terça-feira, 23 setembro 2025
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Leitos de UTI instalados para pacientes de Covid podem se tornar permanentes

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Projeto em tramitação no Senado torna permanentes os leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) montados para atender os casos de covid-19. Mais de 13 mil leitos foram habilitados em 434 municípios e quase R$ 2 bilhões foram repassados pelo governo federal com essa finalidade.

O presidente da comissão do Congresso que acompanha as ações do governo federal no enfrentamento ao coronavírus, senador Confúcio Moura (MDB-RO), que é médico, entende que será importante preservar os leitos, incorporando-os ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O projeto (PL 4.462/2020) é da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES). Saiba mais na reportagem da TV Senado.

Fonte: Agência Senado

Secretários de Saúde querem gastar recursos da Covid até fim de 2021 para dinheiro não ser devolvido

Secretários municipais e estaduais de saúde querem a extensão por um ano do prazo para que estados e municípios utilizem os recursos recebidos da União para ações de enfrentamento da pandemia. Eles defenderam nesta segunda-feira (5), em reunião remota da comissão mista que acompanha as ações do governo contra a covid-19, a aprovação do PL 4.078/2020, da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que prorroga o prazo de 31 de dezembro de 2020 para o final de 2021.

Sem a medida, os recursos que não forem executados nesse período podem ser devolvidos ao Tesouro Nacional. A proposta de Simone, já aprovada pelo Senado, impede que a União solicite a devolução dos recursos enquanto o novo prazo estiver vigente (ou seja, o que não for aplicado em 2020 continuaria disponível até o final do próximo ano). O texto aguarda votação na Câmara e, se confirmado pelos deputados, segue para sanção.

Segundo o secretário-executivo do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, os municípios já receberam do Ministério da Saúde 88% do previsto, mas a maior parte do dinheiro só entrou nas contas das prefeituras a partir de agosto, deixando o prazo para execução apertado.

— Parte importante, grande parte dos recursos transferidos a estados e municípios aconteceu não em março, quando começou efetivamente a pandemia, quando ela chegou ao nosso país. Esses repasses aconteceram em meados de agosto, início de setembro. Então, não deu tempo de gastar e fazer o gasto efetivo, o gasto real, o gasto com necessidade, com planejamento. Então, é necessário, sim, transferir, transpor esses recursos até dezembro de 2021.

Os gestores municipais e estaduais alegam que a atual crise sanitária pode perdurar durante parte do próximo ano e ressaltam que prefeitos e governadores precisarão fazer frente a compras de vacinas e outros insumos. Coordenador da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Wilson Lima disse que existe uma preocupação também com uma segunda onda da doença no Brasil.

— Nós não sabemos se teremos a segunda onda, e a nossa preocupação é tanto com a execução dos recursos deste ano quanto com relação a como estaremos trabalhando, mesmo porque agora vem a questão da vacinação. Aí precisaremos de recurso de insumos para compra de seringas e mesmo para compra da vacina. Há muitas ações para serem realizadas em relação ao covid que não será possível executar nesse exercício orçamentário em função do tempo. Então, de uma forma geral, a execução orçamentária do covid está sendo uma execução totalmente atípica, pois o tempo entre o recebimento de recursos e a aplicação deles está sendo muito curto —  reforçou Lima.

Demanda reprimida

Em resposta a questionamentos de deputados e senadores, entre eles o presidente do colegiado, senador Confúcio Moura (MDB-RO), e senadoras Zenaide Maia (Pros- RN) e Eliziane Gama (Cidadania-MA), o secretário-executivo do Conasems, Mauro Junqueira, também apontou a preocupação com o atendimento de cirurgias e procedimentos que ficaram represados em função da pandemia.

— Essa população, que num primeiro momento ficou em casa, se isolou, não procurou a assistência à saúde, está retomando as suas atividades agora, gradativamente. Nós temos aí um cenário de 700 milhões de procedimentos não realizados nesses primeiros meses, nesses últimos oito meses, ou seja, comparando com o ano anterior, nós deixamos de fazer, entre atendimentos ambulatoriais e hospitalares, dos primeiros meses do ano até agora, 700 milhões de procedimentos, podendo chegar aí a 1 bilhão de procedimentos até 31 de dezembro — apontou Junqueira.

Para atender essa demanda reprimida, gestores pedem uma alteração na Lei Complementar 172, de 2020, que trata das transferências da União para estados, municípios e o Distrito Federal, de forma a permitir o uso dos recursos em outras ações de saúde.

— O que nós propomos desse cancelamento, dessa revogação é que ao final do exercício financeiro, os recursos que sobrarem em conta daquilo que foi prestado pelo município com maior eficiência, melhores condições de atendimento possam ser reprogramados pela gestão, no ano seguinte, para aplicar em saúde; em momento nenhum fazer a devolução ou deixar de prestar aquilo que foi programado, mas, ao final do exercício, poder reprogramar de acordo com seu conselho, com seu plano municipal, com seu orçamento municipal — defendeu Junqueira.

Fiscalização

Segundo o secretário-executivo do Conasems, gestores municipais estão com medo de gastar os recursos direcionados para o combate à pandemia e serem acusados posteriormente por órgãos de controle.

— Os gestores estão amedrontados para utilizarem os recursos. O nome é exatamente este: medo de gastar os recursos. Por mais que nós orientemos os secretários municipais, o que se pode gastar, as portarias estão claras nesse sentido, mas vários órgãos de controle, várias ações feitas acabam por pressionar o gestor a ficar com medo e a não utilizar o recurso federal — apontou Junqueira.

Junqueira pede que seja garantida a “segurança jurídica” para que os secretários de saúde executem as compras e contratações necessárias no enfrentamento da pandemia.

Contas públicas

Durante a videoconferência, o economista Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), apresentou um diagnóstico das contas do governo durante a pandemia e fez algumas projeções sobre cenários possíveis com o término da calamidade pública. Segundo Salto, o quadro fiscal do país é o “mais desafiador” e há riscos de o Brasil chegar a uma dívida pública “que nunca teve antes”.

— Não é um quadro de insolvência. Certamente ainda não é um quadro de insolvência, mas há um risco que precisa ser controlado de o Brasil viver com uma dívida que nunca teve antes. Quer dizer, vamos ter uma dívida pública neste ano de 69,1% do PIB, um aumento de 20,3 pontos percentuais do PIB em relação ao fechamento do ano passado. O dado de agosto do Banco Central, mais recentemente divulgado, na semana passada, mostra que a dívida já está em 88,8% do PIB. Então, já cresceu 13 pontos em relação ao final de 2019 — assinalou.

Segundo a IFI, do total de R$ 604 bilhões de orçamento já fixados na execução de medidas de enfrentamento à covid, R$ 441 bilhões já foram executados. A previsão é que, com a pandemia, o deficit primário chegue a R$ 877,8 bilhões ao final do ano. O  economista disse esperar uma volta a um regime de “respeito às regras fiscais” e projeta que o Brasil consiga restabelecer o nível de crescimento em 2023.

— O cenário mais provável é que se a gente chamar de cem o nível de PIB do pré-crise, nós vamos voltar a esse nível de cem lá em 2023. Isso mostra que a recuperação será lenta, depois de uma queda bastante expressiva. Isso vai produzir precariedades no mercado de trabalho, na massa salarial. O que coloca um pouco de otimismo nisso é que os dados de produção industrial mensal para os últimos meses e também da Pesquisa Mensal de Comércio mostram que há uma recuperação um pouco mais rápida do que se previa. Então, pode ser que esses números tenham recuperação um pouco mais rápida do que se previa — apontou.

Renda Cidadã

Felipe Salto defendeu o acionamento de gatilhos previstos no teto de gastos para conter o aumento de despesas e possibilitar a criação do programa social Renda Cidadã, defendido pelo governo.

— Eu acho que a gente deveria caminhar por pelo menos duas vias: a primeira é a redução da jornada [do funcionalismo], que está prevista na PEC do Pacto Federativo. Pelas contas, uma redução de 20% na jornada com redução dos proventos poderia dar uma economia importante, de R$ 8,6 bilhões. Somada a isso a aplicação dos gatilhos, ou seja, congelar nominalmente a despesa, seriam mais R$ 10,9 bilhões. E o terceiro caminho, que é mais difícil, confesso, porque os subsídios creditícios já estão num nível relativamente baixo, mas no Ploa [Projeto de Lei Orçamentária Anual] de 2021 há R$ 14 bilhões de subsídios. Então, o que eu fiz aqui na apresentação foi mostrar que talvez fosse possível cortar R$ 5 bilhões. Então, essas três medidas, sendo as duas primeiras mais importantes, somariam R$ 24,5 bilhões, o que daria para financiar o Programa Renda Cidadã — disse o economista.

Requerimento

A comissão aprovou requerimento do senador Esperidião Amin (PP-SC) para que seja realizada audiência pública para discutir a retomada do crescimento econômico diante da dificuldade sistêmica de acesso ao crédito, por parte das micros e pequenas empresas. O parlamentar reclama que o Orçamento de 2021, enviado pelo governo ao Congresso, não prevê recursos para políticas de crédito aos pequenos negócios.

Fonte: Agência Senado

Ministro da Saúde afirma que vacina contra Covid-19 chegará, em breve, no SUS

Em esforços contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), o Brasil está próximo de uma vacina contra a COVID-19, inclusive a Anvisa já iniciou a análise continuada para o primeiro registro brasileiro de um imunizante. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, na sexta-feira (2), que “em breve” uma vacina contra a COVID-19 será acrescentada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), que integra o Sistema Único de Saúde (SUS).

O ministro falou sobre a vacina contra a COVID-19 durante o lançamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação. Essa é uma campanha voltada para crianças e adolescentes menores de 15 anos, onde serão ofertadas todas as vacinas do calendário nacional para o grupo. As ações começarão nesta segunda-feira (5) e vão até dia 30 de outubro.

Na ocasião, Pazuello disse: “Em breve, nós vamos ter mais uma vacina aqui, talvez vários tipos, mas a vacina da COVID-19 vai estar aqui, liberada para que a gente possa vacinar a população também nesse programa”. “Essa é outra grande tarefa do SUS, do nosso PNI e da Secretaria de Vigilância em Saúde”, pontuou o ministro.

Campanha de vacinação em andamento no Brasil

“Pedimos que a população, principalmente os pais, confiem nas vacinas, confiem que temos especialistas qualificados por trás disso, tomando todas as precauções e cuidados para garantir vacinas seguras e eficazes. Nós temos o maior sistema de imunização do mundo, motivo de muito orgulho e dedicação”, reforçou o ministro sobre a segurança e eficácia das vacinas.

Para aumentar o engajamento de pais, crianças e jovens, Pazuello também esclareceu as medidas de segurança que estão sendo tomadas nos postos para garantir que a vacinação ocorra de forma segura. Dentre elas, a administração de vacinas é realizada em locais abertos e ventilados e também é orientado que somente um familiar acompanhe quem será vacinado.

Além disso, é recomendado que os estabelecimentos de saúde realizem uma triagem de pessoas com sintomas respiratórios antes da entrada na sala de vacinação. Dessa forma, é possível identificar possíveis suspeitos da COVID-19.

Fonte: R7

TRE define tempo e ordem de candidatos no horário eleitoral em Rio Branco

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Reunião definiu distribuição do tempo e ordem de veiculação dos programas e inserções em rádio e televisão dos partidos e coligações. Maior tempo é da Coligação União por Rio Branco.

O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) definiu, nesta segunda-feira (5), em reunião, a distribuição do tempo e a ordem de veiculação dos programas e inserções em rádio e televisão dos partidos e coligações que concorrerão ao pleito municipal de Rio Branco.

Nesta segunda (5), um evento no plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Acre, definiu o tempo de cada candidato. A propaganda eleitoral gratuita começa no dia 09 de outubro e vai até 12 de novembro.

A Coligação União Por Rio Branco, encabeçada por Socorro Neri (PSB), é a que mais ficou com tempo, dois minutos e 27 segundos. Já a do Partido Social Cristão (PSC) foi a com menor tempo, apenas com 17 segundos.

O que diz a legislação

A Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97) prevê que a divisão do tempo da propaganda no rádio e na TV seja da seguinte forma: 90% distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que o partido tenha na Câmara dos Deputados, considerados, no caso de coligação para eleições majoritárias, o resultado da soma do número de representantes dos seis maiores partidos que a integrem.

Os outros 10% devem ser distribuídos igualitariamente.

Veja como ficou a distribuição por partido ou coligação

Ordem Coligação Candidato Tempo
1º Rio Branco Mais Feliz Daniel Zen 01’29”46
2º Partido Social Cristão Jamyl Asfury 00’17”31
3º Coragem Para Mudar Roberto Duarte 02’05’53
4º Unidos Por Uma Rio Branco Melhor Minoru Kinpara 01’45″86
5º Produzir Para Empregar Tião Bocalom 01’28″37
6º União por Rio Branco Socorro Neri 02’27″40
7º Avança Rio Branco Jarbas Soster 00’26″06

Fonte: TRE-AC

G1

Sine Acre oferece 17 vagas de emprego nesta terça-feira (6); confira a lista

Candidatos interessados devem ir à OCA, na rua Quintino Bocaiúva, 299 – Centro.

O Sistema Nacional de Emprego do Acre (Sine) disponibiliza 17 vagas para diversas áreas nesta terça-feira (6) em Rio Branco. Os candidatos interessados devem ir até a OCA, na rua Quintino Bocaiúva, 299 – Centro.

O candidato à vaga deve atualizar o seu cadastro no Sine. Aqueles que não tiverem cadastro na instituição, devem levar os seguintes documentos: Carteira de Trabalho, Identidade/CPF, Título de Eleitor, comprovante de escolaridade e de endereço.

As vagas são rotativas, ou seja, são disponibilizadas para o dia, podendo não estar mais disponíveis para o dia seguinte.

O Sine se responsabiliza por encaminhar cinco pessoas, no perfil solicitado pelo empregador, para que ele possa escolher qual vai preencher a vaga. O cidadão pode verificar se a vaga ainda está disponível através do telefone 0800 647 8182.

G1

 

Após deixar Depasa, Zenil Chaves é nomeado para cargo na Sesacre

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Foi nomeado na manhã desta terça-feira, 6, Zenil Chaves, para ocupar cargo comissionado na Secretaria de Saúde do Acre.

Zenil presidiu o Depasa no Acre de janeiro de 2019 até março deste ano. Sua nomeação saiu na edição do Diário Oficial.

Aleac declara perda de mandato de Juliana e empossa Pedro Longo nesta terça-feira

Nesta terça-feira (6), durante a sessão ordinária virtual, será realizada a leitura em cumprimento do ofício n. 288 de 2020 da presidente do TRE, desembargadora Denise Bonfim  “declarando a perda do mandato da deputada estadual Juliana Rodrigues de Oliveira”.

Tão logo seja lido e publicado o ato da mesa, será comunicado e dada a posse do novo ocupante da cadeira vaga, o qual se efetivará através do juramento e ato da mesa diretora, efetivando o novo parlamentar no cargo de deputado estadual.

Em seguida, o novo ocupante de uma vaga no Poder Legislativo Acreano, Pedro Luis Longo fará juramento prestando compromisso parlamentar na forma do art. 3°, § 2° e 3° do Regimento Interno da Aleac.

A posse ocorrerá ao meio dia, após encerramento da sessão, no centro do Plenário, com a participação dos deputados na plataforma on-line.

Ascom ALEAC

Quem foi excluído do auxilio emergencial de R$ 300 poderá recorrer

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O Ministério da Cidadania confirmou a informação e acrescentou que só será possível descobrir quem irá receber os R$ 300 quando a pessoa receber a quinta parcela dos R$ 600.

Dessa forma, aqueles que começaram a receber o benefício em abril, já podem saber se foram ou não excluídos.

Enquanto quem conseguiu a primeira parcela em maio só saberá se seu cadastro ainda é válido a partir do dia 30 de outubro.

Isso porque a nova leva do auxílio emergencial não requer novo cadastramento, portanto as parcelas serão pagas automaticamente.

Segundo a Caixa, todos os comunicados acerca da extensão de R$ 300 estão disponíveis no aplicativo e no site.

“A informação é atualizada de acordo com a análise de elegibilidade realizada pela Dataprev, após o recebimento das cinco parcelas regulares do benefício”, afirmou o banco em nota.

Sabe-se que mais de 5 milhões de brasileiros terão seus cadastros cancelados e não poderão receber o auxílio emergencial residual.

Juntamente com a ampliação das parcelas, o governo também instituiu uma série de critérios mais rígidos para evitar fraudes. Isso porque muitos brasileiros tiveram acesso ao benefício de forma indevida.

Como recorrer à exclusão do auxílio emergencial

Caso você descubra que foi excluído da lista de beneficiários, poderá contestar o resultado negativo.

Basta recorrer junto à Defensoria Pública da União (DPU) ou por meio do aplicativo/site da Caixa Econômica Federal.

A contestação pode ser feita ainda pelo site da Dataprev.

“Atualmente, estão sendo analisadas as contestações do auxílio emergencial. Somente após a conclusão dessa etapa, serão avaliadas as contestações da extensão do benefício”, explicou a pasta.

Ou seja, primeiro serão analisados todos os recursos relacionados às parcelas de R$ 300 e só depois as contestações do auxílio emergencial residual de R$ 300 passarão por avaliações.

Segundo a Dataprev, mais de 500 mil pedidos estavam sendo reanalisados e, acredita-se que o número de recursos relativos às novas parcelas será menor.

“Esse lote mostra que o próximo é bem pequeninho, e a gente vai tratar depois só da parte judicial. Em ato contínuo, a gente pega esse do residual e abre para contestação. […] O residual vai ter um comportamento bem diferente, porque, como os batimentos são mensais – e a gente aprendeu no trajeto – antes de se receber a contestação, ou quase que concomitante, ele já está processando”, explicou o secretário do Ministério da Cidadania, Antônio Barreto.

Extensão do auxílio emergencial

A ampliação do auxílio emergencial para mais quatro parcelas até dezembro de 2020 foi confirmada no mês de agosto, contando com a primeira leva de pagamentos em setembro.

Dessa forma, foram elegidos novos critérios, ainda mais rígidos, para definir quem será mantido na lista de beneficiários e quem será excluído. São eles:

Conseguiu emprego formal após o recebimento do auxílio emergencial;

Recebeu benefício previdenciário, seguro-desemprego ou programa de transferência de renda federal após o recebimento de auxílio emergencial;

Tem renda mensal per capita acima de meio salário mínimo e renda familiar mensal total acima de três salários mínimos;

Mora no exterior;

Recebeu em 2019 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;

Tinha em 31 de dezembro de 2019 a posse ou a propriedades de bens ou direitos no valor total superior a R$ 300 mil reais;

No ano de 2019 recebeu rendimentos isentos não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte cuja soma seja superior a R$ 40 mil;

Tenha sido incluído em 2019 como dependente de declarante do Imposto de Renda nas hipóteses 5, 6 e 7 acima na condição cônjuge, companheiro com o qual contribuinte tenha filho ou com o qual conviva há mais de 5 anos; ou filho ou enteado com menos de 21 anos ou com menos de 24 anos que esteja matriculado em estabelecimento de ensino superior ou de ensino técnico de nível médio;

Esteja preso em regime fechado;

Tenha menos de 18 anos, exceto em caso de mães adolescente; e

Possua indicativo de óbito nas bases de dados do governo federal.

“A Dataprev é parceira tecnológica do ministério e atua no reconhecimento inicial do direito ao benefício, o que significa identificação somente da primeira parcela. Os trabalhos obedecem às previsões legais do programa”, esclareceu o instituto em nota.

Sendo assim, o crivo para determinar a ordem das análises será tomado pelo Ministério da Cidadania.

MPE pede impugnação da candidatura de Zequinha Lima, em Cruzeiro do Sul

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A promotora de Justiça Eleitoral, Manuela Canuto, pediu ao juiz Merlin Martins, titular da 4ª Zona Eleitoral, a impugnação da candidatura de Zequinha Lima que disputa a prefeitura de Cruzeiro do Sul. A promotora alega que Zequinha é inelegível por ter tido contas reprovadas.

O Ministério Público alega, em pormenores, que as contas de Zequinha, candidato progressista, na campanha de 2016, quando ele disputava como vice de Ilderlei Cordeiro, foram reprovadas e, portanto, o candidato está inelegível.

Em entrevista à imprensa, Zeqiuinha afirmou que sua defesa está cuidando do caso.

Governador Gladson apresenta à bancada federal ações estratégicas da gestão para 2021

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O governador Gladson Cameli se reuniu com parlamentares da bancada federal acreana nesta segunda, 5, em Rio Branco, para apresentar as principais obras que pretende realizar no estado no próximo ano. No encontro, o governador agradeceu o apoio que tem recebido dos deputados federais e senadores e pediu a colaboração de todos para conseguir recursos que viabilizem as ações estratégicas da sua gestão.

Os dois eixos destacados por Cameli aos parlamentares são a mobilidade urbana e rural, assim como a segurança pública. A intenção é recuperar todas as rodovias estaduais e os ramais para o escoamento de produtos agrícolas fortalecendo a economia. Está prevista ainda a construção do Centro Integrado de Segurança Pública e Cidadania em diversos municípios e a estruturação do Departamento da Polícia Técnica e Científica. Obras como a Maternidade de Rio Branco, a reforma da Fundhacre, projetos habitacionais para famílias de baixa renda, construção de escolas em aldeias indígenas, entre outras, também são consideradas estratégicas.

Clique aqui e confira o quadro resumo das ações estruturantes estratégicas
Participaram do encontro o senador Sérgio Petecão (PSD), coordenador da bancada, e os deputados federais Alan Rick (DEM), Vanda Milani (SD) e Mara Rocha (PSDB). O chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade, e grande parte secretariado do governo também estava presente. Os eixos estratégicos da gestão foram apresentados pelo secretário da Seplag, Ricardo Brandão.

O governador Gladson Cameli afirmou aos parlamentares que ninguém faz nada sozinho e pediu a união deles com o governo para viabilizar ações que tragam benefícios à população. Alguns parlamentares também solicitaram maior rapidez por parte do governo nos projetos para a execução das obras.

“Tenho muita humildade para receber as críticas dos nossos parlamentares. Eles estão preocupados com a elaboração dos projetos a serem executados e essa demanda tem todo o meu apoio. Mas temos que estar juntos e alinhados pensando num Acre melhor. O nosso propósito é sempre manter um diálogo sincero e aberto porque assim vamos conseguir vencer os desafios. Nós precisamos gerar empregos e, ao mesmo tempo, cuidar da segurança. Tenho certeza que gerando empregos e renda, os nossos índices na saúde, na educação e na segurança ficarão melhores”, disse o governador.

A visão da bancada federal

O senador Petecão elogiou a iniciativa do encontro por propiciar um diálogo aberto entre o Executivo e o Legislativo federal

“Na verdade, tivemos a oportunidade de conhecer quais as prioridades do governo. O secretário da Seplag fez uma exposição detalhada das principais demandas. Assim, os parlamentares, diante dessas informações, vão analisar numa reunião para reforçar esses pedidos do governo. Mas é importante destacar que a nossa bancada fala a mesma língua do governo. Existem algumas reclamações pontuais, mas isso faz parte. O importante é que estamos trabalhando da forma mais transparente e mais democrática possível. As demandas são analisadas e o governo reconhece os parlamentares que estão ajudando”, frisou Petecão.

O senador, que também foi parlamentar em outras gestões governamentais, elogiou os avanços do atual governo nas relações com a bancada.

“Todos os parlamentares que estão aqui reconhecem os avanços e a abertura nas relações do governo com a nossa bancada. Nós ouvimos as explanações e podemos fazer críticas quando necessário. Esse é o caminho e não existe forma mais democrática. Por isso, as minhas palavras são de gratidão à equipe governamental e ao governador Gladson Cameli”, salientou o senador.

O deputado Alan Rick também ressaltou a importância do encontro dos parlamentares com a equipe de governo.

“Essas reuniões ajudam os parlamentares e o governo a se alinharem na destinação dos recursos das emendas da bancada que são fundamentais para os projetos em desenvolvimento no estado. Seja na infraestrutura, na saúde, na educação, no atendimento ao homem do campo, na segurança pública. Eu tenho trabalhado nessas parcerias e achei importante as colocações sobre o trâmite e a elaboração de projetos que precisam ser mais ágeis para que o Acre não perca recursos. Também acho importante que as secretarias de governo façam a divulgação das ações do parlamentares para que a sociedade tenha conhecimento. Alinhando essas questões o Acre tem muito a crescer com a parceria da bancada federal com o governo”, afirmou Alan Rick.

A deputada Mara Rocha também chamou a atenção para a necessidade de ajustes para que o trabalho colaborativo da bancada com o governo seja mais efetivo.

“Eu destinei quase que 100% das minhas emendas ao governo do Estado. Boa parte desses recursos foi para obras ainda não executadas por falta de projetos adequados. A nossa sugestão é que o governo contrate empresas para ajudar na agilidade desses processos. O governo deve olhar mais para a questão da elaboração de projetos aumentando a sua equipe porque a população precisa dessas obras. A gente quer ver o estado se desenvolvendo e os recursos que destinamos bem empregados”, disse Mara Rocha.

Para Vanda Milani a união entre governo e parlamentares é o caminho para o crescimento econômico e social do Acre.

“O governo com a bancada federal, desde o início, tem tido uma relação excelente. Mesmo porque sempre que precisa dos nossos parlamentares estamos presentes. Essa reunião foi de excelência porque tomamos ciência do que o governo tem preparado para o próximo ano e aquilo que a gente pode ajudar com as nossas emendas. Com essas explanações saberemos o caminho melhor a seguir porque queremos atender da melhor forma a população que nos mandou à Brasília para representá-la”, destacou a deputada federal.