terça-feira, 24 junho 2025
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Gladson quer adotar táxi no transporte de servidores e extinguir uso de carros oficiais

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O governador do Acre, Gladson Cameli (sem partido), anunciou em um grupo de WhatsApp, na última segunda-feira (5), que irá propor o fim do uso dos chamados carros oficiais. A intenção de Cameli é seguir o exemplo do governo do Paraná que extinguiu o uso de carros oficiais e passou a usar em lugar deles os motoristas de aplicativos.

No caso da ideia de Cameli ser aprovada, os motoristas oficiais poderão ocupar outras funções na estrutura do governo e até mesmo se aposentarem se já estiverem alcançado os requisitos para isso.

O governo do Paraná adotou táxis e carros usados por aplicativos como meio de transporte oficial dos servidores para reduzir a frota de carros oficiais. A medida foi adotada por meio do decreto 5.822/20, assinado pelo governador Ratinho Junior (PSD) nesta semana, e pretende gerar uma economia de quase R$ 500 mil por mês.

O decreto proíbe o uso de veículos oficiais para deslocamento de agentes públicos na realização de atividades de caráter administrativo, tais como reuniões, encontros, palestras, debates ou treinamentos. O servidor que precisar se deslocar do local de trabalho deve usar o TaxiGOVPR, um sistema semelhante aos aplicativos de transporte. De acordo com o governo, mais de 17 mil usuários já estão cadastrados no serviço.

A união de todos contra Gladson: o panorama de um segundo turno em Rio Branco

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Eleição com dois turnos

A medida que o dia da eleição se aproxima o panorama de um segundo turno em Rio Branco se desenha. Dificilmente a eleição na capital do Acre será definida no primeiro turno.

Gladson e seus aliados

Em um segundo turno acontecerá a inevitável queda de braço entre o governador Gladson Cameli e seus aliados não tão aliados assim, como o vice-governador Wherles Rocha (PSL), o senador Petecão (PSD) e o deputado federal Flaviano Melo (MDB).

Todos contra Gladson

Nem Petecão, nem Rocha e, tampouco, Flaviano estarão no palanque que Socorro Neri em um eventual segundo turno e, portanto, serão todos contra Gladson Cameli.

Jogo aberto

Pela primeira vez, em um eventual segundo turno, será um jogo aberto e com cartas na mesa, pois até aqui as disputas têm sido travadas em uma guerra surda de bastidores.

Em nome do poder

O ruim em um segundo turno é a forma como se fatia a futura gestão. As faturas chegam alta e ninguém apoia ninguém por amor, senão por interesses em secretarias, cargos e poder.

Fatura alta

Para a população de Rio Branco, em nome da economia e da luta para manter os princípios da gestão, o melhor seria que a decisão acontecesse em primeiro turno. Um segundo turno custa literalmente caro demais.

Leila Galvão

A ex-prefeita de Brasiléia e nova militante do MDB, Leila Galvão, foi alvo do Ministério Público que pediu ao juiz eleitoral a impugnação de sua candidatura.

Condenada

O MPE alega que Leila é inelegível por ter contra ela sentença transitada em julgado.

Zequinha Lima

O Ministério Público também pediu a impugnação da candidatura de Zequinha Lima em Cruzeiro do Sul. Zequinha teve as contas reprovadas em 2016 e o erro seria insanável, segundo promotor.

Pedro Longo

O juiz aposentado Pedro Longo tomará posse nessa terça-feira (6) como deputado estadual na vaga que era da Doutora Juliana Rodrigues.

Base

Pedro Longo deverá seguir a mesma linha de Juliana Rodrigues e ser um deputado da base de Gladson Cameli.

Bom dia a todos

MP ingressa com ação contra Lei que proíbe fechamento de igrejas durante calamidade pública

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A Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), ingressou nesta segunda-feira, 5, data em que o Brasil celebra o aniversário da Constituição Cidadã de 1988, com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da Lei Estadual n. 3.546/2020, que impede a suspensão, mesmo que momentânea e necessária, de atividades presenciais em igrejas e templos religiosos em “períodos de calamidade pública” de toda e qualquer natureza.

A peça foi redigida e assinada pelo procurador-geral Adjunto para Assuntos Jurídicos, Sammy Barbosa Lopes. Segundo o membro do MPAC, a ADI demonstra diversos vícios de inconstitucionalidade, tanto formais quanto materiais, violadores da independência entre os poderes e da laicidade do Estado, cânones constitucionais democráticos, do princípio da igualdade e, sobretudo, do Direito Fundamental à saúde, assegurado constitucionalmente.

“Pela redação da Lei questionada é possível extrair que uma calamidade pública causada por uma grande inundação, ou, o rompimento de uma barragem, desmoronamento, terremoto ou qualquer outro tipo e espécie, e que mesmo com a recomendação técnica e especializada de órgãos como o Corpo de Bombeiros, a Vigilância Sanitária, o CREA, a Prefeitura ou qualquer outro, igrejas e templos religiosos não poderiam ter as suas atividades presenciais suspensas, mesmo que momentaneamente, causando, com isso, imensos riscos e danos à segurança, à vida ou à saúde da população.”, ponderou o procurador de Justiça.

O membro do MP acreano também destacou que o direito ao culto e ao credo, de todas as matizes religiosas, e suas práticas e liturgias, é assegurado constitucionalmente e deve ser defendido intransigentemente, combatendo-se todas as formas de preconceito e intolerância religiosa. “No entanto, o exercício de tais direitos jamais poderá acarretar riscos e danos à segurança, à saúde e à vida da população. Direitos de igual status constitucional. Devendo o Ministério Público zelar por todos eles, tal como estabeleceu a Constituição Federal de 1988”, finalizou.

Oposição ameaça obstruir para votar aumento de nova etapa do auxílio emergencial

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Uma medida provisória que não está nem na pauta desta semana pode dificultar as votações no Plenário da Câmara dos Deputados. É a Medida Provisória 1.000/20, que prorroga o auxílio emergencial por causa da pandemia até dezembro, mas na metade do valor concedido na primeira etapa, ou seja, R$ 300.

A medida já está valendo, mas deputados e senadores apresentaram 262 emendas ao texto, várias delas com o objetivo de retomar os R$ 600 de auxílio. Eles cobram a inclusão da proposta na pauta, para que essas emendas sejam votadas a tempo de, se o aumento no auxílio for aprovado, o pagamento chegar aos trabalhadores.

Autor de uma dessas emendas e líder da Minoria, o deputado José Guimarães (PT-CE), informou que a Oposição pretende apresentar requerimentos protelatórios, com o objetivo de impedir os trabalhos do Plenário, enquanto a medida não for pautada.

“Nós vamos exigir a votação da medida provisória. Se a base do governo não queria votar a MP, que ele não a tivesse enviado para cá. Nós queremos votar a medida provisória 1.000, tem uma emenda nossa para prorrogar, e toda a oposição prorrogar com o mesmo valor.”

Segundo Guimarães, o Brasil não vai suportar essa crise sem o auxílio de R$600. “Para isso, faremos uma obstrução total”, avisou.

Responsabilidade

Já o deputado Lucio Mosquini (MDB-RO), vice-líder do Governo, disse que não seria responsável aumentar o auxílio, e que há outras medidas provisórias a serem votadas antes. “Nós não podemos entrar no desespero pra votar essa MP, quase que por um capricho para expor os colegas, quando temos outras MPs que têm preferência no Plenário.”

Mosquini afirma que o auxílio emergencial de R$ 300 “é o que o governo, em sã consciência, pode fazer”. “É lógico que nós e os colegas da base queríamos que pagasse muito mais do que isso, mas nós temos que ter um voto de responsabilidade com o nosso País.”

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Bolsonaro promete indicar pastor evangélico para próxima vaga no STF

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O presidente Jair Bolsonaro prometeu na noite dessa segunda-feira (5) indicar um pastor evangélico para a próxima vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Marco Aurélio Mello se aposentará em julho do ano que vem.

Em culto em homenagem a um líder da Assembleia de Deus em São Paulo, Bolsonaro rebateu críticas que tem recebido no meio evangélico por ter indicado para o lugar do ministro Celso de Mello, na semana passada, o desembargador Kassio Nunes Marques, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Lideranças religiosas do segmento não consideram o desembargador conservador e o associam à esquerda.

“Alguns um pouco precipitados achavam que devia ser a primeira vaga do STF. Será a segunda em julho do ano que vem. Mais que um terrivelmente evangélico, será um pastor. Imagine a sessão daquele Supremo começar com uma oração. Tenho certeza que isso não é mérito meu. É a mão de Deus”, afirmou Bolsonaro, durante as comemorações do aniversário do pastor José Wellington, de 86 anos, líder da Assembleia de Deus Ministério do Belém, na capital paulista.

Um dos nomes que se encaixam no perfil prometido pelo presidente é o ministro da Justiça, André Mendonça, que é pastor e aparecia entre os favoritos para a vaga de Celso de Mello.

Congresso em Foco

Ministério da Economia abre seleção para 100 vagas temporárias

O Ministério da Economia publicou, no Diário Oficial da União desta terça-feira (6), uma portaria regulamentando a contratação de até 100 funcionários temporários, chamados para produzir uma tomada de contas especial nas secretarias Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade e de Políticas Públicas de Emprego da pasta.

A portaria prevê a entrada de 48 analistas de prestação de contas, 40 analistas de instauração de tomada de contas especial, oito agentes de apoio de prestação de contas e 04 coordenadores de análise. Todos eles terão contratos de, no máximo, quatro anos – podendo ser renovados no futuro.

Segundo a portaria, a contratação ocorrerá por processo seletivo simplificado, cujo edital deverá ser aberto em até seis meses. O Ministério da Economia ainda não definiu os valores da remuneração dos contratados nem o impacto orçamentário da medida.

Veja a íntegra da portaria

Congresso em Foco

Pena para fraudes digitais pode chegar a 8 anos de prisão

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O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) apresentou um projeto de lei (PL 4.554/2020) com medidas para combater golpes digitais no país. Segundo o autor da proposta, o número de fraudes eletrônicas aumentou durante a pandemia, com mais de 11 milhões de casos registrados nos últimos meses.

Entre outros crimes, ele destacou as 600 mil fraudes de cadastro para o recebimento indevido do auxílio-emergencial. Ouça os detalhes na reportagem de Lara Kinue, sob supervisão da chefia de jornalismo da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Leitos de UTI instalados para pacientes de Covid podem se tornar permanentes

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Projeto em tramitação no Senado torna permanentes os leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) montados para atender os casos de covid-19. Mais de 13 mil leitos foram habilitados em 434 municípios e quase R$ 2 bilhões foram repassados pelo governo federal com essa finalidade.

O presidente da comissão do Congresso que acompanha as ações do governo federal no enfrentamento ao coronavírus, senador Confúcio Moura (MDB-RO), que é médico, entende que será importante preservar os leitos, incorporando-os ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O projeto (PL 4.462/2020) é da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES). Saiba mais na reportagem da TV Senado.

Fonte: Agência Senado

Secretários de Saúde querem gastar recursos da Covid até fim de 2021 para dinheiro não ser devolvido

Secretários municipais e estaduais de saúde querem a extensão por um ano do prazo para que estados e municípios utilizem os recursos recebidos da União para ações de enfrentamento da pandemia. Eles defenderam nesta segunda-feira (5), em reunião remota da comissão mista que acompanha as ações do governo contra a covid-19, a aprovação do PL 4.078/2020, da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que prorroga o prazo de 31 de dezembro de 2020 para o final de 2021.

Sem a medida, os recursos que não forem executados nesse período podem ser devolvidos ao Tesouro Nacional. A proposta de Simone, já aprovada pelo Senado, impede que a União solicite a devolução dos recursos enquanto o novo prazo estiver vigente (ou seja, o que não for aplicado em 2020 continuaria disponível até o final do próximo ano). O texto aguarda votação na Câmara e, se confirmado pelos deputados, segue para sanção.

Segundo o secretário-executivo do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, os municípios já receberam do Ministério da Saúde 88% do previsto, mas a maior parte do dinheiro só entrou nas contas das prefeituras a partir de agosto, deixando o prazo para execução apertado.

— Parte importante, grande parte dos recursos transferidos a estados e municípios aconteceu não em março, quando começou efetivamente a pandemia, quando ela chegou ao nosso país. Esses repasses aconteceram em meados de agosto, início de setembro. Então, não deu tempo de gastar e fazer o gasto efetivo, o gasto real, o gasto com necessidade, com planejamento. Então, é necessário, sim, transferir, transpor esses recursos até dezembro de 2021.

Os gestores municipais e estaduais alegam que a atual crise sanitária pode perdurar durante parte do próximo ano e ressaltam que prefeitos e governadores precisarão fazer frente a compras de vacinas e outros insumos. Coordenador da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Wilson Lima disse que existe uma preocupação também com uma segunda onda da doença no Brasil.

— Nós não sabemos se teremos a segunda onda, e a nossa preocupação é tanto com a execução dos recursos deste ano quanto com relação a como estaremos trabalhando, mesmo porque agora vem a questão da vacinação. Aí precisaremos de recurso de insumos para compra de seringas e mesmo para compra da vacina. Há muitas ações para serem realizadas em relação ao covid que não será possível executar nesse exercício orçamentário em função do tempo. Então, de uma forma geral, a execução orçamentária do covid está sendo uma execução totalmente atípica, pois o tempo entre o recebimento de recursos e a aplicação deles está sendo muito curto —  reforçou Lima.

Demanda reprimida

Em resposta a questionamentos de deputados e senadores, entre eles o presidente do colegiado, senador Confúcio Moura (MDB-RO), e senadoras Zenaide Maia (Pros- RN) e Eliziane Gama (Cidadania-MA), o secretário-executivo do Conasems, Mauro Junqueira, também apontou a preocupação com o atendimento de cirurgias e procedimentos que ficaram represados em função da pandemia.

— Essa população, que num primeiro momento ficou em casa, se isolou, não procurou a assistência à saúde, está retomando as suas atividades agora, gradativamente. Nós temos aí um cenário de 700 milhões de procedimentos não realizados nesses primeiros meses, nesses últimos oito meses, ou seja, comparando com o ano anterior, nós deixamos de fazer, entre atendimentos ambulatoriais e hospitalares, dos primeiros meses do ano até agora, 700 milhões de procedimentos, podendo chegar aí a 1 bilhão de procedimentos até 31 de dezembro — apontou Junqueira.

Para atender essa demanda reprimida, gestores pedem uma alteração na Lei Complementar 172, de 2020, que trata das transferências da União para estados, municípios e o Distrito Federal, de forma a permitir o uso dos recursos em outras ações de saúde.

— O que nós propomos desse cancelamento, dessa revogação é que ao final do exercício financeiro, os recursos que sobrarem em conta daquilo que foi prestado pelo município com maior eficiência, melhores condições de atendimento possam ser reprogramados pela gestão, no ano seguinte, para aplicar em saúde; em momento nenhum fazer a devolução ou deixar de prestar aquilo que foi programado, mas, ao final do exercício, poder reprogramar de acordo com seu conselho, com seu plano municipal, com seu orçamento municipal — defendeu Junqueira.

Fiscalização

Segundo o secretário-executivo do Conasems, gestores municipais estão com medo de gastar os recursos direcionados para o combate à pandemia e serem acusados posteriormente por órgãos de controle.

— Os gestores estão amedrontados para utilizarem os recursos. O nome é exatamente este: medo de gastar os recursos. Por mais que nós orientemos os secretários municipais, o que se pode gastar, as portarias estão claras nesse sentido, mas vários órgãos de controle, várias ações feitas acabam por pressionar o gestor a ficar com medo e a não utilizar o recurso federal — apontou Junqueira.

Junqueira pede que seja garantida a “segurança jurídica” para que os secretários de saúde executem as compras e contratações necessárias no enfrentamento da pandemia.

Contas públicas

Durante a videoconferência, o economista Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), apresentou um diagnóstico das contas do governo durante a pandemia e fez algumas projeções sobre cenários possíveis com o término da calamidade pública. Segundo Salto, o quadro fiscal do país é o “mais desafiador” e há riscos de o Brasil chegar a uma dívida pública “que nunca teve antes”.

— Não é um quadro de insolvência. Certamente ainda não é um quadro de insolvência, mas há um risco que precisa ser controlado de o Brasil viver com uma dívida que nunca teve antes. Quer dizer, vamos ter uma dívida pública neste ano de 69,1% do PIB, um aumento de 20,3 pontos percentuais do PIB em relação ao fechamento do ano passado. O dado de agosto do Banco Central, mais recentemente divulgado, na semana passada, mostra que a dívida já está em 88,8% do PIB. Então, já cresceu 13 pontos em relação ao final de 2019 — assinalou.

Segundo a IFI, do total de R$ 604 bilhões de orçamento já fixados na execução de medidas de enfrentamento à covid, R$ 441 bilhões já foram executados. A previsão é que, com a pandemia, o deficit primário chegue a R$ 877,8 bilhões ao final do ano. O  economista disse esperar uma volta a um regime de “respeito às regras fiscais” e projeta que o Brasil consiga restabelecer o nível de crescimento em 2023.

— O cenário mais provável é que se a gente chamar de cem o nível de PIB do pré-crise, nós vamos voltar a esse nível de cem lá em 2023. Isso mostra que a recuperação será lenta, depois de uma queda bastante expressiva. Isso vai produzir precariedades no mercado de trabalho, na massa salarial. O que coloca um pouco de otimismo nisso é que os dados de produção industrial mensal para os últimos meses e também da Pesquisa Mensal de Comércio mostram que há uma recuperação um pouco mais rápida do que se previa. Então, pode ser que esses números tenham recuperação um pouco mais rápida do que se previa — apontou.

Renda Cidadã

Felipe Salto defendeu o acionamento de gatilhos previstos no teto de gastos para conter o aumento de despesas e possibilitar a criação do programa social Renda Cidadã, defendido pelo governo.

— Eu acho que a gente deveria caminhar por pelo menos duas vias: a primeira é a redução da jornada [do funcionalismo], que está prevista na PEC do Pacto Federativo. Pelas contas, uma redução de 20% na jornada com redução dos proventos poderia dar uma economia importante, de R$ 8,6 bilhões. Somada a isso a aplicação dos gatilhos, ou seja, congelar nominalmente a despesa, seriam mais R$ 10,9 bilhões. E o terceiro caminho, que é mais difícil, confesso, porque os subsídios creditícios já estão num nível relativamente baixo, mas no Ploa [Projeto de Lei Orçamentária Anual] de 2021 há R$ 14 bilhões de subsídios. Então, o que eu fiz aqui na apresentação foi mostrar que talvez fosse possível cortar R$ 5 bilhões. Então, essas três medidas, sendo as duas primeiras mais importantes, somariam R$ 24,5 bilhões, o que daria para financiar o Programa Renda Cidadã — disse o economista.

Requerimento

A comissão aprovou requerimento do senador Esperidião Amin (PP-SC) para que seja realizada audiência pública para discutir a retomada do crescimento econômico diante da dificuldade sistêmica de acesso ao crédito, por parte das micros e pequenas empresas. O parlamentar reclama que o Orçamento de 2021, enviado pelo governo ao Congresso, não prevê recursos para políticas de crédito aos pequenos negócios.

Fonte: Agência Senado

Ministro da Saúde afirma que vacina contra Covid-19 chegará, em breve, no SUS

Em esforços contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), o Brasil está próximo de uma vacina contra a COVID-19, inclusive a Anvisa já iniciou a análise continuada para o primeiro registro brasileiro de um imunizante. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, na sexta-feira (2), que “em breve” uma vacina contra a COVID-19 será acrescentada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), que integra o Sistema Único de Saúde (SUS).

O ministro falou sobre a vacina contra a COVID-19 durante o lançamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação. Essa é uma campanha voltada para crianças e adolescentes menores de 15 anos, onde serão ofertadas todas as vacinas do calendário nacional para o grupo. As ações começarão nesta segunda-feira (5) e vão até dia 30 de outubro.

Na ocasião, Pazuello disse: “Em breve, nós vamos ter mais uma vacina aqui, talvez vários tipos, mas a vacina da COVID-19 vai estar aqui, liberada para que a gente possa vacinar a população também nesse programa”. “Essa é outra grande tarefa do SUS, do nosso PNI e da Secretaria de Vigilância em Saúde”, pontuou o ministro.

Campanha de vacinação em andamento no Brasil

“Pedimos que a população, principalmente os pais, confiem nas vacinas, confiem que temos especialistas qualificados por trás disso, tomando todas as precauções e cuidados para garantir vacinas seguras e eficazes. Nós temos o maior sistema de imunização do mundo, motivo de muito orgulho e dedicação”, reforçou o ministro sobre a segurança e eficácia das vacinas.

Para aumentar o engajamento de pais, crianças e jovens, Pazuello também esclareceu as medidas de segurança que estão sendo tomadas nos postos para garantir que a vacinação ocorra de forma segura. Dentre elas, a administração de vacinas é realizada em locais abertos e ventilados e também é orientado que somente um familiar acompanhe quem será vacinado.

Além disso, é recomendado que os estabelecimentos de saúde realizem uma triagem de pessoas com sintomas respiratórios antes da entrada na sala de vacinação. Dessa forma, é possível identificar possíveis suspeitos da COVID-19.

Fonte: R7