sábado, 13 setembro 2025
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Ilderlei anuncia reabertura de comércio e igrejas com restrições, a partir do dia 11

O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro anunciou durante encontro com representantes do comércio, líderes religiosos e taxistas no auditório da Escola Estadual Flodoardo Cabral manhã desta terça-feira (7/7) uma retomada parcial das atividades de comércio e nas igrejas.

A iniciativa de reabertura parcial tem como base a reclassificação do nível vermelho para o laranja pelo comitê Covid-19, e a inauguração do Hospital de Campanha de Cruzeiro nesta sexta, 10, ampliando o número de leitos disponíveis para COVID 19.

Entre as regras desta reabertura parcial, está a determinação de que seja utilizada apenas 30% da capacidade de ocupação. Segundo Ilderlei, haverá fiscalização para que tais normas sejam cumpridas.

Há ainda regras de distanciamento social, uso de máscaras e álcool gel para os consumidores e fiéis.

Segundo o presidente da Associação Comercial do Alto Juruá, Luís Cunha, o comércio está preparado para atender à todas as regras estabelecidas pelo poder público municipal. “O comércio é o mais interessado em se adequar às regras estabelecidas, seja de distanciamento, percentual e de higiene”, disse.

“Tudo deve ser feito de forma gradual e segura”, disse na ocasião o promotor Ocimar Júnior, defendendo a necessidade da abertura gradual das atividades.

A igreja católica deverá retomar as atividades no final de semana seguinte do início da flexibilização, dias 18 e 19, segundo o bispo da Diocese de Cruzeiro do Sul, Dom Flávio Giovanele. A Catedral Nossa Senhora da Glória adotará o percentual de ocupação de 20%.

“Na Catedral são mil lugares, mas só 200 serão ocupadas por temos que intercalar e usar um banco sim e outro não. Isso se aplicará também durante o Novenário de Nossa Senhora da Glória”, explica o bispo.

Com informações do Juruá em Tempo

Mais de 100 mil pessoas ficam sem comunicação no Juruá após novo apagão da Oi

Não é novidade para ninguém que os morados dos municípios da região do Vale do Juruá, região que abriga os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves Porto Walter e Marechal Thamaturgo, além de Guajará no estado do Amazonas, sofrem quase que diariamente com a falta de sinal telefônico e internet móvel. As oscilações fazem parte da vida dessas pessoas igual a tão famosa farinha cruzeirense, iguaria mais famosa do Juruá.

Nesta terça-feira (07) foi mais um dia que os juruaenses ficaram sem comunicação com o restante do mundo. Das 12hrs às 18hrs, os habitantes desses municípios ficaram sem comunicação. Faltou sinal telefônico e internet.

A reclamação dos moradores é constante, mas até agora nem a Anatel e tampouco o judiciário tomou medidas que possam evitar que centenas de habitantes fiquem a mercê das operadoras telefônicas.

Segundo informações da operadora OI, responsável pela fibra óptica, que interligam o Juruá com o mundo, a interrupção do sinal foi causado pelo rompimento da fibra entre o município de Tarauacá e Cruzeiro do Sul.

Por Leandro Matthaus para o Agora Acre

Empresa finaliza uma das cabeceiras da ponte do Madeira e chega a parte final da obra

A empresa contratada pelo governo federal para finalizar as obras da construção da ponte sobre o Rio Madeira terminou um dos lados das cabeceiras da ponte nesta terça-feira (7).

De acordo com moradores da região, o lado da ponte que dá acesso em direção a Porto Velho já está pronto e asfaltado. Já o outro lado, com direção ao Acre, as obras seguem a todo vapor.

No lado que tem como direção o estado do Acre estão sendo construídos 440 metros de ponte e 1.400 metros de aterro do acesso à cabeceira.

A previsão é que até dezembro a ponte seja inaugurada, de acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.

Belo Jardim, Bosque e Estação são os bairros mais afetados pela Covid; sabia como está seu bairro

A Prefeitura de Rio Branco divulgou nesta terça-feira (7) boletim epidemiológico sobre a situação da pandemia de coronavíris na capital acreana.

Os dados trouxeram também uma lista de bairros que apresentaram o maior número de infectados pela doença nos últimos dias.

De acordo com o boletim, o Belo Jardim é o bairro de Rio Branco mais afetado pela Covid-19, com 232 casos confirmados.

O Bosque, que liderava a lista até pouco tempo atrás, caiu para a segunda colocação, com 230 casos. No entanto, ainda tem o maior número de óbitos, com 12 vítimas fatais, contra sete do bairro mais afetado no momento.

A lista segue com Estação Experimental (191), Vila Acre (184), João Eduardo (178), Cidade do Povo (166) e Calafate (165) vêm em seguida. Esperança (144), Conquista (137), Floresta (130), Triângulo Velho (34), Vila Benfica (35), Adalberto Sena (35), Eldorado (37), Pista (38), Joafra (40), Vila Betel (41), Tangará (41), Palheiral (44) e Jardim Tropical (46).

Após demissões em meio à pandemia, Edvaldo diz que Gladson enfrenta crise no governo

Durante sessão virtual desta terça-feira (07), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse ter visto com estranhamento a demissão da secretária de Estado de Fazenda, Wanessa Brandão e também do diretor de Administração, Recursos Humanos, Orçamentos e Finanças da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), Silvio Charles. O parlamentar alegou que em meio a uma crise pandêmica, a exoneração de dois importantes agentes é de se levantar questionamentos.

“Hoje pela manhã, lendo o Diário Oficial me deparei com essas duas exonerações que são preocupantes. As razões, já matérias disponíveis nos sites, cada um com suas motivações. Mas o fato é que estamos em meio a uma crise e o governo mexendo na equipe. Não é normal. Estamos assistindo este ano não apenas o ineditismo da pandemia, mas também mudanças na composição política do governo. Há implicações disso na gestão, a crise que está em curso, terá desdobramentos nessa plataforma política”, previu.

O parlamentar também se posicionou acerca do número de óbitos no Estado, decorrentes da Covid-19. Dados apresentados pela Sesacre na tarde de ontem, apontavam 394 vítimas fatais da doença. Edvaldo lamentou o índice e disse que hoje o mesmo pode chegar a 400.

“O Acre contabilizou 394 mortes pelo coronavírus. Infelizmente, posso afirmar que hoje esse número bata a casa dos 400. Se nós, aqui na sessão, fôssemos prestar uma homenagem a cada uma dessas vítimas e pedíssemos 1 minuto de silêncio, passaríamos pelo menos 6h30min em silêncio. Isso é para termos uma dimensão da tragédia que vivemos. O índice de mortalidade é muito alto, é hora de tratar com a gravidade que precisa”, alertou.

Edvaldo concluiu seu discurso solicitando ao presidente do Poder Legislativo, Nicolau Júnior (PP), que seja feita o quanto antes uma reunião da Comissão de Orçamento e Finanças da Casa, para tratar sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias, antes que se inicie o recesso parlamentar de julho.

Agência Aleac

Lene pede reforma de ponte no Recanto dos Buritis e anuncia empenho de R$ 1,5 milhão por Sérgio Petecão

A vereadora de Rio Branco pelo PSD, Lene Petecão, apresentou na sessão de terça-feira (7), realizada de forma virtual, um requerimento solicitando a recuperação de uma ponte no Recanto dos Buritis e leu um comunicado do senador Sérgio Petecão (PSD) no qual o parlamentar anuncia a liberação de R$ 1,5 milhão de reais para Rio Branco.

No primeiro primeiro momento a vereadora fez a leitura do requerimento solicitando a recuperação de uma ponte no bairro Recanto dos Buritis para garantir mais comodidade e segurança aos moradores da localidade. A ponte ligará o Recanto dos Buritis ao Belo Jardim I.

Lene Petecão esteve pessoalmente na localidade e viu a necessidade da população.

“Trago aqui uma provocação, a mesma que me fizeram nas redes sociais. Como todo mundo sabe o vereador é o para-choque da sociedade. Acaba chegando a nossas mãos muitas demandas da população. Infelizmente, nem sempre conseguimos dar solução aos problemas, pois não depende somente de nós”, disse.

Lene frisou ainda que é necessário acompanhar o trabalho do Executivo.

“Muitas vezes nos esbarramos no descaso do poder público. E fica a impressão de que nós, vereadores, não buscamos cumprir nosso papel enquanto representantes do povo. Tenho consciência do problema que aquelas pessoas passam, tanto que fiz uma indicação em 2019 e estou apresentando novamente em 2020 para que melhorias fossem feita no local, mas o poder público também precisa fazer sua parte”.

Na segunda parte do discurso, Lene leu um texto enviado pelo senador Petecão onde frisava a destinação de recursos para Rio Branco.

“Tenho a satisfação de comunicar a ilustre vereadora, amiga e irmã ao tempo que peço a gentileza de levar ao conhecimento dos demais membros dessa Casa que conseguimos o empenho e o pagamento da verba no valor de R$ 1,5 milhões para obras em Rio Branco, objeto de emenda de minha autoria no Orçamento Geral da União do corrente ano”, dizia texto lido pela vereadora.

Vele frisar que a referida emenda é uma nova modalidade de transferência de verba direta à prefeitura, denominada de “Transferências Especiais”, que está em experimento e que diminui a burocracia com elaboração de projetos, aprovação entre outros contratempos que, em geral, levam anos para serem superados.

Médico que recebia R$ 18 mil do Acre mesmo atuando em SC já foi cortado da folha, diz secretário

Mesmo nomeado para atuar no município de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, como coordenador do comitê de combate à Covid-19, o médico Martoni Moura e Silva, continua na folha de pagamento do Acre com salário de R$ 18 mil.

O portal da transparência da cidade do sul do país mostra que o médico foi nomeado no 2 de abril deste ano, com salário de R$ 12 mil. E no mês de maio, o nome do servidor ainda estava na folha de pagamento do Acre.

Em publicações da rede social de Silva é possível ver a divulgação da participação ativa dele em ações no município da Balneário Camboriú, como na sessão da Câmara de vereadores do município, além de coordenar as ações de Combate à Covid-19.

Além disso, Silva também está com o registro ativo no site do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) para atuar naquele estado.

Ao G1, o médico disse que não está no Acre porque os serviços que ele presta na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre) estão suspensas. Além disso, ele afirmou que onde estiver vai estar trabalhando.

“Por conta da pandemia não consigo nem ir ver meu filho que mora aí, quanto mais os exames que estão suspensos, que não são emergenciais. Mas, a Secretaria de Saúde já suspendeu o pagamento no mês passado sem me comunicar. E a gente está vendo como vai resolver nos próximos meses”, disse.

O médico disse que está em Camboriú desde 2018 e que todos os meses comparecia ao Acre para prestar atendimento aos pacientes portadores de hepatites, mas há três meses ele não visita o Acre e afirmou que não fez um pedido formal de afastamento porque o que aconteceu foi a suspensão das atividades que ele exercia no estado.

“O problema que aconteceu foi agora, com a pandemia não tinha como voltar aí todos os meses. Eu presto serviço, atendo os pacientes aí e tenho feito tudo certinho, prestado satisfação em relação aos pacientes que vão, os que faltam, os que adiantam de um mês para outro. Eu presto serviço, a pandemia que não deixou. Se dissessem amanhã você vem aqui fazer, eu vou só que não é o momento, porque não é emergencial”, acrescentou.

Ainda sobre uma possível investigação do Ministério Público de Santa Catarina sobre intervenção religiosa ao tratamento de Covid-19, em Camboriú, o médico disse que cada um tem sua fé e que isso não pode interferir no tratamento e nega a interferência.

“Se criou toda essa discussão por causa do uso de ivermectina, por conta de que eu esteja sendo favorável a fazer o tratamento precoce com ivermectina e azitromicina e se criou toda essa discussão. Então é algo que não deve ser valorizado”, concluiu.

Cortado da folha

O secretário de planejamento e gestão, Ricardo Brandão, informou ao G1 que o médico já foi cortado da folha de pagamento do estado e que foram colocadas faltas no período em que ele não esteve trabalhando e que um procedimento administrativo deve ser instaurado para apurar o caso.

“Conversei com o secretário de Saúde e com o diretor de Recursos Humanos (RH) e o secretário disse que quando detectou a situação foi retirado da folha e estão sendo aplicados os procedimentos cabíveis para instaurar um procedimento administrativo de exclusão dele, uma vez que ele não formalizou o pedido de demissão”, disse Brandão.

O secretário ainda informou que no sistema da Seplag constam faltas pelo período que o médico ficou sem trabalhar, mas não soube informar a data exata que o nome de Martoni Moura foi retirado da folha de pagamento. Já que em maio ele ainda consta recebendo o salário pelo Estado.

“No nosso sistema foram colocadas faltas para ele durante um certo tempo e, após isso, ele foi tirado da folha de pagamento. No nosso sistema tem as faltas e a remoção do pagamento dele”, disse.

G1

Bolsonaro diz estar bem e que foi tratado da covid-19 com cloroquina: ”Reação quase imediata”

Presidente disse ter usado a medicação, apesar de não haver testes conclusivos sobre sua eficácia. Médicos não recomendam uso

Ao anunciar que testou positivo para covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), enfatizou que estava tomando hidroxicloroquina e disse que se sentiu melhor após usar o medicamento, voltando a defender seu uso contra o novo coronavírus, mesmo em casos leves.

“Tomei a cloroquina e a azitrominicina. O primeiro comprimido ontem (segunda-feira), foi ministrado e confesso que depois da 0h eu consegui sentir uma melhora. Às 5h, tomei o segundo comprimido de cloroquina e estou perfeitamente bem”, afirmou o presidente. “A reação foi quase imediata. Poucas horas depois, eu já tava me sentindo muito bem”, acrescentou.

Bolsonaro é defensor do uso da hidroxicloroquina, apesar de não haver estudos conclusivos sobre a eficácia do medicamento contra o novo coronavírus. O debate sobre o protocolo de uso do remédio em hospitais da rede pública, inclusive, culminou na saída do médico Nelson Teich do Ministério da Saúde, em 15 de maio. Desde então, a pasta está sem um titular, sob o comando interino do general Eduardo Pazuello.

Ainda no anúncio, o presidente minimizou a importância da comprovação científica. “Não tem uma comprovação científica, mas a eficácia da cloroquina tem aparecido”, disse. Bolsonaro ainda criticou um pedido do Ministério Público para que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigasse os custos de produção do medicamento pelo Exército: “Você não tinha outra alternativa”.

Boa parte da comunidade médica, porém, se mostra contrária ao uso do remédio contra a covid-19. “Nós da infectologia não recomendamos esse medicamento pelo fato de não existir nenhum estudo que mostre sua eficácia. Pelo contrário, já existem muitos estudos que mostram que ela tem efeitos deletérios na saúde dos pacientes, ainda mais tomada sem supervisão. Mas existe o efeito placebo. Muitas coisas podem ter o efeito placebo, como o ‘chazinho da vovó’, o chá de alho, e outros. Mas nós, infectologistas, não recomendamos à população que faça o uso desse medicamento”, disse a infectologista Ana Helena Germoglio, do Hospital Águas Claras.

Correio Braziliense

Testes da vacina chinesa em brasileiros contra coronavírus começam dia 20

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Após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última sexta-feira, 3, o governo de São Paulo vai iniciar a fase 3 de teste em humanos da vacina contra o novo coronavírus, chamada de CoronaVac, no dia 20 de julho.

“A Anvisa autorizou o Instituto Butantan a iniciar os testes da CoronaVac, a vacina está sendo desenvolvida junto com o laboratório chinês. A partir da próxima segunda-feira, 13, os voluntários já poderão se inscrever. A inscrição será obrigatoriamente para profissionais da saúde”, disse João Doria, governador de São Paulo. “Com a aprovação da Anvisa, começaremos o processo de testagem a partir do dia 20 de julho”, acrescentou.

Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, esta vacina contra o novo coronavírus é desenvolvida pela Sinovac, sediada na China, e é uma das mais promissoras do mundo, porque utiliza tecnologia já conhecida e amplamente aplicada em outras vacinas. É também uma das mais avançadas em testes. Ela já está na terceira etapa, chamada clínica, de testagem em humanos. O laboratório chinês já realizou testes do produto em cerca de mil voluntários na China, nas fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra as proteínas do vírus.

“A fase 2 [de testes clínicos, feito na China] demonstrou a segurança e a eficácia da vacina. Após 14 dias da segunda vacinação, mais de 90% das pessoas vacinadas desenvolveram proteção. Então é uma vacina que tem um perfil de proteção elevado”, explicou.

Os voluntários para a CoronaVac serão selecionados entre profissionais de saúde, da rede pública ou privada, com mais de 18 anos, que não tenham tido Covid-19 [a doença provocada pelo novo coronavírus] e que não estejam em teste para outras vacinas. Esses voluntários poderão se candidatar por meio de um aplicativo do Instituto Butantan, que deverá ser lançado na próxima segunda-feira, 13. Os voluntários não poderão ter doenças instáveis [que afetem a resposta imune], distúrbios de coagulação e, as mulheres não poderão estar grávidas. “São esses profissionais que estão mais expostos e que vão permitir o desenvolvimento muito rápido do estudo clínico”, disse Dimas Covas.

Os testes com a CoronaVac serão realizados em 9 mil voluntários em centros de pesquisas de seis estados brasileiros: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A pesquisa clínica será coordenada pelo Instituto Butantan e o custo da testagem é de R$ 85 milhões, custeados pelo governo.

A vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus, inativo. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. No teste, metade das pessoas receberão a vacina e metade receberá placebo, substância inócua. Os voluntários não saberão o que vão receber.

Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, caso os testes comprovem a eficácia da vacina, 60 milhões de doses iniciais estarão disponíveis para o Brasil pelo laboratório chinês até o final deste ano.

Esta é a segunda vacina que está sendo testada no Brasil. A primeira é a que está sendo produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. (Elaine Patricia Cruz / Agência Brasil)

Hotel de Rio Branco é condenado a pagar mais de R$ 21 mil por direitos autorais

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O Juízo da 5ª Vara Cível de Rio Branco condenou o hotel João Paulo por utilizar músicas protegidas por direitos autorais, por isso ele deve pagar R$ 21.045,94 ao escritório responsável. O valor se refere a parcelas correspondentes ao período entre setembro de 2016 a fevereiro de 2019.

A decisão foi publicada na edição n° 6.626 do Diário da Justiça Eletrônico (pág. 33), o documento registrou ainda a proibição de qualquer tipo de execução de música no hotel sem a devida autorização prévia.

Entenda o caso

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) constatou que o empreendimento promove a execução pública de obras musicais protegidas na sonorização ambiental e em eventos realizados em suas dependências, sem a autorização dos titulares dos direitos autorais e sem o pagamento da contraprestação pecuniária devida para utilização pública.

Na reclamação foi evidenciado ainda que a execução musical também ocorre nos aposentos dos hóspedes. Todas as notificações e tentativas amistosas de composição de débito restaram frustradas.

Em contestação, o demandado explicou que disponibiliza aos clientes televisão na modalidade por assinatura, logo o uso deste não está abarcado pelos direitos autorais, pois o uso de tv privativa não dá direito a cobrança pretendida nos autos.

Decisão

Ao analisar o mérito, o juíza de Direito Olívia Ribeiro esclareceu que as obras musicais e outras criações artísticas estão protegidas por lei dos direitos autorais, de maneira que os estabelecimentos devem proceder o recolhimento de valores ao Ecad, vez que se utilizam da criação de terceiros para oferecer um melhor serviço aos consumidores, em seu ramo de atividade.

A magistrada fundamentou sua sentença na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), destacando que a disponibilização de aparelhos de rádio e tv em quartos de hotéis e motéis autoriza a cobrança de direitos autorais. Sendo então, clara a obrigação do réu.

Ascom TJ