domingo, 10 agosto 2025
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Lula lamenta morte de Lhé: “Abrahim sempre foi um grande companheiro”

O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, gravou vídeo para lamentar o falecimento do fundador do PT no Acre, Abrahim Farhat, o Lhé.

“Quero expressar meu sentimento à família do Abrahim pela sua morte. Abrahim foi um grande companheiro meu desde a fundação do PT, da campanha de 72 que ele foi candidato ao Senado e de todas as vezes que fui ao Acre”, diz.

Lula diz que Lhé nunca deixou de lutar pelo que acreditava e jamais abandou as ideologias do PT.

“O Abrahim nunca deixou de ser um companheiro. Sei do carinho que ele tinha pelos acreanos. Lembrem-se das coisas boas que ele fez”, diz.

Progressistas/Acre emite nota de pesar pelo falecimento de Abrahim Farhat, o Lhé

A senadora Mailza Gomes (Progressistas-AC), presidente do partido no Acre, emitiu nota de pesar pelo falecimento de Abrahim Farhat, conhecido como Lhé. Mailza destaca a luta do ativista político às causas sociais e busca por igualdade para todos.

NOTA DE PESAR

O Partido Progressistas/Acre, por meio da presidente regional, senadora Mailza Gomes, lamenta profundamente o falecimento de Abrahim Farhat, conhecido como Lhé, ocorrido neste sábado, (16).

Figura conhecida no Acre, deixa uma bonita história de vida dedicada à causa pública e compromisso político por sua atuação na defesa dos Direitos Humanos.

Lutador das causas sociais, Abrahim organizou e fundou várias cooperativas e sindicatos como o das Lavadeiras, das Empregadas Domésticas e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. 

Grande defensor dos povos da floresta, sua vida esteve à disposição da luta aos mais necessitados. Fica o legado e uma trajetória de busca por igualdade para todos.

Neste momento de perda e dor, transmitimos os sentimentos aos familiares, amigos e colegas.

Senadora Mailza Gomes

Presidente Progressistas/Acre

Velório de Lhé ocorre à partir das 16h; Família pede que visitantes usem máscaras

O sepultamento ocorre às 8 horas de domingo, no cemitério São João Batista

O velório de Abrahim Farhat, o Lhé, ocorre à partir das 16 horas na Funerária São Francisco, em Rio Branco. Segundo o seu neto, Eduardo, seu corpo erá sepultado às 8 horas da manhã do domingo (17), no cemitério São João Batista.

Lhe faleceu nesta manhã, na Unidade de Terapia Intensiva da Fundação Hospitalar, após complicações em seu quadro renal. Em um comunicado no Facebook, Eduardo pediu quem quem for ao velório use máscaras, para evitar propagação do coronavírus e agradeceu o carinho que a família vem recebendo e mensagens de apoio.

ContilNet

“Alá levou o velho pra morar com ele”, diz presidente do PT sobre morte de Lhé

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Acre, Cesário Braga, lamentou o falecimento do ativista e um dos fundadores do partido no estado, Abrahim Farhat, o Lhé.

“Alá levou o velho pra morar com ele! Sei que vc não gostaria de tristeza Abrahim Farhat, mas eu não consigo!”, escreveu Cesário.

Cesário falou também da importância de Lhé para o PT. “Lhé faz parte do coração desse partido. Seu amor incondicional pelas pessoas, sua dedicação permanente em defesa dos mais pobres, sua paixão pelas causas dos povos em especial pela palestina. Abrahim era uma figura belíssima como ele mesmo gostava de dizer das coisas que lhe agradavam, um amigo que me estendeu a mão quando precisei”, disse ao site Ac24horas.

Morre em Rio Branco Abrahim Farhat, o Lhé, fundador do PT no Acre

Morreu na manhã deste sábado (16), em Rio Branco, o fundador do Partido dos Trabalhadores no Acre, Abrahim Farhat, o Lhé, aos 78 anos de idade.

Segundo informações do filho de Lhé, Adib Farhat, seu pai faleceu por complicação renal.

Amigos e familiares usaram as redes sociais para lamtarem o falecimento e publicarem mensagens de apoio aos familiares.

O corpo de Lhé está sendo velado na capela da funerária São Francisco.

Biografia

Filho de sírio libaneses, Abrahim Farhat, o Lhé, nasceu em Rio Branco. Nos anos 60, no Colégio Acreano, iniciou a luta no movimento estudantil, que teve prosseguimento na antiga Ética. Depois passou a atuar na organização de movimentos sociais e sindicais.

Sempre teve muita proximidade com a Igreja Católica, tendo sido grande amigo de Dom Giocondo, Dom Moacir e padres Pacífico, Nilo e Pedro Martinello, defensores da Teologia da libertação. Abrahim organizou e fundou várias cooperativas e sindicatos, como o das Lavadeiras, das Empregadas Domésticas e das Prostitutas. Lhé usava recursos da família para criar ou fortalecer sindicatos, como o de trabalhadores rurais de Xapuri.

Mara Rocha critica rodízio de veículos e diz que medida aumentará contágio pelo Covid-19

O Decreto Municipal número 310 anunciado pela Prefeitura Municipal de Rio Branco, restringindo o tráfego de veículos no município, o chamado rodízio, tem motivado grande revolta da população da capital e críticas à Prefeitura de Rio Branco.

A deputada Mara Rocha se manifestou em sua rede social, contrária ao decreto e não poupou criticas à medida. Segundo a parlamentar, o rodízio de veículos ao contrário do que se propõe, irá expor a população, aumentando o número de pessoas infectadas pelo coronavírus.

“Essa medida é extremamente infeliz. Tiram as pessoas de seus carros e colocam no transporte coletivo, onde o risco de contágio é muito maior. Lembro ainda que, cada passageiro precisa de quase dois metros quadrados de área exclusiva para manter espaçamento seguro. Nosso transporte coletivo é precário e não oferece condições para obedecer as normas de segurança, além de não possuir frota para atender a população”, disse Mara Rocha.

Como forma de evitar a circulação de pessoas na cidade, a Prefeitura de Rio Branco copiou a iniciativa de São Paulo, adotando o rodízio. Mara Rocha afirmou que, tentar copiar São Paulo é um erro, uma vez que Rio Branco tem uma realidade completamente diferente.

“Até mesmo em São Paulo, autoridades de saúde, especialistas em trânsito e mobilidade urbana estão questionando a eficácia e a legalidade do rodízio por colocar em risco a população nesse momento de pandemia. Lembro ainda que, estamos num período onde faculdades, escolas, serviços públicos e outros estão paralisados, não tendo portanto, congestionamento de veículos que justifique tal medida. Diante claro risco à saúde da população, vamos buscar os meios legais para reverter essa situação”, disse Mara.

Assessoria

MP investiga Mazinho e Meire Serafim que teriam descumprido normas sanitárias na pandemia

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) apura, nas esferas cível e criminal, se o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, e sua esposa, a deputada estadual Meire Serafim, descumpriram normas sanitárias para o enfrentamento da Covid-19, previstas em decretos federal, estadual e municipal.

Nesta semana, a imprensa noticiou que o prefeito provocou aglomeração de pessoas ao realizar um churrasco durante ato político, o que também repercutiu nas redes sociais com a divulgação de áudios atribuídos a assessores do prefeito e da deputada .

Além disso, o gestor teria ido a um velório, acompanhado da deputada, que segundo as denúncias, testou positivo para o coronavírus. Também chegou ao conhecimento do MPAC que pessoas próximas aos dois políticos teriam contraído o vírus.

Na esfera cível, a investigação é conduzida pelo promotor de Justiça Luis Henrique Correa Rolim, que instaurou uma notícia de fato. Segundo ele, o objetivo é apurar se houve ilícito cível e improbidade administrativa.

“Cumpre destacar que os fatos narrados nas notícias jornalísticas e nos áudios de WhatsApp, se de fato ocorreram da forma como relatado, praticados por duas autoridades, afrontam diversas normas, leis e decretos nos âmbito federal, estadual e municipal”, explica.

Na esfera criminal, como o prefeito e a deputada possuem foro privilegiado, o promotor de Justiça Thalles Ferreira remeteu os autos com pedido de providências à Procuradoria Geral de Justiça.

Ele destaca ser necessário apurar se houve prática do delito previsto no art. 268 do Código Penal, que estabelece pena de detenção de um mês a um ano, mais pagamento de multa, para quem infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa.

“O tipo penal visa tutelar a saúde pública. O coronavírus é uma doença contagiosa, e todo aquele que descumprir lei ou ato administrativo que vise impedir a sua introdução ou propagação no Brasil, de forma dolosa, praticará crime de infração de medida sanitária preventiva”, disse.

Agência de Notícias do MPAC

Gladson vistoria obras do Hospital de Campanha em Rio Branco

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O primeiro Hospital de Campanha de Rio Branco começa a ganhar forma. Cerca de 60 operários trabalham em ritmo acelerado para concluir a estrutura no menor tempo possível. Na tarde desta sexta-feira, 15, o governador Gladson Cameli fez uma vistoria técnica no canteiro de obras da futura unidade destinada, exclusivamente, para o tratamento de pacientes infectados com o novo coronavírus.

Quando estiver pronto, o Hospital de Campanha reforçará a rede pública de Saúde com mais leitos de enfermaria. A construção de mil metros quadrados está prevista para ser entregue até o próximo dia 11 de junho. O governador destacou que as estruturas dos hospitais de campanha de Rio Branco e Cruzeiro do Sul serão permanentes.

“Isso demonstra o nosso empenho e a transparência de todas as obras do nosso governo. Os nossos hospitais de campanha vão atender os pacientes com coronavírus e, posteriormente, suas estruturas vão permanecer à disposição da rede pública de Saúde para melhorar o atendimento à nossa população”, frisou Cameli.

Secom

Enfermeira “se muda” para o PS para tratar pacientes com Covid e não infectar família

A enfermeira Jéssica Barreto Flores, 27 anos, é uma das inúmeras profissionais da saúde que colam suas vidas em risco para auxiliar no tratamento de pacientes com novo coronavírus no Acre. Jéssica atua no maior hospital do estado, o Pronto Socorro, e atende diariamente pacientes com Covid-19 que precisam ser internados na UTI.

“Vivo uma luta diária de tristezas e de alegrias, porque já vi muitos passarem e outros sobreviverem ao terrível mal da covid-19, tenho um dia-a-dia muito conturbado, cercado de medos, na medida em que tenho um filho, o Gustavo de 3 anos de idade, por isso, uma preocupação constante e uma inquietação cotidiana com o chegar e com o sair de casa”, conta.

Jéssica praticamente se mudou para o Pronto Socorro, onde já levou até roupas pessoais para eviar ficar indo em casa e correr o risco de contaminar seus familiares. Ela tem um filho de 3 anos de idade.

Confira o depoimento da enfermeira nas redes sociais:

“Sou a enfermeira Jéssica Barreto Flores, nascida em 1992, no hospital da Força Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul, cheguei no Acre, pela primeira vez em 1996, vinda junto aos meus familiares, porque o pai era militar à época e veio transferido para esta cidade, permaneci por poucos tempo, em 1999, fui morar em Juiz de Fora, em Minas Gerais, retornei ao Acre, em 2003, estudei e formei em enfermagem na UNINORTE, hoje trabalho, com muito orgulho e agradecimento, na UTI do Pronto Socorro, vivo uma luta diária de tristezas e de alegrias, porque já vi muitos passarem e outros sobreviverem ao terrível mal da covid-19, tenho um dia-a-dia muito conturbado, cercado de medos, na medida em que tenho um filho, o Gustavo de 3 anos de idade, por isso, uma preocupação constante e uma inquietação cotidiana com o chegar e com o sair de casa, haja vista os cuidados que são necessários, para evitar a propagação do parasita, enfim, Sou a Jessica, uma enfermeira dedicada, que ama a profissão de enfermeira procuro sempre, a todos custo, graças a Deus, demonstrar a necessária coragem e determinação na missão de estar sempre pronta, mesmo correndo sérios riscos a sua saúde e de familiares, para cuidar daqueles que em muito precisam”.

“O Acre saiu do júri da faca para a indústria da morte provocada pelas organizações criminosas”, diz promotor

Os promotores de Justiça do Ministério Público do Acre, Teotônio Rodrigues e Ildon Maximiliano, participaram de uma live na noite de quinta-feira (14) para tratar sobre o aumento dos casos de feminicídios em meio à pandemia e crime organizado.

O promotor Teotônio Rodrigues, que ingressou no MPE no ano de 2009, diz que os homicídios no Acre deixaram de ser acerto de contas em bares das cidades para serem praticados por organizações criminosas.

“Eu lembro que quando entrei no MP a grande parte dos homicídios acontecia em bares, eram crimes passionais. Me recordo que era comum perguntar o que o réu tinha bebido e ele responder que era leite de tigre. Hoje, vivemos um novo contexto. A maioria dos crimes é praticado pelo crime organizado, onde a marca é a crueldade. São crimes com decapitação, carbonização dos corpos, onde a cabeça da vítima é o triunfo. É a nossa triste realidade do Tribunal do Júri”, diz Teotônio.

O promotor Ildon Maximiliano fala sobre a mudança no tipo de homicídio e lembra que é resultado da organização das facções. “Nó saímos da era do júri da faca, que era resultado de uma briga em uma mesa de sinuca para a indústria da morte protagonizada pelas organizações criminosas. Essa crueldade é o ativo das facções. É essa imagem que a eles querem levar para a sociedade. É como se fosse o ativo da empresa. Enquanto o ativo da Doriana é uma família feliz comendo em uma mesa, a desse povo é decepar a cabeça do outro”, explica.