domingo, 6 julho 2025
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Após 2 dias sem mortes por Covid, Acre registra 2 óbitos nesta quarta-feira

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A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), registra 192 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus no estado, nesta quarta-feira, 30. Assim, o número de infectados subiu de 28.030 para 28.222, nas últimas 24 horas.

A Sesacre esclarece que o óbito de J.C.C.N., de 68 anos, divulgado no Boletim de 12 de agosto, foi retirado dos óbitos de Brasileia e acrescentado aos de Capixaba, seu município de residência.

O Acre, até o momento, registra 72.428 notificações de contaminação pela doença, sendo que 44.153 casos foram descartados. Ainda, 53 testes de RT-PCR seguem aguardando análise pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) e pelo Centro de Infectologia Charles Mérieux. Pelo menos 25.195 pessoas já receberam alta médica da doença, enquanto 79 seguem hospitalizadas.

Mais 2 óbitos foram registrados nesta quarta-feira, ambos do sexo feminino, sendo moradores de Feijó e Rio Branco. Assim, o número oficial de mortes por Covid-19 sobe para 659 , em todo o estado.

Os óbitos são:

F.O.F., de 65 anos. Moradora de Rio Branco, deu entrada no dia 23  de setembro, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), e faleceu nesta terça-feira, 29.

F.P., de 74 anos. Moradora de Feijó, deu entrada  no dia 25 de setembro, no Hospital Regional de Feijó, e faleceu na última sexta-feira, 25.

Luiz Gonzaga destaca importância da integração entre Brasil e Peru

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Na sessão virtual desta quarta-feira (30), o 1º secretário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga (PSDB), falou sobre o II Encontro Brasil/Peru – Avanços na Integração, realizado na semana passada em Cruzeiro do Sul.

O encontro contou com a participação da comitiva coordenada pelo senador Márcio Bittar, composta por senadores da República e os ministros de Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, e Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Durante a reunião, o parlamentar disse que o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, garantiu que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) já está elaborando o projeto básico da construção do trecho da rodovia que vai ligar o Brasil ao Peru, dando continuidade à BR-364 via Parque Nacional da Serra do Divisor.

“Fiquei muito feliz de participar desse encontro. Naquele momento, foi dado mais um avanço para a construção da rodovia que ligará Cruzeiro do Sul a Pucallpa. Ouvi do ministro que a construção desta estrada irá transportar toda a produção do Norte e Centro Oeste para o exterior, principalmente, para o mundo asiático, pois tudo que vier da Ásia virá por essa estrada também”, enfatizou.

Luiz Gonzaga destacou ainda a importância da integração entre Brasil e Peru. “A discussão sobre essa rodovia já vem sendo feita há muito tempo, desde a época em que o senador Petecão e o deputado Edvaldo Magalhães presidiam a Aleac. Um sonho de muita gente, inclusive, do saudoso ex-governador Orleir Cameli. Hoje, essa discussão continua ganhando força com o apoio do presidente Nicolau Júnior, dos nossos senadores e deputados, do governador Gladson Cameli e do nosso vice-governador Rocha. Essa rodovia é importante não só para o Juruá, mas para todo o Acre”, complementou.

Assessoria de Raissa Barbosa diz que processará Juliano Ceglia

Na tarde de hoje, a assessoria de imprensa de Raissa Barbosa, participante de “A Fazenda 2020” (RecordTV), afirmou que entrará com um processo contra Juliano Ceglia, que está confinado com a modelo no reality show.

“A assessoria de imprensa da participante de “A Fazenda”, Raissa Barbosa, enviará para o seu departamento jurídico um pedido para avaliação da propositura de processo contra o participante Juliano Ceglia, devido às atitudes e palavras difamatórias proferidas em rede nacional, conforme vídeos publicados em diversos perfis no Instagram”, justificou o comunicado emitido pelos representantes de Raissa.

O texto também lembrou o vazamento de vídeos da peoa, no último fim de semana. “Ademais, a assessoria confirma que a modelo vem sendo vítima de uma “campanha” abusiva, ilegal e difamatória, tendo em vista que a mesma teve vídeos íntimos “roubados” de uma plataforma e divulgados criminalmente nas redes sociais. Tal conduta é prática criminosa nos termos dos artigos 139, 140 e 154-A do Código Penal Brasileiro, Repudiamos toda e qualquer forma de difamação que seja feita contra a participante Raissa Barbosa”, frisou o documento.

“Tudo será investigado e as medidas cabíveis serão tomadas”, finalizou a assessoria.

Zen diz que Depasa está sucateado e alega que governo força a privatização

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Em um discurso duro, o deputado estadual Daniel Zen, do PT, usou o tempo na tribuna online da sessão da Assembleia Legislativa para falar que o governo está forçando a privatização do Depasa.

“Querem dizer que sob os cuidados públicos não funciona, faltam produtos, tudo para justificar que tudo que é público é ineficiente”, reclamou.

O petista disse que o governo não faz esforços para melhorar os serviços. “O discurso de que a privatização é a solução”, alegou.

Mara Rocha participa de reunião entre produtores e presidente do ICMBio para discutir solução para conflitos na Reserva Chico Mendes

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Na manhã dessa quarta-feira (30) a Deputada Mara Rocha (PSDB/AC) liderou uma reunião virtual entre produtores rurais e o Presidente do ICMBio e para tratar sobre a Reserva Chico Mendes.

A reunião virtual contou com a presença do novo Presidente do ICMBio, Coronel Fernando Cesar Lorencini, do Diretor de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em UCs, Sr. Marcos José Pereira, além dos representantes dos produtores rurais do entorno da Resex, Srs, Gutierre Ferreira da Silva, Sra. Maria de Fátima de Abreu Sarkis, dentre outros.

A mobilização busca resolver a situação famílias de pequenos produtores rurais, que já estavam na região antes do Decreto, que criou a Reserva em 12 de março de 1990.

Mara Rocha explicou que a proposta para solucionar o conflito, é usar o mesmo conceito da Floresta Nacional do Tapajós localizada no Estado do Pará, em que houve um recuo dos limites, de forma a acomodar quem já era produtor antes da implantação da Resex.

“É preciso entender que a área em disputa já é ocupada por pequenos produtores há mais de 30 anos e não possui qualquer característica de reserva. Os pequenos produtores que lá estão não possuem qualquer outra forma de sustento que não seja a agricultura e a pecuária. Temos que buscar resolver esse conflito e transformar esses produtores em guardiões da floresta, garantindo sua manutenção”, pontuou a parlamentar.

O Presidente do ICMBio, afirmou que está de acordo com a solução apontada e informou que pretende visitar a região nas próximas semanas para conhecer a situação in loco: “Entendo que o ICMBio deve fazer parte da solução e irei visitar a Reserva entre Outubro e a primeira quinzena de Novembro, para tentar resolver esse impasse em conjunto com os produtores”.

O Senador Márcio Bittar (MDB/AC) não pode participar da reunião por estar envolvido com a relatoria do Projeto de Renda Cidadã e o Orçamento da União, mas mandou seu Chefe de Gabinete, Felipe Espinosa com uma mensagem para os presentes: “Quero elogiar a Deputada Mara Rocha pela sua luta para resolver esse problema e quero me colocar à disposição, no Parlamento, para encabeçar a Proposta Legislativa que está sendo construída pelo ICMBio”, disse o Senador em sua nota.

Os senhores Gutierrre Ferreira e Maria de Fátima fizeram questão de esclarecer que os produtores rurais querem negociar uma solução harmoniosa que garanta a própria existência dentro da legalidade, preservando, também, a Resex.

“Entendo que estamos caminhando para uma solução negociada, em que cada parte contribuirá para resolver esse conflito que se arrasta e causa insegurança tanto para os produtores rurais como para os extrativistas de dentro da Reserva. O Presidente do ICMBio fez questão de lembrar que aquele órgão tem responsabilidade com a preservação ambiental mas, também, com a questão social daquelas famílias que já ocupavam o espaço, praticando a agropecuária, antes da existência da Resex Chico Mendes”, finalizou Mara Rocha.

Adolescente vítima de estupro deverá ser idenizada em R$ 30 mil reais

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O Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco garantiu que um adolescente, vítima do crime de estupro de vulnerável, receba R$ 30 mil de danos morais.

Segundo informações, o réu já tinha sido condenado criminalmente, agora foi sentenciado na área cível e deve pagar indenização à vítima.

Nos autos, a juíza de Direito Zenice Cardozo foi responsável pelo julgamento. A magistrada fixou o valor considerando o alto grau de reprovação da conduta ilícita praticada e discorreu sobre a hediondez do crime, que causou impactos na vida e desenvolvimento do adolescente.

“É notório, portanto, que o crime (ato ilícito) praticado pelo réu é totalmente repugnante na esfera social que a própria política criminal, muito bem acertada por sinal, o colocou no rol dos crimes hediondos (…)”, escreveu.

Ao analisar o pedido, a juíza de Direito também observou que o crime cometido atentou contra fundamentos constitucionais, como o direito da personalidade, por privar a vítima da liberdade sexual, intimidade, dignidade, integridade física e condição psíquica.

“Os crimes contra a dignidade sexual atentam contra o próprio direito da personalidade uma vez que atingem a liberdade sexual, a intimidade, a condição psíquica, a dignidade da pessoa humana, a integridade física. Veja que o ato praticado é tão grave que atenta contra Princípio Fundamental protegido pela Constituição Federal (art. 1º , III da Constituição Federal) (…)”, ponderou a magistrada.

Caso Jonhliane: Alan alega ameaça no FOC e juiz o transfere para Batalhão Ambiental

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O juiz Alesson José Santos Braz, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco e Auditoria Militar, determinou que Alan Araújo de Lima, envolvido no atropelamento e morte de Jonhliane Paiva e preso pelo crime de homicídio qualificado, seja transferido do Complexo Penitenciário de Rio Branco para o Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Acre.

A decisão tem como base o mero depoimento de Alan, que alega estar sendo ameaçado e extorquido por outros presos a pretexto de garantirem sua segurança dentro da cela.

No ofício encaminhado ao Iapen, o juiz determina que o motorista do Novo Fusca seja transferido em 24 horas para o Batalhão Ambiental, com o objetivo de garantir a segurança do preso.

A carceragem do Batalhão Ambiental, assim como a do Batalhão de Operações Especiais, são estruturadas e destinadas a presos que cumprem requisitos objetivos. Alan Araújo permanecia preso no pavilhão R, na cela A11 do Complexo Penitenciário de Rio Branco por não atender a estes requisitos. Agora, com a decisão proferida pelo magistrado, poderá cumprir a pena em um estabelecimento prisional mais confortável e seguro.

Um advogado criminalista disse à reportagem do Correio 68, que o procedimento de transferência de Alan pode gerar um pressuposto para outros presos. “Diversos dos meus clientes são ameaçados e extorquidos diariamente no presídio. A transferência do Alan para o Batalhão Ambiental sob a mera alegação de estar sendo ameaçado, pode gerar um pressuposto legal para presos que estejam na mesma situação. Basta saber se haverá isonomia no tratamento”, afirmou.

Com informações do Correio 68

STF mantém absolvição de homem que tentou matar a ex-mulher e alegou ‘legítima defesa da honra’

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Maioria dos ministros entendeu que decisão de júri popular é soberana e não pode ser modificada. Ataque contra vítima aconteceu em 2016, em Minas Gerais. Professora diz que decisão é ‘lamentável e absurda’

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta terça-feira, 29, a absolvição de um homem que tentou matar a ex-mulher a facadas diante de suspeitas de traição conjugal por parte da companheira. No júri ocorrido em 2017, a defesa sustentou que o ataque estava amparado na “legítima defesa da honra”, argumento que ganhou apoio unânime dos jurados na oportunidade. Os ministros do STF entenderam que a decisão pelo tribunal do júri é soberana e não pode ser modificada.

A votação terminou 3 a 2 a favor da manutenção da absolvição, com votos a favor do relator Marco Aurélio Mello e dos ministros Dias Toffoli e Rosa Weber. Votaram contra os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tinham entendido que a absolvição contrariava as provas reunidas no processo e deliberaram pela realização de um novo júri, o que agora, com a decisão do STF, não deverá ocorrer.

No Brasil, crimes intencionais contra a vida, como assassinatos e tentativas de assassinato, são julgados por um corpo de jurados formado por cidadãos comuns. Eles ouvem os argumentos formulados pela acusação e pela defesa e votam para decidir pela absolvição ou condenação dos réus. O STF vem ratificando nos últimos anos o entendimento de que a decisão de júris populares, como são conhecidos, não pode ser alterada.

Em 2017, um tribunal do júri foi formado em uma cidade do interior de Minas Gerais para julgar um homem, que, em maio de 2016, atacou a facadas a ex-companheira de quem havia se separado na semana anterior. O homem fugiu após o ataque, mas foi preso em seguida.

À polícia e à Justiça, ele confessou a agressão sob a justificativa de que desconfiava que a mulher estaria tendo um caso com um outro homem. “Bateu um trem doido” foi como ele descreveu o momento, relatando que “foi pegando na sua cabeça” a desconfiança contra a vítima até o dia em que a atacou nas imediações de uma igreja, desferindo golpes com uma faca de serra que feriu a mulher nas costas e na cabeça.

“Desferi três facadas na minha ex, pois vi várias conversas amorosas no celular dela, sou trabalhador e não posso aceitar de forma alguma uma situação humilhante dessas”, disse o homem ao policial que o prendeu após as agressões, segundo consta do depoimento do agente à Justiça. O agressor permaneceu detido até a data do julgamento.

No julgamento, sua defesa apostou no argumento da “legítima defesa da honra”. “Ela era a mulher dele e estava fazendo sacanagem com ele. Não tinha necessidade de (ele) fazer isso. Mas fez, o que é que vai fazer? Mas ela fez um curativo no hospital e foi embora para casa. É uma história entre marido e mulher”, disse nesta terça-feira ao Estadão o advogado do então réu, José Ramos Guedes, que atuou no júri. “Aleguei legítima defesa da honra. O sujeito confia na pessoa e ela sai para fazer uma coisa…Ele ficou aborrecido, se sentiu desonrado”, completou o advogado.

O argumento sustentado por Guedes ganhou apoio unânime entre os jurados. O réu foi absolvido e solto após o julgamento. O Ministério Público apresentou recurso ao TJ de Minas, pedindo a anulação do júri, no que foi atendido. A Corte mineira cassou a decisão dos jurados e determinou novo julgamento. “É certo que os julgamentos pelo júri estão garantidos constitucionalmente, sendo seus veredictos soberanos, o que, contudo, não autoriza que sejam arbitrários e sem suporte no contexto dos autos”, escreveu o desembargador Corrêa Camargo.

“Quanto à hipótese de legítima defesa da honra, sabe-se que a moderna jurisprudência, acompanhando a evolução dos comportamentos sociais, vem rejeitando de maneira praticamente unânime, a tese da excludente para aquele que tenta ceifar a vida de outro em face da infidelidade conjugal ou mero ciúme”, sustentou o magistrado. Em 2019, a decisão foi do TJ de Minas mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) até ser julgada nesta terça-feira pelo STF.

Relator no STF lembrou da soberania dos vereditos prevista na Constituição

Para defender o seu voto a favor da manutenção da absolvição do réu, o relator Marco Aurélio Mello argumentou com base na Constituição Federal. “Temos que a lei maior assegura a soberania dos vereditos. O que é julgamento pelo Tribunal do Júri? É o julgamento por iguais, é o julgamento por leigos, a partir dessa previsão constitucional”, disse.

O ministro Dias Toffoli fez ponderações sobre a instituição do júri, mas defendeu a soberania das decisões dos cidadãos. “O júri é uma instituição anacrônica, deveria ser extinto. Temos que, enquanto isso não ocorrer, respeitar a soberania do júri, seja para absolver, seja para condenar e prender de imediato”, disse.

A ministra Rosa Weber também ressaltou que o caso é muito “delicado”, mas que decidiria o seu voto entendendo que “há prevalência da norma constitucional” e que “em se tratando de sentença, a decisão absolutória no Tribunal do Júri dada no quesito genérico de absolvição, não há como conhecer, com o maior respeito, o recurso ministerial”.

Já para o ministro Alexandre de Moraes, que votou contra a manutenção da absolvição, é constitucionalmente possível a realização de um novo julgamento pelo próprio Tribunal do Júri, dentro do sistema acusatório, e não se deve tornar o corpo de jurados em um poder “incontrastável, ilimitado, sem qualquer possibilidade de revisão”.

O ministro Barroso, por sua vez, votou destacando que não gostaria de viver num país em que os homens pudessem matar as mulheres por ciúmes e saírem impunes. “Se chancelarmos a absolvição de um feminicídio grave como esse pode parecer que estamos passando a mensagem de que um homem, se sentir traído, pode esfaquear a sua mulher tentando matá-la em legítima defesa da honra ou seja lá em que tese se possa definir. Não parece que no século 21 essa seja uma tese que possa se sustentar”, argumentou.

‘Legítima defesa da honra’ não existe no ordenamento jurídico, mas já foi muito utilizada
A professora doutora da Faculdade de Direito da PUC de São Paulo, Silvia Pimentel, explicou que a linguagem “legítima defesa da honra” não existe no ordenamento jurídico brasileiro, mas que é muito usada, inclusive pelo Poder Judiciário, para absolver agressores de mulheres.

“Não está dentro do ordenamento jurídico brasileiro, mas foi utilizada muitas vezes aqui em nosso País. Há muitas decisões que se valeram desta pseudo excludente de criminalidade. Isto é, esta figura linguística de retórica foi construída numa sociedade patriarcal a partir de um instituto da legítima defesa, este sim presente no ordenamento jurídico brasileiro”, disse.

Terra

Deputado Edvaldo Magalhães cobra o Executivo o envio da peça orçamentária para 2021

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Nesta quarta-feira (30), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) pediu à Mesa Diretora que disponibilize até às 17 horas a peça orçamentária e seus anexos. Ou seja, a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2021.

Ele pontuou que o prazo para que o Executivo envie o projeto termina nesta quarta. Magalhães destacou que debates serão travados acerca do assunto.

“Quero ter o acesso a partir das 17 horas de hoje à peça orçamentária com seus anexos. Eu gostaria que me fosse disponibilizado. Após as 17 horas, eu estarei me dirigindo à Casa. Vai ter muita discussão, muito debate entre nós, principalmente no tocante ao orçamento da Secretaria de Segurança, a respeito daqueles que estão na expectativa de entrar na Polícia Civil e Militar”, disse Edvaldo Magalhães.

Segundo ele, houve fraude na condução do processo de aprovação do Orçamento no ano passado. O parlamentar disse que foi feito um acordo para que o questionamento dele não fosse levado adiante, mediante o cumprimento dos prazos e ritos este ano.

“A condução do orçamento foi fraudada e ao final do ano, por um pedido do presidente da Casa, testemunhada pelo secretário Luiz Gonzaga e outros lideres, nós acordamos para não levar adiante o meu questionamento para que não acontecesse este ano o mesmo”, pontua.

Jenilson Leite propõe compra da vacina contra Covid pelo governo do Acre

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O deputado estadual Jenilson Leite ( PSB), que é médico infectologista, e um dos profissionais da linha de frente no combate ao novo coronavirus, nos hospitais do Estado do Acre, apresentou , na sessão desta quarta-feira (30), um Anteprojeto de Lei que permite ao governo do Estado do Acre fazer a aquisição da vacina contra a covid-19.

O infectologista destaca que muitos estados já tomaram a iniciativa e estão fazendo parceiras para a aquisição da vacina que se encontra na terceira e última fase nos laboratórios russos, chineses e americanos. A vacina russa é que está mais avançada.

O médico destaca que o governador de São Paulo, João Dória, anunciou que até fevereiro de 2021 toda população paulista estará vacinada.

O Instituto Butantã, órgão do governo paulista, em parceira com uma fabricante chinesa de vacina estão na terceira fase do medicamento que vai imunizar as pessoas.

Para Leite, o governo do Acre também precisa buscar parcerias, já que o governo federal está alheio ao assunto. ” A aquisição da vacina deve ser prioridade do governo do Estado do Acre. É a única forma de imunizar as pessoas e salvar vidas”.

Segundo Jenilson, a notícia de que em breve estaremos vacinando as pessoas, é um alento. ” Vivemos um momento de dor, com a perda de amigos e familiares. E essa notícia que estamos na terceira fase para termos algo que vai imunizar as pessoas, é um alento. É um sinal que podemos voltar a normalidade”, disse o médico bastante entusiasmado.

O Acre já tem mais de 27 mil infectados pela covid-19.