A Fundação FCCV iniciou nesta semana a reforma da Escola Passo Fundo na comunidade São Luiz. Trata-se nova unidade de ensino adquirida pelo município de Cruzeiro do Sul após nova medição das fronteiras entre os estados do Acre e do Amazonas. A escola pertencia à comunidade Passo Fundo, no município de Guajará, do Amazonas, e foi transferida para Cruzeiro do Sul devido às mudanças feitas nas divisas.
A reforma está sendo realizada pela Fundação FCCV em parceria com a Secretaria Municipal da Educação e entrará em funcionamento ainda neste ano para os alunos daquela comunidade. Estão sendo feitas diversas intervenções para qualificar as instalações e permitir um melhor ambiente para estudantes e profissionais da educação.
Nove frentes de trabalho estão atuando com serviços de abertura e recuperação de ruas, bueiros e outros
Com a chegada do verão, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, por meio da Secretaria de Obras, intensificou os trabalhos de infraestrutura nos bairros do município. Com serviços de abertura e recuperação de ruas, bueiros e outros serviços necessários na malha viária.
Esta semana, nove frentes de trabalho estão atuando. Nesta sexta-feira (17), a Rua 28 de Setembro é uma das que recebe intervenção.
“Temos também três equipes que estão atuando ali no famoso ‘Muro do Delegado’ com uma obra grande que é a abertura de ruas, construção de um canal, bueiros e asfaltamento. Temos serviços sendo feitos também no bairro Nossa das Graças e ainda temos equipes em outras ruas tratando de uma série de problemas de infraestrutura”, detalhou o secretário de Obras, Joel Queiroz.
Mesmo no inverno, as manutenções eram feitas da melhor forma possível, mas a chegada deste período onde as chuvas ficam escassas, obras mais pesadas poderão ser feitas.
O prefeito Ilderlei Cordeiro comemorou, pois pela primeira vez, graças ao planejamento financeiro da gestão, o município inicia o verão com dinheiro garantido para fazer praticamente todas as obras necessárias.
“Recebemos o município com ruas completamente danificadas, assumimos o compromisso de melhorar a acessibilidade da população, de realizar a infraestrutura necessária para garantir o direito de ir e vir do povo e temos trabalhado para dar a resposta que merecem. Já recuperamos boa parte das ruas e com a chegada do verão e dinheiro em caixa, vamos trabalhar para recuperar outras”, disse Cordeiro.
Em solenidade realizada nesta sexta-feira, 17, no Ramal Piçarreira, região do Polo Benfica (Segundo Distrito de Rio Branco), a prefeita Socorro Neri assinou a ordem de serviço para recuperação de ramais no município.
A Prefeitura vai beneficiar 200 quilômetros de ramais na faixa do cinturão verde da capital, que concentra grande produção agrícola. O trabalho será dividido em quatro lotes, sendo dois no Primeiro Distrito e dois no Segundo Distrito.
Entre os ramais beneficiados no lote 04, cuja a autorização dos serviços se deu nesta sexta-feira, constam os ramais: Canil, Garapeira e Piçarreira, beneficiando diretamente mais de 16 mil famílias só no complexo Benfica.
A prefeita Socorro Neri explicou que, com esforço e planejamento, a Prefeitura está trabalhando para atender, mesmo no momento de pandemia, as comunidades que precisam ter trafegabilidade, condições de escoar a produção, se dirigir à cidade ou a uma unidade de saúde.
“É um momento realmente muito delicado e esse cuidado também tem que ser mantido. Fico feliz de poder estar conseguindo fazer isso na medida em que as condições, de fato, não são as mesmas de antes da pandemia, que também já não estavam boas. Poder estar trazendo benefícios da melhoria de ramais para o Benfica e para outras comunidades que produzem e precisam ter condições de trafegabilidade para comercializar sua produção, nos deixa muito feliz. Há também uma parceria que está sendo realizada com o governo do Estado para a Transacreana, onde vamos fazer um bom melhoramento dos ramais em outro importante polo de produção agrícola da cidade”, enfatizou Socorro Neri.
Participaram da solenidade de assinatura da ordem de serviço os vereadores Antônio Moraes (presidente da Câmara Municipal) e Raimundo Neném. Presidentes de associação de produtores rurais e de associação de moradores, também prestigiaram do evento.
“Hoje é um dia feliz para nós e para a população do Benfica que está com o ramal asfaltado e sinalizado. Agora o poder público está chegando com a recuperação de ramais no entorno do polo, consequência de um planejamento da equipe da prefeita Socorro Neri e com o apoio da Câmara que tem feito todo um esforço para contribuir com a gestão em defesa da população”, disse Antônio Morais.
O vereador Raimundo Neném, entusiasta do desenvolvimento agrícola ponderou: “a gente fica com o coração alegre, o Benfica está bem contemplado, especialmente pelos ramais e a Prefeitura continua trazendo outros benefícios”.
“O sentimento é de gratidão. A melhoria de acesso ajuda em tudo, produção, saúde e educação. Estamos com as aulas suspensas pela pandemia, mas antes o ônibus escolar não conseguia trafegar e agora já sabemos isso não vai mais acontecer”, sublinhou o líder comunitário Erinaldo Moraes.
A dona de casa Elaine Soares de Oliveira, escreveu uma carta para não esquecer um detalhe dos benefícios promovidos pela Prefeitura a população da região. Elaine agradeceu pela reforma da escola municipal, da unidade de saúde, pelo asfaltamento com sinalização e pelo apoio à agricultura e pela sensibilidade da prefeita Socorro Neri de manter um canal de diálogo permanente com a comunidade.
Marcos Venicio, subsecretário da Seinfra ressaltou que o serviço do lote 04 está sendo realizado pela empresa Emot e inclui aterro, drenagem, regularização de subleito e piçarramento em pontos críticos num total de 50 quilômetros de extensão.
Como forma de incentivar a cultura e promover inclusão social a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra) vai transformar um mercado abandonado em casa de convivência.
O secretário da Seinfra, Edson Rigaud Neto, acompanhado do arquiteto Ricardo Bartolo, visitou o local esta semana e, segundo ele, em 10 dias a secretaria irá apresentar um projeto detalhado para a prefeita Socorro Neri e, após análise da gestora, a obra será iniciada.
Localizado na Rua Roseana Sarney, no Conjunto Xavier Maia, o antigo mercado foi construído há décadas e não teve resultado promissor. A restauração do prédio, segue uma orientação da prefeita Socorro Neri.
“Queremos começar esta primeira etapa o mais rápido possível, para podermos ocupar o espaço. Nossa ideia é criar uma estrutura para prática de atividades físicas diversificadas, capaz de atender pessoas de todas as idades e de diferentes vivências”, explicou Edson Rigaud.
Para o presidente da Associação de Moradores do Xavier Maia, Antonialdo Almeida, a casa de convivência terá como uma de suas metas sediar projetos para desenvolvimento em artes cênicas (dança e teatro), música, artes plásticas, visuais, escrita, design, cinema e muito mais, além de atividades esportivas como: Jiu-jitsu, Capoeira e Tai-Chi, entre outras.
“Essa iniciativa da prefeita Socorro Neri vai possibilitar uma maior interação entre a população local e de outros bairros. Isso, porque, já existe outros equipamentos públicos funcionando como é o caso da quadra sintética e a quadra de areia”, destacou o líder comunitário.
O deputado federal Jesus Sérgio (PDT) se reuniu nesta última sexta-feira (17) com o secretário estadual de Produção e Agronegócio (SEPA), Edivan Azevedo e com o presidente da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), Tom Sérgio, para falar sobre o fortalecimento da agricultura familiar nos municípios de Tarauacá, Feijó, Jordão, Santa Rosa do Purus, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter.
Durante a reunião, ficou definido que haverá a celebração de um termo de cooperação entre a SEPA e a Funtac, para a execução de sistemas agroflorestais nos quatro municípios isolados do Acre. Outro assunto tratado foi a implementação de um projeto piloto para criar um viveiro florestal em Tarauacá e Jordão. Esse projeto será mais uma parceria entre a SEPA e a Funtac.
“Ainda na reunião pedi ao secretário agilidade para a liberação dos recursos do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre (PDSA), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para iniciar as obras do local onde os produtores rurais irão comercializar as suas colheitas.
Afinal, a comercialização da produção agrícola é essencial para o desenvolvimento da economia e para a geração de emprego e renda. Estarei sempre apoiando o agronegócio no nosso Estado, pois sei da sua importância para as famílias acreanas”, destacou Jesus Sérgio.
Dinheiro será distribuído em cinco parcelas de R$ 200, com início previsto para agosto
A Universidade Federal do Acre (Ufac) vai pagar R$ 1 mil para 450 alunos de baixa renda em cinco parcelas de R$ 200.
Publicado nesta quinta-feira (16) no site da instituição, o edital informa que os repasses começam já em agosto.
Há ainda a possibilidade de o Auxílio Alimentação Emergencial ser renovado por mais tempo, a depender da duração da pandemia de coronavírus. O dinheiro é fruto de recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES).
Trezentas bolsas serão distribuídas para matriculados no campus Rio Branco. As demais irão para o campus Floresta, em Cruzeido do Sul.
O estudante precisa estar regularmente matriculado em qualquer cursos de graduação, na modalidade presencial. Ele não pode ter vínculo com programas de bolsas e auxílios da Proaes ou bolsa permanência do Ministério da Educação e Cultura (MEC), com exceção do Programa Passe Livre.
Outro requisito é que o aluno tenha sido usuário de um dos restaurantes universitários nos anos de 2019 ou 2020. O acadêmico deve ainda comprovar a situação de vulnerabilidade socioeconômica da família, que precisa ter renda per capita igual ou menor que um salário mínimo e meio.
As inscrições devem ser feitas no site da Ufac até o dia 24 de julho.
Uma mulher de 26 anos desistiu de se jogar da terceira ponte de Rio Branco, localizada na Via Verde, na tarde desta sexta-feira (17). Uma ação conjunta entre Corpo de Bombeiros, policiais militares e socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) conseguiu impedir que a jovem pulasse. O motivo da ocorrência seria passional. A mulher, de acordo com o Corpo de Bombeiros, estaria passando por problemas de cunho amoroso e em situação de desespero.
A situação ocorreu entre o meio-dia e às 13 horas. Toda a ação dos militares, desde o início até o fim da operação que salvou a jovem, durou pouco mais de 40 minutos. “Pela altura considerável, sem a previsão de cair na água, seria um óbito certo”, explicou o porta-voz dos bombeiros, Major Cláudio Falcão.
Para salvar a jovem, os militares encontraram um momento oportuno quando começaram a falar de Deus. “Após a oração, um bombeiro conseguiu alcançar o braço dela e o segundo bombeiro conseguiu fazer a intervenção direta, impedindo que essa jovem se jogasse”, revela o Major.
Um acidente de trânsito na avenida Getúlio Vargas na manhã desta sexta-feira (17) fez uma mulher identificada apenas como Elissandra, que estava em uma motocicleta, parar em cima da carroceria de uma caminhonete.
Tudo aconteceu por volta das 8h15 quando ela trafegava na garupa de uma motocicleta conduzida pelo marido, quando chegaram próximo à ponte do Raimundo Melo, a condutora de uma caminhonete Mitsubishi L-200 fez uma conversando proibida, o que gerou o impacto.
A mulher foi cair em cima da carroceria e em seguida encaminhada ao Pronto Socorro pelo Samu.
O Procon/Ac se pronunciou após denúncias de que a empresa fornecedora de energia elétrica no Acre, a Energisa, estaria acionando os cartórios de protestos de Rio Branco para que intimem os consumidores que estão em débito com a distribuidora de energia mesmo durante a pandemia de coronavírus.
Segundo denunciantes, a empresa já teria acionado os cartórios para protestarem as dívidas do mês de maio mesmo após o governador do Acre, Gladson Cameli, ter negociado com a Energisa a suspensão dos cortes de energia durante o período de isolamento social.
Caso o consumidor tenha a dívida protestada em cartório deverá renegociar e depois ir até o cartório para poder retirar o nome da inadimplência.
Diante das denúncias, o Procon do Acre se pronunciou nesta sexta-feira (17). Confira a nota do órgão:
O procedimento correto por parte da Distribuidora seria o parcelamento do valor por meio de negociação, onde seria facilitado ao consumidor uma entrada e o parcelamento adequado as suas condições financeiras nesse período de pandemia.
Tal prática está em desencontro com o artigo 22, do Código de Defesa do Consumidor (CDC) onde estabelece que as concessionárias são obrigadas a prestar o serviço essencial de forma contínua.
Fere também o artigo 55, §4 do CDC, o que enseja a aplicação de multa nos termos da Lei N 8.078/1990
Que essa prática configura abuso contra o consumidor, até o momento tivemos uma reclamação formalizada, e pedimos que os consumidores que porventura tenham sido intimados de inscrição negativa em cartório protestos por parte da Energisa, fazendo cobrança das faturas de meses vencidos no período da pandemia, que essas pessoas formalizam suas reclamações através dos telefones 32237000 ou 151, de segunda a sexta-feira, das 8 às 13 horas.
A reportagem da Folha do Acre tentou contato com assessoria de imprensa da Energisa, mas não recebeu resposta sobre o caso. O espaço se mantém reservados para os devidos esclarecimentos da empresa.
Nesta semana o professor indígena Jocemir Saboia Kaxinawa, da aldeia São Vicente da Terra Indígena (TI) Kaxinawá do Rio Humaitá, entrou em contato com a Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-Acre) para alertar sobre o risco de contágio do novo coronavírus entre povos isolados. “Estamos passando por um momento complicado, em tempo do verão, quando os parentes isolados estão andando nas aldeias e agora esse vírus chegou na nossa terra. Todas as aldeias estão sendo afetadas, em algumas pessoas deu positivo. Estamos com a equipe aqui na aldeia, monitorando as pessoas que estão com febre, sentindo sintomas. Acabamos de perder o Velho Batista da aldeia Vigilante. O Velho Batista fez a sua passagem às nove horas da noite, e o pessoal foi fazer o exame para confirmar se ele estava com o vírus”, disse Jocemir. Uma equipe do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Alto Rio Juruá está percorrendo as seis aldeias da TI, fazendo o monitoramento e o diagnóstico de casos de COVID-19 (coronavírus).
No Acre, das 36 Terras Indígenas, 15 já foram afetadas pelo coronavírus. Cerca de 350 indígenas que vivem nas aldeias foram testados positivo para COVID-19, conforme monitoramento realizado pela CPI-Acre, com a Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (AMAAIAC) e a Organização dos Professores Indígenas do Acre (OPIAC). A confirmação dos primeiros casos na TI Kaxinawá do Rio Humaitá é ainda mais preocupante, pois segundo informações do professor Jocemir Saboia, há pessoas com sintomas de COVID-19 em cinco, das seis aldeias da TI, um território com presença de povos indígenas isolados, que são bem mais suscetíveis a doenças epidemiológicas.
“Não só os Huni Kuĩ estão vulneráveis, mas também a população de um povo ainda desconhecido que vive em isolamento voluntário nas cabeceiras daquele rio [Humaitá]. O contágio dessa misteriosa doença, que nos parece um grande feitiço da natureza, poderá ser transmitida por ocasião dos saques que promovem, quase todos os anos, sobretudo nos meses de verão amazônico, nas casas de seus vizinhos Huni Kuĩ e de moradores indígenas e não-indígenas dos altos rios Muru e Iboiaçu. Se essas populações do entorno forem contaminadas pelo novo coronavírus, os “isolados do Humaitá” também correm o sério risco de serem contagiados por essa doença respiratório aguda grave, contagiosa, que poderá levar ao seu extermínio, como aconteceu com muitos grupos indígenas durante as epidemias do século passado”, esclarece o antropólogo Txai Terri Aquino.
Em abril, quando a COVID-19 ainda não tinha se espalhado pelo interior do Acre, o Agente Agroflorestal Indígena (AAFI) Nilson Tuwe demonstrou preocupação com a regularidade da presença dos isolados próximo as aldeias na TI Kaxinawá do Rio Humaitá. Nilson disse à CPI-Acre que eles estavam aparecendo com mais frequência, que uma flecha havia sido lançada recentemente e quase atingiu um morador que estava pescando. “Os isolados estão aqui perto, agora estão [aparecendo] de inverno a verão próximo das aldeias. Temos essa preocupação porque não queremos ser atingidos. Não queremos mexer com eles, nem que eles mexam com a gente. Por isso precisamos articular uma vinda do pessoal da Frente de Proteção Etnoambiental aqui.”