sábado, 4 outubro 2025
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Deputados aprovam projetos de lei que alteram organização e carreira do Judiciário; veja outros requerimentos aprovados

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Na manhã desta terça-feira, 12, os deputados aprovaram na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), durante sessão ordinária, uma série de projetos de lei e requerimentos apresentados por parlamentares e órgãos do Estado.

Entre as matérias aprovadas, estão alterações no Código de Organização e Divisão Judiciária do Acre (Projeto de Lei Complementar nº 17/2025) e no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos servidores do Poder Judiciário (PLC nº 18/2025), ambos de autoria do Tribunal de Justiça do Estado, aprovados por 14 votos, respectivamente.

Também foi aprovado, com 15 votos, o Projeto de Lei nº 117/2025, de autoria do deputado Edvaldo Magalhães, que dispõe sobre a política ambiental do Estado e altera a Lei nº 1.117, de 1994. Outro projeto aprovado foi o PL nº 91/2025, de autoria do deputado Eduardo Ribeiro, que institui diretrizes para a implantação do Programa Primeira Viagem, aprovado com 16 votos.

O plenário ainda deu aval ao Projeto de Lei nº 80/2025, de autoria do Poder Executivo, que trata da redução da base de cálculo do ICMS para bares, restaurantes e estabelecimentos similares, garantindo o benefício fiscal, além do Projeto de Lei Complementar nº 12/2025, que altera regras sobre a restituição do IPVA em casos de repasse de receita aos municípios. Ambos foram aprovados por 16 votos.

Na pauta de requerimentos, os deputados também aprovaram:

Requerimento nº 88/2025, do deputado André Vale, para realização de sessão solene em 26 de setembro em alusão ao sistema Rede Sim Acre;
Requerimento nº 89/2025, do deputado Afonso Fernandes, para realização de audiência pública no dia 29 de agosto, alusiva ao Dia do Ciclista, com debate sobre políticas de mobilidade urbana;
Requerimento nº 90/2025, também de Afonso Fernandes, para sessão solene no dia 25 de agosto em homenagem às forças policiais do Acre;
Requerimento nº 91/2025, do deputado Adailton Cruz, para audiência pública no dia 4 de setembro sobre atenção à saúde do idoso de média e alta complexidade na rede estadual.
Todas os projetos de lei e requerimentos foram aprovados com ampla maioria.

Vereador apresenta denúncia de assédio contra superintendente da RBTrans; Clendes diz que acusação é infundada

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Durante a sessão desta terça-feira (12), na Câmara Municipal de Rio Branco, o vereador Éber Machado (MDB) apresentou uma denúncia de assédio moral contra o superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas. Segundo o parlamentar, o documento teria sido entregue de forma anônima.

No plenário, Éber leu o conteúdo da denúncia, que acusa o superintendente de adotar “táticas intimidadoras e invasivas” contra subordinados. Entre as alegações, está a prática de obrigar funcionários a interagir com suas redes sociais pessoais, chegando a manipular diretamente os celulares dos servidores para simular interações como se fossem deles próprios.

O texto ainda aponta ameaças de exoneração ou perda de gratificações caso não participem de eventos da prefeitura, criando, segundo a acusação, “um ambiente de pressão e medo constante”.

Em resposta, Clendes Vilas Boas afirmou que estava tomando conhecimento da situação somente naquele momento e disse que emitirá uma nota de esclarecimento.

“Aguardarei o desfecho dessa denúncia e espero que a suposta vítima apareça e apresente as provas. Não temerei e enfrentarei de cabeça erguida qualquer denúncia, principalmente essa, infundada e sem nexo de voracidade”, declarou o superintendente.

Aumento nos custos operacionais faz Azul parar de operar em 13 cidades e mais 50 rotas não lucrativas

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A Azul informou que deixará de operar em 53 rotas de 13 cidades “não lucrativas”, como medida para reduzir custos e atualizar o plano de negócios que envolve o Chaper 11 (o equivalente à recuperação judicial no Brasil).

As informações foram divulgadas no plano da companhia de agosto, que traz detalhamento sobre estratégicas para otimização da frota, melhorias da receita, melhoria nas unidades de negócios, redução do CapEx e menor exposição cambial.

O foco de reestruturação da companhia está em reduzir mais de US$ 2 bilhões em dívidas e levantar RS$ 1,6 bilhão em financiamento – dos quais aproximadamente US$ 670 milhões são destinados a mais liquidez, enquanto US$ 950 voltarão para investimentos de capital na saída do processo de recuperação judicial.

A Azul vai focar em hubs onde há as principais conexões, como os aeroportos de Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife.

A CNN questionou a Azul sobre a decisão e quais cidades deixaram de contar com os serviços da companhia. Em nota, a empresa se pronunciou e destacou que a decisão se trata de adequação do mercado ao que é ofertado, mas não informou até o momento as cidades que não vão mais contar com viagens da aérea.

Leia na íntegra abaixo:

“A Azul informa que, como empresa competitiva, a companhia reavalia constantemente as operações em suas bases, como parte de um processo normal de ajuste de oferta e demanda. Desta forma, a companhia vem promovendo ajustes em sua malha, já anteriormente divulgados, levando em consideração, ainda, uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, até questões de disponibilidade de frota, bem como o seu atual processo de reestruturação. A Azul ressalta que todos os Clientes impactados pelas mudanças receberam a assistência necessária, conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).”

CNN

TJAC determina novo júri para acusado em caso de tentativa de homicídio em Sena Madureira

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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) publicou na edição Diário de Justiça Eletrônico da Corte desta terça-feira, 12, uma decisão emitida na última quarta-feira, 7, para dar provimento ao recurso de apelação criminal interposto por João Pedro Oliveira Lima, um dos réus condenados por tentativa de homicídio qualificado em Sena Madureira. Com isso, João Pedro deverá ser submetido a um novo julgamento pelo Tribunal do Júri.

A decisão foi tomada por maioria dos desembargadores da Câmara Criminal, sendo o relator do caso o Desembargador Francisco Djalma. O magistrado entendeu que o primeiro julgamento apresentou vícios, especialmente a ausência de provas robustas e independentes que comprovassem a autoria do crime atribuída a João Pedro. Por isso, considerou-se necessária a anulação do julgamento anterior e a realização de um novo júri popular.

Já o recurso interposto por Adeilson Pereira da Silva Filho, coautor do crime e condenado a mais de 40 anos de prisão, foi parcialmente provido. A Câmara Criminal reformou a sentença no que diz respeito à dosimetria da pena, ajustando a fixação das circunstâncias agravantes e atenuantes. No entanto, o desembargador Samoel Evangelista, revisor do processo, votou pela manutenção integral da condenação, ficando em divergência.

O caso envolve a acusação de tentativa de homicídio qualificado, organização criminosa e corrupção de menores, referentes a um ataque ocorrido em novembro de 2022, quando as vítimas foram surpreendidas enquanto dormiam no bairro Bom Sucesso, em Sena Madureira. Na primeira instância, João Pedro foi condenado a 51 anos e 1 mês de prisão, enquanto Adeilson recebeu pena de 43 anos e 9 meses.

O Tribunal ressaltou a importância de um novo julgamento para garantir a observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa, já que a condenação de João Pedro estava baseada principalmente em depoimentos colhidos na fase inquisitorial, sem confirmação no julgamento em plenário.

O novo júri será marcado pela Justiça do Acre e aguardará nova data para a realização.

Acre reduz em 73% o número de focos de queimadas em julho, mostra levantamento

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O Acre reduziu em 73% o número de focos de queimadas em julho 2025, se comparado com o mesmo período de 2024. Os dados foram qualificados e quantificados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), que subsidia os órgãos que fazem parte da agenda ambiental no enfrentamento aos eventos extremos, e são baseados nas análises do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De 1º a 31 de julho de 2025 o estado registrou 163 focos de queimadas, sendo que no mesmo período de 2024 foram detectados 603. O governo do Acre tem atuado junto aos órgãos não apenas estaduais, mas também federais, e não tem medido esforços neste enfrentamento aos ilícitos ambientais.

A redução demonstra o compromisso do estado em trabalhar com as ações de fiscalização, sensibilização, por meio da educação ambiental, realização de mutirões de regularização ambiental, lançamento da campanha “Respire Vida: Não Desmate, Não Queime”, e a Operação Contenção Verde, deflagrada ainda em fevereiro deste ano, realizada de forma contínua, e que está em sua 3ª fase.

Operação Contenção Verde já está na terceira edição. Foto: José Caminha/Secom

O presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), André Hassem, reforça que o Acre tem atuado diuturnamente no enfrentamento aos crimes contra o meio ambiente, não apenas como forma punitiva, mas também educativa. Ele reafirma que a atuação conjunta dos órgãos, com a coordenação da Casa Civil, tem feito a diferença no trabalho integrado.

“É realmente uma união entre todos os órgãos, tanto do governo estadual, como federal. Os dados de redução são analisados pelo Cigma, diretamente ligado à Secretaria de Meio Ambiente e são usados por todos nós no enfrentamento. O Imac, como principal órgão executor e fiscalizador, tem trabalhado com todos os técnicos em campo, em conjunto com os demais entes que fazem parte da agenda ambiental, e podemos ver que estamos no caminho certo e que não podemos parar”, ressaltou.

Redução na Amazônia Legal

Os focos de queimadas também reduziram em toda a Amazônia Legal. Em julho de 2025 foram registrados 2.183 focos. Para o mesmo período em 2024 (1 a 31 de julho) foram 11.434 focos, uma redução de 81%.

Entre os estados que compõem essa região, o Pará apresentou 837 focos, seguido de Mato Grosso, com 558 focos; Amazonas, com 278 focos; Rondônia, com 176 focos; Acre com 163 focos, seguido do Maranhão, 132; Roraima, 18 focos; Tocantins,16; e Amapá, com cinco focos.

Com informações Agência de Notícias do Acre

 

Grilagem de terras resulta em apenas 7% de condenações em decisões judiciais sobre terras na Amazônia

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Um novo estudo do Imazon revela um cenário preocupante no combate à grilagem de terras na Amazônia Legal: apenas 7% das decisões judiciais em ações criminais sobre o tema resultaram em condenação. A pesquisa, que analisou 526 decisões de 193 réus em 78 processos na Justiça Federal, aponta que a maioria dos casos termina em absolvição ou prescrição, com os estados do Amazonas, Acre e Rondônia enfrentando desafios significativos.

Os processos analisados tramitavam majoritariamente em varas federais do Pará (60% ou 47 processos). No entanto, a região conhecida como AMACRO, composta pelos estados do Amazonas, Acre e Rondônia, também concentra uma parcela significativa desses casos, respondendo por 20% dos casos, sendo 15% no estado do Amazonas; 4% em Rondônia por 4%; e 1% no Acre.

Quase metade dos processos (42%) não informava o tamanho da área-alvo da grilagem, mas 18% envolviam áreas acima de 10.000 hectares, o que é um território vasto, equivalente a mais de 10 mil campos de futebol em cada caso.

A grilagem é a obtenção de terras por meios ilícitos, como o desmatamento ilegal para sinalizar ocupação e a falsificação de documentos para forjar propriedade de áreas públicas. Essa prática criminosa causa conflitos fundiários, violência no campo, desmatamento descontrolado e degradação ambiental, além de prejudicar a capacidade do Estado de implementar políticas agrárias inclusivas e sustentáveis.

O estudo do Imazon, intitulado “Existe punição para grilagem na Amazônia? Uma análise de decisões judiciais em ações criminais”, divulgado em julho de 2025, mostra que dos 78 processos analisados até maio de 2022, o desfecho mais comum foi a absolvição (35% das decisões), seguida pela prescrição (33%), que ocorre quando o poder público perde o direito de punir o réu devido à demora na ação judicial. Isso significa que, na prática, em grande parte dos casos, os grileiros não são punidos.

Um fator crucial para essa impunidade é a lentidão do Judiciário. O tempo médio entre o início da tramitação de um processo e a decisão final foi de seis anos. Para quase metade dos réus (48%), a sentença demorou mais de cinco anos, e em 17% dos casos, levou entre 13 e 18 anos para ser proferida. Casos de prescrição, por exemplo, levaram em média dez anos até serem declarados.

Grilagem compensa?

Lorena Esteves, pesquisadora do Imazon e uma das autoras do estudo, explica que a grilagem “envolve desde falsificação de documentos até a ocupação ilegal de áreas que pertencem ao Estado, alimentando um ciclo de destruição ambiental, especulação fundiária e violência no campo”. Apesar da gravidade, as condenações são raras. Quase metade (49%) das condenações foram por crimes ambientais, principalmente desmatamento em floresta pública (10 casos), e 64% ocorreram em Unidades de Conservação. Para o crime mais frequente dentre os analisados, a invasão de terra pública (134 casos), houve apenas duas condenações.

A pesquisa aponta que a baixa pena para o crime de invasão de terra pública (máximo de 3 anos de detenção) facilita a prescrição em oito anos e a concessão de benefícios legais, como a suspensão condicional do processo. Estes benefícios permitem aos réus evitar a condenação e o registro de antecedentes criminais, mesmo quando indiciados por múltiplos crimes.

Outros motivos para as baixas condenações incluem a dificuldade de provar os crimes, muitas vezes pela falta de perícias para comprovar falsidade documental ou a aceitação da “boa-fé” do invasor, mesmo com contratos de compra e venda inválidos para terras públicas. Apenas um caso de estelionato resultou em condenação, com juízes frequentemente interpretando a comercialização de terras públicas sob a ótica do Direito Civil, focando na invalidade do negócio jurídico e desconsiderando o proveito econômico da exploração e os danos ambientais. Já para o crime de associação criminosa, nenhum réu foi condenado, sendo a prescrição o desfecho mais comum.

Além disso, o Ministério Público raramente pede reparação de danos (apenas para 16% dos réus), e esses pedidos são quase sempre negados pelos juízes, limitando o impacto financeiro para os grileiros. O único caso em que a reparação foi deferida foi por invasão de terra pública, em valor de R$ 39.920,00, devido à prolongada ocupação (três décadas) de uma área extensa.

Modificação na lei

Diante desse cenário, o estudo propõe diversas recomendações para fortalecer a responsabilização penal e prevenir novas ocupações ilegais. Entre as medidas, estão o aumento das penas para crimes de grilagem, com penas mínimas acima de um ano e máximas acima de cinco anos, para estender os prazos de prescrição e dificultar benefícios legais; a criação de um tipo penal específico para punir a comercialização de terras públicas griladas, coibindo a impunidade e os lucros ilícitos; a inclusão de pedidos detalhados de reparação de danos pelo Ministério Público nas denúncias, especificando os prejuízos de cada réu; e a intensificação das investigações sobre grilagem, com foco em crimes de penas mais altas, como lavagem de dinheiro, fortalecendo a colaboração entre MPF, Polícia Federal, Ibama e Coaf.

Brenda Brito, também pesquisadora do Imazon, reforça a importância da prevenção: “A prevenção sempre é a melhor via. E para prevenir a grilagem de terras, é essencial avançar rapidamente na destinação de florestas públicas de forma compatível com o uso sustentável, retirando esses territórios dos alvos dos grileiros”.

Segundo o estudo, o Judiciário também precisa atuar de forma mais incisiva, consolidando a jurisprudência de que a invasão de terra pública é um crime permanente – ou seja, o crime continua enquanto a ocupação ilegal persistir, e a contagem da prescrição só se inicia quando a ocupação termina. Além disso, é crucial que os órgãos fundiários notifiquem formalmente os invasores sobre a natureza pública da área, o que tem se mostrado uma prova fundamental nas condenações por afastar a alegação de boa-fé.

Com informações do Imazon

 

Seca no Acre: 300 indígenas correm risco de desabastecimento de água e comida

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Indígenas que residem em cinco aldeias ribeirinhas no município isolado de Marechal Thaumaturgo correm risco de ficar sem abastecimento de água e comida devido à seca do Rio Bagé, afluente do Tejo e integrante da bacia do Rio Juruá.

A seca severa do rio em agosto tem dificultado o transporte de pessoas, alimentos, medicamentos e outros materiais.

De acordo com informações de representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), cerca de 300 indígenas vivem nas cinco comunidades que dependem do Rio Bagé para sobreviver.

O deslocamento até a sede municipal, antes feito em poucas horas, passou a exigir dias de viagem. “Uma viagem de barco até Marechal Thaumaturgo que durava até seis horas agora fazemos em dois dias”, relata Zé Francisco Arara, cacique geral das aldeias do Alto Bagé.

As lideranças locais buscam soluções para reduzir os impactos. Francisco Piyãko, liderança do povo Ashaninka e coordenador da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ), destaca iniciativas de adaptação.

“Estamos nos adaptando dentro dos territórios. Um dos caminhos tem sido a construção de tanques de piscicultura com apoio do Fundo Amazônia, garantindo segurança alimentar durante estiagens prolongadas”, explica.

O atendimento médico às aldeias, que já exige logística complexa, tornou-se ainda mais difícil. “Com as secas passadas adquirimos alguma experiência em lidar com eventos extremos, mas a dificuldade de levar atendimento médico aumenta muito nesses períodos”, afirma Isaac Piyãko, coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Alto Rio Juruá.

A seca dos rios, que antes ocorria de forma isolada, agora se repete com maior frequência na Amazônia Ocidental. Além de comprometer o modo de vida das comunidades, o fenômeno provoca morte de árvores, deslocamento de animais em busca de água e enfraquece atividades tradicionais de subsistência.

Indígenas e extrativistas, que historicamente protegem a floresta, estão entre os mais afetados por esse processo de desequilíbrio ambiental.

 

 

Zico, ídolo do Flamengo e do futebol brasileiro, fará palestra motivacional no Acre

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O ex-jogador Zico, considerado um dos maiores ídolos do futebol brasileiro, virá ao Acre no próximo mês para ministrar uma palestra motivacional. Com 72 anos, o ex-craque que brilhou em clubes do Brasil, Itália e Japão abordará temas como liderança, trabalho em equipe, superação e planejamento.

A data do evento ainda não foi definida. O governo do Estado busca um local com capacidade adequada para receber o grande número de interessados em assistir ao ídolo de perto. Inicialmente, o auditório do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) foi cogitado, mas a organização considera o espaço pequeno para a demanda prevista. O governo informará os detalhes sobre a participação do público.

 

Edvaldo critica mudanças previstas em medida provisória sobre benefícios para pessoas com deficiência e idosos

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Na manhã desta terça-feira, 12, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado estadual Edvaldo Magalhães manifestou apoio às famílias de pessoas com deficiência e idosos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e criticou mudanças previstas em medida provisória que, segundo ele, podem prejudicar quem já possui laudo definitivo.

O parlamentar ressaltou que a conquista do benefício é resultado de um processo burocrático e desgastante, que exige esforço e recursos das famílias. “Todos sabem o quanto é trabalhoso conseguir um laudo para que um filho ou filha especial possa acessar o benefício. Muitas vezes, inclusive, somos demandados para ajudar a custear exames no setor privado”, afirmou.

Edvaldo defendeu que programas de proteção social são essenciais no combate à desigualdade, especialmente para famílias de baixa renda, e criticou a possibilidade de reavaliações de beneficiários com diagnósticos irreversíveis, como o autismo.

“Não se pode submeter a reavaliação uma criança ou beneficiário que já recebeu um laudo conclusivo. Se existe alguma suspeita de fraude, que se investigue, mas não se pode retirar o benefício de quem precisa dele para a vida inteira”, disse o deputado.

O deputado destacou que muitas pessoas dependem do BPC de forma permanente e lembrou que conhece casos de crianças que se tornaram adultas e continuam necessitando de cuidados exclusivos da família.

Edvaldo assumiu o compromisso de apoiar a moção da Rede Observatório do BPC, reforçando que irá acionar o senador Sérgio Petecão para discutir o tema e buscar mudanças no texto da medida provisória. Ele também incentivou que outros parlamentares façam contato com senadores acreanos para defender a causa.

“O texto da lei precisa garantir que a fila ande, mas não pode cometer a injustiça de reavaliar quem já tem laudo e não precisa passar por novas análises feitas por profissionais sem especialidade”, concluiu.

“Só se vê cadeiras vazias”, diz Elzinha sobre ausência de vereadores nas sessões

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Durante a sessão desta terça-feira,12, a vereadora Elzinha Mendonça(PP) manifestou seu descontentamento com a baixa presença de parlamentares no plenário da Câmara Municipal de Rio Branco. Segundo ela, mesmo após a redução do quórum necessário para dar início às sessões, o cenário continua sendo de cadeiras vazias.

“Os vereadores aprovaram um projeto que reduz o quórum de vereadores. Quando se está numa Câmara Municipal que tem 21 vereadores, aqui de cima (da tribuna) só se vê cadeiras vazias. É claro que estamos aqui para trabalhar em favor da população, mas eu não posso deixar de falar do meu descontentamento”, declarou Elzinha.

A vereadora destacou que a medida de diminuição do quórum foi pensada para agilizar os trabalhos legislativos, mas que, na prática, a mudança não surtiu o efeito esperado. Para ela, a presença e participação dos parlamentares é fundamental para o bom andamento das sessões e para o cumprimento do compromisso com a população de Rio Branco.