quinta-feira, 4 setembro 2025
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Membro de facção criminosa é executado a tiros por grupo rival em Rio Branco

Na manhã desta sexta-feira 3, a guerra de facções criminosas ceifou mais uma vida. Marcos Antônio da Silva Sales, 35 anos, ex-presidiário, foi mortos a tiros, no bairro Vila Ivonete, em Rio Branco.

Segundo informações repassadas por testemunhas, a vítima tinha envolvimento com o mundo do crime, e acabou morto por facções rivais.

O SAMU foi acionado mais não pode salvar a vítima. Os criminosos fugiram do local após o crime.

A investigação ficará a cargo da Polícia Civil de Rio Branco.

Prefeito de Epitaciolândia libera atividades religiosas durante pandemia

Em decreto publicado nesta quinta-feira, 2, a Prefeitura de Epitaciolândia, no interior do Acre, prorrogou o isolamento social até 15 de julho.

Outra medida polêmica é a liberação de encontros religiosos na pacata cidade. As atividades consideradas não essenciais que restringem o funcionamento do comércio, e que também envolvem aglomerações e atendimento em órgãos públicos não essenciais, atividades culturais continuam suspensas até dia 15 de julho.

O decreto leva em consideração os casos já confirmados da doença e também a situação de fronteira com a Bolívia, além da classificação na fase vermelha que é de emergência, conforme o programa “Acre Sem Covid” do governo do estado.

Aleac realiza audiência pública para discutir situação econômica do Acre pós-pandemia

A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou na manhã desta quinta-feira (02), uma audiência pública para discutir como deve ficar a economia do Acre tão logo a pandemia da Covid-19 ultrapasse o pico. A reunião remota que foi solicitada pelo deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), foi presidida pelo presidente em exercício do parlamento acreano, deputado Luiz Gonzaga (PSDB).

Participaram do debate representantes do setor do comércio, serviço e indústria, além de representantes da área econômica do governo, sistema de saúde e do Comitê de Monitoramento da Pandemia no Acre. A procuradora geral do Ministério Público do Acre, Kátia Rejane, também participou do encontro.

O deputado Luiz Gonzaga fez a abertura do encontro destacando a importância da classe empresarial para o Estado, e como ela tem passado por dificuldades nesse período de pandemia. “Estamos aqui em busca de soluções e desdobramentos para esse conflito. É muito fácil dizer para fechar o comércio, mas tem que ter uma retribuição com relação a isso. Essa categoria tem sofrido muito em decorrência da pandemia, pois continua pagando impostos e tendo que manter pelo menos o mínimo de funcionários. Aproveito para reafirmar o compromisso desta casa com o setor, estamos a disposição para ajudar no que for necessário”, enfatizou.

O deputado Edvaldo Magalhães, propositor do encontro, destacou a importância de se debater o tema. “Temos discutido esse assunto na Aleac de forma recorrente porque nós não podemos de maneira nenhuma aguardar um período futuro para construir qualquer ideia e iniciativa legislativa. Nós precisamos debater medidas para garantir que o setor comercial do Estado se erga após a pandemia”, disse o comunista.

O parlamentar disse ainda que o Poder Legislativo pode atuar como mediador dos conflitos e buscar, assim, uma solução clara e objetiva para a retomada das atividades no Acre. “O momento exige um pacote de medidas políticas, tributárias, de acolhimento e de incentivos para que a gente possa enfrentar a crise e apontar para a superação dela. Por isso a importância dessa casa legislativa ouvir os comerciantes, isso faz com que ela não seja apenas carimbadora de medidas, mas sim uma casa que possa apontar uma saída viável e justa para todos”, salientou.

O presidente da Associação Comercial do Acre, Celestino Bento, disse que o governo precisa promover políticas públicas para ajudar o comércio no Estado. “É um momento delicado de saúde pública e econômica. Quando se lança um decreto, como fizeram, nos pegando totalmente desprevinidos, chega-se a uma situação que exige atitudes emergenciais. O que me preocupa é a ausência de políticas públicas para quem está passando dificuldades nesse período. Nós seguimos esperando por uma iniciativa do Estado para auxiliar o comércio a manter os empregos, pois até o momento, não está acontecendo”.

Já o superintendente do Via Verde Shopping, Rômulo Borges, destacou que o empreendimento representa a realização do sonho de 100 varejistas, que geram cerca de 1500 empregos diretos, no entanto, os empreendedores têm enfrentado duras crises durante a pandemia.

“Talvez quem não faça parte do comércio, não entenda 100% do que ocorre. O delivery representa um percentual muito baixo, que muitas vezes não compensa para o empresário. A maioria dos empreendedores vai precisar de apoio para o retorno das atividades e ainda assim, não é assegurado o nível de venda e equilíbrio das contas. Cada comerciante que fecha as portas, é uma perda para a economia do Estado.”

O Presidente da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, Luiz Cunha, também destacou a importância do debate. Ele disse que o governo do Estado precisa oferecer uma solução para o comércio funcionar gradualmente, com os cuidados necessários no combate ao coronavírus.

“A situação é angustiante. Precisamos avaliar o processo de abertura do comércio. Tem uma fila enorme de CNPJ de empresas e pessoas jurídicas que estão passando por necessidades, empresários angustiados ao ver seu nome sujo, ver o crédito desaparecer, com boletos por pagar. Aqui em Cruzeiro do Sul tem comerciantes entregando seus pontos, fechando as portas de vez, tudo isso é triste demais. A saúde econômica do Estado também precisa ser cuidada, o que o Estado fez até agora para socorrer as empresas do Acre? Temos que aprender a conviver de forma que possamos trabalhar e ao mesmo tempo combater o vírus”, destacou Luiz.

Para José Adriano, presidente da Federação da Indústria e Comércio do Acre, o debate sobre a retomada da economia não pode mais ser adiado. “Nossa preocupação é diária. Entendemos a preocupação com a preservação da vida, mas a questão econômica também precisa ser olhada de forma muito mais preocupante. Nossa economia já estava fragilizada e agora com a pandemia essa fragilidade foi potencializada. O estado deve sim se preocupar e imediatamente traçar alternativas que movimentem a economia de uma forma ou de outra. Não podemos mais adiar essa discussão”, enfatizou.

Marcos Brandão, secretário de Planejamento do Estado, frisou que o debate é oportuno. Ele salientou que a gestão atual assumiu um Estado com dívidas e com atrasos no pagamento do décimo terceiro dos servidores públicos. “A nossa economia já estava bem fragilizada e nós ainda nos deparamos com essa pandemia. Isso criou novas dificuldades para fazer os ajustes necessários e o nosso dever de casa”, disse.

Brandão disse ainda que o momento é de aprendizado para todos os países, estados e municípios. “Estamos fazendo o possível para resolver os problemas existentes, mas precisamos estar unidos para que possamos obter êxito. É importante destacar que estamos trabalhando diariamente para garantir o bom funcionamento do setor de saúde do Acre. Saliento também que nesse intervalo de cem dias, metade dos estabelecimentos comerciais do Estado permaneceram abertos, fomos criando os ajustes necessários para não travar a economia, reconhecendo as dificuldades que os empresários e a população enfrentam no momento”, complementou.

O presidente da Federação do Comércio do Estado, Leandro Domingos, pontuou que o comércio tem absorvido os impactos negativos decorrentes do isolamento social. Disse também que ainda não se sabe a totalidade das consequências aos empresários no período pós-pandemia, mas que elas existirão e serão severas.

“Está havendo um processo de descapitalização por falta de atividade econômica. As dívidas estão se acumulando, muitos empresários estão deixando de pagar seus fornecedores e negociando com seus funcionários, isso é o que ainda tenta segurar o quadro de pessoal. Temos uma preocupação imensa em deixar um pai de família desempregado. Por falta de uma política governamental de incentivo ao setor produtivo, as empresas perderam forças, o governo e prefeituras ficaram muito centrados no controle da doença, e não se preocuparam em apoiar as empresas para que elas continuassem ativas e contribuindo com o Estado na geração de tributos e renda para o trabalhador. Muitos empresários perderam o rumo, a esperança e a expectativa de um recomeço.”

Se fizeram presente no encontro os deputados estaduais Marcus Cavalcante (PT do B), Roberto Duarte (MDB), Daniel Zen (PT), Antônia Sales (MDB), Vagner Felipe (PL), Luis Tchê (PDT), Cadmiel Bomfim (PSDB), Antônio Pedro (DEM).

O que os parlamentares disseram:

Daniel Zen (PT)

“É de fato necessário que se faça a retomada segura e gradual de forma que empresas não sofram ainda mais no seu faturamento, para isso friso mais uma vez, o governo precisa usar o dinheiro que tem em caixa para ampliar maciçamente a testagem dos pacientes assintomáticos da Covid-19. Apenas se houver testagem, nós conseguiremos alimentar a base de dados do que está escrito no decreto do plano ‘Acre sem Covid’.

Luís Tchê (PDT)

“Temos um desafio, um planejamento. Temos uma crise instalada e precisamos encontrar os caminhos necessários para retomar o desenvolvimento do nosso Estado. A verdade é que a pandemia desestruturou a economia em diversas frentes. Mas somente abrir o comércio não garante a sobrevivência das empresas pós pandemia. A descapitalização, ausência do fluxo de caixa e as demissões de pessoas são consequências preocupantes para o retorno das atividades. Um plano econômico e financeiro de ajuda às empresas se faz necessário para que possamos ter o retorno mais normal possível das nossas atividades”.

Antonia Sales (MDB)

“Parabenizo a iniciativa do deputado Edvaldo Magalhães em realizar essa audiência pública. Esse debate é muito importante devido ao momento delicado que vivemos. O setor comercial é um grande gerador de emprego e renda, por isso entendo a preocupação dos nossos empresários. O governo precisa cuidar da saúde das pessoas, mas por outro lado, a saúde financeira não pode ficar no escanteio. Outra coisa importante, nós precisamos fazer um apanhado das sugestões que foram expostas nessa audiência. Essas ideias precisam ser executadas, só assim vamos de fato resolver os problemas que essa pandemia trouxe para o Acre”.

Cadmiel Bomfim (PSDB)

“Nós temos que aprender a conviver com esse vírus, essa é uma realidade. Também temos que pensar em abrir gradualmente o comércio para que o estado sobreviva, porque vai chegar o momento que esses repasses da união também vão faltar. Então, entendo que essa foi uma primeira reunião e tenho certeza de que muitas ideias e sugestões saíram dela. Agora, é encarar o problema de frente e executar essas ideias”.

Vagner Felipe (PL)

“Quero manifestar o meu apoio aos empresários e comerciantes do Acre. a verdade é que a vida depende do comércio e o comércio da vida. O momento é delicado, mas nós temos que seguir em frente tomando todos os cuidados que são necessários. Não é fácil, porém com a união de todos nós venceremos essa guerra”.

Agência Aleac

Prefeito Ilderlei sanciona Plano de Cargo e Carreira dos servidores municipais de Cruzeiro do Sul

Projeto apresentado pelo prefeito foi aprovado por unanimidade na Câmara. Sanção será publicada no Diário Oficial desta sexta

O Plano de Cargo e Carreira dos Servidores da Administração Pública de Cruzeiro do Sul, apresentado pelo Prefeito Ilderlei Cordeiro no dia 25 de junho, foi aprovado nesta quinta-feira (2), por unanimidade, na Câmara de Vereadores do Município.

O plano é histórico no município. Pela primeira vez, os servidores públicos municipais terão um Plano de Cargo e Carreira. o prefeito Ilderlei Cordeiro já sancionou o projeto que deve ser publicado na edição do Diário Oficial do Acre de sexta-feira (2).

“Me sinto honrado de ser o prefeito que está fazendo história junto com os servidores. Pela primeira vez Cruzeiro do Sul conta com um plano como este, que é um reconhecimento pelo serviço que eles têm feito pela nossa cidade, pelo cuidado com nosso município. Cruzeiro do Sul tem muitos avanços e isso é graças aos servidores que ajudam aos prefeitos que já passaram, e merecem este reconhecimento”, enfatizou Ilderlei.

O plano vai possibilitar que o servidor tenha a readequação salarial, direito a adicional de periculosidade e insalubridade, sexta parte, e outros benefícios. A valorização do servidor público municipal era um compromisso de gestão, assumido por Ilderlei Cordeiro, que agora se materializa estabelecendo normas, agrupamento, enquadramento, progressão e tabela de salários destes servidores.

A servidora pública Valéria Messias, diz que há 12 anos a categoria luta pela lei. “É a realização de um sonho. São 12 anos lutando por este plano e agora, o prefeito Ilderlei atendeu a nossa luta e apresentou este plano. Nosso sentimento é de gratidão, ao prefeito e aos vereadores por aprovarem. Agora é lei e temos nosso direito garantido, é mais um motivo para trabalharmos motivados e com aquele belo sorriso no rosto”, comemorou Valéria.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cruzeiro do Sul, Júlio César, também comemorou a conquista que solidifica uma luta da categoria. “Nós não tínhamos nada que trouxesse uma garantia de melhoria salarial na aposentadoria e esse plano vem pra isso, melhorar a situação do servidor durante toda a sua carreira até o final dela”, destacou César.
O presidente da Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul, Clodoaldo Rodrigues, reconheceu o papel do servidor público no progresso da gestão e se disse muito feliz em ver este sonho dos servidores sendo realizado. “Não existe administração boa se não há valorização do servidor, este é um passo muito importante que a Prefeitura de Cruzeiro do Sul dá no caminho da valorização dos servidores públicos do município. Também era um sonho meu, que iniciei em 2013 e vejo se realizar hoje”, declarou Rodrigues.

Assessoria

Prefeitura de Rio Branco inicia inquérito epidemiológico para detectar casos de Covid

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A partir desta sexta-feira (03) a Prefeitura de Rio Branco, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), inicia uma investigação junto à população denominada inquérito epidemiológico e que consiste na aplicação de testes rápidos para detectar a incidência de casos de Covid-19 na população de Rio Branco.

O médico Oswaldo Leal, coordenador do Comitê Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus, explicou que a ação consiste na aplicação de mil testes em residências diferentes que serão visitadas pelas equipes de saúde.

“O teste será realizado em um membro da residência selecionada e estas informações serão fundamentais para a estimativa do número de pessoas infectadas pelo vírus e planejamento das ações de vigilância e assistência no nosso município”, acrescentou.

Além de levantar o número de infectados pelo coronavírus, a aplicação destes testes vai fundamentar as ações de prevenção e possibilitar a avaliação da velocidade de expansão da Covid-19 em Rio Branco.

A coleta de dados para o inquérito epidemiológico começa pelo bairro Cadeia Velha e segue pelos demais bairros até o dia 10 de julho, abrangendo as regionais do município. Será realizado de forma aleatória de acordo com a proporção de residentes de cada regional.

Outra informação importante é que os profissionais de saúde que realizarão a testagem estarão utilizando Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) e durante a visita no domicilio será preenchido um instrumento de notificação e a coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos.

Os testes foram doados pelo Ministério da Saúde.

Ascom

Covid: RBTrans prorroga prazo de pagamento das taxas de permissão e autorizações de táxi, mototáxi e moto-frete

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito – RBTrans prorrogou o calendário anual de renovação de permissões e autorizações para serviços de taxi, moto-taxi, moto-frete e autorização do serviço de frete. A superintende do órgão, Sawana Carvalho explicou que a medida se faz necessária em razão do período de pandemia que a cidade vem enfrentando por conta da Covid19.

Sawana explicou que a RBTrans está seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde – OMS no que diz respeito às regras de convívio e distanciamento social. Além disso, detalhou ainda que o decreto municipal enquadra o município de Rio Branco em situação de emergência por conta do grande número de infectados pelo Coronavírus.

“Com o intuito de evitar a propagação da transmissão do vírus, foi necessário diminuirmos o número de atendimentos presenciais e para isso tivemos que reordenar os prazos para as renovações dos permissionários. Assim buscamos não causar prejuízo e nem transtorno as pessoas que precisam dessas permissões. Estamos também ajudando na prevenção necessária, cumprindo o distanciamento e o isolamento social tão essenciais durante esse período pandêmico que estamos vivendo”, explicou Sawana.

Ascom

Governo apresenta medidas para reabrir comércio e aquecer a economia

O secretário estadual de Planejamento, Ricardo Brandão, apresentou as estratégias do governo para reaquecer a economia do Acre, ainda durante a pandemia, numa audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa (Aleac).

O evento foi realizado por videoconferência nesta quinta, 2, com a participação de representantes da Fecomércio, Acisa, Fieac, Sebrae e outras entidades empresariais acreanas. Os trabalhos foram conduzidos pelo deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB), secretário da Mesa Diretora da Aleac.

“A audiência foi importante porque ouvimos as reivindicações da iniciativa privada através dos seus representantes. Saímos esperançosos ao ouvir do secretário Ricardo Brandão o compromisso de se reunir com a secretária da Fazenda e o governador Gladson Cameli para encontrarem uma solução para as empresas, sobretudo em relação aos pagamentos de tributos. O comércio está fechado e muitas empresas passam por dificuldades para pagar os seus funcionários e os impostos”, disse Luiz Gonzaga.

Por sua vez, o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PC do B), que propôs a audiência pública, ressaltou que a Aleac terá um papel preponderante no retorno das atividades econômicas, fazendo a mediação entre os setores empresariais e o governo.

“É preciso que haja um pacto para a retomada da nossa economia depois da pandemia de Covid-19. Para isso, são necessárias medidas para minimizar os efeitos econômicos causados pelo fechamento do comércio nesse período. Assim, queremos convocar toda a equipe econômica do governo para debater iniciativas que ajudem na geração de emprego e renda no Acre”, afirmou Magalhães.

Medidas econômicas adotadas pelo governo do Estado

Ricardo Brandão demonstrou aos deputados e dirigentes da classe empresarial que o governo já vem adotando medidas econômicas importantes. “Por orientação do governador Gladson Cameli, estamos pagando as verbas rescisórias deixadas pela gestão anterior. Também garantindo a manutenção regular da folha de pagamento do funcionalismo estadual, para proporcionar a circulação de dinheiro dentro do estado. Além disso, vamos antecipar a primeira parcela do décimo terceiro aos funcionários, no dia 15 de julho, para ajudar o nosso comércio”, afirmou.

Segundo Ricardo Brandão, outra postura do governo foi reduzir seus gastos internos em 30% para priorizar os investimentos em saúde, segurança e assistência social. “Vale lembrar ainda os investimentos na infraestrutura com o montante de R$ 400 milhões em obras que estão sendo licitadas neste ano. A estratégia do governo é fazer a retomada econômica com dinheiro em circulação. Nesse sentido, o governador Gladson Cameli esteve reunido com o ministro do Desenvolvimento Regional buscando a liberação de R$ 293 milhões pela Sudam, para investimentos prioritários em obras estruturantes. Fora isso, a universalização do sistema de água e esgoto representará um investimento de R$ 1,3 bilhão com a sua privatização”, salientou o secretário.

Mudança de paradigma

Aos participantes da audiência pública, Ricardo Brandão lembrou a situação econômica que o governador Gladson Cameli encontrou o Estado quando assumiu em 2019.

“Era um cenário econômico e financeiro desastroso, com uma dívida superior a R$ 400 milhões, que aos poucos o governo Gladson vem pagando. O nosso Estado vinha fechando os exercícios anuais com déficit e o esforço do nosso planejamento é justamente equilibrar as dívidas herdadas da gestão anterior. Prova disso é que pagamos a parcela atrasada do décimo terceiro deixada como herança”, avaliou Ricardo.

O titular da Seplag também adiantou que medidas devem ser adotadas pelo governo para dar incentivo fiscais e tributários às empresas. “Eu me comprometi a fazer uma reunião com o governador Gladson Cameli e a secretária de Fazenda para o Estado apresentar uma proposta. Mas acredito que estamos tomando medidas acertadas e vamos demonstrar isso tecnicamente. O nosso governo é parceiro dos empresários. Entendemos que neste momento é preciso união para que possamos vencer essa crise econômica causada pela ausência das atividades empresariais durante a pandemia de Covid-19”, finalizou.

Secom

Reforma da Previdência para servidores de Rio Branco: mudanças na idade mínima para receber pensão, idade compulsória e nova alíquota

A Câmara Municipal de Rio Branco aprovou nesta quinta-feira (02), em primeiro turno, a reforma da Previdência dos servidores municipais.

Com 10 votos favoráveis e 06 contrários, os vereadores aceitaram a proposta do Executivo, que prevê aumento da alíquota de contribuição dos funcionários públicos de 11% para 14%, conforme os comandos da Constituição Federal que, após o advento da Emenda Constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019, estabeleceu o cumprimento da aplicação da alíquota mínima de 14% de contribuição previdenciária para os servidores públicos efetivos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que possuem RPPS.

O descumprimento desta alteração na alíquota resultaria em sanções tais como: a vedação de transferência voluntária de recursos, da concessão de avais, das garantias e das subvenções pela União, bem como a não concessão de empréstimos e de financiamento por instituições financeiras federais.

Porém, apenas este item da alteração na alíquota, que era uma obrigatoriedade estabelecida pelo Governo Federal, possuía caráter negativo. Todos os demais pontos “a Prefeitura não mediu esforços para encaminhar medidas positivas para os servidores, não podendo fazer nada quanto a obrigatoriedade, sob pena de prejudicar toda sociedade devido as sanções ao Município”, destacou o secretário da Casa Civil, Márcio Oliveira.

Dentre as medidas consideradas positivas está o aumento da idade de 18 para 21 anos para o recebimento de pensão por morte, dando oportunidade aos filhos dos trabalhadores de terem um prazo maior para investir nos estudos e ingressar no mercado de trabalho, considerando que não terão mais o provedor de alimentos.

O texto avaliado pelo legislativo, prevê ainda que o servidor que ingressou no serviço público municipal após a Emenda Constitucional nº. 41, de 2003, pode optar para aumentar a média dos proventos de aposentadoria, quando estiver exercendo função ou cargo em comissão, contribuindo para o fundo previdenciário e melhora, no futuro, os proventos de aposentadoria.

Outra mudança aprovada na Câmara Municipal foi quanto à adequação da idade da compulsória, conforme legislação federal, para 75 anos de idade.

Também foi aprovada uma questão social que a Prefeitura tratava com muito empenho no decorrer das negociações. Incluir a hepatopatia grave e a fibrose cística como doença grave, adequando a lei do RGPS, do IR e do RPPS do Estado do Acre, em caso real, a Previdência Municipal negou, anteriormente, aposentadoria com proventos integrais para um servidor com acumulação de cargo, sendo considerado inválido no âmbito estadual e no município por não haver previsão legal.

CONFIRA OS PRINCIPAIS PONTOS APROVADOS NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA DE RIO BRANCO

1 – A alteração da idade do filho (a) pensionista de 18 anos para 21 anos;

2 – A previsão do servidor que ingressou no serviço público municipal após a Emenda Constitucional nº. 41, de 2003, optar para aumentar a média dos proventos de aposentadoria, quando estiver exercendo função ou cargo em comissão, contribuindo para o fundo previdenciário e melhora, no futuro, os proventos de aposentadoria;

3 – adequação do texto para possibilitar o servidor afastado, sem remuneração, optar por contribuir com o fundo previdenciário e contar o referido tempo para aposentadoria;

4 – estabelecer critérios para concessão do benefício de pensão por morte aos dependentes que mantinham vinculo de união estável, haja vista que atualmente é usado os critérios do Regime Geral, por falta de lei municipal reguladora;

5 – atribuir ao segurado a responsabilidade de manter as informações do cadastro individual atualizadas, com intuito de manter o banco de dados consistente para os estudos atuariais;

6 – adequação da idade da compulsória, conforme legislação federal, para 75 anos de idade;

7 – atribuição de data termo para revisões das aposentadorias por invalidez, haja vista que no texto atual o servidor é obrigado a passar por revisão de 2 em 2 anos, sem prazo definido, propondo que ao chegar à idade para uma aposentadoria comum, 55 mulher e 60 homem, não há necessidade de revisão das condições de saúde;

8 – acrescer a hepatopatia grave e a fibrose cística como doença grave, adequando a lei do RGPS, do IR e do RPPS do Estado do Acre;

9 – Atribuição em lei de novas receitas para o fundo previdenciário, dentre elas: aporte financeiro, investimentos patrimoniais e alugueis o que poderá ocorrer futuramente com os rendimentos de alugueis.

Ascom

Prefeitura de Rio Branco realiza ação itinerante para que a população se vacine contra gripe

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Com o objetivo de garantir a maior cobertura vacinal possível contra gripe na população de Rio Branco, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) prorrogou o prazo da campanha para o dia 20 de julho e está realizando a vacinação de forma itinerante nos bairros onde os índices ficaram mais baixos.

A insistência da equipe de saúde para que a população se vacine contra influenza (gripe), nesse momento de pandemia, deve-se ao fato de que, apesar de não ter eficácia contra o novo coronavírus, a vacina auxilia os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a Covid-19, já que os sintomas são parecidos.

“A campanha já foi prorrogada algumas vezes e foi necessária mais essa prorrogação tendo em vista a baixa cobertura na terceira fase, principalmente entre crianças e gestantes. Por isso também estamos com essa ação itinerante nos bairros onde a cobertura está mais baixa”, disse a coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Semsa, Socorro Martins.

Ela explica ainda que, na ação itinerante, os agentes comunitários de saúde (ACSs) vão de casa em casa sensibilizar as pessoas para que se dirijam até a unidade de saúde para receber a vacina.

“Estamos fazendo uma ação buscativa para oportunizar que as pessoas dos grupos prioritários tomem a vacina, que aproveitem esses últimos dias, principalmente crianças. Depois disso, iremos abrir para toda a população”, informou ela.

De acordo com os dados da Semsa, de 83.512 mil pessoas que fazem parte dos públicos-prioritários, apenas 59,84% recebeu a vacina. A terceira e última fase teve início no dia 11 de maio, com prioridade aos grupos formados por pessoas com deficiência, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, professores e pessoas de 55 a 59 anos de idade.

A meta é vacinar 90% dos grupos prioritários, porém, até o momento, foram vacinadas apenas 23% de 51.227 mil pessoas estimadas nesta terceira fase. Desde o início da ação em 23 de março, 49.973 mil pessoas foram vacinadas, faltando 33.539 mil pessoas que ainda não receberam a vacina.

“Estamos com uma campanha em andamento e é fundamental que as pessoas que fazem parte dos grupos de risco, que ainda não se vacinaram, procurem os postos de saúde. Então essa é mais uma oportunidade para que os públicos de todas as fases possam receber vacina, que é importante para reduzir complicações e óbitos por influenza”, enfatizou a coordenadora.

A vacinação itinerante que começou pelo bairro Taquari, na Urap Cláudia Vitorino, e pelo Benfica, na UBS Agripina Lindos, tem também o objetivo de atualizar a carteira de vacinação das crianças e segue os seguinte calendário:

  • de 03 a 06 de julho, na Urap São Francisco, no bairro Vitória, e na UBS Francisco Caetano da Silva, no bairro Adalberto Aragão.
  • de 07 a 08 de julho, na UBS Mário Maia, no bairro Cidade Nova, e na UBS Triângulo Novo, no bairro Belo Jardim,

Ascom

Pré-candidato do Republicanos à Prefeitura da capital estabelece alianças em SP e RJ

O pré-candidato do Republicanos à Prefeitura de Rio Branco, Jebert Nascimento, cumpriu uma extensa agenda nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro durante esta semana. Além de conhecer a estrutura da sigla nas cidades do Sudeste, o empresário acreano estabeleceu alianças para solidificar o nome na disputa eleitoral deste ano. Esta é a primeira vez que ele dispôs o nome.

No início da semana, Jebert esteve com o presidente estadual do partido na capital fluminense, Luis Carlos Gomes. Eles debateram sobre a preparação para o pleito e construção de políticas públicas. “Essa troca de experiência é fundamental para contribuir no processo da nossa pré-candidatura. No Republicanos, nossa missão é trabalharmos com uma política de resultados”.

Na sequência o pré-candidato esteve em São Paulo, acompanhado do líder político Ewerton Costa, para conhecer a estrutura do partido na maior cidade do Brasil. Ele aproveitou a oportunidade para levar ideias que possam ser aplicadas na conhecida “cidade da garoa” e conheceu algumas propostas que podem ajudar Rio Branco a ter uma infraestrutura geral mais eficiente, dinâmica e assertiva.

“Tive a oportunidade de conhecer a estrutura macro de uma metrópole e quais os principais problemas que ela enfrenta. Apesar de serem bem maiores nestas localidades, alguns desafios são semelhantes aos que Rio Branco precisa superar. Além da dinâmica de uma cidade, também debatemos sobre como construir alianças propositivas e direcionamento correto”, diz o acreano.

O empresário ressalta que foi extremamente importante ver outras perspectivas sobre os problemas que a capital acreana enfrenta, já que são pessoas que estão de fora do cotidiano do maior município do Acre e têm uma visão diferenciada sobre o assunto. “Essa tour política foi essencial para expandir minha visão sobre a gestão pública. A cada dia me sinto mais preparado para esse desafio”.

Ascom