sábado, 23 agosto 2025
Início Site Página 3746

Feminista do PSOL denunciou suposto desvio de dinheiro dentro do próprio partido no Acre

0

A Polícia Federal no Acre organizou nesta terça-feira (30) uma coletiva de imprensa para falar sobre a “Operação Citricultor”, que investiga possível crimes de associação criminosa, apropriação indébita, desvio de recursos eleitorais, fraude na prestação de contas (caixa dois eleitoral) e lavagem de dinheiro, além de coação no curso do processo envolvendo o partido PSOL no Acre.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Pedro Ivo Gonzaga, o partido teria recebido do fundo eleitoral a quantia de R$ 540 mil reais e desse valor a polícia acredita que R$ 160 mil reais tenham sido desviados.

O delegado explica que o partido é investigado pela prática de candidatura laranja, onde teria usado três candidatas mulheres para poderem desviar os recursos partidários.

Uma possível candidata laranja teria recebido mais de R$120.000,00 do Fundo Eleitoral, mas recebeu apenas 358 votos. Outras candidatas teriam recebido mais de R$ 13.000,00, tendo obtido aproximadamente 20 votos cada uma.

Pedro Ivo conta ainda que a denúncia que levou a Polícia Federal a investigar o caso partiu de uma miliatantes do partido que defendes as causas feministas da sigla. Descontente com a situação, a mulher denunciou o caso à polícia.

“A denúncia de desvio de recursos partiu de uma militante política do próprio partido ligada às causas feministas da sigla, disse o delegado.

Governo nega que “musa do Deracre” foi demitida por suspeita de receber propina

O governador do Acre, Gladson Cameli (PP), demitiu na última sexta-feira a filha do ex-vereador Raimundo Vaz, a jovem Lanna Vaz, do cargo de diretora executiva do Departamento de Rodagens do Acre (Deracre) com salário de cerca de R$ 16 mil reais. A exoneração foi divulga na edição do Diário Oficil do Acre (DOE).

Setores da imprensa local chegaram a noticiar que Lanna foi demitida porque estaria envolvida em um esquema de recebimento de propina dentro do órgão estadual. Um site chegou a divulgar imagens de compravantes bancários em nome da diretora que teriam sido depositados por um fornecedor do Deracre.

A reportagem da Folha do Acre conversou com uma fonte ligada ao governo do Acre que garantiu que a exoneração de Lanna não tem a ver com suspeita de esquema de proprina dentro do Deracre, mas sim decisão política do governador Gladson.

A reportagem também tentou contato com a ex-diretora Lanna Vaz, mas não obteve sucesso. O espaço fica reservado para os devidos esclarecimento por parte da jovem.

PSOL do Acre é alvo da PF acusado de candidatura laranja e desvio de dinheiro de campanha

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 30, a “Operação Citricultor”, que investiga possível prática de crimes eleitorais praticados pelo PSOL do Acre, entre eles associação criminosa, apropriação indébita, desvio de recursos eleitorais, fraude na prestação de contas (caixa dois eleitoral) e lavagem de dinheiro, além de coação no curso do processo.

68 policiais participam da operação e estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de medidas cautelares diversas da prisão, em Rio Branco e Rodrigues Alves, além de oitivas de testemunhas e investigados.

De acordo com as investigações, membros do diretório estadual de um partido político teriam ocultado, disfarçado e omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (Fundo Eleitoral), especialmente os destinados às candidaturas de mulheres. Durante o curso das investigações, teriam, ainda, coagido testemunhas, usando de violência e grave ameaça.

Conforme determinação do TSE, 30% dos valores do Fundo Eleitoral devem ser empregados na campanha de candidatas do sexo feminino. Entretanto, há indícios de que os valores foram aplicados de forma fictícia, apropriados indevidamente e desviados para outras finalidades.

Uma possível candidata laranja teria recebido mais de R$120.000,00 do Fundo Eleitoral, mas recebeu apenas 358 votos. Outras candidatas teriam recebido mais de R$ 13.000,00, tendo obtido aproximadamente 20 votos cada uma.

Em alguns casos, verificou-se que uma das candidatas fez campanha eleitoral para outros candidatos e até para “adversários” de outra coligação, bem como que familiares e cabos eleitorais contratados fizeram propaganda para outros concorrentes.

Observou-se, ainda, o pagamento de locação de vários veículos, mas as despesas com combustíveis registradas nas prestações de contas indicam que os aluguéis foram fictícios, tendo em vista a incompatibilidade da quantidade e do tipo de combustível dos veículos alugados com aqueles efetivamente adquiridos.

O nome da operação faz referência ao “profissional” que produz frutas cítricas, característica da expressão “candidaturas-laranja”, que se popularizou para denominar as candidaturas fictícias utilizadas somente para desviar as verbas do fundo partidário.

Ascom PF

Governador Gladson vai nomear mais 67 policiais civis nesta terça no Acre

O Governo do Estado do Acre nomeia, por meio do decreto 6.109, novos servidores para ampliar a segurança no Acre. A nomeação dos profissionais faz parte do compromisso assumido durante a campanha eleitoral do governador Gladson Cameli (PP). O ato de nomeação vai ocorrer na sede da Polícia Civil, em Rio Branco.

Serão contratados 67 novos delegados, agentes, escrivães e auxiliares de necrópsia para a Polícia Civil do Acre, que reforçarão os quadros da instituição a partir dos próximos dias.

Com a posse dos aprovados, cidades como Assis Brasil, Cruzeiro do Sul, Feijó, Plácido de Castro e Xapuri contarão com a presença constante de delegados.

Igrejas ainda não estão autorizadas a realizarem cultos no Acre, diz governo

0

Um decreto polêmico deixa as igrejas em situação confusa. O governador Gladson Cameli havia declarado a um site local que as igrejas poderiam retornar as atividades no Acre com as recomendações necessárias.

Já nesta terça-feira , fontes do Governo do Acre revelaram ao Folha do Acre que a fala de Cameli foi equivocada e que no momento não há condições para que as igrejas retornem suas atividades.

“Não tem decreto admitindo o retorno. As igrejas podem estar abertas com mini reuniões, mas sem aglomerações”, explicou a fonte que pediu resguardo na identidade.

Ainda em estado de emergência, Rio Branco não deve reabrir comércio esta semana

0

Segundo dados do “Pacto Acre sem Covid”, a cidade de Rio Branco ainda está em uma fase crítica e, por essa razão, não tem condições de reabrir as atividades econômicas nesta semana.

A prefeita Socorro Neri disse que a cidade segue o “Pacto Acre Sem Covid”, decretado pelo Governo do Estado e que estabelece um plano de retomada das atividades econômicas, religiosas, culturais, esportivas e de lazer que estão suspensas.

” Hoje, nossa Rio Branco ainda está na fase vermelha (emergência), que é a mais crítica e, portanto, deve ser a mais restritiva. Para começar o processo gradual e responsável de reabertura, precisamos melhorar os indicadores* e migrar para a fase laranja (atenção). Na sequência, para a fase amarela (controle). E, por último, para a fase verde (cuidado)”, explicou.

PM no AC morre com Covid-19 sem saber que o filho faleceu há oito dias, vítima da doença

Pai e filho morreram no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into), em Rio Branco

O policial militar da reserva, Adjorge Freitas do Nascimento, de 54 anos, morreu com complicações cardíacas decorrentes da covid-19, na noite de segunda-feira (29), no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into), em Rio Branco.

O PM lutava há 12 anos contra um câncer e por conta da doença, não andava e nem enxergava. Ele acabou sendo acometido pelo coronavírus. Na noite de ontem, o militar teve problemas no coração e precisava de uma cirurgia, porém, morreu antes de realizar o procedimento.

O mais impactante da história, é que Adjorge morreu sem saber que o filho e grande amigo, Cristiano Silva do Nascimento, de 33 anos, também havia falecido no dia 22 de junho, também em decorrência do vírus. Cristiano, que era motorista de ônibus, estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), teve trombose e não resistiu.

Adjorge, era casado há mais de 30 anos. Além da esposa, deixa três filhos e dois netos. Segundo relatos emocionado da caçula, Crismara Silva, as pessoas ainda não tomaram a noção exata da gravidade da situação. “Não é só eu não, muitas famílias estão perdendo seus entes queridos. Mas sei que meu pai está em um bom lugar”, declarou Silva.

ContilNet

Máfia do gado: fazendeiros ‘enganam’ fisco e causam prejuízo milionário ao Acre

0

Uma reportagem publicada pelo jornal Ac24horas nesta terça-feira (30) trouxe à tona a denúncia de um esquema criminoso envolvendo a compra e venda de gado no estado do Acre.

O esquema foi denunciado ao vice-governador do Acre, Wherles Rocha (PSDB), durante reunião na segunda-feira (29) com representantes do da Secretaria de Fazenda (SEFAZ), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF), Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio (SEPA), Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (SEICT), Polícia Civil e Sindicato das Indústrias de Carnes Bovinas, Suínas, Aves, Peixes e Derivados (Sindicarnes).

De acordo com informações do gabinete do vice-governador, o esquema fraudulento já causou um prejuízo de cerca de R$ 100 milhoes ao Estado do Acre e tem causado o aumento do preço da carne no estado devido a falta de animais para abate nos frigoríficos acreanos.

Como funciona o esquema

A reportagem divulgou que o preço do gado acreano está abaixo do praticado em outros estados como Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo e isso chamou atenção dos pecuaristas de outros estados brasileiros. Mas o que realmente causa prejuízo é o suo da má-fé por parte de alguns “fazendeiros marreteiros”, que compram e vendem gado, diante da fiscalização da Receita Federal no Posto Tucandeira.

“Esses fazendeiros passaram a retirar o gado do estado com a Guia de Trânsito Animal (GTA) sob o argumento de que iria para engorda em outra propriedade do mesmo dono e que retornaria para o Acre depois de engordados para o abate. Contudo, na prática, os animais são vendidos em outros estados [Rondônia, Mato Grosso e São Paulo] — sem a arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria (ICMS), burlando a fiscalização da Secretaria da fazenda e causando prejuízos ao estado”, diz trecho da reportagem.

Essa prática tem criado problemas para os frigoríficos do Acre. De acordo com o presidente do Sindicarnes, Neném Junqueira, os abates nos frigoríficos do estado diminuíram bastante nos últimos meses.

“Estamos registrando uma diminuição grande da oferta de gado para os frigoríficos acreanos. Nossa projeção é que nos próximos meses falte boi para o abate. Isso vai gerar problemas sérios como o desemprego e aumento do valor da carne para o consumidor acreano”, disse o sindicalista.

A Polícia Civil já inicia, também, investigação sobre os crimes que já foram praticados e deverá intimar e conduzir fazendeiros para prestarem esclarecimentos. A investigação também incluirá agentes públicos como alvo. Investigações preliminares apontam que cerca de 5 caminhões boiadeiros cruzam a divisa do Acre com o vizinho estado de Rondônia todos os dias.

Com informações do Ac24horas

Membros de facções no Acre são alvo de mega operação policial nesta terça

Pelo menos 50 investigadores da Polícia Civil, de várias unidades especializadas, estão realizando uma mega-operação no município de Manoel Urbano, na manhã desta terça-feira (30).

Os alvos da ação policial são membros de organizações criminosas que atuam na cidade. A ação policial teve inicio por volta das 6 horas da manhã.

No total estão sendo cumpridos 28 ordens judiciais, entre mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva.

De acordo com informações duas das principais lideranças de uma facção criminosa foram presos.

ContilNet

PF deflagra operação contra partido do AC acusado de usar laranja e desviar dinheiro de campanha

0

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 30/06/2020, a “Operação Citricultor”, que investiga possível prática de crimes eleitorais, entre eles associação criminosa, apropriação indébita, desvio de recursos eleitorais, fraude na prestação de contas (caixa dois eleitoral) e lavagem de dinheiro, além de coação no curso do processo.

68 policiais participam da operação e estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de medidas cautelares diversas da prisão, em Rio Branco e Rodrigues Alves, além de oitivas de testemunhas e investigados.

De acordo com as investigações, membros do diretório estadual de um partido político teriam ocultado, disfarçado e omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (Fundo Eleitoral), especialmente os destinados às candidaturas de mulheres. Durante o curso das investigações, teriam, ainda, coagido testemunhas, usando de violência e grave ameaça.

Conforme determinação do TSE, 30% dos valores do Fundo Eleitoral devem ser empregados na campanha de candidatas do sexo feminino. Entretanto, há indícios de que os valores foram aplicados de forma fictícia, apropriados indevidamente e desviados para outras finalidades.

Uma possível candidata laranja teria recebido mais de R$120.000,00 do Fundo Eleitoral, mas recebeu apenas 358 votos. Outras candidatas teriam recebido mais de R$ 13.000,00, tendo obtido aproximadamente 20 votos cada uma.

Em alguns casos, verificou-se que uma das candidatas fez campanha eleitoral para outros candidatos e até para “adversários” de outra coligação, bem como que familiares e cabos eleitorais contratados fizeram propaganda para outros concorrentes.

Observou-se, ainda, o pagamento de locação de vários veículos, mas as despesas com combustíveis registradas nas prestações de contas indicam que os aluguéis foram fictícios, tendo em vista a incompatibilidade da quantidade e do tipo de combustível dos veículos alugados com aqueles efetivamente adquiridos.

O nome da operação faz referência ao “profissional” que produz frutas cítricas, característica da expressão “candidaturas-laranja”, que se popularizou para denominar as candidaturas fictícias utilizadas somente para desviar as verbas do fundo partidário.

Ascom PF