A vice-governadora Mailza Assis usou as redes sociais na manhã desta sexta-feira, 13, para prestar uma emocionante homenagem a Luana Conceição do Rosário, de 45 anos, vítima de feminicídio em plena luz do dia no bairro Triunfo, em Senador Guiomard. Luana retornava para casa de bicicleta após comprar pão em uma mercearia da região, quando foi surpreendida por seu ex-marido, José Rodrigues de Oliveira. Testemunhas relataram que, após uma rápida discussão, o homem sacou uma faca e desferiu vários golpes no tórax da vítima. Mesmo gravemente ferida, ela tentou pedir ajuda, caminhando cerca de 10 metros, mas caiu em frente a um comércio e não resistiu.

Emocionada, a vice-governadora lamentou a morte de Luana – que foi babá de sua filha Theodora – destacando não apenas a relação profissional, mas também o vínculo afetivo construído ao longo dos anos.

“Hoje meu coração amanheceu em luto. Com muita tristeza recebi a notícia do falecimento da Luana, que por muito tempo esteve ao meu lado cuidando da minha filha Theodora. Luana não foi apenas uma colaboradora, foi presença constante em momentos importantes da minha vida e no cuidado amoroso com minha filha. Uma mulher de luz, sempre pronta a fazer o bem e espalhar carinho por onde passava. Minha oração é para que Deus conforte o coração de seus familiares e amigos neste momento de tanta dor.”

O autor do crime fugiu do local e permanece foragido. Equipes da Polícia Militar foram acionadas e fazem buscas intensas para localizar o agressor.

Na manhã desta sexta feira (13), um bárbaro feminicídio foi registrado no bairro Triunfo, no município de Senador Guiomard, interior do Acre. A vítima da barbarie foi identificada como Luana Conceição do Rosário, de 45 anos. Ela que era mãe de 3 filhos e foi morta com vários golpes de faca pelo seu ex marido.

Testemunhas relataram que Luana tinha acabado de comprar pão em uma mercearia e retornava para casa em uma bicicleta quando foi abordada por José Rodrigues de Oliveira. Após uma rápida discussão, José sacou uma faca e desferiu vários golpes no tórax da vítima. Em seguida o assassino fugiu tomando rumo ignorado.

Luana ainda tentou pedir ajuda. Mesmo bastante ferida, ela caminhou por cerca de 10 metros e caiu em frente a um comércio.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por populares. Rapidamente a ambulância do município foi enviada para atender a ocorrência. Os profissionais da saúde realizaram todos os procedimentos necessários para salvar a vida da vítima. Ela foi encaminhada ao hospital do município, porém, não resistiu aos graves ferimentos e morreu.

A Polícia Militar foi informada, uma guarnição de policiais do 4º Batalhão foi ao local, colheram informações, realizaram buscas, porém, o criminoso não foi localizado.

O Departamento de Polícia Técnico Científico (DPTC), de Rio Branco, foi informado. A equipe plantonista do Instituto Médico Legal foi ao hospital e recolheu o corpo de Luana que foi encaminhado para ser realizado os procedimentos cadavéricos no IML.

O crime brutal que chocou a pequena cidade do Quinari deixou a população apavorada pelo tamanho da violência. Familiares informaram que Luana estava separada há cerca de 2 anos do autor do crime e o casal tinha um filho.

A Polícia Civil do município já iniciou as investigações e realizou diligências na tentativa de prender José Rodrigues.

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O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu manter, nesta terça-feira (10), a condenação de dois homens envolvidos no homicídio do motorista de aplicativo Rener Silva de Menezes, ocorrido em abril de 2023, no centro de Rio Branco. A decisão unânime da Câmara Criminal confirmou as penas de Talisson de Souza Gama, o “Exu Caveira”, e Ramisses da Silva Feitosa, conhecido como “Saymon”.

Segundo o processo, os réus foram condenados por homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio e participação em organização criminosa armada. Em agosto de 2024, Talisson recebeu pena de 58 anos e 4 meses de reclusão. Ramisses foi sentenciado a 35 anos e 1 mês. Ambos estão presos em regime fechado, sem possibilidade de responder em liberdade.

As defesas recorreram, pedindo revisão das penas com base em três pontos principais: exclusão da agravante relacionada às consequências do crime, reconhecimento de continuidade delitiva e abatimento da pena com base na confissão. A relatora do caso, desembargadora Denise Bonfim, rejeitou todos os argumentos, destacando o impacto social dos crimes cometidos dentro de uma organização criminosa. O voto foi seguido pelos demais desembargadores.

O crime ocorreu na noite de 12 de abril de 2023, na Rua Cunha Matos, nas proximidades do Calçadão da Gameleira. Conforme a investigação, Rener foi executado com múltiplos tiros e morreu no local. Outras duas pessoas que estavam próximas também foram atingidas por disparos.

Câmeras de segurança registraram o momento em que os suspeitos desceram de um veículo branco e caminharam até o local do crime. A ação provocou pânico entre frequentadores da região histórica da capital, que tentaram se proteger dos tiros.

Moradores da área rural entre Rio Branco e Senador Guiomard interditaram, na manhã desta sexta-feira (13), um trecho da rodovia AC-40 para protestar contra o abandono do Ramal da Piçarreira. A manifestação reuniu dezenas de pessoas e provocou congestionamento na via, uma das principais ligações entre a capital e os municípios do interior do estado.

A mobilização ocorreu nas proximidades do acesso ao ramal, perto do Amai Park. Os manifestantes usaram cartazes e bloquearam completamente a estrada, exigindo providências do poder público diante das péssimas condições da estrada vicinal, que, segundo eles, está quase intrafegável.

A comunidade local denuncia que a falta de manutenção do ramal tem dificultado a locomoção de veículos e comprometido o transporte de estudantes, o atendimento de saúde e o escoamento da produção agrícola. A situação teria se agravado com as chuvas dos últimos meses.

O protesto provocou filas extensas e deixou motoristas parados por horas. Até o momento, o governo estadual não divulgou qualquer posicionamento oficial sobre as reivindicações dos moradores.