terça-feira, 17 junho 2025
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Edvaldo Magalhães diz que preço das passagens aéreas para municípios isolados aumentou 50% e critica governo por abandonar programa de subsídio

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O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que o preço das passagens aéreas no trecho Rio Branco – Jordão, Tarauacá- Jordão e Rio Branco – Santa Rosa do Purus aumentou 50%. Ele pontuou que no primeiro trecho citado, o valor da tarifa saiu de R$ 500,00 para R$ 750,00. Já no trecho Tarauacá- Jordão a passagem não sai por menos de R$ 400,00.

“Houve um reajuste de 50% no preço das pesagens em função do aumento do preço do querosene”, pontuou.

Ele culpou a política adotada pelo governador Gladson Cameli (PP) de favorecer às empresas de Manaus, para fazer o serviço de viagens oficiais, e com isso levou à falência empresas locais, bem como o abandono de programas de subsídios como o Rotas Aéreas. Ainda de acordo com Edvaldo, uma outra notícia pegou os moradores dos municípios isolados de surpresa, que foi a saída do mercado da empresa Rio Branco Táxi Aéreo, que decretou falência.

“A segunda notícia foi a retirada da empresa Rio Branco Táxi Aéreo. Uma empresa que atua nessa integração há décadas, que presta e prestou serviço naquela região, salvando vidas, várias vezes. Por que a empresa Rio Branco saiu da rota, faliu, vendeu a empresa? Pela política adotada pelo governador Gladson Cameli. Os seus fretamentos são para as empresas de Manaus. Quem ganha para deslocar o governador é o jatinho da empresa de Manaus. As empresa regional ficou completamente de fora. Uma política de governo que não fortalece a aviação regional”.

E completou: “o Programa Rotas Aéreas, que sempre foi utilizado na época do verão, como um subsídio do estado aos custos dos preços das passagens, foi abandonado, completamente abandonado. Não se discute mais esse programa. Estamos vivendo um momento de quebradeira total das empresas locais. Que a gente desdobre essa discussão, porque a população vai sofrer muito”.

Energisa estaria usando força policial da PM para cortar luz de acreanos, denuncia ativista

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O policial penal e ativista social, Janes Peteca, usou as redes sociais para denunciar que a empresa Energisa estaria usando de força policial para suspender o fornecimento de energia elétrica das residências de consumidores inadimplentes em Rio Branco.

Janes alerta as autoridades fiscalizadoras para que acompanhe o caso e investigue a Energisa caso seja comprovado o uso da Polícia Militar em favor da empresa privada.

Confira abaixo a publicação do ativista:

“Alô MP!

Fui informado que a Energisa está usando de força policial para cortar a luz dos clientes inadimplentes. Sem dúvida, a empresa está no seu direito de cobrar pelo serviço que vendeu, mas então que use de sua segurança privada para cobrar a conta e não onerar ainda mais o Estado ocupando todo um contingente pra intimidar o consumidor. A cidade já está por demais fragilizada pelo reduzido contingente das forças de segurança. Que a bilionária empresa pague segurança particular”.

A reportagem tentou contato com a Energisa, mas não obteve êxito. O espaço fica reservado para os devidos esclarecimentos por parte da empresa.

Nível do Rio Acre tem o menor volume dos últimos 8 anos, alerta Defesa Civil

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Com o Rio Acre quase abaixo dos dois metros, a capital acreana, Rio Branco, não tem acumulado chuvas no mês de julho e já enfrenta o início de uma seca severa em pleno início do verão amazônico.

O coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, major Cláudio Falcão, disse que o nível do manancial já é o mais baixo dos últimos 8 anos. Nesta terça-feira, 5, o nível do manancial em Rio Branco chegou a 2,15 metros. Em 2016, quando o Acre enfrentou a maior seca da história, o nível do rio marcava 1,83 metro nesse mesmo período.

“Isso é o prenúncio de uma seca severa em 2022 porque ainda estamos no início de julho e temos um verão pela frente de menos chuvas e temperaturas mais elevadas e isso baixa o nível do Rio Acre”, declarou o major em entrevista à Rede Amazônica nesta terça-feira, 5.

Para minimizar a crise do desabastecimento de água, a Defesa Civil iniciou um trabalho na zona rural para evitar a falta do líquido. Além disso, Falcão alertou que a qualidade do ar em Rio Branco está comprometida – sendo que a OMS utiliza seis parâmetros para avaliar o índice de qualidade do ar, ou seja, avalia seis substâncias – sendo que o nível aceitável é de 15 ug/m³. Porém, na capital, o nível está entre 10 e 12 ug/m³.

“No Alto Acre já ultrapassaram esse nível. Esse quadro ainda pode piorar”, declarou o coordenador.

Com informações Ac24horas

Rio Branco começa a vacinar pessoas de 30 anos com 4ª dose da Covid

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A Prefeitura de Rio Branco resolveu baixar a faixa etária que pode receber a quarta dose da vacina contra a Covid-19 na capital acreana.

Segundo a secretária de Saúde de Rio Branco, Sheila Andrade, pessoas com 30 anos ou mais já pode se vacinar nos postos de saúde da capital

A secretária conta que o aumento de casos da doença e baixa procura pelas pessoas acima de 40 anos pelo imunizante fez com que a Saúde decidisse baixar a faixa etária para vacinação.

Prefeitura alerta para baixa vacinação contra Covid em Rio Branco mesmo com aumento de casos

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A secretária de Saúde de Rio Branco, Sheila Andrade, afirmou durante entrevista coletiva concedida na manhã de terça-feira (5) que a faixa etária para receber a quarta dose de vacina contra Covid passou a ser para a faixa etária de 30 anos.

A gestora alertou ainda para o fato da baixa cobertura para os adolescentes que necessitam tomar a segunda dose do imunizante e quarta dose para adultos que só chegou a 0,74%.

“A segunda dose para adolescentes atingiu apenas 1,34%. A primeira dose de reforço de adultos, que seria a terceira dose de vacina o índice de cobertura é de 34,51% e a quarta dose apenas 0,74%, índice preocupante”, diz.

Por conta do baixo índice de imunização da quarta dose, a Prefeitura de Rio Branco baixou a faixa etária para quem deve receber a dose.

“Esse número me preocupa bastante a segunda dose para adolescente e quarta dose para adulto. Para a gente como gestão não é interessante termos dose em estoque e população que não avança em vacinação. A quarta dose agora será apartir de 30 anos, pois estamos vendo o elevado casos de Covid na atenção básica”, frisou.

Familiares de Chico Mendes protestam após estátua de líder ser derrubada e pedem punição de responsáveis

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A ação de vândalos que derrubaram a estátua do seringueiro e ambientalista Chico Mendes, em Rio Branco, foi denunciada no Ministério Público do Acre (MP-AC). A presidente do Comitê Chico Mendes e filha do ex-seringueiro, Ângela Mendes, confirmou nesta segunda-feira (4) que procurou o órgão estadual para que os responsáveis pelo crime sejam encontrados e punidos.

Ângela informou que enviou um ofício solicitando agenda na Promotoria de Habitação e Urbanismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural.

Nesse domingo (3), um grupo de pessoas, incluindo a presidente do comitê e a neta de Chico Mendes estiveram na praça para cobrar providências e pedir a punição dos culpados.

Equipes da prefeitura estiveram na Praça Povos da Floresta, no Centro da capital acreana, nesta segunda para levar o monumento para ser revitalizado.

O ex-presidente e pré-candidato do PT Luiz Inácio Lula da Silva usou o Twitter também para se posicionar sobre a derrubada da estátua.

A estátua do ambientalista foi arrancada por vândalos na última sexta (1º). O crime foi denunciado por Ângela Mendes nas rede sociais. Esta não é a primeira vez que a estátua é alvo de vândalos. No monumento original, Chico Mendes aparecia ao lado de uma criança, seu filho. Mas, em 2018, a estátua do menino foi levada e desde então está guardada, segundo Ângela.

“Alguém tem que tomar providências, a gente já está acionando o Ministério Público, mas os órgãos competentes precisam vir também se manifestar. É um patrimônio histórico e cultural do nosso estado. Não é possível que a gente continue presenciando esse tipo de descaso com o nosso patrimônio e patrono do meio ambiente”, criticou Ângela.

A Secretaria de Infraestrutura do Estado informou que vai iniciar o trabalho de recuperação da estátua e do memorial ainda nesta segunda (4) e o serviço deve ser concluído ainda esta semana.

O delegado Alex Danny, da 1ª Regional, informou que já iniciou as investigações. Segundo ele, os peritos já estiveram no local e, agora, ele aguarda o relatório sobre as diligências.

Chico Mendes foi morto com um tiro de escopeta em 22 de dezembro de 1988 enquanto tomava banho nos fundos de casa, uma semana antes, o líder seringueiro havia completado 44 anos. Chico Mendes, que morava em Xapuri, cidade do interior do Acre, é conhecido nacionalmente e internacionalmente como ativista ambiental.

G1

 

Estudante vencedor da melhor fotografia realiza sobrevoo na capital acreana

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O estudante da 2ª série do ensino médio do Colégio Militar Estadual Tiradentes (CMET), Carlos Eduardo da Costa, 15 anos, ganhador do concurso da melhor fotografia, da Semana do Meio Ambiente, realizada em junho, com o tema “Nossa Terra, Nosso Futuro”, sobrevoou a capital do Acre na manhã desta segunda-feira, 4.

A votação foi aberta no Instagram da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag). Carlos Eduardo recebeu 52 votos na primeira rodada e 34 votos na segunda.

“Foi uma experiência incrível! Eu nunca imaginei que iria sobrevoar Rio Branco de helicóptero. Foi bastante interessante conhecer alguns pontos da nossa cidade de cima, ver a curva do rio, ver as casas e, também, a nossa bandeira do Acre. Passei na minha casa e pude acenar para os meus pais. Gostei de ver um pouco da floresta que temos no meio urbano. Me chamou a atenção em meio às casas ter alguns pontos de mata. Achei muito bonito, foi uma experiência muito legal”, conta Carlos Eduardo, após descer da aeronave.

O coronel bombeiro militar e coordenador-geral em exercício foi quem comandou a aeronave Harpia 03 do Centro Integrado de Operações Aéreas do Acre (Ciopaer).

Objetivo

Os estudantes do ensino médio visitaram o Parque Chico Mendes, na terça-feira, 14 de junho deste ano, onde buscaram inspiração para retratar a natureza, fauna e flora. O estudante que ganhasse faria um sobrevoo na capital acreana. A iniciativa tem como objetivo despertar os jovens para a conservação e o cuidado com o meio ambiente.

Concurso de fotos

A programação foi promovida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), em parceria com a Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), que organizou um concurso de fotografia para os estudantes que participaram da visita ecológica ao Parque Chico Mendes. A proposta era estimular os jovens estudantes a retratar fauna, flora e demais paisagens do parque por meio de imagens.

Dentistas protestam na Aleac e cobram vagas em concurso público para Rio Branco

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Um grupo de dentistas se reuniu em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para protestar contra a falta de vagas para dentista destinadas à cidade de Rio Branco no último edital de concurso lançado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre).

Segundo uma das dentistas, o edital abriu vagas somente para Feijó, Porto Walter e Plácido de Castro. Os manifestantes cobram vagas para Rio Branco.

“Nosso protesto cobra vagas para a cidade de Rio Branco também. O edital abriu vagas para outras áreas aqui para a capital, mas para dentistas só abriu para três municípios”, disse uma das organizadoras do ato.

“A saúde começa pela boca. Valorizem os profissionais da odontologia”, diz cartaz de outra manifestante.

Até o momento nenhuma representantes da Sesacre esteve no local para ouvir as reivindicações dos manifestantes. O grupo aguarda a chegada dos deputados para tentar ser ouvido pelos parlamentares.

Vereador Célio Gadelha defende fortalecimento do transporte coletivo

O vereador Célio Gadelha usou a tribuna da Câmara de Rio Branco na manhã desta terça-feira (5) para defender o fortalecimento do transporte coletivo e a intervenção municipal com intenção de ajudar a população mais carente.

Para Célio Gadelha, é importante compreender que o subsídio aprovado na semana passada é uma forma de garantir que o transporte coletivo continue operando e sem aumento no valor da tarifa.

“Estávamos diante de um impasse e não era justo depositar esse custo na conta do consumidor mais carente que está lá na ponta. Me sinto tranquilo por ter votado a favor da subvenção por saber que foi uma decisão acertada e que irá garantir o transporte coletivo de Rio Branco em funcionamento”, diz.

Célio Gadelha relembrou ainda que o subsídio não é uma prática nova em Rio Branco.

“O então prefeito Marcus Alexandre lançou mão do subsídio sendo que pagou um milhão por mês e disso ninguém fala”, relembrou.

O parlamentar apoiou a decisão do prefeito Bocalom em manter o transporte coletivo funcionando e ressaltou que apoiará toda ação que seja para ajudar os cidadãos rio-branquense.

“Manter o transporte coletivo funcionando não é uma missão fácil e nem a subvenção é um recurso usado somente aqui em Rio Branco e agora. Está é uma solução usada por muitos lugares como São Paulo, Brasília e Curitiba. É importante saber que é nas mãos do Poder Público Municipal que fica boa parte daadministração do sistema de transporte urbano. Essa esfera assume os custos das operações do transporte coletivo dentro das cidades. Aqui em Rio Branco de prefeito Bocalom tomou essa decisão para evitar que a cidade ficasse sem transporte coletivo. Sempre o apoiarei quando q decisão for para ajudar nossa população”, diz.

Justiça considera legal subsídio de R$ 7,9 milhões à empresa Ricco Transporte

A 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco indeferiu, a tutela antecipada postulada pelo Ministério Público do Estado do Acre para suspender a aplicação da lei municipal que concede subsídio para manter a tarifa de transporte urbano em R$ 3,50. O PL havia sido aprovado na última quinta-feira, 30.

Na última semana, o Ministério Público do Acre, por intermédio da 2ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Patrimônio Público, Fiscalização das Fundações e Entidades de Interesse Social, ingressou com uma ação de pedido de tutela satisfativa antecedente para suspender o repasse de R$ 7,9 milhões pela Prefeitura de Rio Branco à empresa de transportes e turismo.

Contudo, a juíza Zenair Bueno considerou que ‘os documentos apresentados com a peça inicial não permitem aferir irregularidades dos processos de dispensa de licitação”.

“Por enquanto fora acostado apenas um relatório técnico elaborado pelo próprio autor ministerial e desprovido da respectiva comprovação dando conta da existência de possíveis irregularidades, as quais deverão ser apuradas no decorrer da instrução processual e após o ajuizamento da ação principal”, diz trecho da decisão.

Já o trecho do PL que trata da violação do artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, a magistrada entende que o dispositivo refere-se a tributos. “Como se sabe, a tarifa de ônibus possui natureza jurídica diversa, pois se trata de preço público e não de taxa, revelando-se portanto inaplicável o sobredito dispositivo legal ao caso concreto”, ressaltou.

A justiça disse ainda que a suspensão da aplicação da lei complementar para que seja impedido o repasse subsídio de R$ 7.940.156.,50 à empresa de transporte e turismo, é devido “que não existe a previsão de repasse dessa elevada cifra para uma determinada empresa’.

Segundo a decisão, o valor de R$ 7,9 milhões é a previsão orçamentária para suportar o subsídio de R$1,45 por passageiro transportado durante cinco meses, que será apurado e pago mensalmente a quem efetivamente prestar o serviço.À empresa que atualmente presta o serviço, a lei prevê um único pagamento, que se refere à diferença de custos arcada unilateralmente por ela no mês de junho”.

A magistrada entende que os subsídios tarifários temporários, conforme a decisão, de acordo com artigo 1º da lei questionada pelo Ministério Público, serão direcionados ao Transporte Público Coletivo Urbano – não se limitando portanto, apenas à figura da empresa ora demandada.“Isto mediante a aferição da efetiva prestação do serviço de transporte, o qual não sofrerá, ao que tudo indica, risco de continuidade, sobretudo porque se extrai que a empresa teria requerido à municipalidade a rescisão do contrato administrativo ou a criação de subsídio”, diz.