domingo, 20 julho 2025
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Gladson pede aval a deputados para criar instituto que dê garantias aos servidores do Pró-Saúde

Durante reunião por videoconferência com deputados estaduais da sua base política, o governador Gladson Cameli fez um apelo à aprovação do Instituto de Saúde. O Projeto de Lei foi debatido por vários dias pelos parlamentares, que apresentaram emendas.

No encontro virtual, o governador propôs algumas reflexões aos deputados. “Essa pandemia do coronavírus afeta países ricos e pobres. E todos estão passando por dificuldades econômicas. Mas aqui no Acre estão se preocupando com eleições e esquecem a pandemia. Para aqueles que defendem a flexibilização do isolamento social, já decidi que a minha preocupação é com vidas. Sei que a pressão sobre os deputados é grande. Não trabalho com a possibilidade de atrasar a folha de pagamentos do funcionalismo e os repasses constitucionais,” afirmou Cameli.

Um outro ponto abordado por Gladson foi que a saúde e a segurança são essenciais no combate à pandemia. “Conseguimos aprovar cem por cento da insalubridade para os servidores da saúde. Viabilizamos o Into com UTIs e leitos disponíveis à população para o tratamento dos doentes do Covid-19 e já iniciamos a construção dos hospitais de campanha. Temos feito todos os esforços para proteger a população do Acre,” destacou.

O governador deixou claro aos deputados que a criação do Instituto de Saúde será essencial para preservar os empregos dos servidores do Pró-Saúde.

“Tenho a decisão do Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre as demissões no Pró-Saúde e estou no limite de gastos com pessoal. Se o Instituto de Saúde não for aprovado serei obrigado a cumprir as determinações da Justiça. Quero ser justo, mas preciso do apoio dos deputados. Temos trabalhado com transparência. O meu argumento é que quero regularizar a situação do Pró-Saúde e passar segurança pra sociedade. Vamos flexibilizar na hora oportuna. O nosso maior adversário é o coronavírus e precisamos de trégua nas discussões políticas que não vão nos levar a lugar nenhum”, disse o governador Gladson Cameli.

Além dos deputados estaduais, participaram da reunião o Chefe do Gabinete Civil Ribamar Trindade, o conselheiro político Normando Sales, o diretor do Pró Saúde Marcelo Chaves Batista, a assessora jurídica Raphaela Messias Queiroz, os procuradores do Estado João Paulo Setti e Leonardo Cesário.

Ascom

Coronavírus: as 6 potenciais vacinas contra covid-19 que já começaram testes em humanos

Enquanto o coronavírus continua se disseminando, equipes de cientistas do mundo inteiro estão trabalhando rapidamente para encontrar uma vacina que possa acabar com a pandemia.

A velocidade com que as investigações estão sendo conduzidas, dizem os especialistas, é extraordinária, considerando que o desenvolvimento de uma vacina pode levar anos ou até décadas.

Por exemplo, a vacina contra o ebola, recentemente aprovada, levou mais de 16 anos desde o seu início até sua aprovação.

É que normalmente uma vacina deve seguir várias etapas, primeiro no laboratório e depois em testes em animais.

Se for demonstrada que a vacina é segura e pode provocar uma resposta imune, então os testes em humanos começam.

sses testes, por sua vez, são divididos em três fases, primeiro com um pequeno número de participantes saudáveis e, em seguida, com um número maior de pessoas e grupos de controle para medir o quão segura é a vacina e quais são as doses mais eficazes.

No entanto, depois de apenas três meses, entre as mais de 90 equipes científicas que trabalham com uma vacina contra a covid-19, já existem seis candidatas que atingiram uma meta importante nesta corrida: testes em humanos.

As 6 candidatas

Vacina mRNA-1273 – Moderna Therapeutics (Estados Unidos): Moderna, uma empresa de biotecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, é uma das empresas farmacêuticas que estão tentando novas estratégias de pesquisa para acelerar o desenvolvimento da vacina covid-19.

O objetivo de uma vacina é “treinar” o sistema imunológico de uma pessoa para gerar uma resposta para combater o vírus e prevenir doenças.

As abordagens convencionais usadas para fazer isso geralmente se concentram no uso de vírus vivos atenuados, inativados ou fragmentados.

Mas o mRNA-1273 da Moderna, cujos ensaios são financiados pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, não é produzido com o vírus que causa a covid-19.

É baseado em um RNA mensageiro (RNAm), ou ácido ribonucleico mensageiro. Isso significa que cientistas usam só um pequeno segmento do código genético do vírus, que conseguiram criar em laboratório. Com isso, esperam provocar uma resposta do sistema imunológico para combater infecções.

Vacina INO-4800 – Inovio Pharmaceuticals (Estados Unidos): A vacina da Inovio, uma empresa de biotecnologia da Pensilvânia, nos EUA, também se baseia em uma nova estratégia de pesquisa.

Ela é focada na injeção direta de DNA cultivado por cientistas (o coronavírus só tem RNA, então cientistas precisam cultivar o DNA com a ajuda de estruturas bacterianas chamadas plasmídeos) para o interior das nossas células para que elas produzam anticorpos para combater a infecção.

Tanto o Inovio quanto a Moderna estão usando novas tecnologias que envolvem a modificação ou manipulação de material genético.

Mas nenhuma dessas tecnologias produziu até agora um medicamento ou tratamento, nem foi aprovada para uso humano, diz à BBC News Mundoo ( serviço hispânico da BBC) Felipe Tapia, engenheiro biotécnico do Instituto Max Planck e da Bioprocess Engineering Group na Alemanha.

“Existe uma expectativa muito alta no desenvolvimento dessas vacinas, mas é preciso ter um pouco de cuidado, pois são vacinas que não têm histórico de outros tipos de vacinas, como as inativadas”, diz o especialista.

“Até os próprios cientistas da Moderna dizem que o grande desafio que eles têm é levar a vacina à produção e comercialização, porque atualmente não estão licenciadas para vacinas do tipo mRNA”, acrescenta ele.

A China, por sua vez, possui três vacinas em testes em humanos, que seguem métodos de produção mais tradicionais.

Vacina AD5-nCoV – CanSino Biologics (China)

No mesmo dia em que a Moderna iniciou seus testes em humanos, em 16 de março, a empresa chinesa de biotecnologia CanSino Biologics, em colaboração com o Instituto de Biotecnologia e a Academia de Ciências Médicas Militares da China, iniciou o deles.

Sua vacina AD5-nCoV usa uma versão de um adenovírus, o vírus que causa o resfriado comum, como vetor.

Esse vetor transporta o gene da proteína da superfície do coronavírus e, assim, tenta provocar a resposta imune para combater a infecção.

Vacina LV-SMENP-DC – Instituto Médico Genoimmune de Shenzhen (China)

Também na China, a vacina LV-SMENP-DC usa células dendríticas (leucócitos que protegem o corpo de antígenos) modificadas por meio de vetores lentivirais (método pelo qual genes podem ser inseridos, modificados ou eliminado em organismos) para buscar uma resposta imune.

Sem nome – Vacina do Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, subordinada ao Grupo Farmacêutico Nacional da China, Sinopharm(China)

A terceira candidata do país asiático é uma vacina de vírus inativado. Uma vacina inativada é feita de partículas do vírus, bactéria ou outros patógenos cultivados, sem capacidade de provocar doenças. No dia 23 de abril, 96 voluntários de três faixas etárias diferentes receberam uma injeção.

“Essa é a tecnologia mais comum e mais experimentada na produção de vacinas”, explica Tapia, do Instituto Max Planck.

“É uma tecnologia que possui produtos que já estão licenciados e comercializados. Portanto, a maioria das estimativas de que uma vacina (para a covid-19) ficará pronta entre 12 e 16 meses é baseada nesse tipo de vacina principalmente inativada”, diz ele.

Vacina ChAdOx1 – Instituto Jenner, Universidade de Oxford (Reino Unido)

O primeiro ensaio clínico na Europa começou em 23 de abril, testando a vacina desenvolvida pela equipe do Instituto Jenner da Universidade de Oxford, Inglaterra.

É uma vacina recombinante semelhante à da empresa chinesa CanSino.

Mas a equipe de Oxford está usando uma versão atenuada de um adenovírus, vírus comum de resfriado responsável por causar infecção em chimpanzés. O vírus foi alterado geneticamente para que não cresça em humanos.

“O que eles estão fazendo é produzir um vírus que não é prejudicial, mas expressa a proteína do coronavírus e, portanto, pode gerar uma resposta imune”, explica o especialista do Instituto Max Planck.

Os cientistas já têm experiência no uso dessa tecnologia. Com ela, desenvolveram uma vacina contra o coronavírus MERS, cujos ensaios clínicos mostraram resultados positivos.

O desafio da produção em massa

Apesar do progresso acelerado da vacina covid-19, os especialistas dizem que não há garantia de que alguma dessas inoculações funcione.

Como explica Tapia, não se sabe, por exemplo, quais serão as reações inesperadas às vacinas ou se elas funcionarão com diferentes tipos de populações ou entre diferentes faixas etárias.

“Isso só será capaz de descobrir com o tempo”, diz o especialista.

Mas obter uma vacina eficaz e aprová-la será apenas o primeiro passo.

Depois, haverá o enorme desafio de produzir bilhões de doses de inoculação para distribuir às populações que precisam delas.

“Acho que haverá certas limitações na capacidade de atingir a quantidade que deveria ser produzida, que seriam centenas de milhões de doses”, diz Tapia à BBC News Mundo.

“Se queremos vacinar o planeta todo, são milhões de doses, que certamente serão muito difíceis de produzir.”

Obstáculo paradoxal

Paradoxalmente, se países forem bem-sucedidos em conter a disseminação do coronavírus, isso poderá representar outro obstáculo à obtenção de uma vacina: não haverá mais populações para provar a inoculação.

Porque a única maneira de provar se uma vacina funciona é inocular pessoas em locais onde o vírus continua a se espalhar naturalmente.

“Isso vai depender muito da rapidez com que o vírus imuniza a população mundial”, diz o especialista do Instituto Max Planck. “Nos países onde há uma quarentena mais rígida, a vacina provavelmente virá primeiro do que a imunidade na população.”

“Mas onde há maior atividade econômica, como a Alemanha (que começou a relaxar as medidas de isolamento), o vírus pode gerar imunidade mais rapidamente e, nesse caso, a imunidade virá antes da vacina”, conclui.

No entanto, é importante destacar que ainda não há conclusões sobre a imunidade produzida por quem já foi contagiado pelo novo coronavírus. Ainda existem muitas dúvidas quanto a se pessoas que contraíram o vírus estão livres da covid-19.

BBC

Calegário protocola PL que prorroga por mais 1 ano validade dos concursos da PM e Civil

O deputado estadual Fagner Calegário (sem partido), apresentou um Projeto de Lei (PL) que prorroga a validade dos concursos públicos da Polícia Militar e Polícia Civil por mais um ano, em função da pandemia do novo coronavírus. Até ontem, segunda-feira (04), eram 733 casos confirmados e 28 mortes no estado.

A validade dos certames, com provas realizadas em 2017, iria até o mês de junho/2020. A PL foi protocolada pelo deputado nesta terça-feira (5), em sessão virtual da Assembleia Legislativa.

De acordo com o Deputado Calegário, o projeto leva em consideração o momento de dificuldade enfrentado pelos aprovados em meio à pandemia do novo coronavírus, que parece ser ignorado pelo Governo do Estado.

“Sabemos do momento de dificuldade financeira do Estado e sabemos também que os aprovados no último concurso não podem pagar o pato. Estamos ajudando tanto o governo como os aprovados, prorrogando por mais um ano a validade desse concurso público”, salientou o parlamentar.

Os dois concursos ofereceram centenas de vagas para as duas corporações, nas funções de soldado da PM, agente, auxiliar de necropsia, delegado escrivão da Polícia Civil.

Assessoria

Jesus Sérgio apresenta emendas contra congelamento de salário dos servidores públicos

Atendendo solicitação do Sindicato dos Gestores de Políticas Públicas e dos Técnicos em Gestão Pública do Estado do Acre, o deputado federal Jesus Sérgio (PDT) apresentou duas emendas ao PLP 39/2020, que prevê um auxílio financeiro de R$ 125 bilhões a estados e municípios, para diminuir o impacto negativo na economia causado pela pandemia do novo coronavírus.

As emendas do deputado Jesus Sérgio visa proteger o funcionalismo público de congelamento de salários e outras imposições contidas no Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (PLP 39/2020).

” Os servidores públicos são muito importantes neste momento de crise na economia e na saúde, precisam estar preparados, valorizados e com expertise para o enfrentamento das inúmeras situações impostas pela crise causada pela Covid-19. Sem esse agente público capacitado e motivado, inexiste a presença do Estado na sociedade na forma de prestação de serviço público de qualidade”, afirmou Jesus Sérgio.

Assessoria

Mara Rocha pede retirada de artigo que penaliza servidores públicos

A Câmara dos Deputados vota, nessa terça-feira (05/05) o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 39/2020, que trata sobre um pacote de medidas para reforçar os cofres de Estados e Municípios durante o período de pandemia causado pelo Coronavírus.

O Projeto, denominado de Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus prevê uma série de medidas, como a suspensão do pagamento de dívidas dos Estados e Municípios, reestruturação de operações de crédito, securitização de dívidas e, principalmente, um auxílio financeiro para ações de combate ao Coronavírus na área de saúde e assistência social. As ações previstas no PLP servirão para o exercício financeiro de 2020.

Existe, entretanto, um artigo que causa enorme controvérsia. É o artigo 8º, que exige que Estados e Municípios congelem os salários dos servidores, proíbe progressões na carreira de servidores, a contagem do tempo de serviço como período aquisitivo necessário para a concessão de anuênios, triênios, quinquênios, licenças-prêmio e demais direitos equivalentes e, principalmente, proíbe a realização de concursos públicos para novas vagas no setor público até 2022.
Inconformada com a redação do artigo 8º, a Deputada Federal Mara Rocha (PSDB/AC) apresentou Emenda, visando suprimir essa parte do Projeto.

Segundo a parlamentar, o artigo não pode prosseguir e apresentou sua justificativa: “É preciso entender que a questão dos servidores públicos não guarda relação com o combate à pandemia, esta é uma matéria estranha ao texto principal e não pode prosseguir. Estamos votando um Projeto de ajuda aos Estados e Municípios, mas não podemos interferir, através de Lei Complementar, na gestão administrativa dos entes federativos. Cada Estado e Município tem uma realidade particular que precisa ser respeitada, como podemos impedir um Estado, que sofre com problemas na educação, de contratar novos professores? A meu ver, essa é uma interferência que fere o princípio federativo”.

“Também não posso concordar com o congelamento de salários até 2022. Da forma em que está colocado, os servidores públicos que, na grande maioria, ganham um baixo salário, serão penalizados de forma desproporcional, por um período superior ao que imaginamos que dure os efeitos da pandemia e precisamos corrigir o texto”, finalizou a parlamentar.

Calegário cobra informações do contrato de R$ 15 milhões do governo do Acre com empresa de Goiás

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O deputado estadual Fagner Calegário (sem partido) afirmou em sessão online realizada nesta terça-feira (5) que protocolou na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) um pedido, que deverá ser encaminhado ao Executivo, solicitando informações a respeito dos vultuosos gastos financeiros no enfrentamento a Covid-19, especificamente a respeito da empresa Medial Brasil que abocanhou um contrato de R$ 15 milhões de para contratação de profissionais da saúde.

Calegário afirmou que é preciso que o governo dê transparência aos seus atos administrativos e divulgue detalhes do contrato com a empresa Medial.

“Precisamos saber do contrato, o que ele rege e em que será gasto tanto dinheiro. Estou solicitando formalmente as informações”, diz.

Outro deputado que divide da mesma linha de raciocínio do deputado Calegário com relação aos vultuosos gastos com o enfrentamento à pandemia é o deputado Roberto Duarte (PMDB).

“A Assembleia Legislativa autorizou mais de R$90 milhões para enfrentamento ao Covid-19 no Acre,  mais de R$ 27 milhões já foram gastos até agora. R$15 milhões estão destinados à contratação de pessoal através de uma empresa de Goiás. Vamos fiscalizar para onde está indo tanto dinheiro”, diz. 

Jenilson pede que deputados não aprovem criação de Instituto de Gestão de Saúde do Acre

O deputado Jenilson Leite (PSB) afirmou na sessão de terça-feira (5) que não é o momento para que os deputados estaduais analisem a criação do Instituto de Gestão de Saúde do Acre ( IGESAC), que seria uma espécie de início do processo de terceirização do setor da saúde.

Jenilson afirmou que o projeto de lei deu entrada na casa, mas que, por conta da pandemia da Covid-19, o ideal seria que a discussão ficasse para outro momento.

“Peço aos meus nobres pares que votem contra porque não é bem-vindo nesse cenário que vivemos. Precisamos debater melhor a matéria”, diz.

A criação do IGESAC é visto pelos sindicatos da saúde como um processo de terceirização. O governo defende que a aprovação do PL e criação do instituto regulamentaria a situação dos servidores do Pró-Saúde, ameaçados de demissão.

“Nomeação de novos policiais civis dependerá da situação financeira do Estado”, afirma Gladson

A nomeação dos 277 novos agentes, delegados, escrivães e auxiliares de necropsia da Polícia Civil foi tratada pelo governador Gladson Cameli nesta segunda-feira, 4. A reunião contou com a participação da representante dos futuros servidores públicos, Vânia Lima, do presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Tibério César da Costa, do delegado-geral da instituição, Henrique Maciel, do secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha dos Santos, do secretário de Planejamento, Ricardo Brandão, e do procurador-geral do Estado, João Paulo Setti.

Em sua fala, Cameli lembrou que este foi um compromisso firmado em seu plano de governo e que não vem medindo esforços para aumentar o efetivo das forças policiais acreanas. Porém, o gestor citou que, diante da crise econômica ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, o Estado tem agido com prudência e responsabilidade fiscal.

Gladson enfatizou que jamais colocará a folha de pagamento dos servidores públicos, aposentados e pensionistas em risco. Disse ainda lamentar a situação, mas foi enfático ao reafirmar sua postura em honrar e valorizar o funcionalismo público.

“O meu desejo é que estes novos policiais civis já estivessem trabalhando nas ruas protegendo a nossa população, mas infelizmente isso não foi possível por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal. Eu não admito a mínima possibilidade que os nossos servidores públicos sejam prejudicados por conta disso. O pagamento da folha salarial é prioridade máxima e podem ter a certeza que o governo não tem nenhuma intenção de prejudicar nossos servidores. Por isso, a nomeação de novos policiais civis dependerá da situação financeira do Estado”, pontuou Cameli.

Mesmo com o cenário de dificuldade econômica, Gladson autorizou a realização do estudo de impacto financeiro no orçamento do Estado para a nomeação de parte dos futuros integrantes da Polícia Civil no menor tempo possível e o chamamento do restante depois da pandemia de Covid-19.

Ficou decidido que as secretarias de Planejamento Gestão e Fazenda farão o estudo de impacto financeiro para que seja estipulado um teto e assegurar o chamamento de parte dos 268 novos policiais civis imediatamente e fazermos um acordo para que os demais sejam incorporados após a pandemia do coronavírus”, explicou Gladson.

O presidente do sindicato dos Policiais Civis elogiou a postura adotada pelo governador Gladson Cameli em expor a realidade financeira e demonstrar o desejo pela nomeação dos novos profissionais. Tibério César compreende a atual situação decorrente da pandemia e acredita que o desfecho será favorável para a Segurança Pública.

“Foi uma reunião proveitosa. Entendemos que vivemos um momento crítico, e vendo o empenho por parte do governador em querer resolver essa questão da falta de efetivo da Polícia Civil, avaliamos essa postura como positiva”, declarou.

Secom

Gladson garante ter dinheiro para pagar adicional de titulação aos policiais do Acre

Após a promotora Myrna Mendoza, do Ministério Público do Acre, expedir recomendação solicitando que seja retirada de pauta o projeto de lei dos militares que prevê adicional de titulação, o governador Gladson Cameli disse à Folha do Acre que entende a recomendação, mas garante ter dinheiro em caixa para pagar os servidores.

“Quando mandei o projeto de lei mandei sabendo que tinha o saldo financeiro para pagar. Portanto, não tem nada de errado”, explicou o governador.

Entretanto, o gestor entende o papel do MP que segue normas. Na documentação a promotora explicou que a medida não pode ser implementada, conforme o Relatório de Gestão Fiscal referente ao quarto quadrimestre de 2019.

Segundo ela “as despesas do Executivo com pessoal atingiu o percentual de 53,74% da Receita Líquida Corrente (RLC), ultrapassando o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 49%”.

Assaltantes invadem casa no Belo Jardim e rendem idosa e familiares; dupla acaba presa

Dois adolescentes foram apreendido pela Polícia Militar durante ocorrência policial no bairro Belo Jardim, em Rio Branco, na noite de segunda-feira (4).

De acordo com informações da polícia, os menores foram apreendidos após assaltanrem uma residência no bairro Belo Jardim. Eles renderam os moradores da casa e depois amarraram as vítimas. Uma idosa foi deixada presa em um dos quartos.

A PM chegou ao local e encontrou os moradores amarrados e a idosa trancasa no quarto. Ao percever a presença da polícia, os assaltantes tentaram fugir, mas foram perseguidos e detidos pela polícia. Um dos criminosos conseguiu fugir.

Além dos menores, a polícia apreendeu uma arma usada no assalto. Os adolescentes foram conduzido à Delegacia de Flagrantes para os devidos procedimentos da Justiça.