segunda-feira, 11 agosto 2025
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Acre está entre finalistas de prêmio nacional de serviços públicos digitais

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O governo do Acre é um dos cinco finalistas do Prêmio Gov.Digital 2025, na principal categoria, que reconhece os estados com o mais alto nível de digitalização de serviços públicos no país. O reconhecimento é promovido pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abep-TIC), por meio do Índice de Oferta de Serviços Públicos Digitais (IOSPD).

A classificação final será divulgada durante o 52º Seminário Nacional de TIC para a Gestão Pública (Secop), que será realizado nesta quarta-feira, 6, e quinta, 7, em Brasília (DF). Também estão entre os finalistas os estados de Goiás, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O destaque nacional expressa o compromisso do governo do Estado com a modernização administrativa, inovação na gestão pública e ampliação do acesso digital aos serviços oferecidos à população. Entre os principais avanços da transformação digital está o aplicativo MeuAC, lançado em junho de 2025. A ferramenta reúne mais de 670 serviços públicos em um único ambiente digital, atendendo a cidadãos e servidores de forma prática e ágil.

Desenvolvido pela Fábrica de Software da Secretaria de Estado de Administração (Sead), o sistema foi totalmente criado com recursos próprios e sem custos adicionais ao erário. O aplicativo está disponível gratuitamente nas plataformas Google Play e Apple Store.

Além do reconhecimento na categoria principal, o Acre também é finalista na categoria 3.4 – Melhor Solução de Governo Digital para Governança Digital, com o projeto “Reuse Acre: otimizando a gestão de bens móveis no governo do Acre para eficiência, sustentabilidade e transformação digital”. A iniciativa, coordenada pela Sead, tem como objetivos reduzir desperdícios, promover o reaproveitamento de materiais, digitalizar processos patrimoniais e aumentar a eficiência e a transparência na gestão de bens públicos.

Outro avanço recente do Acre foi o alcance da 10ª colocação no Ranking de Competitividade dos Estados 2025, na dimensão que avalia a oferta de serviços públicos digitais. O levantamento é realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), com base no Índice Abep-TIC.

A cerimônia de premiação do Gov.Digital 2025 será na quinta-feira, no encerramento do Secop, com apoio do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad).

Afonso Fernandes destaca importância da Expoacre e defende ampliação da feira para movimentar R$ 1 bilhão em negócios

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Na manhã desta terça-feira, 5, o deputado estadual Afonso Fernandes (Solidariedade) elogiou, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a realização da Expoacre 2025 e defendeu a ampliação da feira agropecuária para o próximo ano, com a meta ousada de alcançar R$ 1 bilhão em volume de negócios.

Segundo o parlamentar, a Expoacre vem se consolidando como um dos principais eventos econômicos do estado, movimentando diversos setores e promovendo oportunidades para produtores rurais, empreendedores, comerciantes e até vendedores informais. “O Acre ainda é uma terra de oportunidades. A feira tem espaço para todos: do vendedor ambulante ao grande expositor”, afirmou.

Fernandes citou dados que comprovam o crescimento do evento desde sua retomada após a pandemia. Em 2023, a feira contou com mais de 478 expositores e registrou aumento de quase 64% no volume de negócios em relação ao ano anterior. “A expectativa é que, neste ano, tenhamos ultrapassado a casa de meio bilhão de reais em negócios fechados”, disse.

O deputado compartilhou relatos de produtores do interior que, mesmo enfrentando dificuldades logísticas para chegar até a capital, conseguiram vender praticamente toda a produção nos primeiros dias da feira. Ele lamentou, no entanto, a precariedade da BR-364, que impediu a participação de outros produtores de regiões como Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó e Manoel Urbano.

“Teve produtor que passou 16 horas na estrada para chegar a Rio Branco. Alguns perderam parte da carga por causa das péssimas condições da rodovia. Precisamos urgentemente melhorar essa logística, senão muitos deixarão de participar”, alertou Fernandes.

Além da defesa pela melhoria da infraestrutura, Afonso Fernandes também sugeriu que o Estado avance nas tratativas para resolver a situação do espaço físico da feira, que atualmente pertence ao governo federal. Para ele, é preciso reorganizar a estrutura e planejar com antecedência a edição de 2025, para garantir mais conforto, acessibilidade e segurança para expositores e visitantes.

O parlamentar também comentou a atual conjuntura econômica global, destacando os impactos da relação comercial entre o Brasil e os Estados Unidos. Ele demonstrou apoio à criação do Brics Pay, moeda digital proposta pelos países do bloco Brics para facilitar transações entre nações emergentes.

“Temos que parar com as disputas ideológicas e trabalhar soluções econômicas. Quem sofre com as consequências dessas brigas são os nossos produtores”, pontuou o parlamentar.

Afonso reforçou ainda, que a Expoacre deve continuar sendo uma vitrine do potencial econômico do estado, mas que precisa ser constantemente aprimorada. “A feira foi um sucesso. E pode ser ainda maior. É preciso planejamento, humildade e diálogo para avançarmos”, finalizou.

Sena Madureira autoriza demolição de prédio da PM para construção de nova UBS

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A Prefeitura de Sena Madureira, no Acre, está autorizada a demolir um prédio público onde atualmente funciona uma base da Polícia Militar, localizado na Rua Antônio Nicácio Teixeira, nº 93, no bairro Centro, próximo ao mercado do peixe.

A medida foi aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Gehlen Diniz, por meio da Lei nº 909/2025, publicada em 1º de agosto.

Segundo o texto, a demolição tem como objetivo liberar o espaço para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS), ampliando a oferta de serviços de atenção primária no município. O material resultante da demolição deverá ser reaproveitado em obras e manutenções municipais.

A lei também autoriza formalmente a construção do novo prédio que abrigará a UBS, com vigência imediata a partir da data de sua publicação.

Deputado critica prisão domiciliar de Bolsonaro e denuncia possível “ataque à democracia”

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O deputado estadual Arlenilson Cunha (PL) manifestou preocupação com a atual conjuntura política do país, durante sessão ordinária realizada na manhã desta terça-feira, 5, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Ele também criticou a decisão que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para o parlamentar, a medida representa um “precedente perigoso” e uma possível ameaça ao Estado Democrático de Direito.

“Estamos caminhando para um verdadeiro estado de exceção. Isso é um precedente perigoso. Você pode até não gostar do Bolsonaro, mas o que estamos vivendo é uma afronta à Constituição”, declarou Cunha.

O deputado questionou os critérios adotados pela Justiça no caso envolvendo o ex-presidente, defendendo que Bolsonaro deveria ser julgado por um “juiz natural”, em primeira instância, e criticou o fato de o ex-presidente não poder se manifestar publicamente. Ele também fez um comparativo com o período em que o atual presidente Lula esteve preso, lembrando que o petista concedeu 22 entrevistas enquanto estava custodiado.

“Por que Bolsonaro não pode se manifestar? Por que ele não pode criticar a Justiça ou discordar? Que Brasil é esse?”, questionou o parlamentar.

Arlenilson ainda estendeu suas críticas ao governo federal, acusando o presidente Lula de adotar uma política externa ideológica e de manter alianças que, segundo ele, prejudicam o Brasil. Ele citou o estreitamento das relações com países como Rússia e China, e criticou o posicionamento do governo brasileiro em relação ao conflito no Oriente Médio, defendendo Israel como “a única democracia da região”.

O parlamentar também abordou os efeitos econômicos da atual gestão federal, atribuindo à política externa de Lula parte da responsabilidade por aumentos de tarifas e impostos. Para ele, o país estaria sendo governado com base em interesses ideológicos e não em benefício da população.

O deputado informou ainda que, paralelamente à sessão na Aleac, uma coletiva de imprensa era realizada em Brasília com lideranças do Partido Liberal (PL), entre elas o senador Magno Malta. Segundo ele, foram apresentadas quatro pautas prioritárias: o fim do foro privilegiado, a tramitação da anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro, a exigência de julgamento em foro adequado para os presos políticos e o pedido de abertura de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes.

“Estamos defendendo a democracia, o direito ao debate e o devido processo legal. Essas pautas são fundamentais para o equilíbrio entre os poderes”, finalizou Cunha.

Alan Rick e Ulysses criticam prisão domiciliar de Bolsonaro: ‘O Brasil não aceita isso’, diz senador

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A decretação da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro gerou reações imediatas de líderes políticos aliados, que classificaram a medida como uma afronta ao Estado Democrático de Direito.

O senador Alan Rick afirmou que a prisão representa um “absurdo” e destacou que vivemos um regime de exceção, em que direitos fundamentais, como ampla defesa, contraditório e devido processo legal, estão sendo violados. “Advogados sequer têm acesso aos autos para defender seus representados”, declarou o parlamentar, acusando a criação de uma narrativa para perseguir Bolsonaro. “O Brasil não aceita isso. Presidente Bolsonaro, estamos juntos”, completou.

O deputado federal Coronel Ulysses (União Brasil) também se manifestou por meio de vídeo nas redes sociais, classificando a prisão como decretada “sem razão nenhuma”. Ulysses associou a decisão do ministro Alexandre de Moraes à reação dele após os atos em apoio a Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, e afirmou que Moraes age por “vingança” e “desequilíbrio”. “Logo pela manhã, ele deu mais uma demonstração do seu desequilíbrio e da sua sanha de ditador”, disse o deputado.

As declarações reforçam a polarização política em torno do ex-presidente e do sistema judiciário brasileiro.

Acre participa da Campanha Nacional de Coleta de DNA para identificação de pessoas desaparecidas

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) deu início, nesta terça-feira, 5, à edição 2025 da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. A iniciativa, que se estende até o dia 15 de agosto, tem como objetivo ampliar o banco de dados genéticos nacional e estaduais com informações que possam ajudar na identificação de pessoas desaparecidas em todo o Brasil.

No Acre, o ponto de coleta será o Instituto de Análises Forense do Departamento de Polícia Técnica-Científica, em Rio Branco, onde os familiares de desaparecidos poderão doar material genético, como saliva, para que os perfis sejam analisados e comparados com os registros do Banco Nacional de Perfis Genéticos e bancos estaduais. Para realizar a coleta, os interessados devem apresentar, nesta primeira fase, o boletim de ocorrência do desaparecimento.

Além das coletas, a campanha articula uma força-tarefa nacional para acelerar a análise de perfis genéticos que ainda aguardam processamento nos laboratórios forenses. A ação é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), com apoio de delegacias especializadas, autoridades centrais estaduais e laboratórios de genética forense de todo o país.

No Acre, a Polícia Técnico-Científica atua de forma integrada à campanha, oferecendo estrutura e equipe especializada para garantir a coleta e o processamento adequado do material genético. O diretor da Polícia Técnico-Científica do Acre, Mário Sandro Martins, destacou a importância da participação da sociedade.

“O material genético fornecido pelos familiares é uma ferramenta científica poderosa. Cada coleta pode representar uma nova esperança, um novo caminho para localizar alguém que desapareceu. Nosso trabalho é dar suporte técnico e humano para que essas respostas cheguem o quanto antes às famílias”, enfatizou Mário Sandro.

Na segunda fase da campanha, o foco será a coleta de impressões digitais e de material genético de pessoas vivas com identidade desconhecida, muitas vezes abrigadas em instituições de saúde ou assistência social. Em seguida, será feita a chamada análise do passivo (backlog), quando as impressões digitais de corpos não identificados, armazenadas nas unidades da federação, serão confrontadas com os dados biométricos registrados.

Todos os dados obtidos serão integrados à Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), coordenada nacionalmente pela Senasp por meio da Diretoria do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP).

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre (PCAC), Dr. Henrique Maciel, reforçou o comprometimento da instituição com a causa. “A coleta de material biológico é um passo essencial para aumentar as chances de encontrar essas pessoas e pôr fim ao sofrimento de tantas famílias que aguardam por respostas. A PCAC segue comprometida com essa causa, utilizando todas as ferramentas disponíveis para alcançar resultados e encontrar pessoas que desapareceram no estado do Acre”.

A campanha reforça o compromisso do Estado brasileiro com o direito à memória, à verdade e à dignidade das vítimas e de seus familiares. A Polícia Civil do Acre convida a população a colaborar e buscar informações no IML de Rio Branco durante o período da campanha.

Ascom  Polícia Civil

Aliados de Bolsonaro dizem que prisão é ‘absurdo jurídico’, enquanto tom é de comemoração entre governistas

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Entre bolsonaristas, o discurso é de perseguição. Os aliados do ex-presidente falam que a prisão de Bolsonaro é um “absurdo jurídico”. Agora, os bolsonaristas vão usar a prisão para pressionar Davi Alcolumbre a pautar projetos contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

No Senado, há um projeto que limita decisões monocráticas e os parlamentares ainda buscam assinaturas suficientes para pautar o projeto que pede o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

A decisão final, no entanto, é do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Aliados dele afirmam que a conversa com bolsonaristas ainda deve acontecer nesta terça-feira (5), mas não acreditam que a pressão seja suficiente para que Alcolumbre paute os projetos.

Entre governistas, o tom é de comemoração, principalmente nas redes. Mas no Planalto, a ordem é o silêncio. Ministros do governo não se pronunciaram sobre o assunto e não devem fazer isso, ao menos por ora.

A avaliação de interlocutores de Lula é que Bolsonaro é assunto da justiça e o governo não pode querer transformar isso em um tema da gestão. Um assessor palaciano disse que “não é bom misturar as coisas”.

O governo teme, no entanto, que a prisão do ex-presidente afete negativamente as negociações sobre o tarifaço. Apesar de as conversas serem apenas no âmbito comercial e econômico, o governo sabe que Donald Trump tem colocado a situação de Bolsonaro como um dos argumentos para aplicar as tarifas de 50% aos produtos brasileiros.

Diplomatas reforçam que os Estados Unidos precisam entender que o Brasil é um país soberano e que, aqui, a independência judicial vale tanto quanto na democracia norte-americana.

Um monitoramento feito nas redes pela Quaest aponta que, às 21h dessa segunda-feira (4), já tinham sido mais de um milhão de menções à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. A repercussão foi marcada por forte polarização e com certo equilíbrio. De um lado, 53% das menções foram favoráveis à prisão, de outro, 47% se posicionaram contra.

CNN Brasil

De volta à Câmara, Kamai ironiza prisão domiciliar de Bolsonaro: ‘Eu tô podendo sair de casa, né, então tamo aqui’

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O vereador André Kamai (PT) usou de ironia ao comentar seu retorno às atividades nesta terça-feira (5), em um vídeo publicado nas redes sociais.

No registro, uma pessoa questiona:

“E aí, vereador, recuperou os trabalhos?”

Kamai responde:

“É, eu tô podendo sair de casa, né, então tamo aqui, vou trabalhar. Valeu, pessoal.”

A fala, feita em tom descontraído, foi interpretada como referência à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última semana.

A medida contra Bolsonaro foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes no âmbito de investigações sobre sua suposta participação em articulações para tentar reverter o resultado das eleições de 2022. O ex-presidente está proibido de deixar sua residência sem autorização judicial, além de estar sujeito a outras restrições.

Kamai, que exerce seu primeiro mandato como vereador em Rio Branco, é conhecido por críticas ao bolsonarismo e pela atuação em pautas ligadas a direitos sociais e movimentos populares.

Frente fria leva chuva e céu nublado a várias regiões do Acre nesta terça-feira

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Uma frente fria que avança pelo Sudeste do Brasil influencia o clima no sul da Amazônia e mantém o tempo instável no Acre nesta terça-feira (5). De acordo com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), as áreas de instabilidade associadas ao fenômeno provocam aumento da nebulosidade e chuvas em diversas partes do estado.

Nas regiões da capital, além do leste e do sul acreano, a previsão é de céu encoberto, com chuva a qualquer hora. No restante do estado, o sol ainda aparece, mas entre nuvens, e há possibilidade de pancadas isoladas com trovoadas entre a tarde e a noite.

Acrelândia, Bujari, Capixaba, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard e Rio Branco: 21°C a 29°C;

Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri: 20°C a 30°C;

Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves: 21°C a 31°C;

Feijó, Jordão e Tarauacá: 21°C a 31°C;

Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira: 21°C a 28°C.

 

Políticos repercutem prisão domiciliar de Bolsonaro: ‘vingança política’ e ‘não tinha jeito’

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Aliados de Jair Bolsonaro (PL) criticaram nesta segunda-feira (4) a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de decretar a prisão domiciliar do ex-presidente.

Em uma postagem nas redes sociais, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), classificou a decisão como “vingança política.”

“O que mais falta acontecer? Tentaram matá-lo. Perseguiram sua família. Proibiram-no de falar. Agora o trancam dentro da própria casa, como um criminoso. (…) Isso não é justiça, é vingança política”, disse o deputado.

Ex-ministro do governo Bolsonaro e presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) lamentou a prisão.

“A prisão domiciliar do presidente Bolsonaro, antes mesmo do julgamento, é um fato jurídico com que ninguém pode concordar. Ainda acredito que a Justiça irá prevalecer no final”, disse.

Já o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), elogiou a ordem de Moraes em postagens nas redes sociais. Segundo ele, a resposta do STF foi “proporcional à gravidade dos atos.”

“Ele não tinha jeito. Ele ia ficar descumprindo, provocando o tempo inteiro. Então acho que a decisão é uma decisão correta”, afirmou.

A deputada Duda Salabert (PDT-MG) afirmou que Bolsonaro começa a pagar por ter atentado contra a democracia.

“Moraes decreta prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. A história cobra. A democracia resiste. E quem atentou contra ela começa a pagar!”, disse.

O presidente do PT, Edinho Silva, afirmou que a prisão do ex-presidente foi decretada porque ele descumpriu medidas cautelares impostas pelo STF e lembrou do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa matar Lula, Alckmin e Moraes.

“Defendo a investigação da tentativa de golpe e da organização criminosa que existiu para tentar assassinar três autoridades da República. Não podemos normalizar algo tão lamentável”.

O deputado Nikolas Ferreiras (PL-MG), citado na decisão de Moraes, criticou a decisão do ministro.

“Prisão domiciliar decretada de Jair Bolsonaro por Moraes. Motivo: Corrupção? Rachadinha? Desvio de bilhões? Roubou o INSS? Não. Seus filhos postaram conteúdo dele nas redes sociais. Que várzea!!”

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que ficou triste com a prisão do pai, mas não surpreso. O parlamentar, que está morando nos EUA, afirmou que a decisão de Moraes “fortalece” Bolsonaro.

“As fichas do outro lado estão acabando, e as oportunidades de frear esta loucura estão se esgotando. Que o sistema entenda isso antes que seja tarde demais”.