quinta-feira, 31 julho 2025
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Grande vazamento afeta 11 milhões de dados sobre o Pix, alerta o Banco Central

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Banco do Brasil confirmaram o vazamento de mais de 11 milhões de dados sobre o Pix. Esse incidente teria ocorrido entre os dias 20 e 21 deste mês, e apesar do volume de informações, os órgãos apontam que elementos de movimentação bancária ou acesso às contas não foram vazados;

O vazamento ocorreu no Sistema de Busca de Ativos Financeiros do Judiciário (Sisbajud), que permite ao poder consultar dados financeiros por ordens judiciais;

Ao todo, dados cadastrais de 11.003.398 pessoas foram vazados nesse movimento;

Informações como nome da pessoa, chave Pix, nome da instituição bancária, número da agência e da conta foram vazados;

Detalhes como senhas, saldos e extratos bancários não estão entre os elementos afetados, segundo o CNJ.

O Banco Central confirmou essas informações por meio de uma nota divulgada para a imprensa, afirmando que o vazamento não permite “movimentações de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras”. Já o Conselho Nacional de Justiça revelou que o problema foi identificado e corrigido.

CNJ alerta para golpes e fraudes

Mesmo que o vazamento no Sisbajud não tenha revelado detalhes extremamente comprometedores, isso acende mais um alerta em sistemas sigilosos do governo. Desde seu lançamento, o Pix já sofreu mais de 20 incidentes relacionados com vazamentos de dados.

O CNJ alerta para que as pessoas não caiam em fraudes e golpes, já que atores maliciosos podem usar dos dados para enviar scams e phishing. Esses tipos de golpes são comuns via emails, SMS, ou chamadas telefônicas, e utilizam dessas informações para oferecer soluções, dinheiro, ou promoções falsas.

Por fim, o órgão revela que irá disponibilizar um canal de atendimento para as pessoas verificarem se tiveram seus dados vazados. Essa verificação ocorrerá somente por meio da plataforma oficial da instituição, e não por terceiros.

Fonte: Tec Mundo

Bombeiros resgatam coruja ferida por linha com cerol no bairro Cidade Nova

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Uma coruja foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros na manhã desta quinta-feira (24), após ficar presa em uma linha com cerol e pendurada de cabeça para baixo em uma árvore, no bairro Cidade Nova, em Rio Branco. O animal apresentava sinais de ferimento e foi encaminhado para atendimento especializado.

O resgate foi realizado por uma equipe do 2º Batalhão de Educação, Proteção e Combate a Incêndios Florestais (BEPCIF), acionada por moradores que avistaram a ave em situação delicada. De acordo com os bombeiros, foram utilizadas técnicas específicas para garantir a segurança do animal e da equipe durante a operação.

Embora estivesse viva, a coruja demonstrava dificuldade para voar, o que pode indicar lesões provocadas pelo contato com a linha cortante. Por esse motivo, foi levada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), onde passará por avaliação veterinária e tratamento até estar apta a retornar à natureza.

O caso reacende o alerta sobre os riscos do uso de cerol — mistura de cola com vidro moído utilizada em linhas de pipas — que representa perigo não apenas para pedestres, motociclistas e ciclistas, mas também para a fauna silvestre.

Nos últimos meses, o número de acidentes envolvendo linhas com cerol tem aumentado em várias regiões do Acre. Um dos casos mais graves ocorreu em junho, no município de Cruzeiro do Sul, onde a bióloga e professora Jéssica Souza dos Santos, de 33 anos, morreu após ser atingida por uma linha com cerol enquanto pilotava uma motocicleta.

As linhas de cerol são proibidas por lei em todo território do Estado do Acre através da Lei nº 4.394, de 13 de agosto de 2024.

Vice-governadora Mailza visita obras da Orla do Quinze e destaca valorização histórica do bairro

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A vice-governadora Mailza Assis visitou nesta quarta-feira, 23, as obras da Orla do Bairro Quinze, importante intervenção urbana que está em andamento no Segundo Distrito de Rio Branco. A agenda foi acompanhada pelos secretários estaduais de Obras, Ítalo Lopes, e de Governo, Luiz Calixto, além do presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), André Hassem e a ex-deputada federal Vanda Milani.

O projeto da Orla do Quinze, com 372 metros de extensão, abrange as ruas Dezesseis de Outubro e a Boulevard Augusto Monteiro até a curva do Rio Acre. A obra representa um marco de valorização histórica e urbanística do bairro, uma das regiões mais antigas e tradicionais da capital. Além de conter o avanço da erosão nas margens do rio, a obra vai transformar a paisagem urbana, oferecendo espaços de lazer, turismo e desenvolvimento para os moradores.

Durante a visita, a vice-governadora Mailza destacou o impacto da obra na vida das famílias locais. “É uma grande obra, sonhada há muito tempo pelos moradores do Quinze. Ela representa segurança, emprego, valorização e beleza para o bairro. Graças à sensibilidade da doutora Vanda Milani, que destinou os recursos, e ao compromisso do governo do Estado, conseguimos dar andamento a esse sonho. É uma conquista que fortalece a nossa cidade e melhora a vida das pessoas”, afirmou Mailza, que também é secretária de Assistência Social e Direitos Humanos.

Além da contenção da encosta e da preservação da Boulevard Augusto Monteiro, ameaçada pelos desbarrancamentos provocados pela erosão, o projeto prevê a construção de mirante, quiosques, paradas de ônibus, bancos e até um museu tecnológico, agregando valor histórico, cultural e turístico ao local.

De acordo com o secretário de Estado de Obras Públicas (Seop), Ítalo Lopes, a obra está em ritmo acelerado com a aplicação de tecnologias modernas como o colchacreto e o bolsacreto, utilizadas para estabilizar o solo e evitar novos deslizamentos. “Sem essa intervenção, talvez hoje não tivéssemos mais a Boulevard como conhecemos. Era uma situação crítica. A obra salvou estruturas importantes, como o Mercado do Quinze, e tem gerado entre 40 e 50 empregos diretos e indiretos, movimentando a economia local. É mais que engenharia, é transformação social”, explicou.

Ele também ressaltou que a Orla do Quinze integra um pacote de obras estruturantes realizadas simultaneamente pelo governo de Gladson Camelí, como a nova Maternidade e o Complexo da Avenida Ceará.

“É um momento positivo para a construção civil do Acre. Temos usado tecnologia de ponta, inclusive, na semana passada, nós estivemos recebendo o técnico da empresa alemã novamente, ele faz um acompanhamento da aplicação dos serviços aqui, faz uma reciclagem com os nossos profissionais e os profissionais da empresa, para garantir que a gente esteja aplicando essa tecnologia da melhor forma possível.”, completou.

Para a ex-deputada federal Vanda Milani, moradora do bairro há mais de 50 anos, e autora da emenda que tornou o projeto possível, a obra representa um momento de renascimento para o Quinze. “Essa é uma obra do povo. Quando destinamos os R$ 20 milhões em emenda, sonhávamos apenas com a contenção. Mas a ideia cresceu, e hoje é um projeto de reurbanização que resgata a autoestima e a história do bairro. O Quinze é o berço de Rio Branco. Além da obra de contenção, nós vamos trazer também turismo para a nossa cidade, porque o rio vai ficar navegável, vamos trazer o comércio de volta. Isso é obra, não só minha, mas do governo do Estado”, comemorou.

Além da visita técnica, a vice-governadora conversou com moradores e cumprimentou os trabalhadores que atuam no local. Francisco Chaim, que trabalha em uma distribuidora da região, acredita no potencial econômico que a Orla trará. “Vai virar o novo point de Rio Branco. Já estamos nos preparando para reformar a distribuidora e atender à nova demanda. A expectativa é grande”, afirmou.

A Orla do Quinze é uma obra executada por meio do Convênio n° 905179/2020, entre o governo do Acre e o governo federal, via Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Os investimentos são provenientes de recursos próprios do Estado, no valor de aproximadamente R$ 4 milhões, e de emenda parlamentar da ex-deputada federal Vanda Milani, de R$ 17 milhões.

Agência de Notícias do Acre

Perícia refaz cena e analisa disparos de pistola para concluir laudo do atropelamento de Juliana Chaar

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O caso da morte da assessora jurídica Juliana Chaar Marçal, atropelada em Rio Branco no fim de junho, caminha para a fase de conclusão. Na noite da última quarta-feira (23), uma equipe do Instituto de Criminalística do Acre voltou à esquina onde o crime ocorreu, no bairro Isaura Parente, para refazer análises e reforçar os dados técnicos que vão compor o laudo oficial.

O trabalho incluiu medições detalhadas, simulações e verificação de elementos já levantados anteriormente. Técnicos também realizaram um mapeamento da trajetória de disparos de arma de fogo feitos no dia do crime. Segundo a equipe envolvida, essa etapa é essencial para fechar o conjunto de provas que será encaminhado à delegacia responsável.

A morte de Juliana, de 36 anos, mobilizou a opinião pública. Ela havia sido aprovada na prova da OAB e aguardava o resultado definitivo quando foi atingida por uma caminhonete. O principal suspeito, Diego Luiz Góis Passos, foi preso em 15 de julho, após passar quase um mês em fuga.

Com a prisão, a polícia também localizou o veículo usado no crime — uma Toyota Hilux preta — abandonado em uma área de mata no ramal do Brindeiro, zona rural da capital. Uma arma de fogo foi encontrada escondida na estrutura da caminhonete, o que ampliou as frentes de investigação.

A caminhonete passou por perícia no local onde foi encontrada e foi levada à sede da Divisão Especializada em Investigações Criminais (DEIC), onde permanece sob custódia. O inquérito deve avançar com a entrega do laudo final, esperado nos próximos dias.

Acidente com criança em praia do Acre expõe riscos causados por garrafas jogadas no rio

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Com a intensificação do calor típico do verão amazônico, muitos acreanos aproveitam os fins de semana para se refrescar nas praias naturais do estado, como forma de lazer com amigos e familiares. No entanto, um alerta feito por uma mãe nas redes sociais nesta semana chama a atenção para os riscos causados pelo descarte irresponsável de lixo, especialmente garrafas de vidro, nesses locais.

Segundo o relato da mãe, durante um momento de lazer com o filho em uma praia de rio, a criança acabou se ferindo gravemente ao pisar em uma garrafa de vidro quebrada que estava submersa. A imagem compartilhada por ela mostra cortes profundos no joelho do menino, causados pelo objeto descartado no ambiente de banho.

“Essa postagem não é uma crítica, mas um alerta importante para todos que frequentam a praia, especialmente os que levam crianças para se divertir”, escreveu a mãe. Ela ainda pediu mais responsabilidade por parte da população: “Por favor, não joguem garrafas ou qualquer tipo de lixo no rio. Atitudes como essa colocam em risco a segurança de todos.”

O apelo emocionado viralizou e reforça a necessidade de maior conscientização sobre a preservação dos espaços públicos e o cuidado coletivo. Pequenos gestos, como recolher o próprio lixo, podem evitar acidentes e preservar esses ambientes naturais que são tão importantes para o lazer da população.

Com informações Yaco News

Da rua ao acolhimento: como a Prefeitura de Rio Branco está atuando na garantia de direitos

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O trabalho realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos tem garantido o acolhimento, a escuta e o acesso a direitos básicos para a população em situação de rua

A abordagem social tem se mostrado fundamental na vida de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Por isso, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, tem levado serviços essenciais a esse público, criando uma rede de apoio que muitos consideram como família.

O Serviço Especializado em Abordagem Social é uma das principais frentes dessa política de assistência social, atuando diretamente nas ruas e identificando pessoas em situação de rua e de vulnerabilidade social.

De acordo com Fernanda Monteiro, técnica de Referência do SEAS, o trabalho é realizado diretamente nos territórios — como são chamados os locais escolhidos por essas pessoas para moradia, muitas vezes sob pontes ou em áreas afastadas.

“Territórios são os locais que eles escolhem como morada. Muitas vezes por diversos fatores como o rompimento de vínculos com a família ou questões relacionadas ao uso de substâncias. Eles saem de casa mesmo tendo uma rede de apoio, decidindo estar nos territórios”, explicou Fernanda.

Em Rio Branco, a equipe monitora atualmente cerca de oito territórios, incluindo a ponte do bairro Raimundo Melo e a ponte do Horto Florestal. As visitas são periódicas e envolvem diversas ações, como a retirada de documentos, entrega de alimentos e, principalmente, a escuta. Além da presença constante, o vínculo criado entre a equipe e as pessoas atendidas é um dos principais diferenciais do serviço.

“Eles têm o SEAS como família. Muitas vezes, nós, do Poder Público, somos o único amparo deles. Por isso, nos veem como uma rede de apoio, um setor que pode, muitas vezes, resgatá-los das drogas ou até mesmo de situações de violência. Essas pessoas contam com a nossa presença no território de forma diária, nos enxergam como família, não apenas como garantidores de direitos”, afirmou Fernanda.

Além do SEAS, a Prefeitura oferece outros dispositivos de apoio a esse público, como o Centro Pop, que oferece apoio psicológico e atividades de reintegração e o Restaurante Popular, com a oferta de refeições.

Gabriel Ferreira, coordenador do Centro Pop, destaca que mais de 600 pessoas estão cadastradas no serviço do espaço, o que evidencia a dimensão da demanda e a importância das políticas públicas voltadas para a população em situação de rua.

“O Plano Individual de Atendimento (PIA) é fundamental na política de saída das ruas, principalmente para conhecer as individualidades e as necessidades dessas pessoas. Quando me refiro aos ‘meninos’, estou falando das pessoas em situação de rua. Essa forma de chamá-los ajuda a criar vínculos mais próximos. Sabemos que essas pessoas muitas vezes sofrem estigmas, e para que se abram e sejam sinceras, é necessário tempo, paciência e comprometimento. O PIA existe justamente para nos ensinar e ajudar a ter comprometimento com a vida dessas pessoas”, explicou Gabriel.

O trabalho realizado pela prefeitura vai muito além da oferta de serviços: ele representa uma verdadeira chance de recomeço para aqueles que vivem à margem. Em meio aos desafios diários, a presença constante das equipes nos territórios reafirma o compromisso do poder público com a dignidade humana e demonstra que, mesmo nas situações mais difíceis, é possível construir caminhos de cuidado, respeito e transformação.

Assessoria

Aurora reage bem a tratamento para evitar amputação de dedos e família está confiante

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A bebê rescém-nascida Aurora Maria Mesquita Oliveira, que sofreu queimaduras durante banho na maternidade de Cruzeiro do Sul, vem reagindo bem ao tratamento e seu quadro clínico está evoluindo bem nos últimos dias. A informação foi confirmada pelos familiares da bebê, que usaram as redes sociais para atualizar sobre o quadro de saúde da pequena.

Aurora passou por um procedimento cirúrgico para evitar a amputação dos dedos. A evolução tem sido satisfatória, disse um dos familiares.

Os familiares também informaram a retirada da sonda utilizada para finalidades médicas, como alimentação e administração de líquidos e alimentos, o que sinaliza avanços. No dia 9 de julho, a pequena Aurora Maria Oliveira passou pelo procedimento de retirada do tecido necrosado e pelo enxerto, que consiste na transferência de um tecido de uma parte do corpo para outra, com o intuito de restaurar a área danificada.

Na semana passada, a criança já havia deixado a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital e transferida para a ala de queimados, onde os médicos continuam o tratamento. De acordo com a tia da bebê, Fátima Mesquita, a família deve receber boas notícias em breve. “A recuperação tem sido um sucesso e acreditamos que, em breve, ela irá receber alta”, disse.

Porto Acre abre crédito suplementar para reforço orçamentário em áreas sociais e infraestrutura

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A Prefeitura de Porto Acre, no Acre, anunciou a abertura de crédito suplementar no valor de R$ 478.051,95 para o orçamento municipal de 2025. O decreto nº 167, publicado em 30 de junho, detalha a destinação dos recursos para reforço de despesas da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Secretaria Municipal de Infraestrutura.

Na Secretaria de Assistência Social, o crédito suplementar de R$ 46.251,95 será aplicado principalmente em vencimentos e vantagens fixas para o pessoal civil, totalizando R$ 43.841,00, além de R$ 2.410,95 para obrigações patronais. Também estão previstos R$ 4.800,00 para serviços de terceiros ligados ao Programa Bolsa Família.

Já para a Secretaria de Infraestrutura, o reforço orçamentário soma R$ 431.800,00, distribuídos entre materiais de consumo, serviços de terceiros e ações específicas. Dentre os programas contemplados estão a manutenção do gabinete da secretaria, construção e manutenção de estradas vicinais, limpeza pública, e manutenção e recuperação de veículos, máquinas e implementos.

O crédito suplementar será coberto por anulação parcial de outras despesas orçamentárias, conforme especificado no decreto. Entre os cortes estão R$ 46.251,95 da manutenção da Secretaria de Assistência Social, R$ 4.800,00 para o Programa Bolsa Família e R$ 382.000,00 de diversas rubricas vinculadas à Secretaria de Infraestrutura.

O prefeito Máximo Antônio de Souza Costa assinou o decreto que entrou em vigor na data de sua publicação, revogando disposições em contrário. A medida visa garantir o adequado funcionamento das secretarias e a continuidade dos serviços públicos essenciais no município.

Começa nesta quinta-feira reembolso de descontos ilegais do INSS

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Começa nesta quinta-feira a devolução dos descontos indevidos feitos por entidades associativas nos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social. Ao todo, 533 mil beneficiários serão contemplados ainda nesta semana.

Estão aptos a receber o reembolso, os beneficiários que aderiram, até a última segunda-feira (21), ao acordo proposto pelo governo federal. Aposentados e pensionistas que ainda não aderiram ao acordo têm até o dia 14 de novembro para fazê-lo.

O reembolso será feito na conta em que o benefício é pago, por ordem de adesão – quem aderiu primeiro, receberá primeiro. O pagamento será em parcela única, com correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do país.

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mais de um milhão de pessoas (1.052.128) já formalizaram o pedido de ressarcimento.

Novo canal de aviso

Para reforçar a comunicação com quem ainda não aderiu ao acordo, os bancos que pagam os benefícios também começaram a avisar os aposentados e pensionistas sobre a possibilidade de pedir o ressarcimento.

“Escolhemos meios seguros para nos comunicarmos com os aposentados e pensionistas: a partir de agora, quem ainda não aderiu será avisado pela instituição financeira de que tem uma pendência. Isso foi feito para proteger quem mais precisa e garantir que ninguém fique sem o valor de volta”, destacou o presidente do INSS, Gilberto Waller.

Vantagens da adesão

Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), na semana passada, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, destacou algumas vantagens para quem aderir ao acordo.

A primeira delas é não ser necessário, ao aposentado, gastar dinheiro com advogado. Outra vantagem é a possibilidade de o aposentado entrar com ações contra as associações que fizeram a cobrança indevida.

“[Ao aderir ao acordo,] ele se compromete a não entrar na Justiça contra o governo, mas ele pode entrar contra as associações. Por exemplo, se ele acha que merece receber uma ação por dano moral, ele pode entrar regressivamente contra as associações para receber esse dinheiro”, disse ele durante o programa.

Ele explica que o governo está apurando para diferenciar as entidades associativas que são idôneas, das que não são. “Essas associações [não idôneas] só voltarão a funcionar após o pente fino que estamos fazendo. Vamos atrás de cada centavo dessas associações que fraudaram o INSS, para ressarcir o Tesouro. Inclusive já bloqueamos R$ 2,8 bilhões dessas associações, por meio de ações judiciais na justiça”.

Quem pode aderir?

Podem aderir ao acordo os aposentados e pensionistas que contestaram os descontos indevidos e não receberam resposta da entidade ou associação após 15 dias úteis. Atualmente, mais de 3,2 milhões de pedidos de 1,9 milhão de pessoas já superaram o prazo para receber resposta das associações e entidades que representam aposentados, por isso, podem aderir ao acordo.

A adesão é gratuita e, antes de assinar o acordo, os aposentados e pensionistas podem consultar o valor que têm a receber. A adesão pode ser feita exclusivamente pelos seguintes canais:

– Aplicativo ou site Meu INSS;

– Agências dos Correios em mais de 5 mil municípios;

A central telefônica 135 está disponível para consultas e contestações, mas não realiza adesão ao acordo.

Como aceitar o acordo pelo aplicativo Meu INSS?

1- Acesse o aplicativo Meu INSS com CPF e senha;
2- Vá até “Consultar Pedidos” e clique em “Cumprir Exigência” em cada pedido (se houver mais de um);
3- Role a tela até o último comentário, leia com atenção e, no campo “Aceito receber”, selecione “Sim”;
4- Clique em “Enviar” e pronto. Depois, basta aguardar o pagamento

Como funciona o processo até a adesão ao acordo?

1- O beneficiário registra a contestação do desconto indevido;
2- Aguarda 15 dias úteis para que a entidade responda;
3- Se não houver resposta nesse prazo, o sistema abre a opção para adesão ao acordo de ressarcimento.

Síndromes respiratórias avançam no Acre durante período de seca e queimadas

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Mesmo com a redução dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em boa parte do Brasil, o Acre segue em estado de atenção. O alerta consta no boletim mais recente do Infogripe, divulgado na última quinta-feira (18) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que aponta níveis moderados a altos de internações causadas por infecções respiratórias no estado.

Segundo o médico alergista e pediatra Guilherme Pulici, a preocupação se intensifica com o período mais seco do ano, caracterizado pela queda da umidade e o aumento das queimadas.

“A gente sempre alerta nessa época do ano para a necessidade de hidratação. Tomar bastante líquido é fundamental, porque a tendência com as queimadas é que a umidade do ar caia bastante. A seca, somada aos focos de queimadas na região Norte, agrava ainda mais a situação”, afirma.

O especialista recomenda que a população dê preferência a alimentos naturais e ricos em água, como frutas, legumes e verduras, que fortalecem o sistema imunológico. Além disso, ele reforça a importância de hábitos saudáveis e medidas simples para manter o bem-estar respiratório.

“Evitar atividade física nas horas mais quentes do dia, manter bons hábitos de sono, e se possível, usar umidificadores ou métodos caseiros para melhorar a qualidade do ar dentro de casa, como toalhas úmidas ou baldes com água no ambiente”, orienta Pulici.

Vacinação e atenção às populações mais vulneráveis

A principal forma de prevenção contra os vírus respiratórios, segundo o médico, ainda é manter a vacinação em dia. “As vacinas contra a gripe, Covid-19 e até o sarampo estão disponíveis na rede pública. É importante que a população, principalmente os grupos de risco, esteja com o calendário vacinal atualizado.”

Entre os grupos mais suscetíveis às síndromes respiratórias estão crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas. O médico lembra que idosos tendem a demorar mais para perceber a sede, o que exige atenção redobrada dos cuidadores. “É importante lembrar de oferecer água com frequência, mesmo que eles não peçam”, alerta.

Apesar do cenário respiratório delicado, o Acre registrou apenas 92 focos de calor nos primeiros 20 dias de julho, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número é considerado um dos mais baixos do país neste período.

Ainda assim, o risco continua elevado. Com as temperaturas altas e a baixa umidade do ar, os efeitos sobre a saúde respiratória são potencializados. “O tempo seco irrita as vias aéreas. Medidas simples, como instilar soro fisiológico no nariz e usar colírios ou soro nos olhos, ajudam bastante”, acrescenta o médico.

Segundo a Fiocruz, mais de 7.600 pessoas já morreram por SRAG no Brasil só em julho, sendo a maioria por influenza A, seguida por Covid-19 e outros vírus respiratórios, como o vírus sincicial.

Diante disso, os especialistas reforçam: prevenção, informação e cuidado coletivo são essenciais para enfrentar o período crítico das doenças respiratórias no Acre e em todo o país.

Com informações agazeta.net