sexta-feira, 22 agosto 2025
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Flanelinha é esfaqueado após agredir a própria namorada em Rio Branco

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O flanelinha Jarderson Melo de Araújo, de 36 anos, foi ferido com uma facada no peito, na noite desta segunda-feira (21), após brigar com a própria namorada na rua Coronel Alexandrino, próximo ao Mercado do Bosque, em Rio Branco.

Segundo informações da polícia, o flanelinha estava vigiando carros quando discutiu e agrediu a própria namorada. A mulher reagiu às agressões desferindo uma facada no peito de Jarderson, que ainda tentou correr, mas caiu em via pública. Após a ação, a mulher fugiu do local.

Populares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que levou Jarderson ao pronto-socorro de Rio Branco. O estado de saúde do homem é estável.

A Polícia Militar foi acionada, colheu as características da autora e uma guarnição do Giro acabou prendendo a acusada. Ela foi levada para a Delegacia de Flagrantes. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

Ecos da Notícia

Propondo economizar mais de R$ 20 milhões, reforma de Gladson é aprovada nas comissões da Aleac

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No início da noite desta segunda-feira, 21, foi aprovada pelas comissões de Constituição e Justiça e de Orçamento e Finanças e de Orçamento Público, a polêmica reforma administrativa, que visa economizar mais de R$ 21 milhões na máquina pública com cortes de cargos.

Os deputados deveriam ter votado a matéria no fim da última semana, mas não houve acordo. O projeto foi reenviado nesta segunda e ao chegar nas comissões passou de primeira.

Gladson diz que Acre receberá 10 leitos de UTI para serem instalados em Rio Branco

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O governador do Acre, Gladson Cameli, confirmou nesta segunda-feira, 21, que a capital Rio Branco receberá do Ministério da Saúde (MS) dez novos leitos de UTI para tratamento de casos graves da covid-19.

Segundo o governador, os novos leitos serão instalados no Hospital das Clínicas, no entanto, existe a possibilidade de serem colocados em demais municípios.

Prefeita Socorro Neri assina ordem de serviço da Sede do Instituto de Previdência do Município de Rio Branco

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A prefeita Socorro Neri assina nesta segunda-feira, 21 de dezembro, a ordem de serviço da Sede do Instituto de Previdência do Município de Rio Branco. A nova sede, localizada na Avenida Ceará, Bairro Doca Furtado, ao lado do Mercado Municipal Francisco de Assis Marinheiro, começou a ser construída, dia 15 de dezembro de 2020, em uma área de 6.727,33m².

Em 2013 o Regime Previdenciário foi fortalecido com a criação do Instituto de Previdência do Município de Rio Branco – RBPREV, com personalidade jurídica de direito público interno, sob a forma de autarquia, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Esta decisão foi tomada para reforçar as ações que já vinham sendo desenvolvidas e fortalecer o RBPREV para o recebimento e o cuidado com os aposentados e pensionistas, de modo a valorizar a vida funcional dos servidores efetivos do Município de Rio Branco.

Desde sua criação, as ações do RBPREV vêm sendo desenvolvidas em prédios alugados para a Administração, em condições adequadas, porém, provisórias para o atendimento ao público de servidores ativos e inativos e os pensionistas do Município de Rio Branco. A construção da sede própria do RBPREV vem sendo planejada pelos gestores e conselheiros do RPPS desde a aprovação da Resolução CAPS Nº 16/2013, quando se autorizou o início da constituição de reserva técnica com o excedente da taxa de administração, com finalidade específica de executar o projeto. No âmbito da Legislação Federal, a previsão está contida no art. 15, inciso III, da Portaria Nº 402/2008 do Ministério da Previdência Social – MPS.

 

Abaixo seguem os dados principais da Obra da Sede do RBPREV:

  • Contrato RBPREV nº 06/2020
  • Empresa vencedora: DZ Construções EIRELI
  • Valor do Contrato: R$ 8.773.687,00
  • Fonte de Recursos – Receita Própria do RPPS (Fonte 111)
  • Prazo de Execução: 360 meses
  • Área total a ser construída – 4.904,80m²
  • Estacionamento Subsolo com 66 vagas
  • Auditório para 150 pessoas
  • Área de Cobertura com 1.533,31m²

Sem alternativa definida, fim do auxílio emergencial deixa milhões na incerteza

O auxílio emergencial está chegando ao fim sem que o governo federal tenha conseguido tirar do papel o plano de criar um novo programa social. Por isso, milhões de brasileiros que, hoje, dependem dos R$ 300 para sobreviver já estão sem saber como vão pagar as contas do próximo mês, visto que o desemprego continua elevado e o novo coronavírus ainda limita o trabalho de muitos informais. Economistas já projetam, portanto, avanço da pobreza, aumento do desemprego e desaceleração do crescimento econômico brasileiro no início de 2021.

De acordo com o calendário de pagamentos da Caixa Econômica Federal, os depósitos do auxílio emergencial chegaram a quase 68 milhões de pessoas e se encerram no próximo dia 29. Por isso, brasileiros como Wenne Rodrigues da Silva, 30 anos, já se dizem desamparados. “A gente vive desse pouco dinheiro que o governo fornece”, explica ela, que está desempregada e cuida sozinha de dois filhos pequenos. Moradora de Águas Lindas de Goiás, Wenne diz que está disposta a trabalhar com o que aparecer para sair dessa situação — “babá, cozinheira, auxiliar de cozinha, de tudo um pouco, eu faço” —, mas lembra que não está fácil achar um trabalho.

A situação é parecida na casa de Raquel Cardoso, 37. Moradora de Valparaíso, ela está desempregada e é mãe de cinco filhos, inclusive uma de recém-nascida. “Não sei o que vai ser, tenho um bebê para cuidar e não posso deixá-lo sozinha para trabalhar, pois até hoje eu o amamento. Esse dinheiro foi o que garantiu a compra de comida, pagamento de contas básicas e o mínimo que precisávamos para sobreviver”, lamenta. Ela torce para que o filho mais velho consiga alguns bicos para levar dinheiro, ainda que pouco e incerto, para casa. Mas admite: “É triste estar na minha situação e não saber o que fazer”.

Mesmo os trabalhadores informais, no entanto, têm se deparado com rendimentos insuficientes. A diarista Verônica Rodrigues, 42, por exemplo, diz que, hoje, só tem duas diárias garantidas. Por isso, estava contando com o auxílio emergencial para se manter. E, agora, não sabe como vai conseguir fazer a feira, pagar o aluguel, as contas de água e de luz da casa em que vive com a filha em Águas Lindas. “Quem trabalha de diarista, hoje, tem; amanhã, não tem”, conta.

O tamanho do desespero já começou a ser visto nos últimos dias, quando filas voltaram a se formar nas agências da Caixa Econômica Federal nos dias de depósito do auxílio emergencial. Mas, de acordo com analistas, ficará ainda mais evidente nos próximos meses.

Pobreza

Economista e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/ Ibre), Daniel Duque, por exemplo, calcula que a extrema pobreza, que já atinge 13,6 milhões de brasileiros, vai crescer e pode até dobrar no Brasil no início de 2021. “O fim do auxílio emergencial vai colocar mais cinco milhões de pessoas na pobreza e na pobreza extrema, em relação ao período anterior da pandemia, porque o mercado de trabalho ainda está longe de se recuperar, principalmente, para a população informal”, explica.

Duque calcula que a extrema pobreza, que considera as pessoas que vivem com menos de US$ 1,90 por dia e atingia 6,9% da população brasileira em 2019, caiu para 3,3% em meio à pandemia de covid-19 por conta do auxílio emergencial. Porém, pode alcançar algo em torno de 10% a 15% dos brasileiros no próximo ano, atingindo mais de 20 milhões de pessoas. Já a pobreza, que considera as pessoas que vivem com menos de US$ 5,50 por dia e atingia 24,7% da população brasileira no ano passado, deve variar entre 25% e 30% da população em 2021.

Com isso, o Brasil ainda deve sofrer uma elevação da taxa de desemprego, que já bateu o recorde de 14,6% nos últimos meses. Segundo o professor de economia do Insper e CEO da Siegen, Fabio Astrauskas, o desemprego pode chegar a 20% em 2021, com a entrada de 7 milhões de brasileiros na busca por uma ocupação. Isso significa que o número de pessoas que estão na fila do desemprego no país saltaria dos atuais 14,1 milhões para cerca de 20 milhões.

Astrauskas explica que, nos últimos 12 meses, 13,7 milhões de pessoas saíram da força de trabalho e calcula que pelo menos metade desse contingente vai voltar a pressionar a taxa de desemprego devido ao fim do auxílio emergencial. “Há um grupo de desalentados que está fora do mercado de trabalho, porque sabe que está difícil encontrar emprego e está recebendo a ajuda do governo, mas que deve voltar a procurar uma vaga assim que o auxílio emergencial terminar”, explica o economista.

Ele avisa, ainda, que boa parte dessas pessoas corre o risco de não conseguir um emprego logo no início do ano, já que o mercado de trabalho e a economia brasileira não devem se recuperar tão rapidamente. “Não vamos conseguir gerar tanto emprego num curto espaço de tempo. Então, o aumento do desemprego será uma consequência direta do fim do auxílio emergencial”, alerta.

Com desemprego em alta e o aumento da pobreza, os economistas também preveem uma barreira a mais para o consumo e a recuperação econômica. Por isso, projetam que a atividade econômica, que vem se recuperando do baque provocado pela pandemia nos últimos meses, deve desacelerar no início do próximo ano, até que o governo consiga destravar as questões fiscais e as reformas estruturantes, que, hoje, impedem o aumento dos investimentos públicos e privados.

Comércio

Setor mais beneficiado pelo impulso do auxílio emergencial, o comércio já viu o ritmo de recuperação desacelerar após a redução do benefício de R$ 600 para R$ 300. Por isso, tenta se preparar para a retirada total do auxílio no início do próximo ano. “A tendência é de taxas menos positivas do que as dos últimos meses”, admite o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC) Fábio Bentes.

Ele lembra que, além do fim do auxílio emergencial e do desemprego elevado, o recrudescimento da pandemia pode contribuir para a redução do consumo. Por isso, acredita que a atividade econômica vai andar de lado no início do próximo ano.

Diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente do Senado (IFI), Felipe Salto reforça que “a economia pode ter um ano muito ruim do ponto de vista do PIB e do crescimento” caso haja um recrudescimento da pandemia, já que, hoje, não há margem no Orçamento para novas despesas — problema que fez o governo adiar para o próximo ano a discussão sobre a PEC Emergencial, proposta de emenda à Constituição que poderia liberar algum espaço do Orçamento para a criação do substituto do Bolsa Família.

Salto lembra que o agravamento da pandemia e da situação econômica pode elevar a pressão pela criação de novos programas sociais, mesmo diante desse impasse fiscal. “Teremos para 2021 um contingente grande de pessoas sem emprego e sem ocupação. Assim, é, provável que seja necessário algum tipo de ajuda, auxílio ou transferência social. A incerteza é muito grande. Por isso, o governo precisa sinalizar como vai comportar tudo isso na peça orçamentária do ano que vem, pensando, ainda, em respeitar o teto de gastos. A PEC de emergência não evoluiu e não tem resposta, do ponto de vista da indicação, do que vai acontecer com a política fiscal em 2021. É um quadro muito preocupante.”

Impacto direto no PIB

O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, concluiu que o auxílio emergencial tem um impacto direto no Produto Interno Bruto (PIB). Ele calcula que o PIB poderia ter despencado 7,7%, neste ano, não fosse o benefício, que ajudou a impulsionar o consumo das famílias. Mas, diante do efeito positivo do auxílio, prevê uma queda de 4,3%. Vale acredita que a retirada do auxílio emergencial terá um impacto negativo de 2,4 pontos percentuais no PIB de 2021, já que vai desincentivar o consumo em um momento em que os brasileiros ainda sofrem com a pandemia e o desemprego. O economista prevê que a economia vá crescer 2,6% no próximo ano.

Governo aposta em retomada
O governo tem afirmado que outros fatores vão compensar a retirada do auxílio emergencial na economia. No dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do Brasil cresceu 7,7% no terceiro trimestre, por exemplo, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia disse que “a retomada da atividade e do emprego, que ocorreu nos últimos meses, compensará a redução dos auxílios. Outro fator positivo será a melhora das condições financeiras que continuarão impulsionando a atividade, principalmente com a retomada da agenda de reformas”.

A pasta ainda acredita que parte da poupança que as famílias de classe média conseguiram formar na pandemia de covid-19, diante da impossibilidade de frequentar serviços como restaurantes, cinemas e salões de beleza, será revertida em consumo no próximo ano, ajudando a manter a economia girando. Economistas, no entanto, têm dúvidas sobre isso, visto que a pandemia está recrudescendo e o desemprego continua amedrontando os brasileiros. Pesquisa Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo, já mostrou que 59% da população pretendem continuar economizando em 2021. E o Banco Central também admitiu, no Relatório Trimestral de Inflação, que a poupança precaucional segue em níveis relevantes e pode representar um freio para a retomada.

Ainda assim, o ministro da Economia, Paulo Guedes, continua dizendo que o “plano A” é acabar com o auxílio emergencial em 31 de dezembro e voltar para o Bolsa Família para que o Brasil volte a se dedicar ao ajuste fiscal em 2021. Segundo o chefe da equipe econômica, benefícios como o 13º salário de aposentados e pensionistas podem ser antecipados para “calibrar” essa “aterrissagem” do auxílio emergencial. Porém, apenas uma segunda onda da pandemia poderia levantar a discussão sobre a renovação dos programas emergenciais e, ainda assim, o auxílio poderia sofrer ajustes para ter um custo menor. O governo, contudo, ainda não fala de uma segunda onda. Guedes, por exemplo, tem chamado o recente aumento de casos de covid-19 de repique.

Professora do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília (UnB), Camila Potyara lamenta a situação e diz que a população pobre ainda tem que lidar com a pandemia e com “o caos social intensificado pelo abandono do poder público”. “Em época de pandemia, não é só da doença que se morre. A falta de políticas sociais efetivas que garantam acesso à água potável e materiais de higiene, a medicamentos e leitos hospitalares e a recursos que garantam pelo menos as compras no final do mês também mata”, completa.

Fonte: Correio Braziliense

Após tentar matar adolescente, homem é morto com golpes de facão no Acre

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Suspeito de cometer o crime, adolescente de 17 anos foi apreendido em flagrante. Homicídio ocorreu na noite de sábado (19) no Ramal do Espinhara, na zona rural do Bujari, e caso só chegou à polícia na manhã de domingo (20).

Depois de tentar matar um adolescente de 17 anos com a ajuda de uma outra pessoa, José Adriano Schimenez da Silva, de 32 anos, foi morto a golpes de facão na noite do último sábado (19), no quilômetro 17 do Ramal do Espinhara, na zona rural do Bujari, no interior do Acre. O suspeito do crime é o próprio menor, que foi apreendido em flagrante.

Conforme informações colhidas pela Polícia Militar do Acre (PM-AC) no local e registradas no boletim de ocorrência, a vítima e o suspeito estavam em uma bebedeira durante o sábado quando o adolescente foi para casa por volta das 20h.

Horas depois, Silva e um outro homem foram até a casa do adolescente, arrombaram o local e desferiram dois golpes de faca contra ele. Em seguida, a dupla fugiu do local.

Já em casa dormindo, Silva foi surpreendido pelo adolescente, que desferiu dois golpes de facão em seu pescoço. Após o crime, o menor foi para casa e contou para a companheira que tinha matado o desafeto e a mulher resolveu acionar a polícia.

A denúncia só chegou até a PM na manhã de domingo (20). Ao chegar na casal, os policiais foram informados do local onde o corpo da vítima estava e também que o adolescente suspeito estava escondido na mata. Em seguida, ele se apresentou à equipe policial e foi levado para a Delegacia de Flagrantes de Rio Branco (Defla) para os devidos procedimentos.

O corpo da vítima foi removido e levado para o Instituto Médico Legal (IML) da capital para passar pelos exames cadavéricos. O local foi isolado para o trabalho da perícia técnica e agora o caso é investigado pela Polícia Civil.

G1

Colunista Vagno di Paula vence a Covid-19 e recebe alta do Into nesta segunda

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O colunista social e cerimonialista da prefeitura de Rio Branco, Vagno di Paula, recebeu alta nesta segunda-feira, 20, após ter sido entubado no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia no Acre (Into), unidade escolhida como referência para casos da Covid-19.

Nas redes sociais, amigos do colunista compartilharam fotos de Di Paula saindo do hospital visivelmente mais magro e na cadeira de rodas. Na foto, Vagno foi recebido com a placa “Seu sorriso nos faz feliz, obrigada por ser vencedor”

Di Paula foi entubado às pressas no dia 30 de novembro quando estava prestes a ser transferido para a Pronto Clínica, porém na época precisou ser entubado devido a piora no seu estado clínico. Com informações do Ac24horas

Leo de Brito destaca preocupação com avanço da pandemia e o fim do auxílio emergencial

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O deputado federal Leo de Brito (PT-AC) destacou nesta segunda-feira (21), na última sessão do ano da Câmara dos Deputados, a preocupação com o fim do estado de emergência sanitária, que se encerra dia 31 de dezembro, e o fim do auxílio emergencial, cuja última parcela será paga este mês.

O parlamentar acreano cobrou medidas do governo federal sobre essas questões, uma vez que o país vive uma nova onda de infeção, tendo registrado no último sábado a mais alta taxa de incidência da Covid-19 desde o início da pandemia. Leo de Brito fez referência às medidas adotadas recentemente por países da Europa, como a decretação de lockdown, a fim de evitar o aumento do contágio do coronavírus.

O Brasil já registra 186.818 mortes pela doença, são 7.241.612 de casos. No Acre, são mais de 40 mil casos no total. Entre os dias 6 e 19 de dezembro, foram registrados 2.592 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus e quase 800 óbitos.

Descaso

Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgada recentemente aponta erros em série do governo Bolsonaro no combate a Covid-19. O documento afirma que não há plano estratégico de ação do Ministério da Saúde para o enfrentamento da pandemia do coronavírus.

O relatório técnico também manifesta preocupação com o eventual descompasso entre o cronograma de fornecimento das vacinas contra a Covid e o de entrega das seringas e agulhas. Anexado ao processo, sob a relatoria do ministro relator Benjamin Zymler, o documento é elaborado pela SecexSaúde (Secretaria de Controle Externo da Saúde), que já produziu quatro relatórios de acompanhamento.

“Outra coisa grave se refere à licitação das seringas da China, que o governo deixou vencer. Enquanto outros países estão vacinando, no Brasil nem seringa temos. Defendo a vacinação para todos”, pontuou Leo de Brito.

Consequências do fim do auxílio emergencial

“O auxílio emergencial cumpriu um papel importante. Foram injetados mais de 900 milhões na economia acreana em 2020. Mais de 130 mil famílias, cerca de 325 mil pessoas, portanto 44% da população foi atingida e recebeu o auxílio, o que teve forte impacto na economia e no consumo, além de incremento no PIB do estado. Municípios como Assis Brasil, Manoel Urbano, Porto Acre, Bujari, Capixaba, Jordão e Mâncio Lima, o percentual de atendimento foi acima de 50%, enquanto que em Rio Branco girou em torno de 40%”, explicou o parlamentar.

O deputado registrou ainda que a bancada do Partido dos Trabalhadores e a oposição defenderam a votação da MP 1000 em caráter de urgência, que poderia garantir a continuidade do benefício e o pagamento do valor de R$ 600,00, mas não teve êxito.

“Nós fizemos tudo o que pudemos. Infelizmente a vida das pessoas não é prioridade para esse governo. A matéria deveria ter sido apreciada na última sexta-feira, entretanto, deputados ligados ao governo Bolsonaro fizeram obstrução e não permitiram que fosse colocada em pauta. Precisamos saber o que vem pela frente, as pessoas precisam de emprego, precisamos de um programa de investimentos públicos, o governo tem que se preocupar e apresentar soluções para esse grave problema”, finalizou Leo de Brito.

Governador defende compra conjunta da vacina contra Covid entre estados amazônicos

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O governador Gladson Cameli demonstrou mais uma vez seu esforço na busca pela aquisição da vacina contra a Covid-19. Na última reunião ordinária anual da Assembleia Geral do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal realizada nesta segunda-feira, 21, o gestor defendeu a compra em conjunto do primeiro imunizante autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entre os nove estados da região.

Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Roraima e Tocantins possuem, juntos, mais de 28,5 milhões de habitantes. Cameli lembrou ainda que estes estados correspondem a 59% do território brasileiro e possuem inúmeros municípios de difícil acesso terrestre.

“Precisamos nos unir para não ficarmos para trás em relação a vacina. Juntos somos mais fortes e tenho certeza que uma ação conjunta entre os estados amazônicos é de fundamental importância para assegurarmos que essa vacina possa chegar de uma só vez para todos os estados da nossa região”, argumentou.

Desde a confirmação dos primeiros casos da doença no Acre, o governador Gladson Cameli tem buscado estruturar a rede pública de Saúde para salvar vidas. Dois novos hospitais foram construídos em menos de dois meses, equipamentos e insumos hospitalares foram adquiridos para atender a demanda, além da valorização dos servidores da Saúde. Recentemente, o gestor sinalizou a intenção de negociar a compra de 700 mil doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela biofarmacêutica chinesa Sinovac Biotech, em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.

“Temos colocado a vida em primeiro lugar. Por isso, temos feito tudo que podemos para que as pessoas tenham acesso a um atendimento de qualidade. Agora, o nosso principal desafio é conseguir essa tão aguardada vacina. Sou muito otimista e tenho fé em Deus que vamos conseguir imunizar a nossa população”, afirmou o gestor.

O governo do Acre já deu início a sua estratégia de imunização. Considerada uma das maiores campanhas de vacinação da história, a rede de frios do Estado será ampliada para o armazenamento das doses e os profissionais envolvidos receberão capacitações específicas. A expectativa é que a população seja imunizada a partir do primeiro semestre de 2021.

Consórcio de Governadores da Amazônia Legal tem novo presidente

A reunião ocorrida por videoconferência também foi marcada pela aclamação do governador do Maranhão, Flávio Dino, como novo presidente do Conselho de Governadores da Amazônia Legal no próximo biênio (2021-2022).

Em sua palavras, o gestor maranhense enfatizou que dará continuidade ao trabalho do atual presidente, governador Waldez Góes, do Amapá, e será um defensor das causas prioritárias dos estados amazônicos.

“A nossa gestão à frente do Conselho será marcada pelo diálogo, sobretudo levando e defendendo nossas demandas junto ao governo federal. O momento é desafiador, devido à pandemia, e isso requer ainda mais responsabilidade da nossa parte”, comentou.

Custo com cargos de confiança no Acre deve chegar a R$ 126 milhões em 2021

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Caso a nova reforma administrativa que altera a estrutura política e operacional do Poder Executivo seja aprovada nesta semana na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Gladson Cameli, os custos com cargos de confiança deverá ultrapassar os R$ 126 milhões, cerca de R$ 19 milhões a menos do que deve ser gasto em 2020, cujo montante é superior a R$ 145 milhões. O levantamento foi divulgado pela Secretaria de Planejamento e Gestão nesta segunda-feira, 21.

Atualmente, a atual estrutura do estado conta com 1.690 cargos cujo o custo mensal é de pouco mais de R$ 12 milhões. Na nova reforma, com 1.379 cargos incluindo secretários, diretores e demais cargos do primeiro escalão, o gasto cai para R$ 10,5 milhões, confirmando a mensagem de Gladson Cameli enviada ao poder legislativo de que o projeto visa reequacionar os cargos e não criar mais despesas.

A nova estrutura de governo contará com 24 tipos de cargos que variam desde os cargos de Chefias e Assessoramento onde o salários variam de R$ 2 mil a R$ 7 mil. No total, o governo terá 1.220 cargos divididos entre CAS 1 com 400 cargos e remuneração de R$ 2 mil, CAS 2 com 300 cargos e remuneração de R$ 3 mil, CAS 3 com 200 cargos e remuneração de R$ 5,5 mil e CAS 4 com 200 cargos e salário de R$ 7 mil. Com relação aos cargos com remuneração mais elevada, as chamadas DAS (Direção e Assessoramento Superior), o governo criou o DAS 2 com 50 cargos com salários de R$ de 15 mil e o DAS 1 com 70 vagas e salários de R$ 10 mil.

Os 14 secretários de Estado terão R$ 24 mil de salários mensais onde o mesmo valor também será pago ao Controlador-Geral do Estado juntamente com os chefes da Casa Civil, Casa Militar e Representação do Governo do Acre em Brasília. Os 18 cargos de secretários executivos terão salário de R$ 19 mil, cujo o mesmo valor serão pagos para Porta-Voz, Ouvidor-Geral, Subchefe da Casa Civil e Militar, Chefes de gabinete do governador e do vice, e também a presidentes de entidades indiretas.

 

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