quarta-feira, 10 setembro 2025
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PRF prende homem transportando armas e munições em estrada do Acre

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Na tarde desse domingo (21), em mais uma ação que faz parte da Operação Tamoio II, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu uma espingarda municiada, em posse de um homem, durante fiscalização na BR-317, em Senador Guiomard (AC).

A abordagem aconteceu no Km 113, por volta das 16h. Dentro do veículo, estava o condutor que transportava uma espingarda calibre 22, com 45 munições intactas. Indagado, o motorista confirmou a propriedade, mas não apresentou nenhuma autorização legal para o armamento.

Diante do flagrante, o armamento e as munições foram apreendidos. O homem (33 anos idade) recebeu voz de prisão e foi conduzido, com a apreensão, para a Delegacia de Polícia Civil, em Senador Guiomard.

Retração comercial: estimativa acreana é de queda de 18,6%, diz Fecomércio

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O Acre registra números ainda mais preocupantes que os divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que preveem uma retração de 10,1% no volume das vendas no varejo ampliado este ano. A perspectiva é do assessor técnico do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, Egídio Garó, que especificou que, no estado acreano, a queda foi de 18,6%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No varejo restrito – que exclui os ramos automotivo e de materiais de construção –, a projeção aponta um recuo de 8,7%, de acordo com a CNC. As estimativas tiveram como base os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de abril, divulgada nesta terça-feira (16/06) pelo IBGE.

Garó explicou que em março, o resultado já havia sido negativo, com uma queda de 7,9%. “O setor de serviços, como bares, restaurantes, academias e escritórios, estão sem funcionar desde o início da pandemia decretada no Estado. A Pesquisa Mensal do Comércio indica uma queda no volume de vendas de -14,4%, apontando uma redução da receita nominal de vendas de -17,2%. Como resultado, prejuízos ao comércio acreano chegam a aproximadamente R$ 520 milhões”, refletiu.

De acordo com a PMC, o volume de vendas no varejo recuou 16,8% em abril, em relação a março, registrando a maior retração mensal do indicador em toda a série histórica da pesquisa – iniciada em 2000 – e igualando-se ao nível observado em janeiro de 2010. Até então, a maior queda mensal do varejo havia ocorrido em março de 2003 (-2,7%). No conceito ampliado, o tombo foi ainda maior (-17,5%), em queda igualmente inédita. Todas as atividades pesquisadas registraram perdas, com destaque para os segmentos considerados não essenciais, como tecidos, vestuário e calçados (-60,6%), livros, jornais, revistas e artigos de papelaria (-43,4%) e veículos, motos, partes e peças (-36,2%).

Egídio Garó afirmou ainda que a forte tendência de queda no número de empregos, da manutenção e funcionamento das empresas – notadamente das pequenas e médias – comprometeria a economia local. “Que ainda caminha por conta dos repasses do governo federal”, finalizou.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, relembrou que a crise sem precedentes imposta à atividade econômica na história deve levar o setor a registrar a maior queda anual desde os anos 2000. “Os danos ao mercado de trabalho, os graus de aversão à oferta e à demanda de crédito, o nível de confiança dos consumidores e o comportamento dos preços tenderão a cumprir, em um cenário de abertura contínua e gradual do comércio, um papel fundamental no ritmo de vendas até o fim de 2020”, ressaltou.

Mês perdido

Segundo cálculos da CNC, em 12 semanas de pandemia (de 15/03 a 06/06), os prejuízos do setor com a crise alcançaram impressionantes R$ 200,71 bilhões. O valor é equivalente à média mensal de faturamento do varejo antes do surto de Covid-19. Desse total, o varejo não essencial foi o que mais perdeu: acumulou R$ 184,05 bilhões de prejuízo (91,7% do total). Já o varejo essencial, como supermercados, minimercados, mercearias e farmácias, apresentou perdas de R$ 16,66 bilhões (8,3% do total).

De acordo com dados da consultoria Inloco, o isolamento social no Brasil vem apresentando tendência de redução nas últimas semanas. Após atingir 63% na segunda metade de março, o índice tem recuado sucessivamente, abrindo o mês de junho com uma média semanal de aproximadamente 40%. De acordo com o presidente da CNC, a abertura gradual dos estabelecimentos comerciais deverá manter a tendência de perdas menos acentuadas para o setor ao longo dos próximos meses.

Ascom Sistema Fecomércio/AC

Policiais ajudam mulher a dar a luz após Samu não atender chamado no Acre

Em meio à pandemia que assola o mundo, uma cena com certeza ficará na história de policiais militares do 5º Batalhão do Alto Acre, localizado em Brasiléia, após registrar um fato ocorrido na manhã deste domingo, dia 21.

Através do rádio via Ciosp, a guarnição que estava próximo ao bairro Leonardo Barbosa, foi acionada para ajudar uma mulher da etnia Jaminawa, que estaria em trabalho de parto em sua residência.

Segundo a imprensa, a conhecido das mulheres acionada o Samu, mas o pedido de ajuda não teria sido atendindo. Depois disso, a polícia foi acionada para atender o caso.

Dentro da viatura, estava um policial que é acadêmico de medicina e se dispôs a ajudar enquanto uma ambulância com socorristas chegava no local. Ao chegarem na casa, a mulher acabara de dar a luz no chão da casa e o bebê ainda estava ligada pelo cordão umbilical.

Utilizando de aprendizado de emergência, o cordão umbilical foi cortado e a criança, um menino, foi enrolado em um cobertor. Enquanto os socorristas não chegavam, os policiais resolveram levar a mãe e o recém-nascido para o hospital, onde receberam o devido atendimento e ficaram em observação.

Tanto a mãe quanto o bebê, passam bem.

Com informações do O Alto Acre

Pegou vírus em festa: filhas choram e pedem perdão durante enterro de mãe infectada por covid

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Uma cena chocante marcou o enterro de Lígia Suely Lopes de Oliveira, de 43 anos, vítima da covid-19, na qual suas filhas, em prantos e gritos de dor, pedem perdão, e clamam para ter a mãe de volta, na última sexta-feira (05), em Alto Araguaia (415 km da Capital). Uma delas teria passado a doença para mãe, e outros cinco familiares, incluindo o avô Joaquim José de Oliveira, de 74 anos, este último também morreu com coronavírus.

O conversou com o prefeito de Alto Araguaia, Gustavo de Melo Anicézio, que confirmou as infecções e mortes na família. Segundo o gestor, um familiar contraiu a doença e passou para o restante dos parentes.

Informações não oficiais apontam que a filha da vítima contraiu a doença após ir à casa de uma amiga, onde acontecia um churrasco.

Pai e filha foram transferidos para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Casa, em Rondonópolis (212 km da Capital), local em que faleceram.

Joaquim ficou uma semana internado e morreu no dia 26 de maio, dia que sua filha Lígia testou positivo para doença, passou mal e foi encaminhada para UTI. Depois de uma semana, ela, que era hipertensa, não resistiu e perdeu a luta para o coronavírus.

Conforme levantamento da Vigilância de Saúde do município, a família entrou em isolamento domiciliar no dia 16 de maio. Eles foram submetidos a testes, em que seis apontaram positivo para Sars-cov-2.

Lígia Suely testou negativo, mas durante a recuperação, começou a ter sintomas, fez novo exame que resultou positivo e foi internada no dia 26 de maio.

O prefeito contou que os quatros infectados da família já estão recuperados. Gustavo apontou que Lígia era uma pessoa querida na cidade, foi funcionária pública e estava atuando em uma Associação Comercial e deixa filhas e netos.

Repórter MT

Hospital de campanha do Juruá é inaugurado e recebe nome de médico morto pela Covid

Mais uma vez, a gestão Gladson Cameli demonstrou que é possível melhorar a vida da população acreana com determinação e seriedade. Em pouco mais de um mês, o maior hospital de campanha do Acre teve suas instalações concluídas com sucesso. A construção da unidade, no menor tempo possível, faz parte do conjunto de ações do Governo do Estado do Acre no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

Erguida com a força de trabalho de 60 operários, a estrutura de 1,4 mil metros quadrados é dívida em dois pavimentos. O local é um importante reforço para a rede pública de Saúde no tratamento de pacientes com Covid-19. São 10 novos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), 20 leitos semi-intensivos e outros 60 leitos de enfermaria. Erguido pelo governo estadual, o hospital de campanha de Cruzeiro recebeu investimentos de R$ 4,1 milhões, oriundos de recursos específicos do Ministério da Saúde no combate ao coronavírus.

O hospital de campanha de Cruzeiro do Sul leva o nome do médico urologista João Luiz Angelim. O profissional foi mais uma vítima da Covid-19 no último dia 3 de junho. Doutor Angelim, como era mais conhecido, atuou durante vários anos em Cruzeiro do Sul. Esta foi uma maneira encontrada pelo governo para homenagear todos os servidores da Saúde que perderam a batalha para a doença.

O prédio é composto ainda por posto de enfermagem, banheiros, departamento de material de limpeza (DML), sala de isolamento, copa, recepção, sala de descanso, sala de expurgo, sala para guardar equipamentos, sala de triagem, sala de emergência, vestiários, entre outros. Os recursos são oriundos do Ministério da Saúde e exclusivo para medidas de combate ao coronavírus.

“O hospital de campanha de Cruzeiro do Sul é 50% maior que o de Rio Branco. Aqui, temos uma qualidade muito superior porque conta com materiais mais modernos e apropriados para atender as necessidades de uma unidade hospitalar. Sem contar que esta estrutura será permanente”, explicou o secretário de Infraestrutura, Ítalo César.

Agora, os esforços estão voltados para a montagem de equipamentos e demais aparelhos para o funcionamento da unidade. Parte do material necessário já está no município e o restante chegará nos próximos dias. A estimativa é que o hospital de campanha receba os primeiros pacientes a partir de 29 junho.

Prioridade do governo Gladson Cameli é salvar vidas

Neste domingo, 21, o governador Gladson Cameli fez uma vistoria técnica no local e anunciou a conclusão do hospital de campanha para a impressa. Segundo o gestor, a unidade é um legado para o Vale do Juruá, segunda região mais populosa do estado, já que a estrutura é permanente e continuará sendo utilizada após a pandemia. O chefe do Executivo lembrou ainda que sua gestão coloca mais um ponto final em obras abandonadas por administrações passadas.

Cameli enfatizou que conseguiu fazer em 40 dias o que não foi feito nos últimos 30 anos. “Quero aproveitar o momento e agradecer a todos que fizeram este hospital de campanha se tornar realidade em tão pouco tempo. Meu muito obrigado a nossa equipe de governo, que trabalhou incansavelmente, aos secretários Alysson Bestene e Ítalo César, a prefeitura de Cruzeiro do Sul pelo apoio, ao governo federal, ao ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, aos deputados estaduais na pessoa do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Nicolau Júnior, a empresa construtora e o meu agradecimento muito especial para todos os pedreiros que estiveram aqui dentro e se doaram na construção desta estrutura. O mais importante de tudo isso é que estamos criando mais condições para que outras vidas não sejam perdidas por causa dessa doença”, pontuou Cameli.

O governador frisou ainda que a transparência é um dos pilares de sua gestão. Prova disso é que o Índice de Transparência da Covid19, do site Open Knowledge (OKBR), apontou o Acre como o segundo estado mais transparentes do país .O chefe do Executivo reforçou novamente seu compromisso com o erário público e admitiu não tolerar nenhum tipo de corrupção que venha prejudicar a população acreana.

“Eu mesmo fiz questão de convidar os órgãos de controle e fiscalização para que inspecionassem nossos hospitais de campanha e tirassem suas dúvidas. Quero dizer que esse governo tem a postura de tolerância zero no que se diz respeito à corrupção. Estamos tratando de saúde e eu jamais aceitarei que a vida das pessoas sejam colocadas em risco por causo disso”, declarou.

Investimentos do governo vão dobrar número de leitos no Juruá
O sistema público de Saúde da regional do Vale do Juruá tem recebido atenção especial do Estado. Em apenas um ano e meio da gestão Gladson Cameli, o número de leitos disponíveis terá um salto grandioso. Saindo dos atuais 100 leitos para 190 leitos, praticamente dobrando a capacidade.

O secretário Alysson Bestene explica que após a pandemia, o novo pavilhão será integrado por completo ao Hospital do Juruá, ampliando em 40% as instalações do complexo hospitalar e consolidando mais um significativo avanço na Saúde. A intenção é implantar especialidades e procedimentos médicos que ainda não são ofertados em Cruzeiro do Sul, evitando a transferência de pacientes para a capital acreana.

“Aqui termos condições para fazermos nefrologia, hemodiálise e cirurgias que ainda não são realizadas em Cruzeiro do Sul. Com isso, nosso principal objetivo é evitar que pacientes desta regional sejam transferidas para hospitais da capital. Além de economizarmos, vamos ofertar mais Saúde de qualidade para toda esta região do nosso estado”, observou.

Bestene explicou ainda que a contratação dos servidores que atuarão na unidade já está em andamento: “Já iniciamos as tratativas com a Ansau, que é a provedora do Hospital do Juruá, e a seleção de profissionais está sendo feita. Esperamos que entre 100 a 150 multiprofissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, pessoal da limpeza e demais trabalhadores sejam contratados para que um atendimento de qualidade seja prestado a população”, expôs.

Destaque ainda para a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (Upa) de Cruzeiro do Sul, normalidade no atendimento da Maternidade do Juruá e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), retorno dos atendimentos nas áreas de ortopedia e cardiologia no Hospital Dermatológico e inauguração em definido do maior hospital de campanha do estado. Todas estas conquistas são frutos dos esforços da gestão Gladson Cameli para melhorar a vida da população do Juruá.

A solenidade de entrega da obra contou com a presença do secretário do Desenvolvimento Urbano, Victor Bonecker, da secretária de Comunicação, Silvania Pinheiro, do prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderley Cordeiro, e do vice-prefeito do município, Zequinha Lima.

Gladson lança nesta segunda plano Convívio com o Covid que prevê reabertura gradual das atividades

O comércio não vai ser reaberto nesta segunda-feira, 22, como anunciado. O governador Gladson Cameli lança, à tarde durante coletiva o plano “Convivo sem Covid”, conjunto de diretrizes voltadas ao controle, estabilização e redução da curva do novo coronavírus que há matou 300 pessoas.

A idéia criada pelo Comitê, visa a readaptação das atividades comerciais, industriais e religiosas, com retomada gradativa das atividades não essenciais.

Por meio da assessoria, a implementação do plano se dará nas seguintes fases: por segmento das atividades econômicas e estágio de cada município/regional; adesão de todos aos protocolos, os quais devem sempre observar medidas de distanciamento social, higiene pessoal, sanitização de ambientes, comunicação e educação aos profissionais, monitoramento dos critérios pactuados nos protocolos; mobilização social e processos educativos em caráter permanente; e seguir rigorosamente as orientações da Organização Mundial de Saúde para o ambiente de trabalho, naquilo que couber.

Aí que tudo indica após a divulgação do plano, vai haver uma data real de reabertura das atividades no Acre.

Acre chega a 300 mortes por Covid às vésperas do governo reabrir o comércio

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A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) informa que subiu de 11.263 para 11.381 o número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no estado, neste domingo, 21. O aumento foi de 118 novos casos nas últimas 24 horas.

A Sesacre registra também três óbitos a mais, saltando de 297 para 300 o número de pessoas que morreram pela Covid-19. São três pessoas do sexo masculino, com idades entre 62 e 77 anos, dois de Rio Branco e um de Capixaba.

Mais informações sobre os óbitos e outros dados serão divulgados no boletim completo, a partir das 16 horas.

Em Tarauacá, Jenilson atende mais de 200 pacientes que contraíram a covid-19

O médico infectologista Jenilson Leite está atendendo pacientes do novo coronavirus desde sexta-feira ( 19) , no Clube do Sinteac, em Tarauacá, sua terra natal. Além de consultar, prescrever os medicamentos e orientar como deve ser feito o tratamento, o infectologista distribuiu máscaras para a população local.

A ação de saúde é voltada exclusivamente para os pacientes que contraíram a doença, ou apresentam os sintomas virais da covid-19. Contando os pacientes que foram atendidos na sexta-feira e sábado, 20, deu um total de mais de 200 pessoas.

“ Aqui em Tarauacá as pessoas estão mais doente de preocupação do que pelo vírus devido a confusão de interpretação que fizeram sobre o teste rápido que identifica a resposta imunológica( IgM e IgG) e não o vírus. Quando se diz a uma pessoa ao fazer o teste rápido, – você testou positivo, as pessoas entendem que se encontrou o vírus e que ele continua causando doença, e não verdade, não é isso que está acontecendo, o que se encontrou foi a resposta imune do paciente, e deveria se dizer: Parabéns, apesar de você ter pego essa doença, você conseguiu combater bem o vírus, desenvolveu anticorpos, sua imunidade reagiu bem, você ainda vai sentir alguns sintomas, mas seu organismo está lidando bem a doença. Por falta desses esclarecimento, tem muita gente triste, com depressão e com medo”, diz Jenilson.

O atendimento ocorre no momento em que o município está sem teste para o novo coronavirus. Contudo, segundo o médico infectologista, o tratamento e o diagnóstico pode ser feito antes de ser feito o teste. ” O exame é um balizador para dizer se o paciente contraiu ou não, mas quando apresentam os sintomas o médico já pode receitar e orientar o tratamento. Até porque nem todos conseguirão fazer o teste e como fica ?”, pondera.

Além de atender em Rio Branco e Tarauacá, Jenilson fará atendimento na cidade de Jordão, que é isolada e não tem especialista na área de infectologia.

A baixa no quadro de profissionais de saúde por terem contraído o vírus, fez com o que deputado trocasse o paletó pelo jaleco e voltasse para dentro dos hospitais para cuidar da saúde dos acreanos.
” Antes de ser deputado, sou médico e serei sempre. E cuidar da saúde do próximo é uma missão de todos que optaram por seguir os passos do padroeiro da medicina , o apóstolo Lucas”, afirma.

“Vou continuar ajudando, onde for preciso além de Rio Branco e Tarauacá, Jordão, as pessoas precisam de mais esclarecimento sobre essa doença para ter paz”, finaliza o deputado e médico.

Assessoria

Covid mata famosa cabelereira acreana; ela era filha de Ademildes da Saudosa Maloca

A jornalista Beth passos fez uma homenagem a Raquel, que era muito querida em Rio Branco

Uma das cabeleireiras e maquiadoras mais conhecidas da capital acreana, Raquel Levy, morreu na tarde deste sábado (20) após passar vários dias tentando se recuPerar do Covid-19, vírus que vem matando milhões de pessoas no mundo inteiro.

Ela era filha caçula do casal Rubens e Ademilde Pinheiro Roque, proprietário da famosa casa noturna Saudosa Maloca.

A jornalista Beth Passos fez uma homenagem a cabeleireira, onde diz que Raquel aprendeu cedo que luxo é ter amor e sucesso é ter paz. Veja o texto na íntegra.

Perda

A única coisa que existe, de fato, é o momento presente e num átimo de instante, ele já não existe mais. Se torna um momento se torna passado, algo que existiu, mas não existe mais.

Que possamos controlar nossas frustrações neste tempo tão difícil para todos. Em algum lugar alguém está agonizando, lutando para viver, outros sem a mesma sorte, são enterrados sem o direito de ser velado pelos familiares por causa do terrível vírus.

A morte quase em massa da população brasileira impede que sejam prestados os devidos ritos funerários, negando até a lápide com o nome inscrito. Nome esse que faz memória e testemunho da vida desse morto (morta).

Neste momento de tantos lutos, rogamos por boas notícias. Por números que transmitam esperança, o mínimo de alegria. Deus seja louvado pelo cuidado e cura de muitas pessoas também, através do incrível trabalho executado pelos profissionais da saúde.

A conhecida cabelereira e maquiadora Raquel Levy, depois de semanas lutando contra o corona vírus, na UTI, perdeu a vida na tarde deste sábado.

Filha caçula do casal da noite Rubens e Ademilde Pinheiro Roque, irmã da também cabeleireira e maquiadora Socorro Chalub. Irmã de Clara Rúbia, Érica e Rubens Filho. Esposa de Weber Levy, mãe de Eduarda de 12 anos e Luciana de 3 anos.

A conheci menina, sempre precoce que aprendeu cedo que luxo é ter amor. Sucesso é ter paz. Que ostentar riqueza material é o jeito mais triste de tentar ser feliz. E que o status de maior prestígio, é aquele, “não precisamos ter, precisamos ser.” E ela era de fato, assim: linda, tinha voz de anjo quando cantava, simples, eficiente, fiel a Deus e seus fundamentos. Foi mãe jovem e muito primorosa e junto com o marido e as filhas encheram juntos, de alegria e fé, os lugares por onde andavam. Assim foi Raquel Pinheiro Roque Levy em sua breve passagem pela terra.

Beth Passos
Jornalista

Acre ultrapassa 11 mil casos de Covid e chega a 297 mortes pela doença

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) informa que subiu de 10.987 para 11.263 o número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no estado, de sexta-feira, 19, para este sábado, 20. O aumento foi de 276 novos casos nas últimas 24 horas.

A Sesacre registra também cinco óbitos a mais, saltando de 292 para 297 o número de pessoas que morreram pela Covid-19. São três pessoas do sexo masculino e duas do sexo feminino, com idades entre 63 e 77 anos. Um deles, um homem de 77 anos, é indígena e de Mâncio Lima.

No estado, até o momento são 26.442 casos notificados, sendo que desse total, 14.851 foram descartados. Pelo menos 328 seguem aguardando resultado de exame laboratorial por PCR no laboratório Mérieux e no Laboratório Central de Saúde Pública do Acre, o Lacen-AC. Outras 6.089 pessoas receberam alta médica, ou seja, estão curadas da doença, e 195 encontram-se hospitalizadas.