quinta-feira, 11 setembro 2025
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Jailson assume prefeitura de Rodrigues Alves e prepara mudança em secretariado

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Com o inesperado falecimento do prefeito Sebastião Correia (MDB), ocorrido nesta segunda (27), o vice-prefeito Jailson Amorim (PROS) assume o cargo até o final do mandato.

Não há impedimento legal para que Jailson, agora assumindo a prefeitura, seja candidato a prefeito. Seu nome já havia sido aprovado em uma composição com PROS, PP e PCdoB (a qual esteve filiado anteriormente ao PROS) e deve permanecer. Contudo pela legislação eleitoral, caso vença o próximo pleito, Jailson não poderá ser candidato a uma nova reeleição.

Segundo uma fonte do município, Jailson deverá promover uma mudança ‘radical’ nesse final de gestão. É esperada para a próxima semana o anuncio da exoneração dos seis secretários do MDB. Em Rodrigues Alves, esse secretariado é conhecido como ‘cruzeirense’ por ser formado por pessoas de fora do município, sendo todas indicações do ex-prefeito Vagner Sales.

Caso confirmada a mudança, poderá ser mais um duro golpe para Vagner, que tem buscado alocar seus muitos apoiadores nos poucos espaços políticos de que ainda dispõe.

Disputa ainda indefinida

O cenário político de Rodrigues Alves ainda não está bem definido, principalmente porque o ex-prefeito Burica (PT) ainda depende de resolver uma pendência na justiça para poder concorrer. Em Rodrigues Alves, PT e PCdoB, que foram aliados no estado durante quase duas décadas, têm projetos políticos divergentes e o PCdoB foi oposição ao PT local.

Caso Burica não seja candidato, há conversas que tratam de colocar sua esposa e ex-secretária de assistência social, Mônica, como vice de Jailson, aliança que se for celebrada, encerraria uma disputa entre os dois partidos.

Ainda há outros nomes, o advogado e ex-procurador do município Emerson Soares, é pré-candidato pelo PTB e Curinga, vereador que esteve anos no PT, pode sair candidato pelo ex-partido de Bolsonaro, o PSL.

Segundo uma fonte do PDT, o partido poderá apoiar Jailson, mas se Burica for candidato, isso será rediscutido. Parece não haver a possibilidade de uma candidatura própria em Rodrigues Alves.

Com informações do Juruá em Tempo

Conselheira é escolhida para ocupar vaga de colega do TCE que morreu de Covid

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O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) encaminhou para o Governo o nome de uma conselheira que deve ocupar a vaga do conselheiro José Augusto Araújo de Faria, de 71 anos, que morreu no último dia 12 com Covid-19.

A lista com o nome da conselheira Maria de Jesus Carvalho de Souza foi encaminhada para apreciação do governador Gladson Cameli. O Governo afirmou que encaminhou, no sábado (25), a lista para a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), para apreciação dos deputados,

Contudo, a Aleac está em recesso desde o último dia 16 e só retorna aos trabalhos no dia 4 de agosto. A assessoria de comunicação da Casa disse que a pauta deve ser avaliada no retorno das atividades.

O TCE-AC explicou que deveria encaminhar uma lista com três nomes, porém, há apenas a conselheira Maria de Jesus Carvalho de Souza na vaga de auditora substituta de conselheiro.

Morte por Covid

O conselheiro José Augusto Araújo de Faria morreu no Hospital Santa Juliana, em Rio Branco. Ele estava internado há cerca de duas semanas na unidade. O óbito foi confirmado em nota pelo Governo do Estado.

José Augusto era pai da secretária adjunta de Saúde do estado, Paula Mariano e de outros três filhos. O conselheiro também deixa a mulher, Maria José Maia de Faria.

Em nota, o Governo decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do conselheiro. Outros órgãos, como o TCE-AC e a prefeitura de Rio Branco, lamentaram a morte por meio de notas.

Natural de Sena Madureira, no interior do Acre, o conselheiro fazia parte da primeira composição da corte do TCE-AC. Ele presidia a 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado e também fez história no futebol acreano como goleiro.

“Por sua ética, compromisso e respeito com a legalidade e os princípios da administração pública, Josué Augusto de Araújo Faria, nos deixa herdeiros do legado de um exímio defensor do direito e da democracia, tendo sido ele um dos primeiros membros da composição do Tribunal de Contas do Estado do Acre, ocorrida no dia 27 de setembro de 1989”, disse o Governo em nota na época.

G1

Novo delegado geral da Polícia Civil abre auditoria para apurar gestão de Henrique Maciel

Na edição do Diário Oficial desta quarta-feira, 29, o atual delegado geral da Polícia Civil, Josemar Pontes, decidiu abrir uma auditoria para apurar os atos praticados na administração do ex-diretor da autarquia, delegado Henrique Maciel, suspeito de envolvendo no esquema da “rachadinha”.

Tendo em vista o início da gestão institucional de Pontes que requer a realização de diagnóstico da atual situação financeira, orçamentária, contábil, patrimonial e operacional, bem como da regularidade das contas, contratos e despesas da Polícia Civil, o órgão resolveu abrir auditoria interna, composta por comissão instituída.

A Comissão Especial de Auditoria Interna da Polícia Civil do Estado do Acre, nos termos desta Portaria, ficará a cargo da Comissão Especial de Auditoria Interna da Polícia Civil do Estado do Acre.

As atribuições da comissão será: verificar a autenticidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais que forem requisitados; verificar a regularidade da contratação de bens e serviços porventura prestados à Polícia Civil; realizar diagnóstico sobre a situação atual da gestão administrativa da Polícia Civil, assessorando o Delegado-Geral quanto às medidas necessárias ao saneamento de eventuais irregularidades; requisitar documentos e/ou informações a qualquer dos setores da gestão da Polícia Civil, bem como de suas unidades administrativas e ope-
racionais, ficando os respectivos responsáveis obrigados a franquear e/ou fornecer as informações ou documentos porventura requisitados pela Comissão, bem como a franquear o acesso às dependências dos setores correspondentes.

Acre é o 3º estado que mais recebeu dinheiro contra Covid-19, diz relatório do TCC

O Acre é o 3º Estado que mais recursos recebeu para combater a Covid-19, ficando atrás de Roraima e Amapá. Segundo relatório divulgado nesta terça-feira (28), pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o Acre recebeu cerca de R$ 61 per capita para enfrentar a pandemia, recurso que é, por exemplo, mais que o dobro do valor destinado ao Pará (R$ 27).

O relatório do TCU questiona, em nível nacional, a execução do orçamento para ações de combate à Covid-19, que é considerada baixa. Além disso, falta definição clara de critérios para transferência de recursos.

O TCU chegou a essa conclusão após avaliar a estrutura de governança do Ministério da Saúde (MS) no combate à crise gerada pelo novo coronavírus. A auditoria também analisou superposição de funções, funcionamento formal, definição de competências e transparência das ações.

O Tribunal constatou que a mudança de responsabilidade pela gestão do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-nCoV) ao longo da evolução da pandemia pode representar um risco de perda de comando ou de conhecimento acumulado na gestão de crises sanitárias anteriores. Isso, somado à troca de dois ministros da saúde durante a pandemia e à alteração de grande parte da equipe técnica, tornou a governança do MS frágil.

Além da baixa execução do orçamento para ações de combate à Covid-19, com gastos de apenas 30% do orçamento recebido, o Tribunal verificou falta de definição objetiva de critérios para transferência de recursos. A título de exemplo, os estados do Pará e do Rio de Janeiro, respectivamente, tiveram a segunda e a terceira maior taxa de mortalidade por Covid-19, mas estão entre as três unidades da federação que menos receberam recursos por pessoa na pandemia.

A reportagem encaminhou mensagem com o link do relatório do TCU ao secretário de Saúde Alysson Bestene e mantém o texto aberto às considerações do poder público.

O Governo do Acre já informou em outras situações que tem dado publicidade dos recursos obtidos e dos gastos efetuados contra a pandemia no portal de transparência.

Estado entre os que mais recebeu dinheiro para exames de PCR

O Acre foi o estado que mais concentrou recursos das transferências no governo estadual (89%) , ao passo que Minas Gerais foi o estado que mais descentralizou recursos aos municípios (83,3%) .

O Acre, junto com Amapá, foram os estados que proporcionalmente mais receberam leitos locados (R$ 113,39 e R$118,24 por 10 milhões de habitantes, respectivamente), não obstante também terem recebido transferências per capita superiores aos demais entes.

O Acre é também o 3º Estado que mais dinheiro recebeu para exames de PCR: “Os testes rápidos tiveram uma menor variância na distribuição entre os entes federados (por 1.000 habitantes) , oscilando entre R$49,72 no Distrito Federal e R$26,82 no Amapá, com uma média de R$34,69 e um desvio padrão de R$4,70. Já os testes PCR tiveram uma maior distribuição para Roraima (R$138,38), Amapá (R$99,06) e Acre (R$79,06) , enquanto São Paulo (R$6,32) e Bahia (R$6,96) receberam proporcionalmente as menores quantidades; a média das unidades federadas foi R$30,79 e o desvio padrão de R$30,50”, diz o TCU.

AC24horas

Sindimed-AC comemora da conquista de concessão de insalubridade aos trabalhadores da saúde

O vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Guilherme Pullice, representando a diretoria da entidade, esteve presente na tarde de terça-feira (28) no jardim da Prefeitura de Rio Branco para a assinatura da portaria que concede grau máximo de adicional de insalubridade contra Covid-19 a trabalhadores da Saúde.

Para o médico e vice-presidente do Sindmed-AC a concessão por parte da prefeitura é um reconhecimento justo aos profissionais de saúde que expõem suas próprias vidas e de seus familiares em prol do coletivo. “A prefeitura de Rio Branco dá um passo à frente e serve de exemplo às demais prefeituras do Estado do Acre e do Brasil.”, frisou.

De acordo com a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, o benefício concedido aos funcionários públicos municipais, em atuação na linha de frente de combate a pandemia e mesmo os que estiveram afastados por acometimento ou risco da doença, terão 40% de adicional sobre os vencimentos já a partir do mês de agosto, o que significa um aumento de 100% sobre o valor do benefício atualmente concedido que é 20% do salário base, conforme explicou a prefeita Socorro Neri.

“Nós reconhecemos o esforço de cada um, reconhecemos o quanto tem sido difícil e o quanto estes trabalhadores tem sido corajosos e se colocado à disposição da Saúde Pública, da saúde da nossa população nesse momento de tantas dificuldades que estamos atravessando. Essa é a mensagem que queremos passar aos colegas servidores que estão na linha de frente nas unidades de saúde. Com isso queremos expressar o nosso reconhecimento, a nossa gratidão a esses bravos servidores da saúde pública municipal”, ressaltou a prefeita.

A Portaria Nº 240, que regulamenta a concessão da majoração do adicional de insalubridade de 20% para 40%, foi assinada na tarde desta quarta-feira (28) pelo secretário da Segati, Márcio Oliveira, em ato coordenado pela prefeita Socorro Neri, com as presenças da secretária Municipal de Saúde, Jesuíta Arruda; o coordenador do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19, Osvaldo Leal, além de presidentes e representantes dos sindicatos e entidades das categorias de trabalhadores beneficiadas.

Socorro Neri explicou que a concessão da majoração nesse momento deu-se por considerar as justificativas da Secretaria Municipal de Saúde quanto a probabilidade de contagio aos servidores que estão na linha de frente do combate a Covid-19, devido ao maior tempo de exposição aos pacientes portadores da doença infectocontagiosa, mas também pela possibilidade legal com base na Lei Complementar Nº 173/2020, que permite a despesa estabelecida na Portaria n° 1.666, de 1° de julho de 2020, que dispõe “sobre a transferência de recursos financeiros aos Estados, Distrito Federal e Municípios para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da Coronavirus”

“O adicional de insalubridade é um instrumento legal de compensação aos servidores que estão em potencial risco à saúde. A duração do benefício de que trata esta portaria é de quatro meses podendo ser prorrogado enquanto perdurar o reconhecimento de calamidade pública no âmbito do Município de Rio Branco e desde que haja disponibilidade financeira e orçamentária. Todos sabem da cautela com qual temos tratado todas as questões que impactam em aumento de despesa no orçamento municipal, em razão da compreensão que temos de que não podemos dar passos que não possam ser sustentados, que não possam ser absorvidos pelo orçamento, mas nesse momento fizemos as contas e então podemos fazer este gesto com segurança”, explicou a prefeita.

A secretária Jesuíta Arruda disse que a “palavra de ordem é gratidão. Estamos do mesmo lado na guerra, andando na mesma direção. Temos a satisfação desse sentimento de trabalharmos em equipe e a base é a firmeza da sustentação da gestão. E é uma determinação da prefeita Socorro Neri que cuidemos melhor das unidades e dos profissionais da saúde, valorizando o papel de cada um. E eu quero reafirmar que estamos firmes, empenhados nessa missão.”

O médico Osvaldo Leal ressaltou a importância do benefício. “É um ato honesto e de coração de valorização dos trabalhadores que estão dedicados inteiramente no combate à pandemia. Concretamente esse valor é um reconhecimento ao nosso trabalho, mas simbolicamente representa muito mais do que isso. É importante esse reconhecimento seja por um gesto ou por uma atitude concreta como essa da prefeita Socorro Neri, que sabe do esforço e do compromisso de todos nós nesse momento e com todas as lutas que ainda virão. Sabemos que ainda temos um longo caminho pela frente no cuidado com as pessoas e que isso seja um incentivo para que continuemos estimulados a lidar com tudo isso e a realizar nosso trabalho junto à comunidade”, frisou.

Assessoria

Covid: vacina de Oxford poderá ser aplicada no Brasil já em dezembro, diz Ministério da Saúde

Secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Arnaldo Correia de Medeiros, espera que 15 milhões de brasileiros sejam vacinados contra o coronavírus até o final do ano

A vacina contra o novo coronavírus que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford deve chegar ao Brasil na primeira quinzena de dezembro. A informação foi dada ontem pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros. O Brasil já encomendou 100 milhões de doses da vacina contra a COVID-19 e o secretário espera que 15 milhões de brasileiros possam ser vacinados até o final deste ano.

Em entrevista à CNN Brasil, o secretário explicou que caso os testes e pesquisas sobre a eficácia do medicamento sejam aprovados até dezembro, os brasileiros poderão começar a ser vacinados. O envio das doses da vacina será divido em três lotes: “O primeiro lote deve chegar na primeira quinzena de dezembro, com 15,2 milhões de doses, e o segundo terá o mesmo número de aplicações e chega entre dezembro em janeiro. O terceiro lote, de 70 milhões de doses, chega entre março e abril”, informou Medeiros à CNN.

O primeiros grupos que receberão a vacina serão idosos, profissionais da saúde que atuam na linha de frente e pessoas com comorbidades. De acordo com o secretário, o Ministério da Saúde já trabalha para desenvolver uma estratégia de aplicação das vacinas de modo a evitar pânico e tumulto por parte da população.

O secretário ainda ressaltou que o Brasil poderá produzir a vacina em território nacional, no laboratório de Bio Manguinhos, da Fiocruz. A possibilidade surgiu a partir de um acordo entre o governo brasileiro e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com a Universidade de Oxford e a AstraZeneca – laboratório responsável pelo desenvolvimento da vacina.

Estado de Minas

Rússia diz que terá vacina aprovada contra Covid-19 em duas semanas

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CNN Brasil

A Rússia deve ter uma vacina aprovada contra Covid-19 até 10 de agosto, afirmaram fontes em Moscou ao correspondente da CNN Internacional Matthew Chance.

Os próprios cientistas estariam se voluntariando para testar a imunização. Alexander Ginsburg, diretor do projeto, confirmou ter injetado a vacina em si mesmo.

A vacina foi criada pelo Instituto Gameleya, baseado em Moscou. De acordo com as autoridades, o país espera produzir até 200 milhões de doses até o fim do ano —dessas, 30 milhões seriam exclusivas para a Rússia.

Ainda não foram divulgados dados de segurança ou eficácia.

“Esse é um momento Sputnik”, disse Kirill Dmitriev, diretor de um fundo soberano russo que está financiando a pesquisa da vacina, fazendo referência ao lançamento bem-sucedido do primeiro satélite do mundo pela União Soviética, em 1957.

“Os americanos ficaram surpresos quando ouviram os sons do Sputnik. É o mesmo com a vacina, a Rússia vai ter chegado lá primeiro”, acrescentou.

Essa vacina estaria na segunda das três fases de testes clínicos. Os pesquisadores almejam concluir essa etapa em 3 de agosto e conduzir a terceira fase em conjunto com a vacinação de profissionais da saúde.


As autoridades russas disseram que o desenvolvimento está acelerado por conta da severidade da transmissão local, uma vez que o país ultrapassou 800 mil casos confirmados.


“Nossos cientistas estão focados não em serem os primeiros, mas em protegerem a nossa população”, disse Dmitriev.


Ainda segundo as fontes ouvidas pela reportagem, os dados de pesquisa estão sendo compilados agora e estarão disponíveis ao público para revisão por pares e publicação no começo de agosto.


Há várias vacinas em teste em todo o mundo, com poucas já na fase de testes clínicos amplos. A maior parte dos desenvolvedores alertaram que ainda há muito a ser feito até que se tenha uma vacina comprovadamente segura e eficaz.


Ainda neste mês, um relatório feito em conjunto pelo Reino Unido, Estados Unidos e Canadá acusavam o país de usar hackers para invadirem centros de pesquisa da vacina.


Em abril, os EUA já haviam acusado a China de ataques cibernéticos com esse mesmo objetivo.

CNN Internacional

Prefeitura de Rio Branco concede grau máximo de adicional de insalubridade contra Covid a trabalhadores da Saúde

Em reconhecimento ao esforço dos trabalhadores da rede municipal de Saúde no combate a Covid-19 em Rio Branco, a Prefeitura concedeu, por meio de Portaria da Secretaria Municipal de Gestão Administrativa (Segati), a obrigatoriedade do pagamento em grau máximo do adicional de insalubridade para todos os que tenham contato direto com pacientes em tratamento do novo coronavírus.

O benefício concedido aos funcionários públicos municipais, em atuação na linha de frente de combate a pandemia e mesmo os que estiveram afastados por acometimento ou risco da doença, terão 40% de adicional sobre os vencimentos já a partir do mês de agosto, o que significa um aumento de 100% sobre o valor do benefício atualmente concedido que é 20% do salário base, conforme explicou a prefeita Socorro Neri.

“Nós reconhecemos o esforço de cada um, reconhecemos o quanto tem sido difícil e o quanto estes trabalhadores tem sido corajosos e se colocado à disposição da Saúde Pública, da saúde da nossa população nesse momento de tantas dificuldades que estamos atravessando. Essa é a mensagem que queremos passar aos colegas servidores que estão na linha de frente nas unidades de saúde. Com isso queremos expressar o nosso reconhecimento, a nossa gratidão a esses bravos servidores da saúde pública municipal”, ressaltou a prefeita.

A Portaria Nº 240, que regulamenta a concessão da majoração do adicional de insalubridade de 20% para 40%, foi assinada na tarde desta quarta-feira (28) pelo secretário da Segati, Márcio Oliveira, em ato coordenado pela prefeita Socorro Neri, com as presenças da secretária Municipal de Saúde, Jesuíta Arruda; o coordenador do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19, Osvaldo Leal, além de presidentes e representantes dos sindicatos e entidades das categorias de trabalhadores beneficiadas.

Socorro Neri explicou que a concessão da majoração nesse momento deu-se por considerar as justificativas da Secretaria Municipal de Saúde quanto a probabilidade de contagio aos servidores que estão na linha de frente do combate a Covid-19, devido ao maior tempo de exposição aos pacientes portadores da doença infectocontagiosa, mas também pela possibilidade legal com base na Lei Complementar Nº 173/2020, que permite a despesa estabelecida na Portaria n° 1.666, de 1° de julho de 2020, que dispõe “sobre a transferência de recursos financeiros aos Estados, Distrito Federal e Municípios para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da Coronavirus”

“O adicional de insalubridade é um instrumento legal de compensação aos servidores que estão em potencial risco à saúde. A duração do benefício de que trata esta portaria é de quatro meses podendo ser prorrogado enquanto perdurar o reconhecimento de calamidade pública no âmbito do Município de Rio Branco e desde que haja disponibilidade financeira e orçamentária. Todos sabem da cautela com qual temos tratado todas as questões que impactam em aumento de despesa no orçamento municipal, em razão da compreensão que temos de que não podemos dar passos que não possam ser sustentados, que não possam ser absorvidos pelo orçamento, mas nesse momento fizemos as contas e então podemos fazer este gesto com segurança”, explicou a prefeita.   

A secretária Jesuíta Arruda disse que a “palavra de ordem é gratidão. Estamos do mesmo lado na guerra, andando na mesma direção. Temos a satisfação desse sentimento de trabalharmos em equipe e a base é a firmeza da sustentação da gestão. E é uma determinação da prefeita Socorro Neri que cuidemos melhor das unidades e dos profissionais da saúde, valorizando o papel de cada um. E eu quero reafirmar que estamos firmes, empenhados nessa missão.”

O médico Osvaldo Leal ressaltou a importância do benefício. “É um ato honesto e de coração de valorização dos trabalhadores que estão dedicados inteiramente no combate à pandemia. Concretamente esse valor é um reconhecimento ao nosso trabalho, mas simbolicamente representa muito mais do que isso. É importante esse reconhecimento seja por um gesto ou por uma atitude concreta como essa da prefeita Socorro Neri, que sabe do esforço e do compromisso de todos nós nesse momento e com todas as lutas que ainda virão. Sabemos que ainda temos um longo caminho pela frente no cuidado com as pessoas e que isso seja um incentivo para que continuemos estimulados a lidar com tudo isso e a realizar nosso trabalho junto à comunidade”.   

Convidados, os representes dos sindicados e entidades representativas das categorias beneficiadas agradeceram à gestão municipal:

“Em nome dos médicos, quero parabenizar a prefeita Socorro Neri pela atitude. O aumento vai ser muito significativo, mas o mais importante é a nobreza do ato de reconhecimento com esses profissionais de saúde que colocam em risco suas próprias vidas e de seus familiares para estar na linha de frente e atender as pessoas que precisam nesse momento. É muito fácil recuar quando estamos numa guerra, mas temos sido soldados contra esse inimigo invisível e o bonito é ver o esforço do Município em fazer o melhor”, Leuda Dávalos, presidente do Conselho Regional de Medicina – Acre (CRM-AC)

“A atenção primária em saúde é a porta de entrada, é o Sus, é a nossa casa, então nosso objetivo, dos servidores públicos municipais tem sido garantir que a porcentagem de pessoas que nos procuram nas unidades de saúde tenham os atendimentos básicos e não piore e volte para casa visa e o que vejo é que temos tido êxito, apesar das dificuldades. Quero parabenizar a prefeita Socorro Neri por sua postura ética frente à gestão e pelo reconhecimento. Pouco ou muito o importante é saber do cuidado que tem tido com o recurso público”, Isabela Sobrinho, presidente do Sindicatos dos Farmacêuticos do Acre (SindFac)

“É um momento importante, um reconhecimento que a Prefeitura está nos dando nesse momento tão difícil que estamos enfrentando essa doença. A Covid-19 tem levado muita gente, muitos colegas. Isso não vai pagar vidas mas é importante para que possamos continuar nessa luta. Os servidores municipais não tem medido esforços em trabalha pela nossa população”, José Augusto Pinheiro, presidente da Associação dos Servidores Municipais de Rio Branco (Assemurb)

“Agradecemos o reconhecimento ao trabalho que os ACS e os ACE tem tido no dia-a-dia, faça chuva ou faça sol. Nós sabemos que esse trabalho de casa em casa é de fundamental importância nesse momento em que as pessoas adoecem e muitas vezes nem sabem. Então, só temos a agradecer por essa valorização”, Márcia Jucá, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Controle de Endemias.

“Esses heróis que estão na frente do combate à Covid-19 estão de parabéns e está de parabéns a prefeita Socorro Neri e toda sua equipe porque é merecido esse reconhecimento a luta desses trabalhadores que tem dado as suas vidas para salvar outras vidas e só quem tem a ganhar com isso é a população. Então é um ato plausível e nós sindicalistas só temos a agradecer”, Jean Lunier, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac).

“Só temos a agradecer a prefeita e a equipe pelo esforço em encontrar uma saída econômica para valorizar os profissionais da área de saúde que estão realmente na linha da frente. E são muitos os que tem sido acometidos e que foram a óbito por causa da Covid-19, então a Prefeitura de Rio Branco serve de exemplo às demais na valorização desses profissionais”, Jebson Medeiros, presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Acre (SEEAC).

Ascom

Covid-19: Especialista avisa que haverá uma NOVA ORDEM MUNDIAL nos próximos 5 anos

O ex-responsável de planeamento do Departamento de Estado norte-americano Edward Fishman avisou hoje que as alterações forçadas pela pandemia de covid-19 irão levar ao estabelecimento de uma nova ordem mundial nos próximos um a cinco anos.

Estou convencido que chegou o momento da transição, afirmou o especialista, que é investigador não residente do Conselho do Atlântico e investigador adjunto do Centro para uma Nova Segurança Americana, falando numa sessão organizada pela Associação de Correspondentes Estrangeiros nos Estados Unidos. “Há um desejo inerente de voltar à normalidade e uma nostalgia para regressar à vida pré-pandemia”, afirmou. “É importante aceitarmos que não haverá um regresso ao normal e que uma crise desta magnitude não desaparece simplesmente de um dia para o outro”.

Fishman, que trabalhou como conselheiro para o Secretário de Estado da administração Obama, John Kerry, projetou uma nova ordem mundial com um sistema de dois níveis. Um nível global em que participam todas as grandes potências e um nível paralelo que reunirá o que descreve como democracias com afinidades, cujos princípios são semelhantes.

“O nível global tem de ter um âmbito estrito, focar-se apenas nos problemas de ação coletiva: alterações climáticas, cibersegurança e pandemias”, declarou o especialista. “O nível das democracias com afinidades deve focar-se em problemas mais divisivos e ambiciosos: desinformação, evasão fiscal e desigualdade”.

O ex-conselheiro afirmou que este momento deverá levar a uma “retirada ordeira e pensada da globalização”, frisando as “consequências muito negativas” que teve na sociedade, que o período pós-pandemia justifica a criação de cadeias de fornecimento alternativas (por exemplo para produtos farmacêuticos) e que as infraestruturas devem ser construídas entre democracias com afinidades. A aliança D10 proposta pelo Reino Unido para contornar a importância da China e da Huawei no fornecimento de equipamento 5G é, segundo ele, um exemplo disso. Será?

O estabelecimento do nível de democracias com afinidades não será, considerou, feito através de UM ÚNICO GRANDE ACORDO ou conferência. “Estou cético de que a nova ordem nasça num grande summit”, disse, referindo que haverá vários eventos importantes. “À medida que os líderes puderem encontrar-se em pessoa começaremos a ver essas coisas a acontecer”, considerou, referindo a proposta do candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, para a realização de um “Summit para a Democracia”.

“É errôneo pensar que as consequências das eleições de 2020 não são imensas para o estabelecimento da nova ordem mundial”, acrescentou.

Fishman aconselhou a “evitar o jogo da culpa” e disse que os Estados Unidos da América devem ser “generosos” a ajudar na reconstrução económica do resto do mundo e a encontrar a cura para a covid-19. “Até a pandemia estar contida em todo o lado, não estará contida em lado nenhum”, declarou.

Os EUA devem também procurar um “consenso doméstico” sobre o caminho a seguir, indo além das fraturas partidárias que existem neste momento para se concentrar nas questões em que os norte-americanos concordam, como o combate às alterações climáticas e à ameaça do cibercrime.

Edward Fishman argumentou que ESTE É O FIM DA ORDEM INICIADA em 1945 após a II Guerra Mundial e disse que há várias lições a retirar da forma como essa – e a ordem anterior, de 1919 – foram criadas e conduzidas.

covid-19 veio mudar tudo: “Com os grandes poderes a serem vistos como perdedores, a confiança na ordem mundial deixa de existir”, Daí a “necessidade” de uma NOVA ORDEM MUNDIAL e consequentemente um GOVERNO MUNDIAL. A pandemia de covid-19 já provocou mais de 412 mil mortos e infectou quase 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Isso já estava escrito na Bíblia a mais de 2000, e há quem não acredita nas Sagradas Escrituras. Agora vão ter que engolir. Que Deus nos abençoe com sabedoria, conhecimento e criatividade. E muito temor e tremor a Deus.

abraços

ADRIANO GONÇALVES
Coach Ministerial – Personal Coaching

(Academy of Business and Coaching) Associado IAC –International Association of Coaching.

Socorro Neri participa de sessão solene que comemorou os 57 anos do MPAC

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A prefeita Socorro Neri participou na manhã desta terça-feira, 28, de sessão solene em comemoração aos 57 anos de instalação do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC). O evento foi realizado pela primeira vez de forma virtual. No plenário da instituição, de forma presencial, estavam poucas pessoas por causa da pandemia do novo coronavírus.

A procuradora-geral, Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, lembrou que o MPAC foi criado pelo governador José Augusto de Araújo, primeiro chefe do executivo estadual eleito de forma democrática. De acordo com ela, ao longo de quase seis décadas o órgão segue com o compromisso constitucional de contribuir com a história do Acre com a dedicação de seus 82 membros e cerca de 600 servidores espalhados em todo o território acreano.

“Tudo o que alcançamos até aqui não alcançamos por um esforço individual e isolado de cada um, mas pela ação coletiva e união de esforços. Sinto-me extremamente honrada por conduzir o Ministério Público do Acre que tem uma missão tão bonita e necessária para a evolução da sociedade”, disse a procuradora.

A prefeita Socorro lembrou que desde muito cedo, quando ainda morava em Tarauacá, já mantinha uma relação de cidadania com o MPAC, que sempre esteve de portas abertas para se aproximar do cotidiano das pessoas na resolução dos mais variados temas.

“Acompanho o excepcional desempenho do Ministério Público do Estado do Acre, sobretudo em temas que me são muito caros: a defesa da democracia e dos direitos fundamentais. Acredito que de todos os pilares inseridos no conceito de democracia a ampla participação população e o acesso irrestrito às oportunidades são de maior significado para a realidade vivenciada hoje no nosso estado. E em todos esses aspectos o Ministério Público merece congratulações”, discursou Neri.

Também participaram da solenidade o procurador do Estado, Andrey Cezar Hollanda, representando o governador Gladson Cameli, o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Nicolau Júnior e o presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargador Francisco Djalma.

Assessoria