônio da Costa Fonseca, de 42 anos, a família inicialmente tentou trazer o corpo para Rio Branco, mas, diante das dificuldades, optou pelo sepultamento em Recife, realizado na terça-feira, 18.

“Minha irmã mais velha foi de Belém para lá, e minha mãe foi daqui para lá. Só estão elas, os quatro filhos da Taty e um sobrinho. Como não conseguimos trazer o corpo, conseguimos custear o sepultamento lá”, contou Antônio ao g1.

Taty era a única provedora dos filhos, que têm 3, 7, 12 e 16 anos, e trabalhava como babá para sustentá-los. Agora, a família busca apoio para trazê-los ao Acre, onde poderão ficar sob os cuidados da avó materna.

A perda de Taty marca um novo momento de luto para a família, que há menos de cinco anos já havia perdido outra irmã. “Estamos vivendo tudo de novo. A Taty era uma pessoa que gostava de ajudar, uma grande mulher, mãe, e apesar de todas as dificuldades, nunca reclamava da vida”, disse Antônio.

Para viabilizar o retorno das crianças, os familiares organizaram uma vaquinha para arrecadar doações. Quem puder ajudar pode entrar em contato pelo telefone (68) 99946-3379.

Com informações do g1.

Tiago dos Santos Souza, de 29 anos, foi preso na tarde da última quarta-feira, 19, na região da Baixada da Sobral, em Rio Branco, após tentar atropelar a ex-mulher. Antes da chegada da Polícia Militar, ele foi contido e amarrado por populares.

De acordo com a polícia, Tiago dirigia um carro preto pela Rua Campo Grande quando avistou a ex-companheira em uma bicicleta – a mesma que ele teria dado de presente enquanto ainda estavam juntos. Revoltado com o fim do relacionamento, ele subiu na calçada e tentou atingi-la, mas a mulher conseguiu escapar.

O homem arrastou a bicicleta por alguns metros, deu ré e passou por cima dela novamente. Ao perceber que a vítima não havia sido atingida, desceu do veículo e correu atrás dela até uma bicicletaria, onde foi imobilizado por testemunhas.

A ex-mulher, que já possui uma medida protetiva contra Tiago, registrou boletim de ocorrência na delegacia.

Ao ser algemado pela polícia, Tiago negou ser criminoso e justificou suas ações de forma inusitada: “Não sou bandido, sou um corno mal resolvido, mas vai ser resolvido”, declarou .

Rosiane da Silva Matos, mãe de Roger Matos dos Santos, de 18 anos, desaparecido nas águas do Rio Acre desde o último sábado, 15, elogiou o trabalho do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) nesta quarta-feira, 19. Emocionada, ela destacou a dedicação da equipe e reforçou sua esperança de que o corpo do filho seja encontrado.

“Os bombeiros estão de parabéns pelo esforço. Espero que continuem, porque meu filho era tudo para mim. Enquanto não encontrarem o corpo dele, eu não sairei dali. Tenho certeza de que cada bombeiro entende a dor de perder um filho. Meu filho merece um enterro digno”, declarou Rosiane à Agência de Notícias do Acre.

Buscas seguem apesar das dificuldades

As equipes especializadas do CBMAC têm enfrentado desafios significativos durante as operações, devido às condições adversas do Rio Acre, que segue acima da cota de transbordamento em Rio Branco. O sargento Francisco Assunção, chefe da operação, explicou que os bombeiros utilizam técnicas de mergulho e buscas superficiais para aumentar as chances de localização.

“Estamos no quinto dia de buscas e seguimos com um trabalho minucioso. O rio tem correnteza forte e balseiros, o que dificulta a navegação e os mergulhos. Mesmo assim, nossa equipe não está medindo esforços para encontrar Roger”, afirmou Assunção.

A corporação também considera a possibilidade de que o corpo do jovem emerja naturalmente, fator que está sendo monitorado de perto.

Apoio à família e continuidade da operação

A família de Roger acompanha as buscas de perto e recebe atualizações constantes da equipe. “Já conversamos com os familiares e explicamos a complexidade da operação. Eles compreenderam que estamos dando nosso máximo para trazer uma resposta a essa situação tão difícil”, explicou o sargento.

Embora o protocolo de buscas do CBMAC estabeleça um período de 72 horas para operações subaquáticas, os bombeiros decidiram ultrapassar esse prazo diante das circunstâncias, reafirmando seu compromisso com a família e a sociedade.

“Nossa missão é dar uma resposta e utilizar toda nossa experiência para trazer um desfecho a essa ocorrência”, concluiu Assunção.

As equipes seguem monitorando o Rio Acre e pedem que qualquer informação relevante seja repassada às autoridades para auxiliar na operação.