segunda-feira, 7 julho 2025
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Gladson deve aceitar pedido de exoneração da secretária da Fazenda

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A secretária de Fazenda, Semíramis Dias pediu exoneração pela segunda vez do governo do Acre, no entanto, desta vez, Gladosn Cameli estuda aceitar o pedido da gestora.

Fontes do governo informaram ao Folha do Acre que Cameli não almeja aceitar sua exoneração, mas diante dos problemas pessoais que Dias vem passando após a morte da sogra, assassinada barbaramente em janeiro no bairro Belo Jardim, o governador entende que não terá outra solução.

Semírames havia pedido para deixar a pasta no fim do ano passado, mas, após uma longa novela ela decidiu aceitar permanecer no cargo de chefe da Fazenda do Acre.

“Realmente ela pediu para sair do governo, disse que estava passando por problemas pessoais, e eu acatei o pedido. Se ela realmente quiser sair, vai sair”, explicou.

Entretento, o chefe do Executivo garantiu que sua provável saída ainda não é dada como certa. “Ainda não está fora do governo. Vamos ter uma conversa ainda”, declarou.

Mazinho descumpre medidas contra Covid-19 e convoca reunião com aglomeração em Sena

O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, do MDB, contrariou as medidas de proteção ao Covid-19 impostas pelo Ministério da Saúde e governo do estado do Acre.

Tanto que, por meio das redes sociais, decidiu convocar toda a equipe para uma reunião na segunda-feira, 23, na cidade.

O comunicado diz que o encontro aconteceria na próxima segunda-feira (23), às 8h, na sede da Secretaria Municipal de Saúde. Foram convocados secretários, empresários, comerciantes e toda a população.

Os órgãos de saúde destacam que aglomerações são uma das principais formas de transmissão em massa do novo vírus que já infectou 7 pessoas no Acre.

Nota de Mazinho

Após a repercussão negativa, Mazinho veio a público esclarecer a notícia. Segundo ele, houve um equívoco de sua equipe de comunicação.

“Quero aqui me posicionar sobre uma nota que saiu na página oficial da Prefeitura de Sena Madureira no Facebook. Um equívoco em nosso setor de comunicação convidou, equivocadamente, populares para uma reunião que vai ocorrer na próxima segunda-feira, dia 23.

Mazinho destacou que não haverá à participação do Povo no ato. “Ocorre que em momento nenhum eu convoquei a participação da população nesse encontro, tendo em vista os cuidados de prevenção ao novo coronavírus na cidade, que permanece sem nenhum caso suspeito ou confirmado”, explicou.

Mazinho ponderou que a reunião vai traçar novas medidas de combate ao Covid-19 e terá participação somente da presidente da Associação Comercial e poucos membros da Secretaria Municipal de Saúde, que atuam na linha de frente no combate à doença. “Já determinei que uma nova nota fosse publicada com todos os esclarecimentos”, esclareceu.

Governo decreta que ponto eletrônico são suspensos por 90 dias no Acre

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Na sexta-feira, 20, o governador Gladson Cameli do PP decidiu implantar novas medidas em combate ao Coronavírus por meio do Diário Oficial. Uma delas, foi a suspensão do uso de ponto eletrônico nas repartições públicas do Acre. 

Com isso, a utilização do Sistema PontoWeb não cabe mais até durar o decreto, cabendo a cada órgão e entidade o controle da frequência dos seus servidores.

As determinações e orientações acima dispostas cujos prazos não estejam especificados devem perdurar, inicialmente, pelo prazo de 15 (quinze) dias a contar de 20 de março de 2020, podendo ser prorrogados ou antecipados a qualquer tempo. 

As dispensas de servidor sem que haja concessão de férias o de licença serão posteriormente compensadas, conforme será previsto em regulamento.

Grupo de Bestene ataca Major Rocha mesmo em meio à crise, diz colunista

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Grupo de Bestene atacando Rocha

Desde a noite de sexta-feira (20) que pessoas ligadas ao deputado José Bestene (PP) enviam link de uma matéria sem pé e nem cabeça dando conta que o vice-governador Rocha e o jornalista Roberto Vaz viajaram para promover um torneio de quadriciclo.

Denegrir

A intenção de quem envia a matéria, os apoiadores de Bestene, não é informar, mas criticar Rocha dizendo que ele não está nem aí pra o estado crítico do Acre por causa do coronavírus.

Pensando muito pequeno

É a prova inequívoca de quanto alguns pensam pequeno nesse estado e mesmo em meio à pandemia que estamos vivendo ainda perdem tempo e energia em algo tão irrelevante.

José Bestene

Uma coisa é certa: todos os ataques que o grupo dissemina serão interpretados com DNA do próprio deputado José Bestene.

Gladson Cameli

O governador Gladson Cameli (PP) tem agido correto e firme no enfrentamento ao coronavírus.

Críticas sem conhecimento da dimensão da crise

Fiquei pasma de ver alguns empresários, inclusive parente dele, dizendo que terão que demitir mais de 380 funcionários por conta do decreto governamental.

Melhor forma

É melhor mandar funcionários para casa nesse momento do que preparar funerais depois. O momento é realmente delicado.

Momento de renúncias

O Acre, a exemplo do resto do mundo, enfrenta um momento atípico, perigoso e que exige renúncias.

Bom dia a todos

“Se uma pessoa é muito idosa e grave, a gente deixa morrer”, conta enfermeiro na Itália

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Tenho 54 anos e trabalho há mais de 30 na Policlínica Gemelli, o maior hospital de Roma. Setores inteiros foram fechados para reabrirem exclusivamente para pacientes com Covid-19. É uma coisa que se espalha cada vez mais, a cada dia são 300 mortos, e meus colegas não aguentam mais as escalas de trabalho massacrantes. A única medida que está dando certo é tomar decisões que impactem a curva do vírus. Foi colocado muito dinheiro na saúde para abrir UTI e hospitais novos, porém estamos em triagem de guerra. Se uma pessoa é muito idosa e grave, a gente deixa morrer. É preciso escolher, e não posso pegar vaga na UTI para alguém de 90 anos, com perspectiva de um ou dois anos de vida, e ignorar alguém de 60 anos, que tem perspectiva de 25. Todos os dias tenho visto isso. Ontem um senhor de 86 anos estava agonizando e acabou morrendo porque não havia lugar e possibilidade de salvá-lo. A situação dos leitos de UTI está quase em colapso. Fechamos as salas operatórias e não há mais cirurgias que não sejam urgentes. Todas as salas estão virando UTIs.

O Gemelli fica perto de onde morei quando criança e adolescente. Nos anos 1980, a aids e as drogas, principalmente heroína, foram uma praga aqui em Roma. Comecei a trabalhar naqueles que foram os primeiros anos da epidemia de HIV. Ninguém da comunidade médica entendia do combate, havia pouquíssima experiência, e me colocaram na linha de frente. Comecei a ver meus amigos de adolescência entrar no hospital cada vez mais fracos e doentes. Vi muitos deles morrer diante de mim. Nem os médicos sabiam como enfrentar. A única coisa diferente do Covid-19 é que a aids só era transmitida por meio de fluidos corporais — sêmen, sangue —, então foi muito menos restritivo à vida cotidiana. Mas foi difícil. Em meu setor oito pessoas morriam por dia. Ainda assim, nunca vi algo como está sendo o combate ao novo coronavírus.

A situação é muito difícil. As ruas estão totalmente vazias, e os transportes em escala reduzida, porque não há nem gente para ser transportada. Há um trem por hora, se muito. Os bares estão fechados e não há mais lugar para encontrar outras pessoas. Nos supermercados, apenas uma pessoa pode entrar de cada vez, com luvas e máscara. Se você é encontrado na rua sem justificativa, a polícia multa. Só permitem gente na rua por três razões: trabalhar em serviço essencial, encontrar parentes necessitados e ir ao mercado fazer compras. A gente tem de tomar cuidado com as pessoas idosas, porque são as mais fracas. Eu mesmo fico longe do meu pai. Quando fui levar compras para ele, fiquei a 3 metros de distância. Nestes dias, é melhor falar por telefone, já que temos tecnologia e podemos ver as pessoas queridas por vídeo. Tenho quatro filhos, cuidar da família nessa epidemia requer absoluto cuidado. Trabalho todos os dias, mas uso máscara e luvas. Falo com meus filhos à distância e não deixo se aproximarem. Isso está dando resultado. Essa doença não se transmite com roupas e contato físico, a não ser com as mãos, que são a coisa mais suja — já que as encostamos nas superfícies, nas catracas, nos outros. As mãos precisam ser lavadas várias vezes por dia e nunca encostadas na boca e nos olhos.

Hoje o governo adotou medidas que nunca vi serem tomadas em 54 anos de vida, bilhões de euros foram injetados na economia para sustentar a população, mas isso não vai adiantar se não agirmos com o protocolo sanitário de evitar contato com os outros. Somente ficar isolado resolve. Prevenimos a epidemia botando máscara e ficando longe uns dos outros, e se aproximando dos doentes apenas o necessário. Isso serve também para os colegas de trabalho. Até na pausa para o café estamos de máscara. Temos consciência de que essa é a única maneira de não levar o coronavírus para casa. Tive acesso aos dados de hoje (segunda-feira, 16 de março) e vi que houve uma leve diminuição dos mortos — 349, um pouco menos que ontem. Os novos casos também diminuíram.

A coisa mais importante que os brasileiros precisam saber é que é preciso ficar em casa e não entrar em contato com os outros. Caso encontrem alguém, fiquem a 1 metro ou 2 de distância. Estamos testando muitas pessoas, então já vimos que estamos com a taxa de mortalidade em torno de 5%. Primeiro era só com os idosos, mas o vírus está entrando em mutação e infectando crianças e jovens. Aqui já temos crianças infectadas, e o Estado não está mentindo. Estamos todos cientes do que está acontecendo. Ninguém está a salvo.

O mais importante é que o Estado mantenha a possibilidade de fazer compras e a capacidade de os supermercados estarem cheios de mercadorias. A logística do transporte de comida permanece ótima e ninguém sente falta de nada. O Estado precisa garantir cesta básica e comida para que todos sobrevivam.

É importante que os trabalhadores estejam em segurança, longe uns dos outros e usando máscara. Se vocês encontrarem alguém, não pode ter abraço e beijo. Tem de ficar longe porque cada um de nós pode ser um infectado assintomático. Vocês do Brasil devem dispensar os empregados e pagar suas diárias ou salários, porque é justo que também se cuidem. As escolas e universidades precisam ser fechadas imediatamente, e a iniciativa deve partir da população. No fundo, o vírus deixou os italianos com mais responsabilidade para que tudo aconteça da maneira certa. Em breve, como já ocorre em Madri, teremos o Exército na rua para que todos respeitem o decreto de não sair de casa.

Espero que o Brasil tenha sorte.

Revista Época

Vereador Juruna solicita suspensão de impostos enquanto durar epidemia do coronavírus

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O vereador de Rio Branco pelo Avante, Carlos Juruna, apresentou projeto à prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, para que enquanto perdurar a pandemia de coronavírus sejam suspensos a cobrança de Documentação de Arrecadação Municipal (DAM), imposto predial e territorial urbano e serviços de qualquer natureza.

Para Juruna, diante da gravidade da calamidade se faz necessário que a prefeitura seja sensível com seus munícipes.

“Diante da situação de pandemia e todos com a economia prejudicada solicitei da prefeita Socorro Neri a suspensão dos serviços. Pedimos a compreensão da nossa prefeita”, diz.

O vereador também buscou ajuda na Associação Comercial do Acre para reforçar seu pedido junto ao poder público municipal.

“Conversei também com o presidente da Associação Comercial, Celestino Bento, que também já está encaminhando a solicitação pela Acisa. Importante ressaltar que aguardarmos uma posição da prefeita”, diz.

Cada acreana só poderá comprar um frasco de álcool em gel

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Na manhã desta sexta-feira, 20, o presidente da Associação Comercial (Acisa), Celestino Oliveira, acompanhado pelo presidente da Associação de Supermercados do Acre (ASA), Adem Araújo e pelo presidente da Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Acre (Adacre), Fabrízio José dos Santos, estiveram reunidos com membros da promotoria do Direito do Consumidor do Ministério Público do Acre, para explicar a situação do comércio no estado, e também buscar orientações de como proceder neste momento, evitando o crescimento de casos de coronavírus.

Após apresentação da situação em que o Acre se encontra, a Promotoria se prontificou a emitir uma nota, limitando a venda de alguns itens necessários neste momento, como exemplo, álcool em gel, para limitar a venda do produto, liberando apenas um frasco por consumidor, até que normalize o reabastecimento.

O presidente da Acisa elogiou a iniciativa e colocou a entidade a disposição neste momento crítico. “Vemos que o mercado vive um momento tenso, por isso buscamos segurança jurídica para tomar qualquer decisão. Sabemos que é um momento de zelo pela saúde pública, mas precisamos de um posicionamento dos governantes, com o mínimo de segurança para os empresários. Este é um momento bastante complicado, e requer cautela nas ações, pois a geração de emprego vem sendo colocada em risco. O momento é de muita reflexão para que tomemos decisões assertivas, cuidando da saúde pública e tentando não prejudicar a engrenagem econômica do estado. Estamos à disposição, e vamos seguir alinhados em todas as decisões e iniciativas adotadas”, declara.

Assessoria Acisa

Presidente da Cooperacre de 81 anos é um dos casos confirmados de coronavírus no AC

O caso mais preocupante dos sete confirmados de coronavírus no Acre é o do senhor Manoel José, presidente da Cooperacre.

Seu Manoel tem 81 anos e por fazer parte do grupo de risco seu caso requer extremos cuidados.

Segundo informações apuradas com familiares, seu Manoel contraiu a doença na Itália onde esteve nas últimas semanas. Na quarta-feira, 18, já sentindo alguns sintomas, fez o exame e o resultado saiu nesta sexta-feira.

O presidente da Cooperacre estava em Xapuri quando foi informado do resultado positivo. Imediatamente veio para Rio Branco, onde procurou atendimento médico e as orientações sobre seu tratamento, já que se trata de um idoso, que faz parte do grupo de risco.

Seu Manoel, além de presidente, é um dos fundadores da Cooperacre, que é constituída de mais de 30 cooperativas e associações e possui mais de dois mil cooperados.

Com informações do Ac24horas

Prefeitura de Rio Branco estabelece novas medidas para conter o avanço da Covid-19

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A prefeita Socorro Neri anunciou nesta sexta-feira, 20, medidas complementares ao Decreto de Emergência em Saúde publicado na última quarta-feira, 18, no Diário Oficial do Estado.

Ficam suspensos, pelo prazo de 15 dias, o atendimento presencial ao público, exceto os serviços considerados de natureza essencial como Saúde Pública, Assistência Social e Direitos Humanos e outros conforme a publicação.

Também estão suspensos, por 15 dias, todos os prazos de processos administrativos, tributários e recadastramento de servidores, entre outros.

Ascom

Primo de Gladson vai demitir 380 funcionários de sua empresa após medidas contra coronavírus

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O empresário Orlenilson Cameli, filho do ex-governador Orleir e primo do governador do Estado do Acre, Gladson Cameli (PP), usou as redes sociais na noite de sexta-feira (20) para anunciar que irá demitir 380 funcinários de sua empresa na segunda-feira (23) após medidas tomadas pelo estado de que os acreanos entrem em quarentena e evitem deixar suas casas.

Orlenilson deixa a entender que a medida tomada pelo governo do Estado, de fechar estabelecimentos e evitar que as pessoas deixem suas residências para trabalhar, vai afetar diretamente a economia do Acre e pode motivar ainda mais demissões.

O primo do governador deixa nas entrelhinhas que a decisão de fechar setores do comércio como prevenção da doença no Acre tenha partido do grupo de conselheiros de Gladson Cameli.

“Segunda-feira demitiremos 380 funcionários, pois ao contrário do funcionalismo público o privado não se sustenta sem trabalhar! Obs: Parabéns aos conselheiros”, escreveu o empresário.

Publicação de Orlenilson na rede social Facebook

Orlenilson deixa claro que não é contra a quarentena sugerida pelo Ministério da Saúde como protocolo de proteção, mas lamenta que o trabalhador privado não tenha nenhuma segurança salarial durante o perído de crise causado pela pandemia.

“O que reclamo aqui não é o dever de ficar em casa e, sim, a forma abrupta e injusta de tratarmos o trabalhador privado sem ter o direito de qualquer prazo para adequação ou incentivo para assegurá-lo com ao menos um salário para irem sobrevivendo enquanto não saímos dessa situação. Esse é o problema, fome e falta de remédio quando não leva a marginalidade, mata”, escreveu.

O administrador e consultor Marcos Clay é um dos seguidores de Orlenilson que apoia o pensamento do empresário.

“Nem em São Paulo foram tão drásticas as ações de prevenção. Muitos empresários não conseguirão sobreviver, consequentemente teremos muitos desempregados! Mais ainda”, diz Clay.

Mas há também quem acredita que as medidas tomadas por Gladson Cameli sejam as melhores nesse momento de propagação do vírus pelo Brasil.

“Meu amigo, uma pena! Infelizmente é um tempo complexo! Mas sacrifícios serão necessários nestes tempos”, diz o empresário Daniel Ribeiro.