sexta-feira, 11 julho 2025
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Vagas de Emprego – DIVERSAS OPORTUNIDADES PARA HOJE (22/10/2020)

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‘Se tem uma coisa que a antiga oposição não fez foi se preparar para o poder’, diz cientista político

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Em entrevista ao site Folha do Acre, o cientista político e professor na Universidade Federal do Acre, Nilson Euclides da Silva, afirmou que o grupo político que elegeu o governador Gladson Cameli, em 2018, a antiga oposição, não se preparou para exercer o poder e, por isso, se vê atualmente fragmentado, com lideranças pulverizadas e um vácuo de poder.

O cientista político disse ainda que falta ao grupo um viés ideológico real que vá além da disputa por cargos públicos no governo.

Nilson Euclides afirma que além da falta de preparo pesou contra o grupo a falta de uma bandeira ideológica forte.

“Se tem uma coisa que a oposição não fez, a antiga oposição, que hoje é governo, foi se preparar para o poder. Desde a eleição de Flaviano Melo para prefeito de Rio Branco, em 2000, que nunca mais este grupo se reuniu em torno de um único nome em eleições municipais. Eles desaprenderam a trabalhar em grupo desde 2000. Não se prepararam para a saída do PT do poder, como aconteceu em 2018, e o que vemos agora é um grupo fragmentado, com lideranças pulverizadas e cada líder conduzindo um agrupamento de pessoas”, diz.

O cientista político afirmou que além da suposta falta de organização pesou contra o grupo também o fato de não ter uma bandeira ideológica definida.

“Falta ideologia para manter o grupo unido. Sem ideologia não tem ‘norte’. Nenhum membro deste governo sabe o que quer. O que existe é uma fome de ocupar poder, de ocupar cargos públicos. É uma briga por espaços, não uma briga de ideias”, diz.

Eleições em Rio Branco: uma disputa pautada em ressentimentos, analisa colunista

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Ressentimento e fome de poder

A eleição em Rio Branco trouxe múltiplos candidatos, a pulverização de lideranças de um mesmo grupo e tem sido apimentada por dois estranhos ingredientes: o ressentimento e a forme de poder.

Aliados ontem e rivais hoje

As mesmas pessoas que se abraçavam e trocavam juras de amor eterno no palanque em 2018 agora rivalizam, estão em palanques opostos e nutrindo ressentimentos mal disfarçados.

Um candidato para chamar de seu

Cada liderança que estava submetida a Gladson Cameli em 2018 para torná-lo governador se intitulou “cabeça” e lidera seu próprio agrupamento em 2020. Cada um também tem um candidato próprio para chamar de seu na disputa eleitoral deste ano.

Gladson Cameli

Sem nenhum dos seus em quem pudesse confiar, Gladson (PP) tirou Socorro Neri (PSB) para dançar o baile da reeleição. Ele a tirou para dançar antes mesmo dela ter sido escolhida rainha do baile.

Petecão

O senador Sérgio Petecão, que apoiou Gladson Cameli em 2018, tirou a coroa de líder das mãos do governador, eleito com seu apoio, diga-se de passagem, e resolveu ampliar seu próprio feudo indicando a esposa, Marfisa Galvão (PSD), para ser vice na chapa de Tião Bocalom (PP).

Márcio Bittar

Márcio Bittar, que também apoiou o governador em 2018, resolveu ter vida própria com seu MDB e lançou candidatura própria com Roberto Duarte (MDB) como candidato.

Rocha

O vice-governador, Wherles Rocha, resolveu quebrar a profecia de que não brigaria mortalmente com o governador em 24 meses e antecipou a data lançando Minoru Kimpara (PSDB) à Prefeitura de Rio Branco.

Quatro

Apenas de um lado político, o que elegeu o governador, são quatro candidaturas. Ou seja, deixou saudades o tempo em que dois grupos rivalizavam. Hoje a briga é multifacetada.

Jarbas Soster

O candidato a prefeito de Rio Branco, Jarbas Soster (Avante), tem feito uma campanha pé no chão, andado em áreas residenciais e comércio levando suas propostas.

Fernanda Hassem

A candidata a prefeita de Brasíleia, Fernanda Hassem, tem feito uma campanha alegre e dinâmica apesar dos ataques baratos que tem sofrido.

Bom dia a todos

Polícia Civil evita furto em loja no bairro Bosque e prende quatro em flagrante

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Após receber informações de que um grupo de pessoas estava prestes a arrombar uma loja de departamento, localizada no bairro Bosque, a Polícia Civil, por meio da Delegacia da 1° Regional (1ª DRPC), com apoio de agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) conseguiu prender quatro pessoas no momento em que quebravam a parede da loja para furtar celulares e outros objetos.

A ação da Polícia Civil foi coordenada pelo delegado Alex Danny que, juntamente com investigadores da 1° DRPC e da Core, autuou os quatro suspeitos em flagrante delito pelo cometimento de tentativa de furto, arrombamento e dano ao patrimônio.

Os quatro acusados faziam uso de um veículo de passeio e com apoio de uma motocicleta. Todos foram presos e serão colocados à disposição da justiça.

“Esse foi mais um trabalho exitoso da Polícia Judiciária que se antecipou aos fatos e logramos êxito na prisão dessas pessoas. Após receber as informações, de pronto, o trabalho investigativo já teve início e evitamos o cometimento desse delito por parte do grupo. Daremos continuidade nas investigações no sentido de identificar a participação de algum membro desse mesmo grupo em outros delitos”, esclareceu Alex Danny.

Bocalom recebe apoio de lideranças evangélicas e faz declaração de princípios

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Com o decorrer da campanha eleitoral deste ano, a candidatura de Tião Bocalom (Progressistas) à Prefeitura de Rio Branco ganha cada vez mais adesão dos diferentes segmentos sociais. Em reunião realizada no Comitê Central na quarta-feira, 21, ele recebeu o apoio de dezenas de lideranças evangélicas de diferentes denominações. Além do diálogo sobre os projetos elaborados para a próxima gestão e recepção de demandas, o candidato fez a declaração dos princípios que ele segue.

Combate às drogas, apoio aos centros de recuperação para tratamento de dependentes químicos, harmonia com a sociedade, uso racional dos recursos naturais e auxílio aos trabalhos sociais desenvolvidos pelas igrejas foram alguns dos diversos compromissos apresentados por Bocalom aos líderes espirituais. No ato, ele documentou os prelúdios que o norteiam e assinou o documento para reafirmar diante dos participantes os valores que o guiam tanto na vida pública como na privada.

Para a pastora Maria de Fátima da Mota, que acompanha a vida pública do candidato e vota nele há mais de quatro eleições, a explanação feita por ele mostra a seriedade e o compromisso de trabalho para quem mais precisa. “Todos os princípios que ele nos falou eu já conhecia de perto e na prática. Mais uma vez o apoiarei por conhecer a integridade e sinceridade deste homem. É exemplar para todos. Bocalom será o melhor prefeito que o Acre terá pelos próximos quatro anos”.

O prefeiturável destacou o papel social que as igrejas desenvolvem na sociedade acreana e garantiu que manterá parceria com as entidades para alavancar a assistência social na cidade. “Estou muito feliz de estar com todos vocês, que lideram instituições que auxiliam pessoas onde o poder público não chega. As igrejas nunca tiveram o devido respeito e consideração das nossas autoridades mesmo sendo extremamente importantes. Mas isso mudará, podem contar comigo”.

Cientista político Nilson Euclides acredita em avanço de Bocalom e estabilidade de Socorro Neri

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O professor e cientista político Nilson Euclides concedeu entrevista ao jornal Folha do Acre e analisou o resultado da pesquisa realizada pela Agência Delta, encomendada pelo jornal, e afirmou que acredita que o candidato a prefeito de Rio Branco pelo PP, Tião Bocalom, siga em curva ascendente, de crescimento, que a atual prefeita e candidata do governador, Socorro Neri, mantenha a estabilidade e os dois possam disputar um eventual segundo turno.

Nilson afirma que Bocalom surfa em uma onda de memória eleitoral forte em meio a candidaturas múltiplas e de pulverização de lideranças o que permite ao candidato condições de crescimento junto às comunidades mais periféricas.

“Ele tem uma memória eleitoral forte e isso conta muito em uma eleição onde as lideranças estão tão pulverizadas e existe um vácuo de poder. As pesquisas mostram o crescimento dele e a tendência é que isto siga. Quanto à candidata Socorro Neri, que conta com uma boa aprovação à sua gestão, o provável é que ela se estabilize”, diz.

A pesquisa realizada pela Agência Delta mostrou uma ascensão do candidato Tião Bocalom em comparação com pesquisas realizadas anteriormente.

Obras da Energisa em Assis Brasil e Manoel Urbano levarão energia limpa e confiável a 17 mil pessoas

Aumento da carga de energia abre espaço para desenvolvimento econômico e social das regiões

Na Amazônia, duas cidades acreanas estarão mais integradas ao país por meio da energia elétrica. Até o fim do ano, Assis Brasil e Manoel Urbano serão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A medida foi possível graças à construção de novas linhas de distribuição e subestações por parte da Energisa. Com estas melhorias, a expectativa é que o fornecimento de energia para região seja triplicado, possibilitando a chegada de novas indústrias e empreendimentos, gerando emprego e movimentando a economia local.

Atualmente, as duas cidades são abastecidas por sistemas isolados de geração termelétrica, que tem limitação no suprimento de energia para a região. Com a entrada no SIN, os municípios passarão a ter energia confiável, limpa e de qualidade. Ao todo, R$ 93 milhões foram investidos pela Energisa para otimizar o serviço para as mais de 17 mil pessoas da região.

Assis Brasil, a 340 km de Rio Branco, ganhará 380 novas torres e mais 110 km de linhas de distribuição, além de uma subestação. A previsão é de que até dezembro as obras estejam concluídas. Já Manoel Urbano, distante 244 km da capital, está recebendo 297 torres e 90 km de linhas de distribuição de energia, além da construção de uma subestação.

Os empreendimentos deverão contribuir para a redução de problemas como interrupções de energia e vão possibilitar que negócios se instalem na região. “A energia estável e ininterrupta viabilizada pela ligação da cidade ao SIN permite que novos investimentos ocorram na região, inclusive a construção de novas indústrias”, explica Neimar Dantas, engenheiro eletricista da Energisa que acompanha as obras das subestações.

“Eu acredito que essa nova dinâmica com certeza vai melhorar a vida da população”, afirma Orcélio dos Rios, morador de Assis Brasil.

Os empreendimentos nas duas cidades marcam uma série de investimentos da Energisa no Acre desde o início da atuação no estado, há dois anos. Em 2019, foram entregues dois grandes projetos, que somam cerca de R$ 35 milhões em investimentos. A subestação de Epitaciolândia duplicou a capacidade de energia na região do Alto Acre, beneficiando as cidades de Brasileia, Xapuri e Epitaciolândia. A subestação Alto Alegre, por sua vez, ampliou o fornecimento de Rio Branco, Porto Acre, Bujari e as vilas do V e do Incra.

O avanço da rede elétrica até as localidades também trará benefícios a todo o país. O desligamento das usinas termelétricas, que atendem a esses municípios, vai melhorar a qualidade de vida da população. Além de eliminar as restrições de fornecimento, a ativação das novas subestações vai contribuir para reduzir as emissões de gás carbônico e eliminar o consumo de óleo diesel usados na geração de eletricidade.

Funcionária da Zona Azul notifica veículos da PF parados em frente à Aleac

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Uma imagem chamou atenção no início da manhã desta quinta-feira (22), em Rio Branco. Enquanto realizavam buscas na sede da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), agentes da Polícia Federal (PF) estacionaram os veículos oficiais no estacionamento da Zona Azul. Uma das servidoras da empresa que controla o estacionamento aparece notificando os carros oficiais sem saber que se tratava da PF.

As camionetes estavam descaracterizadas e isso fez com que a servidora achasse que se tratavam de veículos comuns.

Na imagem é possível ver um dos agentes da PF conversando com a funcionária alegando que os carros são oficiais e estavam a serviço. A Zona Azul cobra R$ 1,50 por cada hora que o veículo ficar estacionado nas ruas do Centro.

Bolsonaro diz que governo não comprará Coronavac mesmo se vacina for aprovada pela Anvisa

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (21) que o governo federal não comprará a vacina CoronaVac, que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. De acordo com ele, antes de ser disponibilizada para a população, a vacina deverá ser “comprovada cientificamente” pelo Ministério da Saúde e certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem”, escreveu Bolsonaro em publicação nas redes sociais.

Ontem (21), após reunião virtual com governadores, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac, com o objetivo de ampliar a oferta de vacinação para os brasileiros. O ministério já tinha acordo com a AstraZeneca/Oxford, que previa 100 milhões de doses da vacina, e outro acordo com a iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde, com mais 40 milhões de doses.

Segundo o ministério, o processo de aquisição ocorreria somente após o imunizante ser aprovado e obter o registro junto à Anvisa. Para auxiliar na produção da vacina, a pasta já havia anunciado o investimento de R$ 80 milhões para ampliação da estrutura do Butantan.

A CoronaVac já está na Fase 3 de testes em humanos e, segundo Instituto Butantan, ela é uma vacina segura, ou seja, não apresenta efeitos colaterais graves. Ao todo, os testes serão realizados em 13 mil voluntários e a expectativa é que sejam finalizados até dezembro.

Caso a última etapa de testes comprove a eficácia da vacina, ou seja, comprove que ela realmente protege contra o novo coronavírus, o acordo entre a Sinovac e o Butantan prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no Brasil. A CoronaVac prevê a administração de duas doses por pessoa.

Ministério da Saúde

Já em pronunciamento na manhã de hoje, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, informou que “houve uma interpretação equivocada da fala do ministro da Saúde” e não houve qualquer compromisso com o governo do estado de São Paulo no sentido de aquisição de vacina contra a covid-19. “Tratou-se de um protocolo de intenção entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, sem caráter vinculante, por se tratar de um grande parceiro do Ministério da Saúde na produção de vacinas para o Programa Nacional de Imunizações [PNI].”

Franco esclareceu que é “mais uma inciativa para tentar proporcionar vacina segura e eficaz para a nossa população, neste caso como uma vacina brasileira” e se estiver disponível antes da vacina da AztraZeneca/Oxford ou da Covax. “Não há intenção de compra de vacinas chinesas”, ressaltou.

O secretário reforçou que qualquer vacina depende de análise técnica e aprovação da Anvisa, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do Sistema Único de Saúde (SUS). Franco reafirmou que quando qualquer vacina estiver disponível, certificada pela Anvisa e adquirida pelo Ministério da Saúde, ela será oferecida aos brasileiros por meio do PNI e, “no que depender desta pasta, não será obrigatória”.

Agência Brasil

Jesus Sérgio solicita ao Governo Federal investimentos para incentivo à agricultura familiar

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O deputado federal Jesus Sérgio (PDT) apresentou esta semana um requerimento ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, onde solicita a implementação de políticas públicas de incentivo à agricultura familiar. Além disso, o deputado também enviou esta semana um requerimento ao Ministério da Economia, para que a pasta possa destinar recursos por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano de 2021, para o crescimento e o desenvolvimento da agricultura no Brasil.

No requerimento, Jesus Sérgio destacou os dados da pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, desde o início da pandemia 51% dos agricultores tiveram redução nas suas rendas, perdendo em média 35% da renda que habitualmente a família recebia. As perdas são variadas por setores: hortaliças teve queda de 70%, queijos e outros derivados do leite 42%, frutas 35%, carnes 32% e leite 25%. A perda média na comercialização é de 40%.

O levantamento revela ainda que a fome no Brasil aumentou e que de cada 10 famílias brasileiras, quatro não têm acesso regular e permanente à quantidade necessária de comida diariamente. Pelo levantamento, quase 85 milhões de brasileiros tiveram algum tipo de dificuldade para se alimentar, sendo que 10 milhões relataram passar fome.

E, de acordo com Jesus Sérgio, diante do quadro de crise se faz necessário a implementação de políticas públicas de fortalecimento da agricultura familiar. “É o caminho mais curto para superar a fome no Brasil, uma vez que a agricultura é responsável pela produção 70% da alimentação que chega à mesa dos brasileiros”, afirmou Jesus Sérgio.

Por isso, o deputado sugeriu ao Ministério da Agricultura: emprestar dinheiro com taxas de juros bem inferiores à SELIC para incentivar os produtores rurais a tomar empréstimos pelo Pronaf; criar um programa de incentivo financeiro não reembolsável às famílias dedicadas à produção agroecológica; retomar o programa de estoques públicos de alimentos para que o Estado exerça o seu papel regulador de preços, não deixando faltar no mercado itens da cesta básica como feijão, arroz, óleo de soja, leite e derivados, além de reforçar a dotação orçamentária de políticas públicas testadas e aprovadas como eficazes no atendimento às comunidades como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Construção de Cisternas.