quinta-feira, 21 agosto 2025
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Voto fantasma: Neném falta à sessão, mas seu voto é computado e Bestene é acusado de burlar regimento

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Deputado Neném Almeida se defendeu afirmando que nem sabia da reunião que trata sobre criação do Instituto da Saúde

Nem começou oficialmente a sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) na manhã de quarta-feira (3) e a confusão já estava instalada nas comissões na casa parlamentar. Os deputados de oposição acusaram a base, especialmente o presidente da comissão conjunta, formada por Constittuicao e Justiça, Saúde e Serviços Públicos, José Bestene, de descumprir os ritos da democracia, não respeitar vitória da maioria e relatar a revelia o projeto de criação do Instituto de Saúde do Acre.

Embora a emenda apresentada pelo deputado Jenilson Leite (PSB), tirando o Pronto Socorro da administração do Instituto de Saúde, tenha sido aprovada por 5 votos a 4, o deputado José Bestene conseguiu mais um voto, do deputado Neném Almeida, que sequer estava on-line, e conseguiu embargar a vitória da oposição mandado a matéria para relatoria mesmo a revelia.

“Foi à revelia. Eles não respeitaram nem mesmo o horário regimental de início da sessão. Às 10h25min eles começaram a ler o relatório”, diz Jenilson.

Os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Roberto Duarte (MDB) também protestaram contra o consideraram ato arbitrário de Bestene, porém mesmo assim foi feito o parecer final do relatório.

Diretores da Fundhacre são ouvidos pela Polícia Federal em Rio Branco

A Polícia Federal deu uma passada rápida na Fundação Hospitalar do Acre conforme divulgado por meio de live de um site local. Os federais queriam saber se havia fraude na conta de medicamentos e insumos hospitalares.

Mais cedo, às 7 da manhã, a PF também chegou a ir no local para interrogar funcionários.

Mas ninguém foi preso, apenas interrogação e equipamentos de informática levados para investigação.

Prefeituras do Acre pagavam por remédios e insumos que não chegavam nos hospitais, diz PF

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (3), em Cruzeiro do Sul (AC), a Operação Off-Label. O trabalho é realizado em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) para combater fraudes na área da saúde nos municípios de Cruzeiro do Sul (AC), Rodrigues Alves (AC), Marechal Thaumaturgo (AC), Xapuri (AC), Epitaciolândia (AC), Bujari (AC), Rio Branco (AC), Jordão (AC) e Boca do Acre (AM), Pauiní (AM) e Guajará (AM).

As irregularidades foram identificadas pela CGU durante as fiscalizações do 4º Ciclo do Programa de Fiscalização em Entes Federativos, realizadas no município de Cruzeiro do Sul em setembro de 2017. Dentre as supostas fraudes estão a compra de insumos sem realização de procedimento administrativo e o direcionamento de procedimentos licitatórios. A CGU também constatou indícios de pagamento por medicamentos e insumos hospitalares que não foram entregues ao município e preços superiores aos praticados no mercado.

Com isso, os auditores da CGU detectaram um prejuízo de R$ 309.014,60 ao analisar uma amostra de pagamentos de apenas R$ 631.267,49. Consequentemente, quase 50% dos pagamentos analisados causaram prejuízo ao município de Cruzeiro do Sul.

No decorrer das investigações, a Polícia Federal constatou indícios de que a fraude também vem ocorrendo nos municípios de Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo, Xapuri, Epitaciolândia, Bujari, Rio Branco, Jordão e Boca do Acre, Pauiní e Guajará. A principal empresa investigada recebeu mais de 70 milhões de reais de vários entes públicos durante o período de 2016 a 2019.

Diligências

A Operação Off-Label cumpre 85 mandados de busca e apreensão em endereços localizados em onze municípios. Os trabalhos contam com a participação de 250 policiais federais de três auditores da CGU. Os mandados de busca e apreensão domiciliar foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, após a Procuradoria Regional da República da 1ª Região ter se manifestado favoravelmente ao deferimento das medidas.

Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, peculato-desvio, corrupção e lavagem de capitais. Se condenados, poderão cumprir pena de até 42 anos de reclusão.
O termo “off-label” é empregado para se referir à utilização de medicamentos de forma diversa às indicações prescritas em bula, sem aprovação e homologação dos órgãos competentes.

Os mandados de busca e apreensão domiciliar foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, após a Procuradoria Regional da República da 1ª Região ter se manifestado favoravelmente ao deferimento das medidas.

Será realizada coletiva de imprensa as 10h por meio do aplicativo Teams (Mais informações sobre a coletiva serão logo disponibilizadas.

Ascom PF

PM age rápido e prende homem que matou esposa na frente do filho em Manoel Urbano

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Um homem de 29 anos foi preso na manhã desta segunda-feira, 01, acusado de assassinar a própria esposa a facadas. O crime ocorreu na madrugada de domingo, 31 de maio, no município de Manoel Urbano.

De acordo com os militares, após cometer o crime, o homem fugiu, mas as guarnições fizeram várias incursões e fecharam o cerco para tentar prendê-lo. Na manhã desta segunda-feira, o indivíduo percebeu que não conseguiria continuar a fuga e informou, via 190, o endereço onde se escondia.

O homem estava em uma residência na Br-364, entre as cidades de Sena Madureira e Manoel Urbano. Ele não reagiu a prisão e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para serem tomadas as providências cabíveis ao fato.

Gladson nomeia sargento Joelson Dias como diretor do Gabinete do vice Rocha

O presidente da Associação dos Militares (AME), sargento Joelson Dias, foi nomeado na manhã desta quarta-feira, 3, para exercer cargo de diretor no Gabinete do vice-governador Major Rocha.

O decreto foi publicado no Diário Oficial e passa a valer na data de sua publicação.

Joelson exercia cargo na Secretaria de Segurança Pública, mas acabou exonerado e agora retorna ao governo.

Gerlen afirma que Gladson acertou ao prorrogar decreto de isolamento até 15 de junho

Na sessão virtual desta terça-feira (2), o líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Gehlen Diniz (Progressistas), demonstrou preocupação com relação a reabertura gradual de setores do comércio de grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. O parlamentou questionou se esse é o momento de “afrouxar” as medidas de isolamento no país.

“Sei que o Brasil é enorme e que os estados não são obrigados a seguir os mesmos critérios, mas confesso que me preocupa a reabertura de alguns setores neste momento em que o país ainda luta contra a pandemia. O Brasil é o segundo colocado no ranking de países com mais casos de Covid-19, a curva ainda está crescendo. Com São Paulo e Rio de Janeiro adotando essas medidas de abertura isso pode gerar um caos no país”, alertou.

O progressista disse ainda que prorrogar o decreto de isolamento social e a suspensão das atividades não essenciais até 15 de junho foi uma decisão acertada do governador Gladson Cameli (Progressistas). “O Acre contabilizou nas últimas 24 horas quatro vítimas fatais do coronavírus. Nós não podemos baixar a guarda agora, o governador está de parabéns por prorrogar a medida”, enfatizou.

O governista falou ainda da manifestação realizada por empresários de diversos segmentos na manhã de hoje (2), em frente ao palácio Rio Branco, pedindo a retomada consciente das atividades do comércio varejista e serviços no estado.

“Quero parabenizar a iniciativa dos empresários que realizaram uma manifestação tranquila, respeitando as medidas de prevenção. Tenho certeza de que se os casos da Covid-19 diminuírem o governador abrirá sim, o setor comercial de maneira gradual, como deve ser. Sabemos o quanto os empresários estão sofrendo assim como diversos setores do Estado. Mas precisamos ter calma e responsabilidade para tomar qualquer tipo de decisão neste momento”, concluiu.

Agência Aleac

Luiz Gonzaga defende PL de renegociação de ICMS para empresários durante pandemia

O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga (PSDB), defendeu na sessão on-line de terça-feira (2), a construção de um entendimento com o setor empresarial acerca do Projeto de Lei de autoria do Executivo, que promovia a renegociação das dívidas do ICMS.

O parlamentar havia sugerido a realização de uma audiência pública para debater a proposta do governo do Estado com a classe empresarial, mas o encontro acabou sendo cancelado devido a retirada do PL da pauta de votação da Aleac.

“Que bom que o governador percebeu que o projeto não atendia às necessidades do setor empresarial e resolveu retirá-lo da pauta de votação. Agora, minha sugestão é que possamos juntos, construir uma proposta justa para os nossos comerciantes”, disse.

O tucano frisou que, devido à pandemia, a situação dos comerciantes ficou ainda mais delicada.

“Com a pandemia, os comércios estão fechados. Nossos comerciantes não têm condições nenhuma de pagar multas e juros altíssimos. Espero que a Sefaz entre num entendimento com o Confaz para resolver esse problema. Precisamos de uma ação emergencial, que ampare os nossos comércios, essa classe também precisa da ajuda do governo do Estado”, complementou.

Luiz Gonzaga demonstrou ainda, preocupação com os produtores rurais. O tucano relatou as dificuldades que esses trabalhadores estão enfrentando no interior do Estado devido às péssimas qualidades dos ramais.

“No último final de semana conversei com alguns produtores rurais de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima e eles não estão conseguindo trabalhar devido às péssimas condições dos ramais. Estamos no verão, e as pontes e ramais precisam ser recuperados. O governo do Estado ajudou muito as prefeituras ano passado, mas essa ajuda deveria ser dada de acordo com a quilometragem dos ramais de cada município. Sendo assim, o benefício será melhor e muito maior”, concluiu.

Com informações da Agência Aleac

Doutora Juliana demonstra preocupação com aumento dos casos de feminicídio no Acre

Na sessão on-line desta terça-feira (2), a deputada doutora Juliana (PRB) disse que o Acre aparece entre os estados com mais casos de feminicídio do País. A parlamentar, que atua através de seu mandato na defesa dos direitos das mulheres e pelo fim dos casos de feminicídio no estado, comentou o caso de uma mulher assassinada no último domingo (31) pelo esposo, no município de Manoel Urbano.

“Vendo o Fantástico, vi a informação de que nosso estado aparece numa lista do aumento do feminicídio e fiquei muito triste. Na madrugada do domingo tivemos a notícia de um feminicídio de uma mulher que foi esfaqueada na frente dos filhos em Manoel Urbano. Isso é muito triste. É inadmissível que continue ocorrendo. E não vai acabar se não começarmos a tratar esse assunto com responsabilidade”, disse.

Doutora Juliana destacou a importância do projeto de lei de sua autoria que cria a Delegacia On-line. A medida visa facilitar que mulheres em situação de vulnerabilidade possam fazer o registro das ocorrências, e assim, garantir agilidade na tomada de decisões por parte do Estado.

“Quem sabe se essa mulher já tivesse essa ferramenta, ela teria a oportunidade de fazer esse registro e ter se livrado da morte. Nós precisamos fazer mais, precisamos nos unir para evitar que mais casos aconteçam. Isso precisa parar”, finalizou.

Agência Aleac

Deputado pede punição para militares que agrediram jovem deficiente em Plácido de Castro

Durante sessão virtual desta terça-feira (02), o deputado Daniel Zen (PT) falou sobre os protestos que vêm ocorrendo na última semana em todo o mundo. O parlamentar destacou o caso de violência policial contra um jovem deficiente que teve seu quadro de saúde agravado após ser agredido por policiais no município de Plácido de Castro. Ele pede que os agressores sejam punidos.

Daniel Zen afirmou ser a favor do diálogo e da manutenção da ordem. Disse ainda que em toda corporação existem os bons e os maus e que, portanto, ainda que o jovem estivesse sem a máscara, fato que ocasionou a confusão, esse não seria um motivo para que ele fosse severamente agredido, de forma que seu quadro de saúde, que antes já era delicado, tenha piorado.

“O jovem foi abordado, pois estava sem máscara e deveria usar, então após um diálogo não muito amistoso ele foi espancado pelos policiais. Isso resultou num mal funcionamento de um chip colocado na cabeça dele para que tivesse maior qualidade de vida, uma vez que o mesmo sofre espasmos e o quadro se agravou. Não estou acusando a polícia, falo porque em toda corporação tem as maçãs podres, é preciso que a corregedoria haja exemplarmente”, pontuou.

O parlamentar ressaltou que a população não deve ter medo da polícia, mas sim respeito e carinho, e que atos de agressão como esse não têm justificativa. Também citou outros casos semelhantes, onde manifestantes que foram às ruas pedindo democracia e se opondo ao fascismo, foram tratados como marginais, enquanto aqueles que foram pedir a volta da ditadura, receberam tratamento totalmente oposto.

“Que inversão de valores é essa, onde se defende quem apoia ditadura e agride quem luta pela democracia? Estão deturpando as ideias. Temos visto protestos nos Estados Unidos após a morte de um homem negro por um policial branco, e como as manifestações tomaram conta de vários lugares mundo afora. Temos o caso do menino João Pedro, que estava brincando na sua casa e foi alvejado por uma ação desastrosa da polícia comandada pelo governador do Rio de Janeiro”, lamentou.

Zen destacou que 80% das mortes cometidas por policiais são contra negros, e que 75% dos homicídios no país também são de pessoas da mesma raça, o que corrobora com o histórico de racismo e tratamento desigual para com eles. “O Brasil, infelizmente, tem um histórico muito perverso de violência policial e assassinato de negros e pobres.”

Agência Aleac

Com máscaras e longe da família, médicos se casam em cartório no AC e adiam festa devido à pandemia

Casamento civil ocorreu no dia 28 de maio e festa foi adiada. ‘É um conforto pra gente no meio de tanta coisa ruim’, diz.

Juntos há pouco mais de cinco anos, os médicos Daniel Barreto e Amoty Pascoal Nogueira, ambos de 34 anos, não imaginavam que teriam que fazer o casamento de forma tão intimista. Os dois trabalham na linha de frente do combate ao novo coronavírus, ele como cirurgião vascular e ela como pediatra e neonatologista.

Em dezembro do ano passado, em uma festa com amigos e familiares, eles noivaram em Rio Branco. Estava tudo certo para uma grande festa no dia 2 de maio, mas eles não imaginavam que uma pandemia mudaria os planos. Com os eventos suspensos e as orientações de isolamento social, os dois tiveram que adiar a festa tão esperada de casamento.

Porém, não abriram mão do casamento civil. E foi assim, na sala do cartório, com duas testemunhas e seguindo todas as recomendações de saúde, que os dois oficializaram a união. Um cerimônia sem festa, amigos e familiares, mas que mostrou a força do amor dos dois.

“Somos cristãos e a gente planejou tudo para 2 de maio, mas Deus reservou outra data. O casamento cristão é a comunhão com Cristo, então a festa, esses rituais, ostentação, futilidade, a gente gosta, claro que é bom celebrar, mas o principal é estar em comunhão com Cristo e fazer o mandamento dele direitinho”, conta a médica.

Foi com esse pensamento que eles decidiram manter a união no cartório. Também para servir de alento, já que não foi só na comemoração do casamento que os dois não puderem ver a família. Por trabalharem no combate à Covid-19, os dois não têm tido contato físico com a família.

Amoty, que morava com os pais em Rio Branco, teve que ir para um apartamento. Ela diz que há mais de dois meses não vê a família com medo de passar algo para eles.

“A gente está na linha de frente e, por isso, a gente está longe da nossa família. Até evito acompanhar esse tempo números pra não machucar mais, mas eu morava com meus pais e estou em um apartamento agora longe da minha família, que não tenho contato físico há quase dois meses. É muito difícil, a saudade bate”, diz a médica.

G1