quarta-feira, 13 agosto 2025
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Com mais 5 mortes, Acre já tem 92 óbitos por Covid e ultrapassa 4 mil casos neste domingo

Somente neste domingo, 293 novos casos da doença foram confirmados no estado

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, confirma 293 casos novos de coronavírus neste domingo, 24. Desse modo, o número de infectados saltou de 3.867 para 4.160 em todo o estado.

No Acre, até o momento são 10.880 casos notificados, sendo que 5.663 foram descartados. Outros 4.160 foram confirmados e 1.057 seguem aguardando resultado de exame laboratorial por PCR no Laboratório Rodolphe Mérieux. Pelo menos 1.417 tiveram alta, ou seja, estão curadas da doença. Entretanto, 91 pacientes seguem internados, sendo 20 em UTI.

O número de mortos por Covid-19 subiu de 87 para 92 neste domingo.

A primeira vítima da doença foi o paciente R. N. S. A., de 63 anos, que morreu neste sábado, 23, na UTI do Pronto-Socorro, onde estava internado desde o último dia 13. Na sua declaração de óbito, não consta registro de comorbidades.

O. L. G., é a segunda vítima da pandemia no estado, que também morreu neste sábado, 23. O idoso de 77 anos havia dado entrada no Into no dia 15 de maio, onde veio a falecer oito dias depois. O paciente residia em Rio Branco e era acometido de diabetes e hipertensão arterial.

A terceira morte é de um homem de 76 anos. S. G. O., que deu entrada no dia 15 de maio, no Pronto-Socorro de Rio Branco, veio a óbito no dia seguinte, mas apenas hoje seu exame confirmou a causa da morte. Também residia em Rio Branco e possuía comorbidades como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.

O quarto óbito é de um homem de 88 anos. J. A. N., que deu entrada no Into no dia 18 de maio, e cujo óbito se deu no dia 19. Ele era portador de doença crônica renal.

O quinto é uma mulher de 62 anos. R. N. T. F., que deu entrada na UPA do Segundo Distrito no dia 16, falecendo no dia 20 de maio. Na sua declaração de óbito há registro de comorbidades, diabetes e hipertensão.

Dos 92 óbitos registrados no Estado, 80 foram de pessoas residentes no município de Rio Branco, 3 de Plácido de Castro, 3 de Cruzeiro do Sul, 2 de Tarauacá, 1 de Acrelândia, 1 de Brasileia, 1 de Assis Brasil e 1 de Sena Madureira.

Deputado Jenilson ironiza Gladson e dispara: “Tem dinheiro, falta gestão”

O deputado estadual Jenilson Leite (PSB) se revoltou neste domingo, 24, na sessão virtual contra as emendas que estão sendo rejeitadas pela base do governo em relação ao auxílio aos servidores de R$ 420 reais.

Segundo ele, “tem recurso, mas falta gestão”, disse acrescentando: “Essa frase não é minha, mas sim do atual governo do Estado do Acre que se elegeu com esse discurso”, ressaltou.

O parlamentar oposicionista relatou que é inadmissível que os deputados não aprovem o auxílio emergencial aos servidores do Pró-Saúde e da Ansal, em Cruzeiro do Sul.

Governo do Acre decretará luto oficial pela morte de Marieta Messias Cameli

O Governo do Estado do Acre decretará nesta segunda-feira (25) luto oficial de três dias pelo falecimento da matriarca da família Cameli, Maria do Patrocínio Messias Cameli, aos 93 anos, ocorrido neste domingo (24) no Hospital Adventista de Manaus.

O governador Gladson Cameli está em Manaus e estará presente no enterro que acontecerá nesta segunda-feira no Estaleiro Juruá, localizado na estrada do Brito, bairro Cacau Pirêra, quilômetro 01.

Há algumas horas, Cameli publicou em sua página oficial nas redes sociais o registro do legado de coragem, fé e trabalho deixado por Marieta Cameli.

Casada com Marmud Ferreira Cameli, Marieta nasceu no seringal Belo Horizonte, localizado na região do Alto Juruá, sendo a quinta filha de Manoel Carneiro Messias.

Ela foi vítima de insuficiência respiratória e renal. Mãe de Orleir, Francisco e Eládio, ela deixa 25 netos, dezenas de bisnetos e o filho mais novo, Eládio Cameli, pai de Gladson. Orleir e Chiquinho faleceram vítimas de câncer.

Polícia prende 12 acusados de envolvimento com organização criminosa no Acre

Em mais uma operação realizada pela Polícia Civil do Acre na manhã deste sábado, 23, 12 pessoas foram presas sob a acusação de integrar organização criminosa. A ação coordenada pelo Departamento de Inteligência (DI) aconteceu em Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Plácido de Castro.

Em Rio Branco foram realizadas prisões no complexo penitenciário e nos bairros Calafate, Conquista, Jorge Lavocat e Papouco. Ainda ocorreram dois cumprimentos de mandados na penitenciária de Cruzeiro do Sul e outras duas na cidade de Plácido de Castro. A Operação teve o apoio da Polícia Penal acreana e do GAECO do Ministério Público deste estado.

Entre os presos estavam três lideranças importantes da organização criminosa que gozavam do beneficio da liberdade provisória. O trio, aproveitando da liberdade, coordenavam diversas ações criminosas em todo estado do Acre.

O Delegado Geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel Ferreira enalteceu o trabalho do Departamento de Inteligência da Polícia Civil e reafirmou o compromisso do Governo do Acre, por meio da Polícia Civil de combater o crime e a violência e endurecer cada vez mais as ações repreensivas contra as organizações criminosas.

“Essa ação é o braço forte do Estado agindo de forma dura e eficaz no combate da criminalidade e as organizações criminosas. Estamos atentos e agindo de forma coordenada em todo o Acre garantido mais segurança e tranquilidade à população.

Essas prisões são mais uma prova do trabalho incansável e eficiente de nossos policiais que dispõem de técnicas apuradas de investigação e de inteligência garantindo o sucesso de nossas operações. Quem estiver em conflito com a Lei será alcançado pelo braço armado do Estado”, advertiu o Delegado Geral. 

Ascom PC

“Faz a merda do jeito que vocês querem aí”, diz Zen à base do governo sobre auxílio dos servidores

Petista diz que base de Gladson está com “frescura” e não quer inserir trabalhadores do Pró-Saúde no auxílio emergencial

Na sessão deste domingo, 24, o clima ficou tenso na discussão da matéria que concede auxílio emergencial aos servidores públicos do Acre. Tanto que o deputado estadual Daniel Zen, do PT, irritou-se e se retirou da sessão online.

Segundo ele, a base do governo não quer ajuda em melhorias no projeto de lei do Poder Executivo.

“Eu estou ficando cansado dessa intransigência da base. Aprova do jeito que está, que depois vocês vão ficar remendando. Vamos parar de tentar ajudar o governo. Faz a merda do jeito que vocês querem aí”.

O parlamentar destacou que os membros da base do governo não querem inserir servidores do Pró-Saúde no projeto de lei. “Vocês que não querem colocar o pessoal do Pró-Saúde”, esbravejou.

Sob clima tenso, deputados debatem auxílio de R$ 420 aos servidores em pleno domingo

Os deputados estaduais da Assembleia Legislativa decidiram voltar a se reunir na tarde deste domingo, 24, para a retomada do projeto que concede benefício de R$ 420 reais a servidores públicos.

Todavia, o clima de votação não é dos mais amistosos. Não houve consenso para debater o projeto em uma comissão conjunta, e o deputado Edvaldo Magalhães do PCdoB, decidiu apreciar a matéria separadamente na comissão de serviços  públicos.

A sessão foi suspensa e deve demorar a ser levada ao plenário de votação. Caso aprovada, segue para o Poder Executivo.

Calegário propõe pagamento de auxílio para terceirizados, mas pedido é derrotado na Aleac

Deputado Chico viga decide por rejeição de emenda que tratava sobre a inclusão dos trabalhadores terceirizados da saúde no auxílio temporário emergencial

Em reunião conjunta das comissões de constitucionalidade e justiça com a de orçamento e finanças da assembleia, que ocorre na tarde deste domingo, 24, o Deputado Estadual Fagner Calegario (sem partido) propôs emenda , ao Projeto de Lei que trata sobre o auxílio temporário, que incluia os trabalhadores terceirizados da saúde (limpeza) que estão em atividade e expostos ao risco de contaminação do novo coronavirus, o covid-19.

Depois de apreciada a matéria, votaram contrário a emenda os parlamentares Gehlen Diniz (PP), Cadmiel Bonfim (PSDB), e Chico Viga (PHS). Os votos a favor da emenda foram dos parlamentares Edvaldo Magalhães (PC do B), Daniel Zen (PT) e Roberto Duarte (MDB). O deputado estadual Neném Almeida (Solidariedade) permaneceu ausente na votação. Com o empate de 3 votos contrários e 3 a favor, decidiu pela rejeição da matéria, no voto de minerva, o presidente da comissão conjunta, deputado estadual, Chico Viga. Matando no peito a decisão contrária aos interesses dos trabalhadores. Sendo, ainda, criticado pelo líder do governo, Gehlen Diniz, por ter fornecido questão de ordem ao deputado Fagner Calegário após a votação da matéria.

Mais emendas serão apreciadas e votadas pelas comissões conjuntas. O projeto lei ainda passará, também no dia de hoje, pela comissão de serviço público.

Avó do governador Gladson Cameli falece em Manaus aos 93 anos

Marieta Messias Cameli era mãe de Orleir Cameli e avó do governador Gladson Cameli

Faleceu há pouco, aos 93 anos, Maria do Patrocínio Messias Cameli. Conhecida por Marieta Cameli, ela era mãe do ex-governador Orleir Cameli e é avó paterna do governador Gladson Cameli.

Vítima de insuficiência respiratória e renal, Marieta estava internada há vários dias no Hospital Adventista de Manaus. Ela deixa 25 netos, dezenas de bisnetos e o filho mais novo, Eládio Cameli, pai de Gladson.

Orleir e Chiquinho faleceram vítimas de câncer.

Originária do seringal Belo Horizonte, localizado na região do Alto Juruá, foi a quinta filha de Manoel Carneiro Messias. Marieta era a matriarca da família Cameli e completaria 94 anos no próximo dia 3 de setembro.

Casada com Marmud Ferreira Cameli, iniciou a alfabetização dos três filhos (Chiquinho, Orleir e Eládio) em casa, ainda no seringal Belo Horizonte, e além de trabalhar nas atividades domésticas ajudava o esposo nos negócios.
 
Em 1969 mudou-se definitivamente com a família para o município de Cruzeiro do Sul, aonde viveu por muitos anos, chegando a trabalhar no comércio local, mudando-se para Manaus entre os anos de 1996 a 1997.
 
Marieta também era tia do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul e ex-deputado federal César Messias, e também do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul e ex-deputado estadual Vagner Sales. 

O governador Gladson Cameli fez uma postagem nas suas redes sociais na tarde deste domingo (24) lembrando do legado de sabedoria, fé, coragem e trabalho da avó, registrando ainda seu amor aos ensinamentos deixados por ela.

“Este é um momento de muita dor, mas Deus tem nos confortado pele legado e memória de dedicação e honra que ela deixou para nossa família e para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. Agradecemos a todos que estão prestando suas condolências diante da tristeza imensurável que vivenciamos agora ”, disse Gladson Cameli.

Jenilson Leite defende pagamento do auxílio emergencial aos servidores do Pró-Saúde

Na sessão extraordinária deste domingo, 24, o deputado estadual Jenilson Leite defendeu que o pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 420 fosse pago aos servidores do Pró-Saúde.

O deputado apresentou duas emendas modificativas, para o que benefício pago aos servidores da área segurança pública e de saúde, fosse estendido aos profissionais lotados no Pró-Saúde e os trabalhadores da área administrativa.

No sábado, ao suspender a sessão, o governo concordou em conceder o benefício aos trabalhadores do Pró-Saúde e setores administrativos das unidades de saúde estadual, mas não cumpriu o acordo.

O PL votado hoje veio modificado. ” O governo exclui o pessoal do Pró-Saúde e do setor administrativo, mesmo estando expostos ao contágio. São trabalhadores que estão lutando contra à pandemia. Qual diferença de um enfermeiro do Pró-Saúde para um que é lotado na Sesacre? Nenhuma, mas o governo exclui esses trabalhadores. Nós fizemos nossa parte contra essa injustiça”, lamenta o deputado.

Assessoria

Calegário questiona legado de Nicolau após retirada de PL de gratificação de servidores

Em sessão extraordinária marcada por indefinições e polêmicas no sábado, 23, o deputado estadual Fagner Calegário, sem partido, fez duras críticas ao presidente do parlamento acreano, deputado estadual Nicolau Júnior (PP). Calegário pontua que após o vexame, o legado da presidencia será questionado.

Nicolau determinou na sessão que o governo havia pedido a retirada de pauta do projeto de lei que prevê o pagamento de R$ 420 a servidores da saúde (incluindo o Pró-Saúde), segurança e Procon, mesmo após ser aprovado nas comissões conjuntas.

“O que se buscou, mesmo fora do PL, foi assegurar direitos. O que vamos dizer para o trabalhador do Pró-Saúde, para o enfermeiro, para o técnico de enfermagem, que compartilha o mesmo ambiente?”, questionou.

Nicolau não respondeu às críticas e acatou o pedido do Poder Executivo e retirou de pauta a matéria, após deliberada votação.