segunda-feira, 7 julho 2025
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Aleac convoca deputados para votar estado de calamidade pública por causa do coronavírus

A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), por meio do seu presidente, deputado Nicolau Júnior (PP), convocou todos os parlamentares para uma sessão extraordinária que será realizada na manhã da próxima sexta-feira (20), às 10 horas, no plenário do prédio.

Durante a sessão, será votado o reconhecimento de estado de calamidade pública, em razão da pandemia do coronavírus. O documento, que foi encaminado pelo governador Gladson Cameli (PP),
terá duração até o dia 31 de dezembro de 2020.

“Esse é um momento de bastante cuidado, pois atravessamos uma pandemia. Então a deliberação de projetos e decretos que visem o equilíbrio social e econômico do nosso Estado, devem ser tratados com a máxima urgência”, afirmou Nicolau Júnior.

Na carta encaminhada ao Poder Legislativo, o governador apresentou os argumentos que o levaram a solicitar o reconhecimento de estado de calamidade pública.

“Conforme já constatado pelas autoridades em saúde, brasileiras e internacionais, a única forma de restringir a disseminação do vírus é através de medidas que inevitavelmente desaceleram as atividades econômicas, como a redução das interações sociais e o fechamento de estabelecimentos comerciais e industriais, o que causará grandes perdas à receita do Estado e à renda das empresas e dos trabalhadores”, explicou Gladson Cameli.

A sessão extraordinária será feita em caráter fechado, respeitando as medidas de prevenção ao Coronavírus. A Impresa terá acesso até o aquário do Poder Legislativo, ambiente reservado aos jornalistas e estes receberão as fotos da sessão via e-mail e aplicativos.

Agência Aleac

Governo decretará estado de calamidade pública por conta do coronavírus

O Governo do Estado do Acre, por meio de mensagem enviada pelo governador Gladson Cameli nesta quinta-feira, 19, à Assembleia Legislativa, pretende decretar estado de calamidade pública em virtude do alastramento do novo coronavírus, causador da Covid-19.

O governador explica no documento que diversas medidas são consideradas necessárias ao enfrentamento da disseminação da doença, onde enfatiza que o atual momento é peculiarmente excepcional e delicado.

“Conforme já constatado pelas autoridades em saúde, brasileiras e internacionais, a única forma de restringir a disseminação do vírus é através de medidas que inevitavelmente desaceleram as atividades econômicas, como a redução das interações sociais e o fechamento de estabelecimentos comerciais e industriais, o que causará grandes perdas à receita do Estado e à renda das empresas e dos trabalhadores”, explica.

Cameli esclarece que os agentes públicos têm sido desafiados com a missão de remanejar políticas públicas que possam atenuar os impactos da crise já vivenciada e que se encontra em iminente explosão de agravamento.

“Como exemplo, no cenário internacional, a grande maioria dos países anunciou pacotes com estímulo fiscal. Já, no âmbito nacional, a União providenciou a abertura de crédito extraordinário em sua Lei Orçamentária Anual no importe de mais de 5 bilhões. O próprio combate à doença causadora da calamidade pública, especialmente em razão do iminente decréscimo das receitas, que virá acompanhado da elevação de despesas do Estado na atuação de contenção do vírus”, enfatizou.

Cameli finaliza o documento, dizendo ter prestado esclarecimentos necessários e reforça para que os deputados aceitem o pedido de reconhecimento do estado de calamidade pública no âmbito estadual.

Secom

Vereadores que estavam viajando descumprem quarentena e vão a sessões em Rio Branco

Vereadores Raimundo Neném e Railson Correia não ficaram isolados assim que chegaram ao Acre

Um servidor da Câmara de Rio Branco, que preferiu não se identificar, afirmou que vereadores que chegaram de viagem de Brasília no último sábado (14), participaram de sessões na Câmara da capital acreana, descumprindo, assim, as normas do Ministério da Saúde de prevenção contra a pandemia de coronavírus (Covid-19). O Distrito Federal registrou 33 casos confirmados da doença.

Segundo a assessora, os vereadores Railson e Raimundo Neném, que estiveram viajando, participaram de sessões terça-feira (17) e quarta-feira (18) normalmente. Nesta quinta-feira, Railson esteve na reunião sobre o coronavírus, mas em seguida deixou o prédio da Câmara.

O assessor de imprensa da Câmara, Victor Augusto, confirmou que além de Raimundo Neném e Railson, o vereador Clézio também esteve fora do estado e se afastou após apresentar sintomas de gripe.

” A ordem é ficar em isolamento. Clézio estava gripado e por coerência se afastou logo que chegou”, disse.

De acordo com fontes da Câmara, a maioria dos servidores do parlamento mirim estão classificados no grupo de risco à doença e estão apavorados.

A recomendação do Ministério da Saúde é de que qualquer cidadão que esteja fora do seu estado no período de propagação do vírus fique em casa em quarentena assim que chegar ao seu estado de origem.

A reunião na Câmara de Rio Branco serve para tirar dúvidas sobre a prevenção e as medidas que o Estado está tomando para evitar a propagação do vírus em solo acreano. Apenas 9 vereadores participam do encontro que conta com o secretário de Saúde do Acre, Alysson Bestene.

Água e sabão são mais eficientes do que álcool gel contra coronavírus, diz infectologista

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A recomendação é que o uso do produto ocorra apenas quando a pessoa não puder ir até a pia e fazer a limpeza completa das mãos

Sumido das prateleiras de supermercados e farmácias, o álcool gel é um grande aliado no combate à multiplicação do coronavírus, mas a falta do produto tem causado preocupação — tanto que ocasionou aglomeração em um estabelecimento antes mesmo de os funcionários conseguirem abastecer as gôndolas. GaúchaZH entrevistou André Luiz Machado, infectologista do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), para esclarecer as principais dúvidas nos momentos em que não há álcool gel.

Água e sabão

Embora a utilização do álcool gel seja muito prática, a recomendação é que ela ocorra apenas quando a pessoa não puder ir até a pia e fazer a limpeza completa das mãos com água e sabão.

O vírus, revestido por uma fina camada de gordura, fica inativo quando entra em contato com o sabão. Portanto, a alternativa mais simples é a lavagem tradicional.

E o álcool líquido?

Se a graduação for de 70%, a limpeza será eficaz. Para auxiliar na aplicação, um borrifador pode ser aplicado na garrafa do álcool líquido, ou lenços descartáveis podem ser utilizados. Graduações superiores a 70% não são indicadas, pois “são lesivas para a pele, podendo causar ressecamento e lesões secundárias. Essas fissuras inibem a lavagem da mão porque causam dor”, explica Machado.

Álcool de cozinha resolve?

Não, pois tem graduação inferior a 70% e não elimina o vírus.

Há uma receita caseira confiável?

Na internet, circulam receitas utilizando ingredientes como gelatina e amido de milho. Nenhuma delas, no entanto, é confiável. Em casa, opte pela água e sabão.

Direção nega suspeita de coronavírus na Galeria Meta e diz que atendimento está normal

O responsável pela administração da Galeria Meta, Marcio Santos, procurou a reportagem da Folha do Acre para esclarecer que o direção do estabelecimento não recebeu a informação de que um dos empresários do local estaria com suspeita de contaminação por coronavírus.

Marcio aproveitou para garantir que o atendimentos aos acreanos está mantido normalmente nas lojas que estão instaladas na Galera Meta.

“Informamos a toda a sociedade que o atendimento na Galeria Meta está nomal”.

A direção da Galeria Meta afirma que o empresário Edvaldo Cunha, dono do Comercial Matos, localizado dentro da galeria, saiu para almoçar e não foi internado com suspeita de coronavírus.

A nota enviada pela administração afirma que não há nenhum caso suspeito do novo coranavírus dentro da Galeria Meta.

Confira a nota enviada pela administração:

China zera transmissão local do coronavírus

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Governo chinês anunciou 34 novos casos vindos do exterior. Wuhan, antes epicentro da Covid-19, ainda vive quarentena

A China anunciou, na quinta-feira 19, que nas últimas 24 horas não registrou qualquer novo caso de COVID-19, mas verificou 34 casos de infectados que vieram do exterior. Trata-se da primeira jornada sem casos locais de contaminação desde que as autoridades locais definiram, em janeiro, os critérios de contagem.

Segundo a Comissão Nacional de Saúde, estes 34 casos “importados” constituem o maior aumento diário em duas semanas. A Comissão também informou oito óbitos nas últimas 24 horas de pacientes do coronavírus, o que elevou o total de vítimas fatais na China continental a 3.245.

O boletim revela ainda que apenas 7.263 pacientes permanecem internados na China devido ao COVID-19, que infectou mais de 81 mil pessoas no país.

Os números revelam que a epidemia parece estar sob controle na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei e onde o COVID-19 foi inicialmente identificado, em dezembro de 2019.

Wuhan aguarda a queda de suas barricadas

A imagem de bicicletas empilhadas na forma de uma barricada expressa de forma brutal o medo em que vive a população de Wuhan, a cidade chinesa onde o novo coronavírus apareceu no final de dezembro e que está em quarentena desde janeiro.

Com 11 milhões de habitantes enclausurados, Wuhan ficou parada no tempo, dando a suas amplas avenidas um ar fantasmagórico. Cada micro-bairro está trancafiado atrás de barricadas intransponíveis, construídas às pressas e vigiadas 24 horas. As poucas pessoas que se aventuram do lado de fora devem passar por controles sanitários e por uma medição de temperatura para voltar para casa.

Um exército de voluntários dos comitês de bairro – que transmitem as ordens do poder em nível residencial – zela pelo estrito cumprimento das medidas de confinamento. Fornecedores e vendedores abastecem esses enclaves urbanos fazendo passar sacos com produtos alimentícios para os clientes do outro lado das barreiras.

E se locomover dentro da cidade é uma missão impossível. Barreiras móveis de plástico ou metal foram colocadas em cruzamentos estratégicos – mas o dia em que as barreiras de Wuhan vão cair definitivamente não parece distante.

Pela primeira vez desde janeiro, a cidade onde a grande maioria das 3.245 mortes chinesas foi confirmada não registrou nenhuma nova infecção por coronavírus.

Algumas restrições ao movimento estão começando a relaxar: nos bairros denominados “sem risco epidêmico”, os moradores podem se mover dentro de seus edifícios, desde que não se reagrupem. Também foi permitido o reinício das atividades de algumas empresas essenciais.

Carta Capital

Hospital do Juruá suspende cirurgias, consultas e entrega de exames

O Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, anunciou na manhã desta quinta-feira (19) a suspensão das cirurgias eletivas, do agendamento de consultas e exames, de consultas ambulatoriais e anunciou as restrições no horário de visitas. Os serviços serão voltados apenas para pacientes internados e as de urgência e emergência. A medida deve se estender pelos próximos 15 dias. As mudanças fazem parte das medidas adotas pra evitar a propagação do Convid-19.

“Por enquanto vamos fazer uma adaptação no nosso sistema de visitas aos doentes internados. Nós funcionávamos com duas pessoas visitando o mesmo leito por vez, e a partir de agora iremos restringir para um visitante por vez. O objetivo é reduzir o número de pessoas circulando dentro no hospital, não teremos nenhum prejuízo para os doentes e internados, mas gostaríamos de contar com a colaboração da população nesse aspecto”, explicou o diretor do Hospital do Juruá, Drº Marcos Lima.

Com informações do Juruá Online

Empresário passa mal após retornar de São Paulo; ele esteve na Galeria Meta e não se isolou

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O empresário dono do Comercial Matos, localizado na Galeria Meta, em Rio Branco, sentiu-se mal após retornar de viagem de São Paulo na segunda-feira (16) e resolveu ir para casa nesta quinta-feira (19) após suspeita de estar contaminado pelo vírus Convid-19, o novo coronavírus.

Segundo informações de um amigo do empresário, ele se sentiu mal nesta quinta-feira enquanto estava na loja e decidiu ir para casa. O empresário esteve na loja normalmente na terça e quarta, descumprindo a recomendação de isolamento para as pessoas que chegam de viagem de outro estado.

O amigo do empresário negou que ele esteja internado e que outros lojistas fecharam seus estabelecimentos por causa da suspeita de contágio por coronavírus.

“Ele não foi internado. Apenas se sentiu mal e foi para casa. Depois que almoçou voltou. Ninguém fechou lojas por causa disso”, diz.

Senadora Mailza Gomes agradece ao governo federal fechamento de fronteiras acreanas com Peru e Bolívia

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Ontem, a senadora enviou ofícios para o governo federal solicitando o fechamento das fronteiras para conter pandemia

A senadora Mailza Gomes (Progressistas-Acre) agradeceu ao governo federal na tarde desta quinta-feira, 19, o fechamento terrestre das fronteiras do Brasil com os países vizinhos para conter o avanço da pandemia do coronavírus.

As restrições foram anunciadas em portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Ontem, a parlamentar enviou ofícios para o presidente da República, ministérios e para o governo do Acre solicitando o fechamento das fronteiras acreanas com a Bolívia e o Peru. No documento a senadora destacou a importância da medida para proteção e bem-estar de todos.

Para a senadora Mailza, o momento é de união para conter a disseminação do coronavírus. “Estamos vivendo um momento que exige de todos muita sabedoria, paciência e empatia com o próximo. Manter a calma, nos unir e tomar medidas efetivas que evitem a propagação do vírus é obrigação de todos. Que bom que o governo federal ouviu o povo acreano, o povo brasileiro”, finalizou a parlamentar.

Durante 15 dias, estarão fechadas as fronteiras com a Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru e Suriname. A portaria foi assinada pelos ministros da Justiça e Segurança Publica, Sérgio Moro, da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e da Casa Civil, general Braga Neto. Para o caso do Uruguai, o governo portaria específica. As novas regras não surtirão efeito para cidadãos brasileiros ou estrangeiros naturalizados.

“Estou desesperado. Já pedi socorro ao Gladson e Bolsonaro”, diz prefeito de cidade cheia de imigrantes

O prefeito de Assis Brasil, Zum Barbosa (PSDB), disse agora ao Blog do Evandro Cordeiro que está “desesperado” com o “acúmulo” de imigrantes em sua cidade, que fica a 360km de Rio Branco, capital do Acre, na fronteira tríplice com Brasil e Peru, devido ao novo coronavírus.

O prefeito informou ao Blog que devido ao bloqueio dos dois governos, os imigrantes e turistas estão chegando em Assis Brasil e estão ficando. “Esta abarrotado de gente aqui, meu amigo.

“Já gritei por socorro para o Gladson e para a presidência da República”, disse. Segundo os últimos dados já são 250 pessoas de diversos países instalados no município, alguns em situação precária, entre homens, mulheres e crianças”.

Nesse meio, vem surgindo outro problema para as autoridades da pequena cidade acreana de Assis Brasil. Um grande número de imigrantes haitianos que estavam tentando passar pelo Peru, rumo a outros países da Europa e América Central.

Em alguns relatos feito por telefone, brasileiros que estão no lado peruano tentando passar para o Brasil, estão sendo barrados e passando por necessidades. Quem pode, está recebendo dinheiro ou alimentos no meio da ponte sob o olhar de policiais.

As autoridades do município estão tentando buscar apoio por parte do Governo do Estado e Federal, para encontrar uma saída e evitar.

Blog do Evandro