Com previsão para inaugurar nos próximos dias, o Hospital de Campanha de Cruzeiro do Sul começa a receber os materiais e equipamentos necessários para a instalação e montagem dos leitos. A notícia foi dada pelo próprio governador Gladson Cameli, por meio de suas redes sociais, na tarde desta quinta-feira, 11.
“Os primeiros equipamentos hospitalares que serão instalados no Hospital de Campanha de Cruzeiro do Sul já chegaram. A obra está nos ajustes finais e prestes a ser inaugurada. Estamos finalizando em 30 dias uma obra que estava parada há 30 anos. Vale lembrar que após a pandemia, o hospital vai continuar à disposição da rede pública de Saúde. Este é o nosso compromisso com toda população do Juruá”, disse o governador.
O Hospital de Campanha ficará anexo ao Hospital Regional do Juruá e atenderá pacientes com Covid-19 que necessitarem de internação. A estrutura, que está em fase de conclusão, contará com 60 leitos de enfermaria, outras 20 unidades semi-intensivas e 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Mesmo com a dificuldade para compra de material durante a pandemia e a logística de chegada até o estado, todos os esforços estão voltados para a inauguração dos dois hospitais de campanha na próxima semana.
“Tivemos dificuldade para a compra de equipamentos, pois a procura é grande e já não há mais a pronta-entrega, mas compramos. A demora e a logística do estado não ajudam, contudo, não estamos medindo esforços para fazer acontecer no tempo esperado, fretando avião, solicitado apoio ao Ministério da Saúde, entre outras medidas. Na próxima semana pretendemos, sim, inaugurar os hospitais e entregá-los prontos para atendimentos da população”, destacou o secretário estadual de Saúde, Alysson Bestene.
As Forças Armadas seguirão com o trabalho de proteção da faixa de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais da Amazônia Legal, que abrange o Acre, por mais um mês. O decreto que determina a continuidade dos trabalhos foi assinado nessa quarta-feira, 10, pelo presidente Jair Bolsonaro.
Com isso, a Operação Verde Brasil 2, com o emprego de tropas no combate ao desmatamento, fica autorizada a funcionar até 10 de julho. A prorrogação da operação por um mês já havia sido adiantada pelo vice-presidente Hamilton Mourão durante encontro com os governadores do Acre e Rondônia ocorrido esta semana. Para Mourão, o ideal seria que a fiscalização da região se tornasse permanente.
A operação das Forças Armadas na Amazônia Legal tem um orçamento inicial de R$ 60 milhões e envolve um efetivo de 3,8 mil profissionais, 110 viaturas, 20 embarcações, 12 aeronaves e conta com bases em Belém, Porto Velho e Cuiabá.
As forças federais atuam na proteção de fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que atuam no combate ao desmatamento e às queimadas ilegais.
O militante do Partido dos Trabalhadores em Brasiléia, Carlos Rêgo, faleceu nesta sexta-feira (12) vítima do novo coronavírus.
O presidente do PT no Acre, Cesário Braga, lamentou o falecimento de mais um colega de partido em menos de 24 horas. Já que no início da noite de quinta-feira (11), o militante cultural ligado ao PT, Sid Farney, também faleceu vítima da doença em Rio Branco.
“Com o coração apertado recebemos a triste notícia do falecimento do nosso companheiro Carlos Rêgo, militante histórico do PT de Brasiléia, mais uma vítima desse maldito coronavírus.
Deixo aqui meus sentimentos aos amigos e a família que vem enfrentando momentos difíceis, primeiro perderam a Lúcia agora o Carlos, que Deus em sua infinita bondade conforte o coração de todos”, escreveu Cesário..
A prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, lamentou o falecimento do diretor de Políticas Culturais na Fundação Garibaldi Brasil, Sid Farney, nesta quinta-feira (11), vítima do novo coronavírus.
Socorro Neri diz que “a cultura de Rio Branco perdeu um querido nome da gestão municipal “.
Confira a nota:
A cultura de Rio Branco perdeu um querido nome da gestão municipal nesta quinta-feira, 11: Sid Farney, que atuava como diretor de Políticas Culturais na Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Lazer Garibaldi Brasil.
Administrador, Sid começou na FGB como diretor financeiro, e em 2017, assumiu como presidente da instituição, no lugar do então gestor Rodrigo Forneck. No cargo, deu continuidade ao que estava estabelecido no plano de governo de Marcus Alexandre, e fortaleceu segmentos de cultura por meio de diálogos abertos com os representantes dos grupos, que tinham grande respeito a toda ajuda que ele deu a todos.
Flamenguista de coração, era apaixonado por futebol, além de amar caminhar todos os dias no Parque Tucumã.
“Tinha um coração grande, solidário”, é a palavra da maioria dos amigos que se despedem dele. Sid partiu depois de muita luta contra a Covid-19, doença ocasionada pelo novo Coronavírus, que infelizmente já levou muitos outros entes queridos de famílias da nossa cidade. Por isso, ressaltamos nesta nota nosso pedido para que quem puder, permaneça em casa.
Neste momento de muita dor, a Prefeitura de Rio Branco presta suas condolências à sua esposa Patrícia, e aos filhos Érica e João Paulo.
O ex-vereador de Rio Branco, Gabriel Forneck (PT), usou as redes sociais para lamentar o falecimento do administrador Sid Farney, que atuava com diretor de Políticas Culturais da Fundação Garibaldi Brasil.
Forneck lembrou que Sid não apresentava nenhuma comorbidade e era considerado uma pessoa saudável.
“O coronavírus é um doença grave e traiçoeira. Quem trata esse vírus como brincadeira, tá aí mais um exemplo, uma pessoa jovem, sem comorbidades, não resistiu”.
Confira a publicação do ex-vereador:
Hoje me despeço de um grande amigo, Sid Farney, que após lutar fortemente pela vida, não resistiu e partiu.
Ainda não consigo acreditar que meu parceiro, companheiro, amigo e irmão de manto sagrado do Mengão se foi, e de tantas lutas nos deixou.
Meu coração está de luto, você deixa boas lembranças, bons exemplos e muita saudade.
Adeus, meu bom amigo, que você descanse em paz. Que Deus te receba em um bom lugar. 🙏🙏🙏
O coronavírus é um doença grave e traiçoeira. Quem trata esse vírus como brincadeira, tá aí mais um exemplo, uma pessoa jovem, sem comorbidades, não resistiu.
Desejo força para a Patrícia, sua esposa, seus filhos e familiares. Contem com a nossa solidariedade nesse momento de tanta tristeza.
O administradoro Sid Farney, diretor de Políticas Culturais da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), em Rio Branco, faleceu no início da noite desta quinta-feira (11) vítima do novo coronavírus.
Sid estava internado na Unidade de Terapida Intensiva (UTI) do Instituto de Traumotogia do Acre (Into) após ter seu quadro de saude agravado pela infecção causa pela Covid-19.
Farney trabalhou por muito tempo na Secretaria de Meio Ambiente do governo do Acre e atualmente prestava serviço na Prefeitura de Rio Branco. Ele também era conselheiro do Conselho Regional de Administração do Acre.
Amigos lamentam falecimento
Assim que foi confirmado o falecimento de Sid, amigos e familiares usaram as redes sociais para lamentarem o óbito e enviarem mensagens de apoio à família.
“O Sid foi um grande parceiro das culturas tradicionais e dos mestres, em vários momentos foi um dos únicos que nós considerou. Deus conforte toda a família e filhos”, escreveu Alexandre Anselmo.
O procurador do Município de Rio Branco, Edson Rigaud Viana, também lamentou o falecimento de Sid.
“Combateu o bom combate, completou a carreira, guardou a fé. A coroa da justiça lhe está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, lhe dará neste dia…Deus o receba de braços abertos no seu reino, irmão”.
A assessoria da Prefeitura de Rio Branco informou que logo mais estará divulgando nota de pesar pelo falecimento do servidor da FGB.
O diretor-presidente da FGB, Sérgio de Carvalho, também usou as redes sociais para lamentar a morte do administrador.
“O coração do Sid é o dos movimentos populares, coletivos, de periferia. Obrigado, por toda contribuição. A cultura de Rio Branco perdeu um querido parceiro hoje. Que possamos compreender a gravidade desta doença. Que fiquemos em casa”.
A missionária Gabriela Câmara, apresentadora do programa “Novidade de Vida”, esteve na manhã de quinta-feira (11) acompanhada de pessoas ligadas a diversas denominações religiosas para doar sangue ao Hemoacre de Rio Branco.
Gabriela aceitou o chamado “desafio do bem” onde algumas pessoas desafiam umas às outras a ir ser solidária e doar sangue para abastecer o banco da unidade que frequentemente se encontra desabastecido.
Gabriela foi acompanhada por representantes de diversos ministérios que se uniram em prol da campanha.
“Só tenho a agradecer quem aceitou comigo esse desafio humanitário que é doar sangue para salvar vidas. Sou grata à Igreja Assembleia de Deus e a Igreja Assembleia de Deus Madureira, entre tantas outras”, diz.
Gabriela ressaltou a importância da doação de sangue para que as unidades de saúde não fiquem desabastecidas quando tiverem necessidade.
“É um trabalho humanitário. Devemos ajudar um ao outro, até porque o que doamos nosso corpo recupera rapidamente”, diz.
Uma situação no mínimo inusitada e delicada está acontecendo no município do Jordão, uma das localidades mais remotas do Acre, distante cerca de 450 quilômetros da capital Rio Branco, onde o médico da cidade, César Pedigone, recusa-se a prescrever medicamentos para a Covid-19 e receita chás e óleo de copaíba, mesmo para os pacientes sintomáticos da chamada primeira e segunda fase da doença.
A denúncia chegou até a Folha do Acre na quinta-feira (11) quando pacientes e uma pessoa da enfermagem da cidade enviaram cópias da receita e áudios pedindo ajuda.
“Ele se recusa a prescrever medicação. Ele é naturalista, só receita chá, acontece que essa doença, a Covid-19, não é qualquer doença. É preciso entrar com medicação nos primeiros sintomas ou o paciente vai agravar e morrer. Nem saco para os defuntos a cidade vai ter. Meu Deus, isso é uma loucura e precisamos que alguém faça algo pelo povo do Jordão”, diz a profissional da saúde que chorou durante a entrevista.
Uma das técnicas de enfermagem da cidade, que não quer ter o nome revelado, foi contaminada e foi uma das pacientes de César Pedigone a solicitar que o médico seguisse o protocolo e receitasse os remédios adotados pelo protocolo médico vigente para o caso da doença, mas não obteve sucesso. Na conversa via aplicativo que a reportagem teve acesso a profissional insiste que o médico receite os remédios e ele disse que irá passar chás porque não há remédio contra o coronavírus.
“É de um absurdo sem tamanho, pois as organizações de saúde têm protocolos que são usados pelos médicos na fase 1 e que evitam que o vírus se multiplique e leve ao agravamento do caso”, diz a servidora da saúde.
Em um dos casos, receita anexa nesta matéria, o médico receita uma mistura de chá de açafrão com pimenta do reino, cascas de pau roxo, copaíba e raiz de majeroba, para combater a Covid-19. Na mesma receita o médico receita uma mistura de cebola com óleo de copaíba e depois acrescenta mais uma mistura naturalista sem comprovação científica, que é uma batida feita com meia cebola com oléo de copaíba para tomar durante 7 dias, sendo que o paciente é orientado a tomar a mistura de 12 em 12 horas.
“Ele é um médico que se declara naturalista e respeitamos isso, desde que isso não interfira na sua profissão e no juramento que fez de salvar vidas. Se essa doença se espalha aqui e pacientes se agravam irão morrer porque não temos estrutura alguma para salvá-los”, diz uma fonte.
A reportagem entrou em contato com o secretário de Saúde do Jordão, Antônio Carneiro, que afirmou que já tinha conhecimento prévio da denúncia, embora não tenha recebido oficialmente queixas contra o médico e que já o tirou da linha de frente ao enfrentamento da pandemia.
“Chegou até nós esse caso, ouvi falar e o afastamos. Ele está atendendo, mas não no enfrentamento a Covid-19. Colocamos outro profissional”, diz.
A reportagem tentou contato com a presidente do Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC), Leuda Dávalos, por aplicativo de mensagem, mas até o fechamento desta reportagem não obteve resposta. O espaço segue aberto para o CRM se manifestar sobre o caso.
A reportagem entrou em contato com o médico César Pedigone que afirma que o protocolo adotado pela Sesacre não tem nenhuma comprovação científica de qualidade.
“Nada comprova que a azitromicima, nem mesmo a ivermectina e nem a prednisolona são eficazes, em alguns casos piorou a situação dos pacientes. Eu não deixo de dar medicamentos, mas sigo o protocolo do Hospital Sírio-Libanês, da Universidade de Campinas e Unidade Estadual Paulista”, diz.
O médico diz que segue um protocolo de suporte. “Quando se tem uma sindrome gripal por vírus o tratamento principal é hidratação, paracetamol ou dipirona e medidas para a pessoa ter uma boa imunidade. Isso está sendo adotado em grandes centros. Preescrevo chás que tem potencial antinflamatório, para auxiliar nas vias áreas. A água quente do chá ajuda soltar o catarro. Isso que faço, protocolo de suporte, e alguns chás para auxiliar o tratamento. Não garanto que o meu protocolo seja melhor, mas garanto que o protocolo usado aqui no Acre não tem valor científico. Só passo azitromicina quando tem uma infecção por bactéria”, diz.
Diante da recomendação dos Ministérios Público do Estado (MP-AC) e Federal (MPF) serem contra a reabertura gradual do comércio, a diretoria da Associação Comercial (Acisa), se posiciona nesta quinta-feira (11). Na visão da entidade, é lamentável manter o comércio fechado por mais 15 dias, pois, a “solução” que vem sendo apresentada é mais fácil e mais cômoda, porém, não é a melhor alternativa para todos, inclusive para o estado, que já perdeu 30% de arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
O presidente da Acisa, Celestino Oliveira, vem ouvindo o clamor dos empresários de todo o estado, e periodicamente realiza reuniões, a fim de buscar uma solução para que a economia não entre em total colapso.
“Desde o começo venho defendendo a reabertura consciente do comércio. Acompanho de perto a situação de empresas em todo o estado. O Conselho formado pelo governo, a meu ver, está focado apenas no centro da cidade e proximidades. Recomendo que os conselheiros visitem os bairros e sintam a realidade da população sem condições. Decretar é fácil, difícil é criar políticas públicas que possam dar condições para aqueles que não tem como se manter em casa, para que tenham o mínimo para sobrevivência: o alimento”, explica.
A recomendação foi divulgada nesta quarta-feira (10) e, assinada pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão, Lucas Costa Almeida, e pelo promotor de Justiça Gláucio Ney Shiroma Oshiro. O documento é baseado no crescente número de mortos e infectados pela Covid-19 no Acre. O governo tem 48 horas para apresentar as medidas e acatar a recomendação.
“Durante 90 dias não tivemos intervenção para que o Governo ampliasse o SUS, assim como, não atuaram para que a ajuda financeira chegasse nas mãos de autônomos e empresas”, disse.
Acisa é o segundo maior arrecadador de alimentos para os menos favorecidos, depois do Governo
Solidários às milhares de famílias que estão enfrentando este período de pandemia, sem recursos e sem ter o que comer, a Acisa realizou campanhas de arrecadação neste período em que o comércio está fechado. De acordo com o balanço apresentado pelo presidente, a entidade atingiu a marca de 60 toneladas de alimentos para doação, ficando atrás apenas das arrecadações do Governo do Estado.
“Somos totalmente conscientes da gravidade da situação, e prezamos pela vida. Por isso, nossa entidade sempre está engajada no social, em ajudar as pessoas”, finaliza o presidente.
Edson Oliveira Gonçalves, de 39 anos, foi morto com 8 tiros, na tarde desta quinta-feira (11), no Ramal do Polo Geraldo Flemeng, na região do Calafate, em Rio Branco. De acordo com a polícia, a vítima estava em liberdade condicional. Ele e a esposa foram vítimas de um sequestro.
Segundo informações da polícia, o casal teve a residência invadida por dois homens no Ramal do Benfica, na região da Vila Acre, e foram colocados dentro de um carro de cor branco. Quando o veículo passava pelo ramal do Polo Geraldo Flemeng, a mulher conseguiu abrir a porta e se jogar, e em seguida correu para dentro de uma área de mata.
O marido, ao tentar sair do veículo, acabou sendo atingido com 8 disparos de arma de fogo, que acertou as costas, o peito e a cabeça da vítima, que teve o corpo abandonado pelos bandidos no ramal. Após a ação, os criminosos fugiram do local.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda foi acionado, mas quando os socorristas chegaram no local, só puderam constatar que Edson já estava sem vida.
Agentes do Instituto Médico Legal (IML) recolheram o corpo e levaram para a sede, onde serão realizados os devidos exames cadavéricos.
Policiais militares estiveram no local do ocorrido, colheram informações sobre os criminosos e fizeram buscas na região, mas ninguém foi encontrado até o momento.
Ainda não se sabe a motivação do crime. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).