sábado, 16 agosto 2025
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Jovem é assassinado com tiro de espingarda no peito no município de Bujari

Maus um homicídio é registrado. Desta vez, w vítima foi Valdemir Gomes, 23 anos, que acabou morto após levar um tiro de espingarda na zona rural do Bujari no início da noite de segunda-feira, 18.

De acordo com apurados, o jovem estava na área de mata quando foi alvejado com o disparo. Familiares ainda socorreram a vítima, mas ele não resistiu e moreu antes de atendimento médico.

O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal da região. As causas da morte não foram divulgadas, mas a investigação ficará com a Polícia Civil.

Sindicalistas e deputados voltam a ‘travar batalha’ sobre criação do Instituto da Saúde

Sindicalistas da saúde temem por futuro dos servidores efetivos enquanto aliados de Gladsos Cameli afirmam que PL vai resolver problema do Pró-Saúde

As comissões de Saúde, Serviço Público, Constituição e Justiça (CCJ) e Orçamento e Finanças (COF) da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizaram na tarde desta segunda-feira (18) uma Audiência Pública para discutir o Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo que transforma o Pró – Saúde em Instituto de Gestão de Saúde (Igesac).

A reunião remota que teve início às 15h e se estendeu pela noite foi conduzida pelo presidente da Comissão de Saúde, deputado José Bestene (PP) e contou com a participação de parlamentares, sindicatos e associações ligados à categoria dos profissionais de saúde e de representantes da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Ministério Público Estadual (MPE).

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintesac), Adailton Cruz, foi o primeiro a se manifestar com relação ao projeto de lei. Para ele a proposta, ao contrário do que o governo do Estado afirma, terceiriza a saúde sim.

“Além disso, não entendemos até agora o motivo de envolver os servidores da Sesacre e da Fundhacre nessa proposta, isso não ficou claro pra gente. Outra coisa que nos preocupa é que não tem no projeto nada que regulamenta os servidores do Pró-Saúde, não tem nenhum artigo que assegure a permanência desses trabalhadores. É isso que queremos que fique claro no PL. queremos saber até que ponto ele traz segurança a esses servidores”, disse.

Rosa Nogueira, do Sindicato dos Profissionais Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros do Acre (Spate) também questionou o envolvimento dos servidores da Sesacre e da Fundhacre no projeto. “Não concordamos com a cessão dos servidores efetivos da Sesacre e Fundhacre para o Instituto. Peço aos deputados que votem o projeto apenas para regularizar a situação do Pró-Saúde, mas que não envolvam os servidores efetivos na proposta”, enfatizou.

A farmacêutica Isabela Sobrinho, do Sindicato dos Farmacêuticos, disse que o PL não deveria estar sendo discutido em meio a uma pandemia. “Não é o momento oportuno para esse tipo de debate. Sem contar que estamos discutindo uma outra proposta e não a que ficou acordada com os sindicatos. Peço que seja validada a proposta que foi aprovada na reunião do Conselho Estadual de Saúde e que foi publicada no Diário Oficial do Estado”, ressaltou.

Representando a Procuradoria Geral do Estado (PGE), o procurador Leonardo Silva frisou que o projeto foi criado para de fato solucionar o problema do Pró – Saúde. Ele garantiu ainda que a proposta não coloca em risco nenhum servidor público do Estado.

“Trabalhei nesse projeto e posso garantir que juridicamente a proposta não coloca em risco nenhum servidor público do Estado. A cessão do servidor da Sesacre para o instituto se dará apenas mediante a aceitação do trabalhador, e não vejo problema nenhum nisso. Sobre o Pró – Saúde, o PL foi criado justamente para impedir a demissão dos servidores. Se isso não for resolvido agora, esse futuro será o certo. Esse PL é uma parte da solução”, disse.

O procurador explicou ainda que o Pró – Saúde não pode fornecer apenas mão de obra e por isso as mudanças propostas pelo governo são necessárias. “Com essa alteração que está sendo proposta a gente altera o modelo de atuação do Pró – Saúde e ele vai passar a trabalhar com contrato de gestão e dessa forma a gente tem como cumprir a decisão da justiça e não rescindir os contratos dos servidores”, frisou.

O presidente da CCJ, deputado Gehlen Diniz (PP) destacou a importância do debate. “Creio que algumas situações polêmicas já foram esclarecidas como é o caso da cessão dos servidores da Sesacre para o Instituto. Já ficou claro que ela só será feita mediante aceitação do servidor, ou seja, nenhum trabalhador será obrigado a ser gerido pelo Instituto de Saúde”, frisou.

O líder do governo pediu ainda que fosse apresentada uma emenda no PL sobre possíveis super salários no Instituto. “Acho necessário o relator apresentar uma emenda especificando o ganho de cada um. Vale também destacar que esse projeto vai tirar da lista de demissões mais de 1000 servidores”, complementou.

Para Edvaldo Magalhães (PC do B), presidente da Comissão de Serviço Público da Aleac, do jeito que o projeto está escrito ele “sabota” o Sistema Único de Saúde (SUS). “Isso acontece porque o projeto abre e escancara todo o processo de terceirização da Saúde. Estamos falando de uma proposta que não é nada transparente e que está carregada de pegadinhas”, disse o comunista.

Ainda segundo o parlamentar, não está claro no PL que os servidores do Pró – Saúde permanecerão no exercício de suas funções. “É só isso que eu quero saber. Se a criação desse Instituto garante que os servidores do Pró-Saúde permaneçam no Instituto. Li o texto mais de uma vez e confesso que isso não está claro e vou apresentar emendas nesse sentido”, disse.

O deputado Jenilson leite (PSB) frisou que o PL além de quarterizar a prestação de serviços ainda cria problemas para os servidores efetivos da Sesacre. “Esse projeto é um verdadeiro ataque ao SUS, não é esse o modelo de gestão que os servidores em Saúde querem. Da maneira que está, essa proposta apenas cria mais problemas para o setor de saúde do Acre. Já brigamos contra a terceirização do Pronto Socorro e agora vem o governo com esse PL querendo terceirizar quase todos os hospitais do Estado, e ainda envolve os servidores efetivos nisso”, alertou.

O deputado Daniel Zen (PT) também demonstrou preocupação com o projeto do Executivo. Segundo ele, mesmo que tenha um parágrafo falando em garantir os atuais servidores do Pró – Saúde, não existe garantia nenhuma. “Estão criando um novo contrato de gestão ao arrepio da lei? ”, questionou ele.
O presidente da Comissão de Saúde e também relator do PL, deputado José Bestene (PP), disse que tem dialogado constantemente com a PGE para garantir que a proposta ofereça de fato segurança aos trabalhadores em questão.

“Estamos trabalhando em busca de segurança para esses servidores, para garantir que no futuro não haja esse tipo de problema. A intenção desse Instituto é justamente assegurar o direito dos servidores que já estão no Pró-Saúde, para que eles não percam os seus direitos. O que queremos é que os 1090 trabalhadores continuem desempenhando suas funções, e vamos fazer isso com responsabilidade”.
Também participaram da audiência os deputados Fagner Calegário (sem partido), Antonia Sales (MDB), Chico Viga (PHS), Luís Tchê (PDT), Sargento Cadmiel (PSDB) e Maria Antônia (PROS).

Agência Aleac

Rodízio em Rio Branco reduz trânsito e não altera transporte público, diz RBtrans

Nélio Anastácio, superintendente da RBtrans, disse na manhã desta segunda-feira (18), que o primeiro dia de rodízio na Cidade de Rio Branco foi considerado tranquilo. Segundo ele, o objetivo é reduzir o número de pessoas e veículos em circulação no centro da capital acreana.

O Decreto Municipal nº 316, de 14 de maio de 2020, estabelece o regime excepcional e temporário de restrição à circulação de veículos na cidade. A partir desta terça-feira (19), apenas carros com placa com final ímpar podem circular em dias ímpares e, em dias pares, como foi o caso desta estreia (segunda-feira-18), só aqueles com placa com final par saem às ruas.

A medida visa diminuir o número de pessoas em circulação na cidade a fim de combater a disseminação do novo coronavírus, que só na capital já matou dezenas de pessoas. Com o nível de isolamento social da população caindo semana a semana, medidas mais drásticas foram postas em prática pelo Poder Público.

“Trata-se de mais uma ação da Prefeitura contra o vírus e o adoecimento da população, além de evitar sobre carga para os hospitais e unidades de saúde”, destacou explicando as exceções.

Conforme declarou, são bastante amplas para projetar-se à todos profissionais que necessitam executar atividades essenciais. Estão excluídos da exigência do Decreto; Judiciário, Defensoria Pública, Saúde, Coleta de Lixo, Iluminação Pública, taxistas, motoristas de aplicativos habilitados na Prefeitura, segurança geral, farmácias, supermercados e congêneres.

A fiscalização está orientada a compreender e atender particularidades, todas as emergências. Conforme o Decreto, a pessoa vai se deslocar e, numa abordagem vai dizer que está em emergência e vai fazer o seu tratamento, mesmo se o fiscal porventura entender que seria uma fonte de ludibriar a fiscalização. Nesse caso, essa pessoa vai ser autuada e durante a fase de recurso vai ter oportunidade de apresentar comprovação de que ela foi no médico, e assim, ter os efeitos da sua infração suspensos.

Disse que na verdade, o recurso é um direito do cidadão que for autuado independentemente de qualquer caso. Para isso, existe uma junta administrativa de recursos, cabe a pessoa apresentar as provas que possam absolver ela da culpa é uma situação provisória de regramento.

Uma vez em vigor o Decreto, o agente público, não tem mais a prerrogativa de dizer se vai aplicar ou não seus preceitos. É obrigado a fazê-lo, sob pena de incorrer na prevaricação, portanto, não dá para estabelecer tolerância para um Decreto que já está em força.

“Nos surpreendemos positivamente. Estimávamos que mais ou menos 10% da população que teve restrição pelo seu número de placa migrasse para o transporte coletivo, o que não aconteceu”, concluiu Nélio.

Ascom

Socorro Neri fica em isolamento após contato com assessor infectado por Covid-19

Após ter tido contato com assessor que testou positivo para COVID-19, a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri está cumprindo isolamento.

“Esse é o momento para mostrar que a responsabilidade em cuidar do próximo é de todos, não importa cargo ou função. Estou sujeita a todas as regras que o cuidado com a saúde de todos impõe” disse a prefeita Socorro Neri.

A informação foi confirmada pela diretora de comunicação Socorro Camelo que também informou que a prefeita não apresenta nenhum sintoma da doença e acompanha a implantação do sistema de rodízio na cidade.

Com informações do Jornal Opinião

Empresário sugere que prefeitura troque rodízio de carros e multas por triagem com agentes de saúde

O empresário e pré-candidato à Prefeitura de Rio Branco pelo Avante, Jarbas Soster, usou as redes sociais na manhã de segunda-feira (18) para criticar o rodízio de veículos e as multas aplicadas aos cidadãos. Soster sugeriu que mudem o foco e adotem o que ele denominou de abordagem de saúde, com agentes da área médica e agentes de trânsito.

Na abordagem de saúde, sem aplicação de multas, Soster sugere que seja feita uma espécie de triagem onde afere pressão, verifica febre e outros sintomas da Covid-19 e logo após encaminhe o suspeito de contaminação a uma unidade de saúde. 

Jarbas diz que há subnotificação da Covid-19 no Acre, que a doença já chegou aos grupos familiares e que multas e restrições não funcionará mais, depois de 2 meses do primeiro caso diagnosticado.

“Se comparar Rio Branco com Porto Velho veremos que aqui é bem menor e lá eles não adotaram estas restrições. O comércio está funcionando, sem rodízios de carro, então fica claro que estas medidas não cabem aqui, pelo contrário, elas atrapalham. Usar formas compartilhadas de transporte só vai aumentar o índice de contaminação. Precisamos de ajuda na área de saúde e não de punições, por isso sugiro as blitz de saúde”, diz.

Soster solicitou ao governador Gladson Cameli e a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, que repensem as estratégias adotadas para o combate ao novo coronavírus.

“Eu quero pedir ao governador Gladson e a prefeita Socorro Neri que repensem, que acatem sugestões, que reavaliem esse modelo restritivo. Coloquem agentes de saúde junto com a blitz e façam abordagens para ver quem está com sintomas da doença e as encaminhem aos hospitais. Com ajuda de agentes de saúde está fazendo processo de identificação inicial de pacientes com saúde, para ver se está pressão, temperatura, ver se a pessoa está com febre e as encaminhem para testagem. Não temos testagem massa, estamos no escuro. As pessoas estão com Covid em casa,  a Covid já chegou ao grupo familiar. Mudem e façam abordagens com agentes de saúde, façam testagem, não façam bloqueios, não multem as pessoas”. pediu.

Com retomada de exames, registros de casos de coronavírus aumentarão nesta semana no Acre

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O secretário de Saúde, Alysson Bestene, afirmou nesta segunda-feira, 18, que o número de casos confirmados para o coronavírus (Covid-19) deve aumentar consideravelmente nos próximos dias. Isso se deve ao fato da retomada do exame considerado padrão-ouro no diagnóstico da Covid-19: RT-PCR, cuja confirmação é obtida através da detecção do RNA do SARS-CoV-2 na amostra analisada.

“Com a chegada dos insumos para a realização dos testes, no laboratório Charles Mérieux, naturalmente teremos um salto no número de casos positivos, a exemplo do que ocorreu neste domingo, quando tivemos o registro de 129 novos casos. Isso porque vamos começar a divulgar também o resultado dos exames que aguardavam a chegada desse material”, observa.

Bestene lembra ainda que o mundo inteiro realiza testes, o que vem causando dificuldade aos fabricantes para cumprir a produção. “Infelizmente tivemos problemas com a aquisição dos insumos, além de sofrermos com problemas relacionados ao transporte da carga. Mas, com todo esforço do governador Gladson Cameli e da nossa equipe, conseguimos trazer a carga. Com isso teremos uma força-tarefa dos nossos guerreiros do Mérieux com um maior número de análises por dia, o que aumentará também o número de casos positivos”, destaca.

Com início do rodízio de veículos no perímetro urbano de Rio Branco a partir desta segunda, o secretário de Saúde reforça a importância das pessoas obedecerem ao apelo das autoridades de continuar em isolamento domiciliar, sob o risco da situação ficar fora de controle entre os acreanos.

“Importante ressaltar que quando se aumenta a oferta de exames e, consequentemente, o número de casos, a taxa de letalidade diminui. Isso porque temos condições e tempo de estabelecer novas medidas para frear a evolução da pandemia, como é o caso das medidas restritivas adotadas pelo estado e municípios no combate à pandemia Covid-19, inclusive com o rodízio de veículos que passa a valer hoje em Rio Branco. É preciso que nesse meio tempo, as pessoas que não se enquadram nos serviços essenciais respeitem o decreto e obedeçam ao apelo das autoridades para que fiquem em suas casas. Se for mesmo preciso sair, usem máscaras e lembrem de higienizar as mãos. Essa é uma guerra de todos nós”.

Para Alysson Bestene a conta é simples: 10 dias, por exemplo, é possível diminuir o número de casos ou aumentar descontroladamente e, assim, registrar um maior número de mortes e sofrimento.

“Com isolamento sério, podemos vencer essa batalha o mais rápido possível. Lembrando que é uma doença nova, causada por um vírus que se espalha facilmente. O que temos acompanhado é a dor de milhares de pessoas. Precisamos nos unir e evitar que familiares e amigos nossos morram”, finaliza.

Com capacidade para realizar quase 300 análises por dia, após a aquisição de uma máquina para acelerar o resultado de testagens para coronavírus, o Governo do Acre, por meio do Centro de Infectologia Charles Mérieux, recebeu no sábado, 16, mais de 5,2 mil materiais reagentes para realizar as extrações de resultados para Covid-19.

Trabalhando 12 horas por dia, os profissionais estavam há quase três dias sem fazer as extrações devido a um problema na entrega dos kits que seriam enviados ao Acre. Após a chegada dos reagentes, a previsão, segundo o laboratório, é que nos próximos dias a fila de mais de 1,6 mil exames em análise seja zerada, o que deve resultar no aumento significativo nos números da doença no estado.

Neste domingo foram confirmados mais 129 novos casos de contaminação por coronavírus. Assim, conforme o último boletim da Sesacre, o número oficial de pessoas infectadas pela doença no estado saltou de 1.876 para 1.996. Atualmente o Estado do Acre tem o registro de 62 óbitos por Covid-19, que ocorreram entre os dias 6 de abril a 17 de maio.

Secom

Mara Rocha entra com ação popular contra rodízio de veículos em Rio Branco

A Deputada Federal Mara Rocha (PSDB) entrou com uma ação popular na Justiça do Acre pedindo a suspensão do rodízio de veículos em Rio Branco anunciado pela prefeita Socorro Neri a partir dessa segunda-feira (18/05).

Na ação, Mara alega que o ato da prefeita é ilegal, “o Executivo municipal está determinando um rodízio de veículos sem lei que lastreie a medida”.

Segundo a parlamentar, não há lei definindo o decreto regulamentador e a Prefeitura não acompanhou a medida com estudos, dados, informações e demais subsídios que dão suporte à medida: “Não discuto a necessidade de medidas que venham a diminuir a contaminação por Covid-19, mas, uma medida dessa natureza precisa de embasamento científico sobre o resultado final que se pretende atingir. Qual o percentual de proteção à população que essa medida pretende atingir?”.

A parlamentar também questiona a falta de um plano emergencial para aumentar o número de ônibus disponíveis durante o período do rodízio. “A medida aumentará o número de pessoas que usarão os ônibus, isso criará ainda mais aglomeração e risco de contágio, mas a prefeitura não apresentou um plano para aumento do transporte público, o que se confronta com o objetivo final do Decreto, que é diminuir o contágio.”

“Esse decreto é um absurdo e coloca em risco a saúde da população e aumentará o número de contaminação por coronavírus”, finalizou Mara Rocha.

Assessoria

Acre abre processo seletivo para contratar 54 médicos que vão atuar contra Covid

O governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre), publicou edital de abertura de processo seletivo emergencial para a contração de médicos para atuarem no combate ao novo coronavírus nas cidades acreanas. O edital foi divulgado na edição do Diário Oficial desta segunda-feira (18).

De acordo com com a publicação, o chamamento público tem como objetivo a contratação imediata de 54 médicos para atuar em 18 municípios do estado, com salário de R$ 9,3 mil.

As inscrições ocorrem entre os dias 19 e 26 de maio, no período de 8 às 13h e em cinco endereços diferentes tanto na capital Rio Branco quanto no interior.

Rio Branco – Coordenação de Lotação da Secretaria de Estado de Saúde, na rua Benjamin Constant, Centro.
Brasiléia – Hospital das Clínicas Raimundo Chaar, Avenida Rolando Moreira, Centro.
Sena Madureira – Hospital João Câncio Fernandes, rua Quintino Bocaiúva, Centro.
Tarauacá – Hospital Dr. Sansão Gomes, Rua Dr. Sansão Gomes, Centro.
Cruzeiro do Sul – Sala do TFD, Rua Leopoldo de Bulhões, bairro do Alumínio.

O contrato deve durar enquanto valer o decreto de calamidade pública, sem prorrogação, conforme o edital que foi publicado nesta segunda-feira (18), no Diário Oficial do Estado (DOE) e pode ser consultado a partir da página 15.

Ainda no mês de abril, o governador Gladson Cameli publicou um decreto prorrogando a situação de calamidade pública em todo o Acre até dezembro.

Os candidatos devem possuir certificado de conclusão de curso ou diploma de graduação em medicina em instituições brasileiras legalizadas e, se do exterior, com o revalida.

Ainda podem concorrer os formados no exterior sem a regularização no Brasil, desde que tenha participado Programa Mais Médico ou que possuir certificado de conclusão de curso de educação superior estrangeira com habilitação para exercício da medicina no exterior.

Grupo faz manifestação contra rodízio e forma aglomeração no centro de Rio Branco

Um grupo de manifestantes liderado pelo vereador João Marcos Luz (MDB) realizou nesta segunda-feira (18) um ato de manifestação em frente ao prédio da Prefeitura de Rio Branco em plena época de isolamento social onde aglomerações são proibidas por decreto governamental.

Os manifestantes organizaram o ato para protestarem contra o rodízio de veículos determinado pela Prefeitura de Rio Branco e que começou a valer nesta segunda-feira.

“Chegou a hora dos homens e mulheres de coragem desta cidade agirem em protesto contra o governo. Se ficarmos de braços cruzados morreremos de fome”, diz o vereador João Marcos Luz nas redes sociais.

Com pandemia, candidatos acreditam em vaquinha virtual para obter recursos de apoiadores

Na última sexta-feira (16) o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou a arrecadação prévia pelos pré-candidatos a eleição de 2020, de recursos na modalidade de financiamento coletivo, as conhecidas vaquinhas virtuais. Pode ser a solução em tempos de poucas visitas, reuniões e onde tudo está sendo migrado para o ambiente online.

No entanto, a liberação dos recursos por parte das entidades arrecadadoras aos candidatos está condicionada à apresentação do seu registro de candidatura à Justiça Eleitoral, da obtenção do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e da abertura da conta bancária. A realização de despesas de campanha deverá observar o calendário eleitoral.

Até esta quarta-feira (13 de maio), 19 entidades arrecadadoras solicitaram o cadastramento junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e destas, 10 tiveram o pedido deferido, 3 estão em análise e 6 apresentaram um cadastro incompleto. Consulte aqui.

Essa arrecadação prévia é realizada por instituições que promovam técnicas e serviços de financiamento coletivo por meio de sítios na internet, aplicativos eletrônicos e outros recursos similares. Essas entidades arrecadadoras deverão atender alguns requisitos, entre eles: cadastro prévio na Justiça Eleitoral, que estabelecerá regulamentação para prestação de contas, fiscalização instantânea das doações, contas intermediárias, se houver, e repasses aos candidatos; identificação obrigatória, com o nome completo e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de cada um dos doadores e das quantias doadas; e disponibilização em sítio eletrônico de lista com identificação dos doadores e das respectivas quantias doadas, a ser atualizada instantaneamente a cada nova doação;

Também é obrigação das entidades arrecadadoras a emissão obrigatória de recibo para o doador, relativo a cada doação realizada, sob a responsabilidade da entidade arrecadadora, com envio imediato para a Justiça Eleitoral e para o candidato de todas as informações relativas à doação; ampla ciência a candidatos e eleitores acerca das taxas administrativas a serem cobradas pela realização do serviço; observância do calendário eleitoral, especialmente no que diz respeito ao início do período de arrecadação financeira; comercialização de bens e/ou serviços, ou promoção de eventos de arrecadação realizados diretamente pelo candidato ou pelo partido político, entre outras regras previstas no inciso IV, § 4o do artigo 23 da Lei n. 9.504/97.

As doações realizadas por meio dessa modalidade de arrecadação coletiva prévia devem ser informadas à Justiça Eleitoral pelos candidatos e partidos no prazo de 72 horas, contado a partir do momento em que os recursos arrecadados forem depositados nas contas bancárias dos candidatos, partidos ou coligações.