segunda-feira, 4 agosto 2025
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Calegário protocola PL que prorroga por mais 1 ano validade dos concursos da PM e Civil

O deputado estadual Fagner Calegário (sem partido), apresentou um Projeto de Lei (PL) que prorroga a validade dos concursos públicos da Polícia Militar e Polícia Civil por mais um ano, em função da pandemia do novo coronavírus. Até ontem, segunda-feira (04), eram 733 casos confirmados e 28 mortes no estado.

A validade dos certames, com provas realizadas em 2017, iria até o mês de junho/2020. A PL foi protocolada pelo deputado nesta terça-feira (5), em sessão virtual da Assembleia Legislativa.

De acordo com o Deputado Calegário, o projeto leva em consideração o momento de dificuldade enfrentado pelos aprovados em meio à pandemia do novo coronavírus, que parece ser ignorado pelo Governo do Estado.

“Sabemos do momento de dificuldade financeira do Estado e sabemos também que os aprovados no último concurso não podem pagar o pato. Estamos ajudando tanto o governo como os aprovados, prorrogando por mais um ano a validade desse concurso público”, salientou o parlamentar.

Os dois concursos ofereceram centenas de vagas para as duas corporações, nas funções de soldado da PM, agente, auxiliar de necropsia, delegado escrivão da Polícia Civil.

Assessoria

Jesus Sérgio apresenta emendas contra congelamento de salário dos servidores públicos

Atendendo solicitação do Sindicato dos Gestores de Políticas Públicas e dos Técnicos em Gestão Pública do Estado do Acre, o deputado federal Jesus Sérgio (PDT) apresentou duas emendas ao PLP 39/2020, que prevê um auxílio financeiro de R$ 125 bilhões a estados e municípios, para diminuir o impacto negativo na economia causado pela pandemia do novo coronavírus.

As emendas do deputado Jesus Sérgio visa proteger o funcionalismo público de congelamento de salários e outras imposições contidas no Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (PLP 39/2020).

” Os servidores públicos são muito importantes neste momento de crise na economia e na saúde, precisam estar preparados, valorizados e com expertise para o enfrentamento das inúmeras situações impostas pela crise causada pela Covid-19. Sem esse agente público capacitado e motivado, inexiste a presença do Estado na sociedade na forma de prestação de serviço público de qualidade”, afirmou Jesus Sérgio.

Assessoria

Mara Rocha pede retirada de artigo que penaliza servidores públicos

A Câmara dos Deputados vota, nessa terça-feira (05/05) o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 39/2020, que trata sobre um pacote de medidas para reforçar os cofres de Estados e Municípios durante o período de pandemia causado pelo Coronavírus.

O Projeto, denominado de Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus prevê uma série de medidas, como a suspensão do pagamento de dívidas dos Estados e Municípios, reestruturação de operações de crédito, securitização de dívidas e, principalmente, um auxílio financeiro para ações de combate ao Coronavírus na área de saúde e assistência social. As ações previstas no PLP servirão para o exercício financeiro de 2020.

Existe, entretanto, um artigo que causa enorme controvérsia. É o artigo 8º, que exige que Estados e Municípios congelem os salários dos servidores, proíbe progressões na carreira de servidores, a contagem do tempo de serviço como período aquisitivo necessário para a concessão de anuênios, triênios, quinquênios, licenças-prêmio e demais direitos equivalentes e, principalmente, proíbe a realização de concursos públicos para novas vagas no setor público até 2022.
Inconformada com a redação do artigo 8º, a Deputada Federal Mara Rocha (PSDB/AC) apresentou Emenda, visando suprimir essa parte do Projeto.

Segundo a parlamentar, o artigo não pode prosseguir e apresentou sua justificativa: “É preciso entender que a questão dos servidores públicos não guarda relação com o combate à pandemia, esta é uma matéria estranha ao texto principal e não pode prosseguir. Estamos votando um Projeto de ajuda aos Estados e Municípios, mas não podemos interferir, através de Lei Complementar, na gestão administrativa dos entes federativos. Cada Estado e Município tem uma realidade particular que precisa ser respeitada, como podemos impedir um Estado, que sofre com problemas na educação, de contratar novos professores? A meu ver, essa é uma interferência que fere o princípio federativo”.

“Também não posso concordar com o congelamento de salários até 2022. Da forma em que está colocado, os servidores públicos que, na grande maioria, ganham um baixo salário, serão penalizados de forma desproporcional, por um período superior ao que imaginamos que dure os efeitos da pandemia e precisamos corrigir o texto”, finalizou a parlamentar.

Calegário cobra informações do contrato de R$ 15 milhões do governo do Acre com empresa de Goiás

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O deputado estadual Fagner Calegário (sem partido) afirmou em sessão online realizada nesta terça-feira (5) que protocolou na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) um pedido, que deverá ser encaminhado ao Executivo, solicitando informações a respeito dos vultuosos gastos financeiros no enfrentamento a Covid-19, especificamente a respeito da empresa Medial Brasil que abocanhou um contrato de R$ 15 milhões de para contratação de profissionais da saúde.

Calegário afirmou que é preciso que o governo dê transparência aos seus atos administrativos e divulgue detalhes do contrato com a empresa Medial.

“Precisamos saber do contrato, o que ele rege e em que será gasto tanto dinheiro. Estou solicitando formalmente as informações”, diz.

Outro deputado que divide da mesma linha de raciocínio do deputado Calegário com relação aos vultuosos gastos com o enfrentamento à pandemia é o deputado Roberto Duarte (PMDB).

“A Assembleia Legislativa autorizou mais de R$90 milhões para enfrentamento ao Covid-19 no Acre,  mais de R$ 27 milhões já foram gastos até agora. R$15 milhões estão destinados à contratação de pessoal através de uma empresa de Goiás. Vamos fiscalizar para onde está indo tanto dinheiro”, diz. 

Jenilson pede que deputados não aprovem criação de Instituto de Gestão de Saúde do Acre

O deputado Jenilson Leite (PSB) afirmou na sessão de terça-feira (5) que não é o momento para que os deputados estaduais analisem a criação do Instituto de Gestão de Saúde do Acre ( IGESAC), que seria uma espécie de início do processo de terceirização do setor da saúde.

Jenilson afirmou que o projeto de lei deu entrada na casa, mas que, por conta da pandemia da Covid-19, o ideal seria que a discussão ficasse para outro momento.

“Peço aos meus nobres pares que votem contra porque não é bem-vindo nesse cenário que vivemos. Precisamos debater melhor a matéria”, diz.

A criação do IGESAC é visto pelos sindicatos da saúde como um processo de terceirização. O governo defende que a aprovação do PL e criação do instituto regulamentaria a situação dos servidores do Pró-Saúde, ameaçados de demissão.

“Nomeação de novos policiais civis dependerá da situação financeira do Estado”, afirma Gladson

A nomeação dos 277 novos agentes, delegados, escrivães e auxiliares de necropsia da Polícia Civil foi tratada pelo governador Gladson Cameli nesta segunda-feira, 4. A reunião contou com a participação da representante dos futuros servidores públicos, Vânia Lima, do presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Tibério César da Costa, do delegado-geral da instituição, Henrique Maciel, do secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha dos Santos, do secretário de Planejamento, Ricardo Brandão, e do procurador-geral do Estado, João Paulo Setti.

Em sua fala, Cameli lembrou que este foi um compromisso firmado em seu plano de governo e que não vem medindo esforços para aumentar o efetivo das forças policiais acreanas. Porém, o gestor citou que, diante da crise econômica ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, o Estado tem agido com prudência e responsabilidade fiscal.

Gladson enfatizou que jamais colocará a folha de pagamento dos servidores públicos, aposentados e pensionistas em risco. Disse ainda lamentar a situação, mas foi enfático ao reafirmar sua postura em honrar e valorizar o funcionalismo público.

“O meu desejo é que estes novos policiais civis já estivessem trabalhando nas ruas protegendo a nossa população, mas infelizmente isso não foi possível por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal. Eu não admito a mínima possibilidade que os nossos servidores públicos sejam prejudicados por conta disso. O pagamento da folha salarial é prioridade máxima e podem ter a certeza que o governo não tem nenhuma intenção de prejudicar nossos servidores. Por isso, a nomeação de novos policiais civis dependerá da situação financeira do Estado”, pontuou Cameli.

Mesmo com o cenário de dificuldade econômica, Gladson autorizou a realização do estudo de impacto financeiro no orçamento do Estado para a nomeação de parte dos futuros integrantes da Polícia Civil no menor tempo possível e o chamamento do restante depois da pandemia de Covid-19.

Ficou decidido que as secretarias de Planejamento Gestão e Fazenda farão o estudo de impacto financeiro para que seja estipulado um teto e assegurar o chamamento de parte dos 268 novos policiais civis imediatamente e fazermos um acordo para que os demais sejam incorporados após a pandemia do coronavírus”, explicou Gladson.

O presidente do sindicato dos Policiais Civis elogiou a postura adotada pelo governador Gladson Cameli em expor a realidade financeira e demonstrar o desejo pela nomeação dos novos profissionais. Tibério César compreende a atual situação decorrente da pandemia e acredita que o desfecho será favorável para a Segurança Pública.

“Foi uma reunião proveitosa. Entendemos que vivemos um momento crítico, e vendo o empenho por parte do governador em querer resolver essa questão da falta de efetivo da Polícia Civil, avaliamos essa postura como positiva”, declarou.

Secom

Gladson garante ter dinheiro para pagar adicional de titulação aos policiais do Acre

Após a promotora Myrna Mendoza, do Ministério Público do Acre, expedir recomendação solicitando que seja retirada de pauta o projeto de lei dos militares que prevê adicional de titulação, o governador Gladson Cameli disse à Folha do Acre que entende a recomendação, mas garante ter dinheiro em caixa para pagar os servidores.

“Quando mandei o projeto de lei mandei sabendo que tinha o saldo financeiro para pagar. Portanto, não tem nada de errado”, explicou o governador.

Entretanto, o gestor entende o papel do MP que segue normas. Na documentação a promotora explicou que a medida não pode ser implementada, conforme o Relatório de Gestão Fiscal referente ao quarto quadrimestre de 2019.

Segundo ela “as despesas do Executivo com pessoal atingiu o percentual de 53,74% da Receita Líquida Corrente (RLC), ultrapassando o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 49%”.

Assaltantes invadem casa no Belo Jardim e rendem idosa e familiares; dupla acaba presa

Dois adolescentes foram apreendido pela Polícia Militar durante ocorrência policial no bairro Belo Jardim, em Rio Branco, na noite de segunda-feira (4).

De acordo com informações da polícia, os menores foram apreendidos após assaltanrem uma residência no bairro Belo Jardim. Eles renderam os moradores da casa e depois amarraram as vítimas. Uma idosa foi deixada presa em um dos quartos.

A PM chegou ao local e encontrou os moradores amarrados e a idosa trancasa no quarto. Ao percever a presença da polícia, os assaltantes tentaram fugir, mas foram perseguidos e detidos pela polícia. Um dos criminosos conseguiu fugir.

Além dos menores, a polícia apreendeu uma arma usada no assalto. Os adolescentes foram conduzido à Delegacia de Flagrantes para os devidos procedimentos da Justiça.

Em 24 horas, Cruzeiro do Sul registra 9 novos casos de coronavírus

O número de casos confirmados de Covid-19, em Cruzeiro do Sul, praticamente dobrou nas últimas 24 horas. O número saltou de 11 para 20 casos confirmados.

O prefeito Ilderlei Cordeiro anunciou que a transmissão já é considerada comunitária, ou seja, não há controle de quem foi a pessoa que contagiou a outra. “Estávamos com monitoramento, mas infelizmente não sabemos mais quem pegou de quem. Então, o contágio é comunitário. Os casos confirmados hoje já tiveram contato com outras pessoas”.

Cordeiro fez um apelo a população e falou do estado de alerta que todo o município vive. “Peço encarecidamente a população que fique em casa, em isolamento. Só saiam de casa para fazer o que for absolutamente necessário”.

Outar recomendação é de que a pessoa que perceber os sintomas aguarde, pelo menos, oito dias em casa. Caso contrário, o exame dará negativo e o paciente continuará contagiando outras pessoas ao achar que não está infectado.

“Não adianta se desesperar e procurar o posto de saúde ou a Upa, sendo que você não teve, pelo menos, oito dias de sintomas. O que me preocupa é isso. Em 21 dias tivemos 20 casos”, disse, ao acrescentar que no domingo, 3, quase 80 pessoas de outros estados e municípios chegaram na cidade.

Ascom

Prefeita veta projeto dos consignados por recomendação da área jurídica

Por recomendação da Procuradoria Geral do Município, que opinou não ser o assunto de competência do poder Municipal, a prefeita Socorro Neri vetou ontem, integralmente, a proposta da Câmara Municipal que propunha o adiamento do pagamento de empréstimos consignados dos funcionários públicos na capital.

Na explicação do veto, a prefeita destacou que compreende e compartilha do objetivo da Câmara Municipal ao aprovar o Projeto de Lei, que é o de diminuir os impactos financeiros na vida dos servidores públicos municipais, no momento de emergência em saúde e decorrente crise financeira.

Destaca também que tem dialogado com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, com o objetivo de buscar soluções que beneficiem os servidores e que, como resultado, assinou um Termo Aditivo ao Convênio para concessão de crédito consignado, firmado com a Caixa Econômica Federal, que possibilita aos servidores a contratação com a carência de até três meses para o pagamento da primeira parcela.

Parecer da Procuradoria Geral do Município considerou que o projeto, da forma como aprovado, “invadiu campo legislativo reservado à União” e que o município, sob pena de nulidade dos atos, não tem a competência para legislar sobre crédito bancário a servidores públicos. O parecer cita decisões do STF a respeito do tema, bem como decisões da Justiça Federal, que consideram nulos de pleno direito propostas semelhantes em outros estados e municípios brasileiros.

Desta forma, para não afrontar a legislação e as competências exclusivas da União, a prefeita Socorro Neri precisou seguir as orientações da Procuradoria e vetar o texto, aliás, na mesma linha seguida pelo governo do Acre e por outras administrações no Brasil.

Entretanto, a prefeita Socorro Neri continua em contato permanente com os agentes financeiros, já tendo conseguido acordos para adiar a cobrança dos empréstimos consignados e ainda buscando novas conquistas, dentro do quadro de crise com a pandemia.

A prefeitura de Rio Branco continua ao lado do servidor, na busca dos meios legais necessários e possíveis para diminuir o impacto econômico causado pela pandemia da Covid 19.

Ascom