quinta-feira, 11 setembro 2025
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“Não tenho nada a ver com isso”, diz Petecão sobre possível saída de Gladson do PP

O senador da Rpública pelo Acre, Sérgio Petecão (PSD), comentou nesta segunda-feira (20) sobre a possível desfiliação do governador do Acre, Gladson Cameli, do PP.

De acordo com Petecão, ele não tem nada a ver com os problemas que surgiram dentro do Partido Progressita nos últimos dias.

““O que acontece no PP, é da ordem do PP e seus dirigentes. Eu só falo sobre o PSD. Não vou correr o risco de falar uma coisa agora e depois ter que falar outra. Minha palavra é só uma e eu não tenho nada a ver com isso”, disse o senador ao jornal Ac24horas.

Petecão disse que prefere “aguardar a sequência de acontecimentos” para depois se pronunciar sobre em que a decisão de Cameli mudará o cenário de apoio a candidaturas em Rio Branco.

Parque Industrial recebe iluminação pública em LEDs, limpeza e recuperação emergencial das ruas

Na manhã do dia 17 de junho deste ano, em uma visita de cortesia, a prefeita Socorro Neri, acompanhada pelo secretário Municipal de Obras, Edson Rigaud, esteve no Parque Industrial de Rio Branco (BR 364 – sentido Porto Velho), onde foi recepcionada por vários empresários da construção civil, na empresa Elenorte.

O empresário Francisco Salomão, anfitrião do encontro, naquela data, reconheceu a seriedade da prefeita. “Estamos preocupados com a situação e sempre mantivemos o bom diálogo com a prefeita Socorro Neri. Qualquer ação que minimize os nossos custos é de grande ajuda para que possamos manter a média de 2,5 a 3 mil empregos que são gerados aqui”, destacou.

O presidente da Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa), Celestino Oliveira, à época um dos coordenadores da reunião, ficou muito satisfeito com a sinceridade da prefeita, que enfrenta uma pandemia e ainda mantém os investimentos necessários à infraestrutura da capital. “Nossa reunião foi positiva porque a prefeita Socorro Neri demonstra compreender a situação e se compromete em fazer o possível para nos apoiar. Fiquei muito feliz com o resultado”, disse.

Dentre as demandas apresentadas pelos empresários estava a recuperação do Parque. A prefeita percorreu algumas ruas do local, verificando de perto a situação das ruas, da falta de iluminação e do mato, que tomava conta do terreno adjacente, trazendo perigo aos funcionários e empresas.

“Ao constatar a situação do Parque Industrial, espaço onde estão localizadas várias empresas que geram emprego e renda para nossa cidade, determinei, de imediato, uma ação emergencial de recuperação, com iluminação pública, roçagem e recuperação de ruas”, disse Socorro Neri.

ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM LED

Após levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Zeladoria da Cidade, identificou-se que quatro ruas do Parque Industrial precisavam de implantação de iluminação pública. As ruas atendidas foram: Avenida Parque, também conhecida como Avenida dos Amores, onde a Prefeitura de Rio Branco instalou 49 (quarenta e nove) luminárias de lâmpadas vapor de sódio 400W.

Já nas ruas Monte Sião, Raiz de Davi e Moabitas foram instaladas 106 (cento e seis) luminárias de lâmpadas vapor sódio de 250W.

O investimento total com iluminação pública no Parque Industrial foi de R$ 130.142,65 (cento e trinta mil, cento e quarenta e dois reais e sessenta e cinco centavos).

A Prefeitura de Rio Branco também está realizando o reparo em treze ruas do Distrito Industrial (BR 364 – sentido Aeroporto), com investimento previsto de R$ 162.048,59, para o reparo de 193 pontos de iluminação pública.

As ruas que estão recebendo trabalho da Iluminação Pública no Distrito Industrial são: Acácia, Isaac Benchimol, do Café, do Sol, Major Jenor, Travessa Lisboa, Major Gesner, Edmundo Pinto, Cerâmica, Aldemar Ferreira, Travessa São José, Entrada do Setor “B” e Sabiá.

LIMPEZA PÚBLICA

A equipe da Zeladoria também realizou limpeza em toda região do Parque Industrial, trabalho que teve início em 17 de junho (dia da reunião com os empresários) e foi concluído em 11 de julho.

A Prefeitura de Rio Branco ainda realizou roçagem, capina e recolhimento de resíduos.

URBANIZAÇÃO

A Empresa Municipal de Urbanização – EMURB – também realizou serviços como Remendo Profundo, Recuperação e Regularização de Base com o uso de Solo Laterítico (Piçarra Bruta), Imprimação Betuminosa com emprego de Asfalto Diluído e sarrafeamento com areia, visando preservar os pontos trabalhados e diminuir a poeira.

No levantamento realizado pela EMURB identificou-se a necessidade de beneficiar trinta mil metros quadrados que estavam muito comprometidos.

Ao todo foram efetuados serviços emergenciais em dois quilômetros e meio, assim distribuídos: Avenida dos Amores, recuperação de 900 metros. Na rua Monte Sião a prefeitura beneficiou 1.200 metros e na rua Raiz de Davi mais 400 metros de serviços.

Ascom

Vereadores de Rio Branco não adotarão recesso parlamentar

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Há alguns anos, os parlamentos de todo o Brasil adotaram o mês de julho para realizar o recesso branco ou recesso parlamentar, onde mandatários suspendem suas atividades nas casas legislativas pelo período de quinze dias e reorganizam suas demandas e gabinetes para apresentar proposições ou buscar uma temática para discutir no retorno.

Diante da pandemia por conta do novo coronavírus, os vereadores de Rio Branco darão continuidade nos seus trabalhos no formato online. Um entendimento entre todos e proposto pelo presidente Antônio Morais (PSB).

“Todos os vereadores estão realizando e participando das sessões de forma online e não achamos interessante suspender as atividades, ainda mais com a existência do decreto que determina só sair de casa se necessário. Nesse sentido propus e foi acatado por todos, que sigamos com nossas sessões normalmente”, disse Morais.

As sessões acontecem todas as terças e quintas, às 8h da manhã, podem ser acompanhadas pelo canal no youtube e ter a participação da população por meio do chat.

Assessoria

Vacina de Oxford em teste no Brasil funciona contra o coronavírus

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Para a OMS, a vacina britânica é a opção mais avançada no mundo em termos de testagem. Agora ela segue a para a fase de produção e distribuição

A vacina da Universidade de Oxford em parceria com a biofarmacêutica anglo-sueca AstraZeneca teve bons resultados contra o novo coronavírus, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (20) na revista científica The Lancet. O estudo foi do tipo randômico, com grupo de controle (que recebeu uma vacina de meningite) e cego (no qual os voluntários não sabem qual medicamento foi administrado), e realizado com cerca de 1.077 pessoas saudáveis. Os resultados são das fases 1 e 2 da vacina.

A vacina desenvolvida pela universidade britânica, uma das três opções que estão na versão da fase 3 de testes segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de acordo com o estudo, pode ser ainda mais efetiva quando uma segunda dose é administrada. A resposta imune chamada de célula T é produzida 14 dias após uma primeira dose e os anticorpos apareceram depois de 28 dias.

Os efeitos colaterais, de acordo com a divulgação, foram pequenos e puderam ser reduzidos quando os pacientes usaram paracetamol.

Outros estudos ainda devem ser feitos, inclusive em idosos, para garantir a segurança da vacina. Apesar de conseguir criar uma resposta imune ao vírus, ainda é preciso descobrir se a vacina pode proteger efetivamente as pessoas de uma infecção. Os pesquisadores acreditam que uma vacina ideal contra o vírus deve ser efetiva após uma ou duas doses, trabalhar em grupos de risco, como adultos e pessoas com condições pré-existentes, garantir uma proteção de, no mínimo, seis meses e reduzir a infecção pelo SARS-CoV-2. O estudo ainda é muito preliminar para saber se a vacina preenche todos os requisitos, mas as fases dois (no Reino Unido) e a fase três de testes (acontecendo no Reino Unido, Brasil e África do Sul) devem garantir a eficácia completa dela.

Os dados foram coletados entre os dias 23 de abril e 29 de maio e os testes ainda estão acontecendo.

A divulgação dos dados acontece após a AstraZeneca ser fortemente pressionada por seus investidores a mostrar resultados positivos. Na quarta passada, quando a empresa anunciou que teria um estudo publicado nesta segunda e a mídia britânica afirmou que a vacina teria obtido sucesso, as ações subiram em 5,2%, o que adicionou cerca de 7,4 bilhões de dólares no valor de mercado da biofarmacêutica. As ações, no entanto, caíram 0,7% em Londres já na quinta-feira.

Quais são as fases de uma vacina?

Para uma vacina ou medicação ser aprovada e distribuída, ela precisa passar por três fases de testes. A fase 1 é a inicial, quando as empresas tentam comprovar a segurança de seus medicamentos em seres humanos; a segunda é a fase que tenta estabelecer que a vacina ou o remédio produz, sim, imunidade contra um vírus, já a fase 3 é a última fase do estudo e tenta demonstrar a eficácia da droga. Uma vacina é finalmente disponibilizada para a população quando essa fase é finalizada e a proteção recebe um registro sanitário. Por fim, na fase 4, a vacina ou o remédio é disponibilizado para a população.

As outras que também estão na na fase três de testes são as versões da americana Moderna e a da chinesa Sinovac, que também será testada no Brasil.

Para a OMS, a vacina britânica é a opção mais avançada no mundo em termos de testagem.

Na última semana, a reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Soraia Smaili, em entrevista à GloboNews, afirmou que a vacina de Oxford pode ser distribuída no Brasil em junho de 2021, assim que o registro emergencial dela for aprovado.

A AstraZeneca e Oxford testarão sua vacina em mais de 50.000 pessoas no mundo todo. No Brasil, serão 5.000 voluntários testados em São Paulo, na Bahia e no Rio de Janeiro.

Em junho, o governo brasileiro anunciou uma parceria com Oxford para a produção de 100 milhões de doses quando a aprovação acontecer.

Antes a previsão da empresa anglo-sueca era que a vacina ficaria pronta já neste ano.

A corrida pela cura

Nunca antes foi feito um esforço tão grande para a produção de uma vacina em um prazo tão curto — algumas empresas prometem que até o final do ano ou no máximo no início de 2021 já serão capazes de entregá-la para os países. A vacina do Ebola, considerada uma das mais rápidas em termos de produção, demorou cinco anos para ficar pronta e foi aprovada para uso nos Estados Unidos, por exemplo, somente no ano passado.

Uma pesquisa aponta que as chances de prováveis candidatas para uma vacina dar certo é de 6 a cada 100 e a produção pode levar até 10,7 anos. Para a covid-19, as farmacêuticas e companhias em geral estão literalmente correndo atrás de uma solução rápida.

Nenhum medicamento ou vacina contra a covid-19 foi aprovado até o momento para uso regular, de modo que todos os tratamentos são considerados experimentais.

Exame

Deputado Luiz Gonzaga é a favor do pagamento de titulação dos policiais do Acre

O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) parabenizou o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), após anúncio de que o governo vai pagar a titulação dos policiais militares acreanos e um retroativo dos agentes da Polícia Civil.

A garantia de Gladson foi dada durante solenidade no quartel da Polícia Militar, em Cruzeiro do Sul, no sábado (18).

“Qualquer hora faço uma live avisando. Eu já tinha cobrado minha equipe e não quero ninguém se promovendo em cima disso. Eu tenho muito orgulho das polícias do meu Estado”, disse o governador.

Luiz Gonzaga comemorou o anúncio do chefe do Executivo já que ele defendeu na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) o pagamento do retroativo dos policiais militares.

“Defendi na Aleac e me sinto contemplado pelo pagamento retroativo dos policiais militares. Parabéns, governador. A hora é de comemorar a vitória de mais essa luta”, disse Gonzaga.

“Bolsonaro é o Jim Jones da destruição ambiental”, diz Marina Silva

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Conhecida por sua atuação política em questões relacionadas ao meio ambiente, Marina Silva (Rede-AC) disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é “o Jim Jones da destruição ambiental”.

A referência da candidata à presidência de 2018 foi ao fundador da seita Templo dos Povos, que levou centenas de seus seguidores a cometerem um assassinato/suicídio em massa em novembro de 1978 em Jonestown, Guiana.

Marina Silva fez a citação ao ser questionado sobre uma declaração recente de Bolsonaro de que o solo da Amazônia seria fértil e a floresta se reconstituiria sozinha quando a deixa de ser explorada. Ela contestou a afirmação do presidente e chamou de covardia verbal dizer que indígenas e caboclos causam “parte considerável” do desmatamento.

“Isso é mais uma insanidade, uma coisa incompreensível. Bolsonaro é o Jim Jones da destruição ambiental. A Amazônia não tem um solo fértil a princípio. Por ser uma floresta densa, a fauna e a vegetação, graças à umidade, criam uma camada de nutrientes para esse solo. Mas é uma camada fina. Aquilo tudo vai embora com as chuvas torrenciais da Amazônia e também com as queimadas”, disse.

UOL

Polícia prende acusado de matar caseiro da chácara da família do senador Petecão

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Investigadores da Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões da Polícia Civil prenderam o suspeito de matar o caseiro da chácara que pertencia à mãe do Senador Sérgio Petecão.

Mauricelio Gomes Pereira, conhecido como Maica, foi preso na tarde de domingo, 19, na Vila Santa Cecília, localizada na BR-364.

Ele é apontado numa investigação da Dcore como o autor do latrocínio – roubo seguido de morte – do caseiro Argemiro Figueira de Faria de 74 anos.

O corpo, em elevado estado de decomposição, foi encontrado no dia 25 do mês passado na propriedade da família do parlamentar, localizada na região do Santa Cecília.

De acordo com a investigação da policia o crime ocorreu dois dias antes do cadáver ser encontrado.

Mauricelio Gomes também era foragido da justiça, por conta de uma condenação de 6 anos de prisão pelo crime de estupro. Maica teria violentado uma adolescente de 12 anos em 2019. Quando praticou o crime ele estava foragido do presídio. Nesta segunda-feira, 20, ele será interrogado pelo latrocínio do caseiro Argemiro.

ContilNet

Vacina chinesa contra o coronavírus chega ao Brasil; testes começam nesta segunda

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Na madrugada desta segunda-feira, o Brasil recebeu vacinas para testagem contra o novo coronavírus produzidas pelo laboratório chinês Sinovac Biotech. O material, que teve última partida de Frankfurt, na Alemanha, chegou em território nacional depois de 11 horas de viagem, por volta das 4h20 desta segunda, no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo.

O material para testagem seguirá para o Instituto Butantan, em São Paulo, que conduzirá o estudo. A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) já autorizou o início dessa fase de testes clínicos com a vacina, que devem acontecer por três meses.

Nesta fase, a terceira do estudo, o Conep busca comprovar a segurança e a eficácia da vacina contra a COVID-19. Serão testados nove mil voluntários recrutados para participar da experiência. A inscrição dos interessados foi feita por aplicativo, lançado na última segunda-feira. Os testes começam nesta segunda-feira.

O diretor do Butantan, Dimas Covas, à frente do estudo com a “Coronavac”, disse que a vacina é considerada uma das mais promissoras do mundo e que está otimista para disponibilizar o imunizante no Brasil no fim deste ano ou no início de 2021. Segundo ele, nos estudos preliminares, mais de 90% dos participantes desenvolveram anticorpos desejados.

Participantes

Os testes serão realizados em voluntários de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. Os participantes não podem ter sido infectados pelo vírus nem devem participar de outros estudos. Mulheres não podem estar grávidas ou planejar gravidez por três meses.

As pesquisas começarão na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e, após autorização, serão realizadas também na Universidade de Brasília (UnB); no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro; no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da Universidade Federal de Minas Gerais; no Hospital São Lucas da PUC do Rio Grande do Sul e no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Teste parecido é feito com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Inglaterra), em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Com informações do Estado de Minas

Mais de 600 profissionais de enfermagem tiveram Covid-19 no Acre, aponta boletim

O Acre já registrou, nos últimos 120 dias, 609 casos de Covid-19 em enfermeiros, de acordo com dados divulgados pelo Conselho Nacional de Enfermagem (Cofen), divulgados no sábado (18). Nesse período também foi registrado oito mortes desses profissionais.

A última morte registrada entre os profissionais foi o do enfermeiro Danilo Moura, de 41 anos, que morreu na madrugada deste sábado (18) vítima de Covid-19.

Ele atuava no Instituto de Traumatologia do Acre (Into-AC) – unidade de referência no tratamento de Covid-19 – e também na Prontoclínica. Foi fazendo o que mais amava que ficou exposto à doença, como tanto outros profissionais da linha de frente desse combate.

A família conta que ele era saudável, tinha um problema renal, mas não era grave. No dia 1º, ele foi internado na Prontoclínica, mas no dia 5 precisou ir para a UTI do Santa Juliana, onde morreu neste sábado.

“Esses números são desde o início, de quatro meses atrás. Muita gente já está de alta e voltou ao trabalho”, explica o presidente do Conselho Regional de Enfermagem no Acre (Coren), Márcio Lima Verde.

Deficit de profissionais

Lima Verde disse que o conselho no Acre é que passa os dados para o Cofen, mas eles não têm o número atual de quantos profissionais estão afastados com a doença.

No conselho estadual são pelo menos 2,5 mil enfermeiros registrados e, de acordo com o presidente, o número preocupa, principalmente por afetar nas escalas dos profissionais que já atuam com um deficit dentro das unidades.

“A enfermagem é composta por profissionais que estão na linha de frente e a preocupação é muito grande. Há um deficit de profissional na escala e quando esse profissional é contaminado, ele passa cerca de 20 dias fora da escala, então é muito difícil pra gente. Hoje, a maioria dos hospitais têm atuado em sobrecarrega e há dificuldade para fechar a escala”, contou.

Além disso, ele ressalta que mesmo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) fazendo o chamamento de mais profissionais por meio do concurso a situação ainda é crítica.

“A Sesacre tem ajudado ao chamar os profissionais do concurso. Mas, antes da pandemia já era uma escala deficitária, quando entrou a pandemia, muitos que são do grupo de risco saíram, além desses tem os que se contaminaram”, pontuou.

Comitê faz orientações

Eliane Costa, Chefe da Divisão de Saúde do Trabalhador da Sesacre e membro do Comitê de Operações e Emergenciais durante a pandemia, disse que é feito um acompanhamento dos profissionais da saúde para que estejam sempre bem informados sobre as medidas de segurança que devem ser adotadas e sobre o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

“Nosso enfrentamento se dá por meio de treinamento durante a pandemia, orientações através de notas técnicas. A gente também observa a quantidade de EPIs que está sendo dada às unidades para que não falte e também orienta através de protocolos e normas norteadoras para que o nosso trabalhador tenha sempre à mão a informação mais completa”, disse.

A gerente diz que os profissionais de saúde por serem da linha de frente são os que mais se expõem e o vírus acaba sendo mais violento. Cada caso positivo e óbito registrado é um alerta para redobrar a prevenção que é o trabalho que eles desenvolvem.

“A gente lamenta e isso não nos deixa tranquilos. São dados e esses dados precisam ser trabalhados. Uma vida não tem preço. É um pai e uma mãe de família, profissional que tem serviços prestados e a gente tenta de toda maneira prestar a melhor segurança possível no quesito EPIs modernos para protegê-los”, concluiu.

G1

Após mais de 1 ano morando em hospital no AC, menino com AME recebe alta: ‘um guerreiro’

Otávio Moura tem 1 ano e 9 meses e passou maior tempo da vida internado no Hospital da Criança, em Rio Branco. Ele ganhou um respirador portátil e pode ir para casa.

“Foi 1 ano, 1 mês e 17 dias de luta e espera”. A contagem é da mãe do pequeno Otávio Moura que teve alta do Hospital da Criança, em Rio Branco, na última sexta-feira (17), após mais de um ano morando na unidade durante tratamento de Atrofia Muscular Espinhal (AME).

A dona de casa Daniela Moura, de 27 anos, conta que a saída do filho do hospital foi marcada por uma despedida emocionante feita pelos profissionais de saúde que acompanharam o menino durante o tratamento. Com cartaz e balões, eles desejaram que a nova fase do pequeno fosse de muita saúde, amor e paz.

“A gente estava morando lá no hospital todo esse tempo e o Otávio é muito querido pelos profissionais. Todo mundo sabe a história dele, pelo que já passou e que ele é um guerreiro. Foi linda a despedida, teve cartaz, balão e ele ficou muito feliz também. Ele está muito bem, graças a Deus”, disse a mãe.

O amor foi o sentimento que mais deu força ao longo desse tempo em que o menino ficou internado. A mãe lembra que quando ele tinha quase sete meses teve uma infecção e ao ser levado para o hospital, foi diagnosticado com a doença e precisou ser internado.

A família de Otávio é do município de Porto Walter, no interior do Acre, e desde que o menino se internou no hospital, a mãe, pai e os dois irmãos passaram a morar em Rio Branco.

De lá para cá começou a luta pelo tratamento adequado e também pelo respirador que ele precisa para poder ficar em casa. E foi após conseguir o respirador portátil que o menino passou pela adaptação da troca de aparelho, a mãe também teve treinamento e ele ganhou alta médica.

“Lembro de tudo que eu lutei para tirar ele de dentro do hospital, então é uma alegria muito grande pode trazer ele para casa. Só o que eu pensava era tirar ele de lá, porque meu medo era dele contrair alguma infecção e não resistir. Também, minha família precisava da gente e ficar perto dos irmãos e do pai para ele seria muito bom. Lutei por isso. A alegria de estar em casa é outra coisa. Tentei manter minha cabeça focada e bem o tempo todo porque sabia que ele precisava de mim”, lembrou a mãe.

Remédio furtado

Otávio e a prima Maria Eduarda, de 10 anos, que também tem AME, tiveram o tratamento suspenso em março deste ano quando o remédio Spinraza, usado por eles, foi furtado do Hospital da Criança. Eles conseguiram tomar o remédio quase um mês após o furto.

A equipe médica e a direção da unidade falaram que só perceberam que o medicamento tinha sumido minutos antes da aplicação nos pacientes.

Cada dose do remédio custa mais de R$ 300 mil. As famílias conseguiram o medicamento por meio de decisão judicial. O furto é investigado pela Delegacia de Combate à Corrupção e aos Crimes Contra a Ordem Tributária e Financeira (Deccor).

Investigação

O delegado responsável pelo caso, Alcino Loureiro Júnior informou que o inquérito ainda não foi concluído e que, há cerca de dez dias, a Polícia Civil recebeu material que tinha sido encaminhado primeiro para a Polícia Federal e que ainda deve ser analisado.

Ainda segundo ele, o resultado da perícia feita no depósito onde o remédio estava não ajudou na investigação, já que não foi possível identificar as digitais presentes no local.

“A gente não conseguiu identificar as digitais, não tinha no banco de dados e isso dificultou também. A linha [de investigação] que é trabalhada é de que pessoas de dentro do órgão tenham extraviado propositalmente essas medicações para causar problemas para administração do próprio hospital e não necessariamente um furto”, afirmou Júnior.

G1