O deputado federal Jesus Sérgio (PDT) anunciou nesta terça-feira (28) o pagamento de R$ 1 milhão para investir na saúde de Cruzeiro do Sul, neste período de pandemia do novo coronavírus. Os recursos, de origem do Fundo Nacional de Saúde, já estão na conta da Prefeitura. Além disso, o parlamentar também anunciou o empenho de R$ 300 mil, valor que também foi enviado para custear os postos de saúde do município.
E, ainda há mais recursos destinados pelo deputado Jesus Sérgio para Cruzeiro do Sul. Dentre estes recursos está uma emenda parlamentar, no valor de R$ 500 mil, para ampliação do Hemonúcleo do município e mais R$ 100 mil, para aquisição de equipamentos do Hospital Regional da cidade.
” Neste período de crise na saúde por causa da Covid-19 temos que buscar recursos para investir e melhorar o atendimento à população. Com estes recursos o município poderá usar no combate ao vírus e também adquirir material de proteção para os profissionais de saúde”, destacou Jesus Sérgio.
Vale ressaltar que Cruzeiro do Sul é um município polo que também atende pacientes de cidades vizinhas.
O mecânico Denis Lopes, 45 anos, que estava internado no Pronto Socorro de Rio Branco foi a óbito na madrugada desta terça-feira (28) vítima de coronavírus. Denis é a 15ª vítima do coronavírus no Acre.
O caso foi confirmado pelo governo e também pela Secretaria de Saúde do estado (Sesacre).
O paciente, segundo a família, não tinha outras doenças que o colocassem no grupo de risco. O exame com o resultado positivo para Covid-19 saiu na noite de segunda-feira (27), mas a mulher dele conta que Lopes estava internado na UPA do Segundo Distrito desde sábado (25).
Oficialmente a Secretaria de Saúde do Acre não sabe precisar se foi 1 ou dois óbitos pela doença nas últimas 24 horas.
Os números da Sesacre podem estar subnotificados. Oficialmente, o órgão declarava até segunda-feira (27) 14 óbitos, mas aguardava seis exames de outros mortos que estavam com suspeitas da doença o que pode levar para 20 o número de vítimas em Rio Branco.
“Deus colocou muitos anjos nas nossas vidas. Não sei como agradecer”, disse a dona de casa
A solidariedade foi tanta que a dona de casa Maria Luzia Barbosa, que foi despejada da residência que morava com 8 crianças e 4 adultos, por não conseguiu pagar os meses de aluguel que devia, nesta segunda-feira (28), logo conseguiu um outro espaço para ficar com a família nos próximos dois meses.
Maria foi para a calçada com todos os seus pertences, no bairro João Eduardo, quando começou a receber várias doações em dinheiro e cestas básicas. No mesmo dia, uma pessoa se disponibilizou a pagar dois meses de aluguel para a família se hospedar.
“Deus colocou muitos anjos nas nossas vidas. Não sei como agradecer. Recebemos inúmeras doações em dinheiro e cestas básicas e, finalmente, uma casa para morar e abrigar as crianças. Eu sou muito agradecida por cada um que olhou para nossa situação e nos ajudou”, disse.
A dona de casa explicou que as ligações foram tantas que, infelizmente, ela não conseguiu atender todas, mas que reconhece a força de vontade das pessoas que acompanharam sua situação.
Neste momento, Maria pede a doações de fraldas descartáveis para um recém-nascido, além de roupas para criança de 1 ano. Os interessados podem ligar no (68) 99924-1409.
Mais uma notícia terrificante nos invade e estremece. A morte, por greve de fome, de integrantes de um grupo musical turco, veiculada pelo canal televisivo de notícias RaiNews24.
O início de tudo. Quatro amigos e então estudantes da Universidade de Marmara decidiram formar um grupo musical em 1985 chamado Grup Yorum, cujo significado na língua turca é comentário, porque as letras de suas músicas eram dirigidas ao compromisso com a democracia e com a liberdade de imprensa. Com 25 álbuns, mais de dois milhões de cópias vendidas, já não se apresentavam há anos, conforme noticiado pelo quotidiano La Repubblica.
O Grup Yorum vinha enfrentando crescente repressão, com seus membros acusados de propaganda terrorista pela suposta afiliação ao Dhkp-c (sigla turca para Devrimci Halk Kurtuluş Partisi-Cephesi, ou seja, Frente revolucionária para a libertação do povo), organização considerada terrorista na Turquia. O último show ao vivo do grupo remonta a 2015, antes de ser definitivamente impedido de tocar pelo governo turco, apesar de os seus integrantes terem negado qualquer afiliação à organização política, consoante teor do artigo de Eliot Bates, publicado pela Oxford University Press.
Com base em tais acusações, o grupo musical foi proibido de realizar shows e parte de seus integrantes foi detida meses antes do início dos respectivos processos. Em maio passado, a vocalista Helin Bölek e o guitarrista İbrahim Gökçek iniciaram uma greve de fome para pedir: o fim das batidas policiais no Centro Cultural İdil – um local por eles reputado como ponto de encontro e de referência cultural do distrito de Okmeydanı Istambul, alvo contínuo de ataques policiais e de destruição de equipamentos e móveis; a remoção dos nomes dos integrantes do Grup Yorum das listas de procurados; a eliminação da proibição de o grupo musical apresentar-se em público; o cancelamento dos processos movidos contra os seus membros e a libertação de todos os integrantes atualmente presos, conforme notícia divulgada no site de informação político-internacional L’AntiDiplomatico.
Assim, dos integrantes do grupo musical submetidos ao cárcere, alguns deles permaneceram obstinadamente imbuídos dos valores em que acreditavam, decidindo por adotar a greve de fome em protesto contra o que alegavam ser uma ilegítima e injusta prisão. Após 288 dias sem comer, a cantora turca Helin Bölek morreu no início deste mês aos 28 anos de idade. E ao amanhecer de sexta-feira, 24 de abril, também morreu İbrahim Gökçek, após 297 dias sem alimentação, consoante veiculado pelo site de notícias DinamoPress.
Verdadeiras ou não as alegações de injustiça e de ilegitimidade das persecuções e prisões perpetradas contra os referidos musicistas, alguns fatos são certos: a notoriedade da instabilidade política na Turquia, a perseguição gigantesca pelo governo turco de seus opositores e da demissão de centenas de juízes naquele país, conforme consta na decisão colegiada da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal – STF, do dia 6 de agosto de 2019, que indeferiu o pedido de extradição n. 1578, formulado pelo governo da Turquia em face do empresário Ali Sipahi. O pedido de extradição estava baseado na acusação de que o empresário, naturalizado brasileiro, integraria organização terrorista. O Ministro relator da decisão explicitou, inclusive, a justificada dúvida quanto às garantias de que o extraditando (imputado) seria efetivamente submetido a um tribunal independente e imparcial, num quadro de normalidade institucional, a salvo de instabilidades e pressões, ao invés de responder perante um tribunal ou juízo de exceção.
Ainda sobre a criticidade no território Turco, um relatório do Conselho Nacional Forense italiano, intitulado: A perseguição em massa dos advogados na Turquia – prisões e condenações arbitrárias (2016-2020), trouxe à luz os casos de violência e repressão contra advogados. Muitos ameaçados, feridos e injustamente presos e condenados, apenas em razão de terem exercido escrupulosamente e autonomamente o mandato defensivo. Segundo consta no rapport, um grande número deles está preso nesse país e alguns condenados a longas penas ao final de julgamentos arbitrários levados a efeito sem qualquer observância das garantias processuais e de regras previstas em convenções internacionais.
Diante do quadro exposto, não seria desarrazoado acreditar que os musicistas perderam a liberdade, os sonhos e, por fim, a vida, em silencioso e excruciante protesto contra a opressão e a violação dos direitos humanos em seu país. E como bem costumava lembrar o economista e filósofo indiano Amartya Sen, os direitos humanos pertencem a cada um de nós enquanto pessoa, independentemente da cidadania e da legislação territorial. Portanto, direitos de inescusável observância por quem quer que seja e em qualquer lugar.
Não é à toa que a linguagem dos direitos humanos, a partir do texto da Declaração universal, é uma resposta reativa à memória recente de horror e de crueldade, cujo exemplo paradigmático resta sendo o holocausto do povo hebreu. Assim, tal linguagem é intrinsicamente conexa à memória do mal. E qualquer que seja a interpretação da manifestação nociva que campeia em nossos dias, o respeito pelos direitos humanos não poderia jamais claudicar, sob pena de não conseguirmos neutralizar a capacidade danosa ligada à nossa própria espécie e da qual é impossível se desfazer, pois, para eliminá-la, precisaríamos mudar de espécie, segundo já asseriu o filósofo búlgaro Tzvetan Todorov.
Muitas coisas horríveis vêm acontecendo aos olhos de todos, é parece que a cognição do mal há simplesmente precedência sobre a interpretação do bem. A minimização do sofrimento socialmente evitável parece ser preferível à maximização de uma boa ação. Deveríamos ficar preocupados com isso e não indiferentes, até porque sabedores de que o léxico dos direitos humanos, colocando acento sobre a inviolabilidade fundamental da pessoa, pressupõe que o reconhecimento devido à propriedade de prerrogativas morais consiste, justamente, no respeito aos confins desses apanágios naquele espaço de escolha que cada um pode fazer. Qualquer invasão a tais limites outra coisa não é senão a prática, o tratamento e a política da crueldade e da opressão.
Está mais do que na hora de se alcançar a consciência da necessidade de expor inequivocamente o próprio posicionamento e postura contestadora a anômalos exercícios de poder e de autoridade política. Os valores da democracia, da igualdade e do respeito pelos direitos humanos são primordiais para a consecução e manutenção da paz e de um viver digno. Da mesma forma, inexistirá paz e estabilidade enquanto houver opressão e repressão. Além disso, não encontra abrigo em um Estado democrático de direito a prevalência de um interesse individual em violação ao interesse de uma coletividade. Sem falar que é abominável a prisão ou a permanência nos cárceres de milhares de pessoas em razão de terem manifestado a própria forma de pensar. Infelizmente, tortura e prisão motivadas por questões políticas, muitas vezes sem julgamento, são ações corriqueiras, praticadas e toleradas mesmo em algumas nações consideradas “democráticas”.
A respeito, convém lembrar que em um dado momento, na década seguinte à queda do muro de Berlim, a democracia parecia ter ganhado lugar na história como uma forma política triunfante e indiscutível. Tal fenômeno, inclusive, foi identificado pelo cientista político Samuel Huntington como terceira onda de democratização que fizeram com que regimes ditatoriais e autoritários fossem substituídos por sistemas democráticos. Hoje, trinta anos depois da queda do muro, a sensação é de que a humanidade está caminhando aturdidamente em direção ao restabelecimento de regimes iliberais ou à transformação nocente da própria democracia.
E como exemplos de “democracias iliberais”, faz-se oportuno citar também a Hungria e a Polônia, onde existe um nítido controle político da magistratura. Controle esse alcançado com a vigorosa redução da idade para aposentadoria e que propiciou a renovação de mais de 2/3 de juízes em um curto espaço de tempo (6 meses), sobretudo das altas cortes, ao passo que a modalidade de nomeação dos juízes também foi alterada, de modo a sujeitá-los à influência do poder político mesmo em caso de seleção por concurso, já que o candidato proveniente do governo contaria com larga pontuação no certame. Acresça-se a isso o controle dos meios de comunicação público e privado, dada a aprovação e adoção de algumas leis voltadas a disciplinar a liberdade de informação e a regulamentar o sistema de serviços multimídia, os produtos de imprensa e de comunicação. Tudo agora submetido a uma Authority desprovida de composição pluralista que contemple as diversas orientações presentes na sociedade, a teor do artigo de Maria Angela Orlandi, publicado na Revista de Diritto pubblico comparato ed europeo.
Enfim, o horizonte cinzento é este. Vidas e sonhos estão sendo perdidos ou sacrificados desgraçadamente em “pseudodemocracias”. A partida, contudo, ainda está a decorrer, resta saber quem se esforçará mais para ganhar o jogo. Que os exemplos de países como a Turquia, a Hungria, a Polônia e tantos outros sirvam como alerta ao mundo inteiro em relação à causa democrática e de direitos humanos.
Ana Lemos Lovisaro é advogada e doutoranda na Università di Roma “Tor Vergata”
Moradora do Ramal São Francisco em Assis Brasil, preocupados com a saúde e segurança de seus familiares, denunciam que cidadãos peruanos estão fazendo uso de travessias por meio do Rio Acre na zona rural para burlarem o sistema de guarda das fronteiras, e dessa forma chegarem a cidade de Assis para fazerem compras.
De acordo com uma denunciante, seus familiares vivem próximos à beira do rio e presenciam quase que diariamente a entrada e saída de peruanos pela rota clandestina.
“A situação está séria, sabemos que eles estão sim entrando e saindo, desde o começo do fechamento da fronteira. Eles passam no terrero do meu tio! Então as pessoas aqui estão muito preocupadas porque eles vão nos comércios, fazem compras, têm contato com os vendedores e com outras pessoas. Não sabemos de que parte eles estão vindo, sabemos apenas que eles estão indo e voltando. Ontem mesmo passou uma turma indo para Iñapari, e segundo informações, estas pessoas teriam vindo de outra parte e não conseguindo passar pela ponte, resolveram ir pela zona rural, porque sabem que tem acesso. Hoje pela manhã, saí para caminhar com minha mãe e encontramos vários peruanos perguntando se entrava caminhonete até a beira do rio, porque segundo eles, tinham uns familiares deles que queriam passar para Assis, mas dada a distância, queriam levar uma caminhonete para trazê-los”, contou.
A denunciantes disse ainda que a travessia no rio é fácil porque está raso e além disso não conta com fiscalização. Ela acrescenta que a polícia fez ronda no ramal apenas uma vez na semana passada e não voltou mais.
Dos 22 peruanos vindos de São Paulo na tarde do último sábado, 4 testaram positivo para o novo coronavírus mediante prova rápida. O testes foram realizados em Iñapari, cidade peruana que faz fronteira com Assis Brasil, no Acre.
De acordo com informações, os estrangeiros permanecem em quarentena do lado peruano da Ponte da Integração e em uma semana será feito novamente o teste rápido nos outros 18 que testaram negativo, tendo em vista que quando a doença está nos primeiros dias, é possível que os testes resultem em um falso negativo. Ou seja, que é provável que mais deles resulte em positivo, uma vez que andavam em comitiva.
A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) receberá nesta terça-feira (28) o projeto de lei do Executivo que altera o Pró-Saúde e cria o Instituto de Gestão em Saúde do Acre.
A matéria deverá causa polêmica com discussões acaloradas já que é vista por sindicalitas da saúde e deputados da oposição como uma forma que o governo do Acre encontrou para terceirizar a saúde pública no estado.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre, o projeto prevê a cessão de servidores da Sesacre ao Instituto, para serem submetidos ao mesmo regime de jornada e gerenciados pelo mesmo, o que é inadmissível.
Cruz diz que desta forma, o projeto prejudicará, além do servidores regulares, também os “irregulares”, que em razão do vínculo, poderão ser demitidos. “Assim como, perderemos de vez, qualquer pretensão de um Plano Cargos e Carreiras justo, progressões, gratificações e concursos públicos.
O governador do Acre, Gladson Cameli, confirmou o envio do projeto para análise e votação na Aleac.
“Estou enviando o projeto para a Aleac. Quem quiser achar que é terceirização, paciência, mas não é terceirização. Eu estou há mais de um ano tentando buscar um meio jurídico para salvar os servidores do Pró-Saúde e não consigo, portanto, esse é o meio que achamos”, declarou.
Mais um líder de facção criminosa caiu nas mãos da polícia.Na noite de segunda-feira, 27, foi preso em uma chácara, no ramal Bom Jesus, no bairro Vila Acre, em Rio Branco, por policiais militares do 2º Batalhão, um monitorado por tornozeleira eletrônica considerado um importante líder de uma organização criminosa no Acre.
Segundo informações repassadas os militares chegaram ao local após receberem denúncia anônima de que o homem estava armado.
A PM encontrou com o chefe criminoso munições, coletes balístico, drones, armas de fogo, rádios comunicadores, seis granadas e R$400 em notas falsas.
Após a abordagen, o bandido foi levado junto com o material apreendido à Delegacia de Flagrantes (Defla) onde deverá ser encaminhado ao presídio.
O governo do Estado do Acre decidiu realizar na tarde desta terça-feira, 28, a posse de cerca de 244 novos policiais militares.
Segundo informações divulgadas pela assessoria, a posse vai ocorrer no estacionamento da Arena Acreana, às 17 horas.
O mais importante é que a posse vai ocorrer com os novos militares estando todos com seus equipamentos de EPIs. Isso vai ajudar a não ter contágio da doença.
Cultos estão suspensos desde decreto governamental que proíbe aglomerações. Ameacre diz que encontros religiosos são essenciais neste momento; governo avalia.
As igrejas evangélicas do Acre já estão ensaiando retomar as atividades religiosas em meio à pandemia do coronavírus. Para evitar aglomeração e manter o distanciamento, a Associação dos Ministros Evangélicos do Acre (Ameacre) estuda fazer escalas de cultos e reduzir em 30% a quantidade de fiéis nas igrejas.
As atividades religiosas, incluindo cultos, missas, procissões e qualquer outra, estão suspensas desde o dia 20 de março, quando o governo determinou a suspensão dos serviços não essenciais como combate à Covid-19.
No último dia 17, o governador Gladson Cameli prorrogou, até o dia 4 de maio, o decreto que suspende as atividades não essenciais. Porém, a abertura de bares, boates e igrejas só deve ocorrer a partir do dia 30 de maio.
Com isso, a presidência da Ameacre está em tratativa com o governo do Estado para que os encontros religiosos voltem a acontecer.
Porém, a porta-voz do governo, Mirla Miranda, disse que ainda não há nada confirmado e nem definido sobre o possível retorno.
“Estamos tentando verificar se nossa ajuda nesta situação traz resultados positivos. A princípio, entendemos toda preocupação do governo e somos parceiros nesse sentido. Todo mundo foi pego de surpresa e precisávamos que o povo fosse educado na prevenção e passamos a produzir cultos on-line”, explicou o pastor e presidente da Ameacre, Paulo Machado.
O pastor frisou que os cultos e celebrações religiosas são necessidades humanas sociais que ajudam tanto no psicológico como no bem estar espiritual das pessoas.
“Tem que ter a preocupação psicológica e espiritual. Se não tiver harmonia nessas coisas não tem uma sociedade próspera. A igreja exerce esse papel de manutenção, portanto, esse serviço precisa ser intensificado à medida que se prolongue a quarentena, evitamos um problema e damos oportunidade para outros”, argumentou.
Na segunda-feira (27), o Acre ultrapassou o número de 300 infectados pela Covid-19. A quantidade de mortos pela doença subiu de 11 para 14 no estado.
Retorno de cultos
Para esse possível retorno, Machado garantiu que todos os cuidados com o distanciamento, higienização, uso de máscaras e os demais para evitar a proliferação do coronavírus serão tomados.
A sugestão também inclui as igrejas realizarem mais de um culto por dia para atender todos os fiéis.
“Nossa ideia seria culto com número de pessoas reduzido, com apenas 30% da capacidade do espaço, onde tinha 100 cadeiras deixa só 30 respeitando o espaçamento, evitando que o grupo de risco participe; ter circulação de ar; higienização e fiscalização do pessoal que vai entrar. A direção da igreja faz dois cultos, aquele pessoal que não conseguiu entrar no primeiro culto volta no segundo. Com isso, vai revezando dentro e não vai ficar lotado”, destacou.
Mesmo com as sugestões, Machado diz que aguarda o posicionamento do governo e que não há pressão para reaberturas. Ele ressaltou que tudo deve ocorrer com segurança e cuidados para priorizar a saúde das pessoas
“Estamos solidário com o governo para observar a escala de aumento de casos. Precisamos de segurança para isso. Queremos fazer do serviço, mas precisa de segurança. Estamos conseguindo controlar e o número de contaminação está dentro do esperado? Estamos esperando os relatórios. A decisão é do governo e não existe pressão nesse sentido, mas muita consciência e o desejo de a gente vencer isso junto”, concluiu.