segunda-feira, 25 agosto 2025
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Soster diz que pequenos comerciantes não têm como sobreviver e cobra plano com prazo para reabertura do comércio

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o pré-candidato a prefeito de Rio Branco, empresário Jarbas Soster, cobra da Prefeitura de Rio Branco e governo do Acre a apresentação de um plano de reabertura do comércio, contendo explicações como a forma como se dará e data para retorno das atividades econômicas.

Soster cobrou dos governos uma tomada de atitude imediata diante do sofrimento da população autônoma e pequenos comerciantes que sofrem mais com o decreto de isolamento que não permite atividades comerciais.

“Precisamos que seja mostrado um plano de retomada. É preciso um prazo, um plano. Essas pessoas que não têm renda fixa e dependem de pequenas vendas são as que mais sofrem. Tem pessoas que não têm como comprar almoço sequer para o dia seguinte e ficar sem poder trabalhar é cruel”, diz.

O empresário fez um apelo em nome dos mais carentes e frisou que tanto governador Gladson Cameli quanto à prefeita da capital, Socorro Neri, têm salários garantidos e podem suportar o isolamento.

Veja o vídeo na integra:

Deputado Júnior Bozella chega ao Acre para sentar com Rocha e decidir sobre filiação ao PSL

Na tarde desta quarta-feira, 1, o deputado federal Júnior Bozella (PSL) chegou ao Acre para resolver o impasse envolvendo a direção da sigla e o vice-governador Major Rocha, ainda no PSDB, sobre a filiação do tucano no partido.

O presidente do PSL no Acre, Pedro Valério, afirmou à imprensa que a agenda de Bozella está reservada a uma conversa em particular com o vice-governador do Acre.

“Hoje ele vai conversar com o Rocha, amanhã ele senta com a gente”, revelou.

Por conta da pandemia, governo estuda possibilidade de Expoacre ocorrer de forma virtual

Secretária de Empreendedorismo e Turismo diz que está sendo feito estudo de viabilidade e que ainda não há definição se feira vai ocorrer este ano.

A tradicional feira agropecuária do Acre, a Expoacre, que ocorre anualmente na segunda quinzena de julho ainda não está confirmada para ocorrer este ano por conta da pandemia do novo coronavírus.

Mas, segundo a secretária Estadual de Empreendedorismo e Turismo, Eliane Sinhasique o governo estuda a possibilidade de o evento ocorrer de forma virtual. A ideia ainda é nova e ainda precisa ser amadurecida, segunda ela.

O evento é o maior no campo do agronegócio no estado. No ano passado, durante nove noite, a Expoacre movimentou mais R$ 74 milhões de atraiu mais de 200 mil pessoas.

“O secretário de Produção e Agronegócio lançou uma ideia de fazer a Expoacre virtual, mas não sei se isso funcionaria. Está sendo estudado onde estão fazendo e de que forma estão fazendo, junto com a Secom, porque depende de uma plataforma específica para isso, depende de uma série de coisas”, disse a secretária.

Eliane afirmou que é preciso ainda levar em consideração que os produtores rurais, principal foco da feira, talvez não tenho acesso à internet em suas colônias e seriam prejudicados.

“No virtual funcionaria mais ou menos assim, as palestras seriam virtuais e os comerciantes que estão ligados ao agronegócio fariam a veiculação dos seus comerciais. Por enquanto a gente está tentando ver se há viabilidade, não é uma coisa que dá para dizer que dá realmente para fazer, porque depende de toda uma estrutura tecnológica para isso”, afirmou.

Outra dificuldade para a realização da feira de forma virtual, de acordo com a secretária, é que já teria que estar pronto um calendário de palestras. No entanto, devido à pandemia, esse trabalho não foi feito de forma antecipada como em todos os anos.

“Hoje a preocupação do governador é com a diminuição do número de casos e com a saúde. Nem está confirmado ou cancelado, tudo depende dos casos de coronavírus no estado”, pontuou.

Para realização do evento como é feito, de forma presencial, Eliane disse que é preciso que, pelo menos, o estado esteja no estágio verde, fazendo referência ao o plano “Convivo sem Covid” apresentado pelo governo para retomada gradual das atividades.

“O que a gente precisa é que o estado esteja na faixa verde e, mesmo assim, ainda tem que haver um certo distanciamento social. Se for presencial, como sempre foi feito, tem a questão dos shows, rodeios e, será que isso não vai fazer o vírus voltar a circular? Então, é muito detalhe que não dá para a gente correr o risco, só podemos fazer um negócio desse quando tiver segurança”, declarou.

Além disso, segundo ela, talvez os empresários e até mesmo a população não estejam em condições de investir e participar desse tipo de evento que naturalmente gera aglomerações.

“Qual empresário local que teria caixa para trazer uma atração musical para cá? Será que a população estaria disposta a ir se aglomerar e pagar para ver um show? Tem muita coisa em jogo e o governo não vai pagar show, porque não tem condições. E fazer uma exposição sem atrativos não vai funcionar”, finalizou Eliane.

Coronavírus no Acre

A curva de contaminação do novo coronavírus terminou junho em alta no Acre. De acordo com último boletim da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) divulgado nessa terça-feira (30), foram mais 107 casos de Covid-19 em 24 horas, fazendo o número sair de 13.146 para 13.253.

O número de mortes também subiu. Com quatro novos registros, já são 365 vítimas fatais da doença.

Há ainda 374 exames aguardando o resultado nos laboratórios Lacen e Mérieux. Os dados do boletim mostram ainda que há 7.346 pessoas recuperadas no estado.

O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril. Desde o dia 3 de junho, todas as 22 cidades do Acre já registram casos da doença. A taxa de letalidade no estado é de 2,8 e a de incidência é de 1.503 para cada 100 mil habitantes.

G1

Após 24 dias, idoso de 100 anos com Covid deixa UTI e vai para enfermaria de hospital do AC

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Walderir Pacheco vai continuar o tratamento na enfermaria do Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul.

O seringueiro aposentado Walderir Pacheco Nascimento, de 100 anos, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Juruá, interior do Acre, onde ficou internado por 24 dias com a Covid-19.

A saída do idoso da UTI, que ocorreu na terça-feira (29), foi celebrada com alegria e alívio pelos profissionais de saúde da unidade e os familiares. Agora, o tratamento de Nascimento segue na enfermaria do hospital.

O idoso foi internado no último dia 7 com febre, cansaço, falta de ar e dor de cabeça. Ao G1, o filho dele Francisco Pinho explicou que o pai não tem nenhuma doença preexistente e ficou na UTI por falta de oxigênio.

“Não tem colesterol alto, nem diabetes, pressão alta. É saudável. Não precisou ficar nem entubado, graças a Deus. Se recuperou bem”, falou emocionado o filho.

O aposentado mora com a esposa e o filho, mas apenas ele pegou o novo coronavírus. Pinho acrescentou que a família estava tomando todos os cuidados para evitar a contaminação.

“Não sei como pegou, a gente não sai. Esses dias foram apreensivos, de muita angústia, adrenalina e ansiedade. Mexe muito com a gente, com o psicológico. Graças a Deus pedimos muito e vencemos”, comemorou.

Após o pai ter alta da UTI, Pinho disse que saiu do trabalho e foi cuidar do aposentado. Ele acredita que o pai deve receber alta do hospital até quinta (2).

“Ele está muito bem, melhorou a fala. Está reagindo bem, disse que está com muita saudade da família, mas hoje estou com ele e ligamos para os familiares. Acredito que até amanhã a gente saia”, finalizou.

G1

Bolsonaro diz que pode vetar projeto das fake news aprovado no Senado: ‘Acho que não vai vingar’

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, 1°, que pode vetar o projeto das fake news, aprovado ontem no Senado e que ainda precisa passar pela Câmara. Em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente disse acreditar que a proposta “não vai vingar” e deve ser rejeitado pelos deputados.

“Acho que na Câmara vai ser difícil aprovar. Agora, se for, cabe a nós ainda a possibilidade de veto, tá ok? Acho que não vai vingar esse projeto, não”, disse Bolsonaro.

O projeto cria um marco inédito na regulamentação do uso das redes sociais, obrigando empresas a rastrear mensagens enviadas por aplicativos, identificar conteúdos impulsionados e prevê multas às plataformas que descumprirem a lei.

O tema ganhou relevância nas eleições de 2018 e foi pautado pelo Senado neste ano de disputas municipais. Companhias do setor, porém, apontam risco de censura à livre manifestação do pensamento com a mudança na legislação.

Bolsonaro afirmou ter conversado com um senador que disse a ele ter se equivocado ao votar favoravelmente à proposta e acredita que isso ocorreu com outros congressistas. Ele não disse, no entanto, qual parlamentar teria relatado o equívoco.

“Foi aprovado o projeto ontem, uma diferença pequena de votos. Eu falei com um senador que votou favorável, ele falou que como era virtual ele se equivocou, assim deve ter acontecido com outros”, relatou o presidente. O texto-base teve 44 votos favoráveis e 32 contrários após um “vai e vem” de versões e uma série de polêmicas em torno da proposta.

Ao final da conversa, o presidente disse que “tem que ter liberdade”. “Ninguém mais do que eu é criticado na internet. Nunca reclamei. E, no meu Facebook, quando o cara faz baixaria eu bloqueio. É um direito meu”, reagiu Bolsonaro.

Filhos do presidente, Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro usaram as redes sociais para criticar a aprovação do texto, conhecido como a PL das fake news. Entre as críticas, os parlamentares da família Bolsonaro acusaram o projeto de se tratar de uma tentativa de censura e de ferir a garantias individuais dos cidadãos.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que participou da votação nesta terça-feira, 30 – votando contra – chamou o projeto de “PL da Censura”. Flávio também afirmou que o projeto é inconstitucional.

A proposta foi defendida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Em suas redes sociais, o senador disse que a nova lei é imprescindível para a proteção da vida de todos os brasileiros. “Precisamos entender esse universo e reconhecer que liberdade de expressão não pode ser confundida com agressão, violência ou ameaça”, escreveu no Twitter.

Estadão

Gladson garante apoio de ministro para construção de anel viário e orlas de Rio Branco e Cruzeiro

Em audiência realizada nesta quarta-feira, 1º, em Brasília, o governador Gladson Cameli pediu e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, se comprometeu a ampliar os prazos referentes a projetos relativos ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a formalizar projetos do Estado apresentados junto à Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

O governador solicitou ao ministro que, nos termos de compromisso ligados a iniciativas desenvolvidas no Estado por meio do PAC, seja garantida a ampliação de prazos estabelecida pelo Decreto nº 10.315, editado em 6 de abril de 2020 para apoiar Estados, Municípios e o Distrito Federal no enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19).

O decreto amplia até 31 de dezembro de 2020, o término da vigência de convênios, contratos de repasse, termos de fomento, de colaboração, de parceria e de instrumentos congêneres. “O Acre vive estado de calamidade em virtude da pandemia e precisa desse apoio, dos prazos, para cumprir os compromissos”, explicou o governador.

O pedido foi reforçado pelo representante do governo do Acre em Brasília, Ricardo França, argumentando que a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), já aplicou a regra do decreto nos Instrumentos de Transferências Obrigatórias do PAC. O governador explicou que pedido com este objetivo já foi feito junto à Caixa Econômica Federal no estado, subordinada ao MDR, e o ministro se comprometeu a solucionar a questão.

Sudam

O governador também solicitou a formalização de sete projetos do Acre apresentados à Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) selecionados pelo Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia – PRDA/Sudam.

Gladson Cameli entregou documento ao ministro com a relação desses projetos, que abrangem obras como a construção da terceira etapa do anel viário de Rio Branco, o Complexo Viário de Interseção da BR-364 e rodovia AC-040 (trevo da Corrente), e a construção das orlas de Rio Branco e de Cruzeiro do Sul.

“São obras de extrema importância, pelo serviço prestado à sociedade e pelos positivos impactos econômicos e sociais para a população do nosso estado, especialmente nesse momento de crise”, reforçou Cameli. E recebeu do ministro a seguinte resposta: “Os projetos estão autorizados e deverão integrar o Projeto Brasil, que espero seja lançado nos próximos 15 dias”. Gladson aproveitou para convidar o ministro para visitar o Acre e ele se dispôs a ir ao estado em breve.

Os pleitos do governador foram reforçados pelo senador Márcio Bittar e pela deputada federal Perpétua Almeida, que também participaram da audiência, juntamente com o secretário de Planejamento do Estado, Ricardo Brandão.

Secom

Conselheiro do Comando Vermelho é preso em Rio Branco nesta quarta-feira

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Uma ação conjunta entre o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e a Polícia Militar resultou na prisão de mais um conselheiro de organização criminosa nesta quarta-feira, 1º, em Rio Branco. Ele foi identificado durante investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), órgão auxiliar do MPAC.

Pela manhã, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) cumpriram um mandado de prisão e três de busca e apreensão. O homem que foi preso pertence ao Comando Vermelho e tinha como função gerenciar as atividades de rua da organização criminosa e planejar os crimes.

Já os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços de pessoas suspeitas de integrar a facção. De acordo com o promotor de Justiça Bernardo Albano, coordenador-adjunto do Gaeco, a partir do material apreendido, as investigações serão aprofundadas.

Na semana passada, MPAC e PM desencadearam uma operação que desarticulou núcleos de três organizações criminosas em Rio Branco, Senador Guiomard, Feijó, Tarauacá e Rodrigues Alves. Foi a primeira, a partir da celebração do termo de cooperação técnica, assinado em março, que prevê o desenvolvimento de ações integradas e o compartilhamento de ferramentas visando fortalecer o combate ao crime organizado.

Sobre a ação empreendida hoje, o promotor de Justiça Antonio Alceste, também do Gaeco, destaca que traduz um duro golpe contra a criminalidade organizada, visto que atingiu faccionado da alta cúpula.

Ascom MPE

Bombeiros fazem parto de mulher que não conseguiu chegar a hospital no Acre

Casa onde a mulher deu à luz, mesmo dentro da cidade é de difícil acesso e a família não conseguiu levar a jovem ao hospital.

Uma mulher de 18 anos precisou passar por um parto de emergência em casa porque não conseguiu chegar ao hospital a tempo, na tarde de terça-feira (30), no município de Tarauacá, no interior do Acre. O parto foi feito pelo corpo de Bombeiros que recebeu o chamado de emergência.

A jovem teve uma menina. Depois do parto, as duas foram levados ao hospital e estavam bem. O G1 não conseguiu contato com a direção do hospital nem com a mãe.

“Ela mora na zona rural, em Tarauacá, então ela estava em dias de ter o neném e foi para a cidade. Só que ela foi para a casa de parentes. Quando chegou na casa, já entrou em trabalho de parto, tinha estourado a bolsa e eles não tinham como sair com ela”, explicou o major Claudio Falcão.

A casa onde a mulher deu à luz, mesmo dentro da cidade, é de difícil acesso e a família não conseguiu levar a jovem ao hospital a tempo e fez o chamado de emergência aos bombeiros.

A equipe que fez todo o procedimento de parto, informou Falcão. O major disse que a equipe não teve informações se foi o primeiro filho da jovem.

“Foi avaliado o estado da mãe e do bebê e estavam aparentemente bem, mas claro que elas precisavam de hospital para o médico poder dar os encaminhamentos”, concluiu Falcão.

G1

Indígena com Covid-19 é transferido em estado grave do Jordão para Rio Branco

A Secretaria de Saúde do Acre transferiu um paciente indígena de 64 anos de idade com coronavírus da cidade de Jordão para tratamento em Rio Branco nesta quarta-feira (1). O paciente da etnia Kaxinawa, não teve o nome divulgado pela Saúde.

De acordo com informações da equipe médica da cidade, o indígena está em estado grave após complicações causadas pela Covid-19 e precisou ser transferido para o Into, unidade referência para atendimento de casos da doença em Rio Branco.

Este é o segundo paciente com coronavírus que precisou deixar o hospital da cidade para buscar atendimento na capital. Jordão não oferece estrutura física para atender pacientes que apresentam gravidade por causa da doença.

Quase 3 mil servidores públicos receberam auxílio emergencial de forma ilegal no Acre

Trabalho conjunto detectou que mais de 2,7 mil servidores municipais e estaduais receberam parcelas do benefício do Governo Federal de forma indevida

O Tribunal de Contas do Estado do Acre – TCE/AC e a Controladoria-Geral da União – CGU em um trabalho conjunto, identificaram que 2.790 servidores municipais e estaduais receberam de forma indevida o Auxílio Emergencial instituído pelo Governo Federal, totalizando mais de R$ 2 milhões em pagamentos irregulares.

O benefício tem o objetivo de fornecer proteção no período de enfrentamento à crise econômica causada pela pandemia do novo Coronavírus e um dos critérios para o recebimento é a inexistência de emprego formal ativo, o que não se enquadra no caso de agentes públicos.

Dos 2.790 servidores que receberem de forma indevida o Auxílio Emergencial pago pelo Governo Federal, 423 são cadastrados no Programa Bolsa Família, 857 inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e 1.510 fizeram a solicitação do benefício.

Com informações da Ascom TCE/AC