sábado, 4 outubro 2025
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Universidades adotam bônus regional no vestibular para reduzir evasão escolar

Bônus regional em universidades federais enfrenta incertezas após decisão do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a bonificação regional na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), gerando repercussões em outras instituições. O bônus, que visa ajudar alunos de áreas com menor desempenho no Enem a ingressar em cursos de medicina, foi suspenso na Universidade Federal de Rondônia (Unir), enquanto a Universidade Federal do Acre (Ufac) decidiu mantê-lo, criando um processo seletivo próprio.

Matheus Santiago, 22 anos, estudante de medicina na Ufac, destaca que, sem o bônus, sua entrada na universidade teria sido inviável. Ele observa que a medida contribuiu para a retenção de alunos, reduzindo a evasão. “As turmas sem o bônus perderam metade dos estudantes”, afirma. O bônus regional, que adiciona pontos a candidatos de determinadas regiões, foi implementado para combater desigualdades no acesso ao ensino superior.

Após a decisão do STF, que considerou a bonificação territorial inconstitucional, a Unir suspendeu seu bônus de 18% para evitar questionamentos legais. O pró-reitor de Graduação, Josué Carvalho, lamenta a decisão, afirmando que a maioria dos alunos que ingressam em cursos de elite, como medicina, é de fora. “Estamos formando profissionais para outros estados”, diz.

Ufac mantém bônus e cria processo seletivo próprio

A Ufac, por sua vez, optou por retirar o curso de medicina do Sisu e manter o bônus regional, que é de 15%. A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, defende que o STF não declarou a inconstitucionalidade da medida de forma geral. Ela ressalta que, antes do bônus, apenas 19,3% dos alunos de medicina eram acreanos, número que subiu para 49,8% após a implementação da política.

A evasão também foi um fator decisivo para a manutenção do bônus. Em 2013, a Ufac registrou um recorde negativo de abandono de alunos. “O bônus ajudou a reduzir esse problema”, afirma Damasceno. A universidade busca alternativas para garantir o acesso de estudantes locais, considerando as disparidades educacionais entre as regiões do Brasil.

Luís Henrique, 20 anos, estudante da Ufac, destaca que o bônus foi crucial para sua aprovação. Ele enfrentou dificuldades durante o ensino médio e acredita que, sem a bonificação, não teria conseguido ingressar no curso. A Ufac, ao manter o bônus, reafirma seu compromisso com a formação de profissionais que atendam às necessidades da região.

Com informações Folha de São Paulo

Em meio à seca, medição do Rio Acre é suspensa por falha técnica e Defesa Civil aciona a ANA

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Em meio ao período de seca extrema que atinge Rio Branco, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil informou nesta terça-feira, 12, que os instrumentos de medição e leitura oficial da cota do Rio Acre na capital estão momentaneamente inoperantes.

De acordo com o órgão, as providências para o restabelecimento dos equipamentos, tanto eletrônicos quanto físicos, já estão sendo tomadas em conjunto com a Defesa Civil Estadual. Também foi solicitado apoio imediato da Agência Nacional de Águas (ANA), que deve enviar técnicos a Rio Branco para auxiliar no reparo e garantir a retomada das aferições diárias.

A última medição oficial do manancial foi realizada na segunda-feira, 11, quando o rio amanheceu com 1,31 metro, três centímetros a menos que no domingo, 10. O nível estava, na segunda, a apenas oito centímetros acima da menor cota já registrada na capital, de 1,23 metro, em setembro de 2024.

Situação de emergência

O cenário crítico levou a Prefeitura de Rio Branco a decretar situação de emergência no último dia 6 de agosto, por 180 dias. A medida permite ampliar ações emergenciais, como mobilização de caminhões-pipa, apoio logístico, instalação de abrigos e campanhas informativas, além de agilizar a contratação de serviços e aquisição de insumos.

Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, a estiagem tem impactado tanto a zona urbana quanto comunidades rurais.

Informações A Gazeta do Acre

Caminhonete sai da pista em trecho crítico da BR-364, entre Manoel Urbano e Feijó

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Uma caminhonete saiu da pista na tarde desta terça-feira (12) em um trecho crítico da BR-364, entre os municípios de Manoel Urbano e Feijó, no Acre. A região é conhecida pelas más condições da via, marcada por buracos e irregularidades no asfalto, que aumentam o risco de acidentes.

Ainda não há informações confirmadas sobre vítimas ou sobre o número de ocupantes do veículo no momento do acidente. Moradores e motoristas que utilizam a rodovia relatam dificuldades constantes para trafegar e criticam a falta de manutenção adequada na estrada, considerada a principal ligação do estado.

Até a última atualização, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não haviam informado se já estavam no local para prestar socorro e avaliar a ocorrência. O caso reforça os apelos da população por intervenções urgentes na BR-364.

Três casos de raiva em animais são confirmados no Acre; IDAF alerta para vacinação

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O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF) confirmou três casos de raiva em animais herbívoros na região do Juruá: dois em Mâncio Lima e um em Cruzeiro do Sul. Uma suspeita adicional em Mâncio Lima ainda está sendo investigada, de acordo com informações do site Juruá24horas.

Segundo o médico veterinário Diego Muniz, responsável pelo programa de controle da doença, o IDAF realiza visitas periódicas aos produtores rurais e captura morcegos hematófagos, principais transmissores da raiva, para monitorar e controlar a população desses animais. “A prevenção é a vacina, que é eficaz e deve ser aplicada anualmente. A raiva não tem cura, por isso a vacinação é fundamental”, ressaltou Muniz. Apesar de apenas a vacinação contra a brucelose ser obrigatória, a imunização contra a raiva é fortemente recomendada para proteger tanto a saúde pública quanto os animais dos produtores.

O IDAF orienta que os produtores observem sinais de raiva, como dificuldade de andar, paralisia das patas traseiras, convulsões e salivação excessiva, e notifiquem o órgão em até 24 horas. Quem tiver contato com a saliva de um animal infectado deve procurar imediatamente um posto de saúde para iniciar o tratamento preventivo. Muniz destacou ainda a parceria entre IDAF e Secretaria de Saúde para campanhas de vacinação e reforço em cães e gatos, lembrando que a raiva é uma doença que pode afetar qualquer mamífero.

Rio Branco registra deflação de 0,20% no INPC e 0,15% no IPCA em julho, enquanto Brasil tem alta de 0,21% e 0,26%

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Os índices de inflação medidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram queda nos preços em Rio Branco no mês de julho de 2025, enquanto o cenário nacional manteve trajetória de alta moderada.

No Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reflete a variação do custo de vida para famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos, a capital acreana apresentou deflação de 0,20%. No mesmo período, o Brasil registrou inflação de 0,21%. Em junho, Rio Branco havia registrado alta de 0,51%, e o Brasil, 0,23%.

Entre os grupos de produtos e serviços analisados no INPC, a queda em Rio Branco foi puxada principalmente por vestuário (-0,94%), transportes (-0,89%) e alimentação e bebidas (-0,45%). O setor de saúde e cuidados pessoais teve a maior alta no mês, com avanço de 1,06%, seguido de habitação (0,44%) e despesas pessoais (0,43%).

No país, o destaque de alta no INPC foi habitação (0,86%) e despesas pessoais (0,97%), enquanto alimentação e bebidas (-0,38%) e vestuário (-0,52%) apresentaram queda.

Já no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a variação do custo de vida para famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos, Rio Branco também apresentou deflação, de 0,15%, contrastando com a inflação de 0,26% registrada no Brasil. Em junho, os resultados haviam sido de 0,64% para Rio Branco e 0,24% para o país.

No IPCA de Rio Branco, os recuos mais expressivos vieram de vestuário (-0,91%), transportes (-0,69%) e alimentação e bebidas (-0,37%). Já as maiores altas foram registradas em saúde e cuidados pessoais (0,97%) e habitação (0,46%).

No cenário nacional, o IPCA foi impulsionado por habitação (0,91%) e despesas pessoais (0,76%), enquanto alimentação e bebidas (-0,27%) e vestuário (-0,54%) apresentaram retração.

Segundo o IBGE, os resultados mostram que o comportamento dos preços em Rio Branco seguiu trajetória distinta da média nacional, com alívio para o bolso dos consumidores em julho, especialmente em itens essenciais como alimentação e transporte.

Sangramento na cabeça é controlado e repóter que sofreu acidente tem reação a estímulos em UTI

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Informações repassadas pela família do repórter Otávio Damasceno, de 20 anos, que sofreu um grave acidente de trânsito na segunda-feira (11) no município de Bujari, mostra que o sangramento na cabeça do repórter foi controlado.

Otávio Damasceno segue entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro de Rio Branco nesta terça-feira (12).

A família informou também que o paciente nao apresentou piora e o quadro segue grave estável. “Está sendo medicado, é um paciente que bateu a cabeça e agora é esperar. Estão avaliando essas próximas 48 horas se ele vai reagir bem”, disse um familiar.

Ainda conforme familiares, Otávio demonstrou reação ao abrir e fechar os olhos na UTI nesta terça.

 

PM captura foragido da Justiça condenado a mais de 8 anos de prisão, no Segundo Distrito de Rio Branco

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Na noite desta terça-feira (12), um foragido da Justiça identificado como Clécio Monteiro de Lima, de 25 anos, foi preso pela Polícia Militar no Segundo Distrito de Rio Branco.

A ação policial foi da Força Tática do 2º Batalhão. Os militares obtiveram a informação de que o foragido do sistema judiciário, estava escondido em um apartamento localizado no Ramal da Zezé, no bairro Belo Jardim 2.

Diante das informações, a equipe policial montou um cerco na localidade e conseguiu capturar o foragido.

O mandado de prisão foi expedido pela Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas da Comarca de Rio Branco.

Clécio Monteiro de Lima foi condenado há mais de 8 anos de reclusão em regime inicialmente fechado pelo crime de roubo. Ele foi preso e obteve o benefício da progressão de pena para o regime semiaberto após ficar mais de 3 anos encarcerado, porém, o condenado rompeu a tornozeleira eletrônica e deixou de comparecer ao poder judiciário, o que acarretou na regressão de pena, culminando com a expedição do seu mandado de prisão.

Após ser detido, o acusado foi conduzido para a Delegacia Central de Flagrantes (DEFLA) para os procedimentos de praxe e, posteriormente, será encaminhado ao complexo profissional da capital para cumprir o restante da pena imposta pela Justiça.

Alan Rick defende ferrovia bioceânica e estrada de integração Acre–Peru em reunião com o Ministério do Planejamento

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O senador Alan Rick (União-AC) voltou a defender, nesta terça-feira, 12, a prioridade para a construção da ferrovia bioceânica e da rodovia de integração ligando o Acre ao Peru, através do Juruá, durante reunião da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet e sua equipe.

Segundo o parlamentar, os dois projetos são estratégicos para a integração do Brasil aos países sul-americanos, do comércio exterior com a Ásia e para o desenvolvimento econômico do Acre. “Essa ferrovia representa a integração dos dois oceanos, ligando o Brasil de leste a oeste, do Porto de Ilhéus, na Bahia, até o Porto de Chancay, no Peru, passando pelo nosso Acre e, a partir dele, aos mercados do Pacífico. Esse é um projeto de estado que pensa o Brasil de forma estratégica olhando o futuro”, afirmou.

Alan Rick lembrou que o traçado original da ferrovia prevê passagem pelo Acre, lado a lado com a BR 317. Além da ferrovia, o senador ressaltou a importância da construção de uma estrada entre Marechal Thaumaturgo (AC) e Puerto Inca (Peru) que se interligaria ao projeto da Rodovia Interoceânica e ainda tiraria Marechal Thaumaturgo do isolamento. “Essa estrada tem viabilidade ambiental, estrutural e econômica superior a outras alternativas e pode transformar a realidade de comunidades hoje afastadas das rotas de desenvolvimento”, destacou.

O senador reforçou que, para viabilizar o comércio exterior com o Peru, será necessário investir em infraestrutura aduaneira e logística na fronteira, aproveitando o potencial do Porto de Chancay, investimento de US$ 3,6 bilhões já realizado pelo governo chinês. “Com a ferrovia e a estrada, o Acre pode se tornar um polo logístico estratégico para as trocas comerciais entre o Brasil e o Pacífico, gerando empregos, renda e desenvolvimento para a região”, concluiu.

Maioria dos brasileiros acredita que Lula não fez tudo para evitar tarifaço dos EUA, aponta pesquisa

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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos-Ipec em agosto revela que mais da metade dos brasileiros acredita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não esgotou todos os esforços para impedir a imposição das tarifas de 38% aplicadas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A medida, anunciada pelo governo americano e que entrou em vigor no último dia 6, tem gerado repercussões negativas para o país.

De acordo com o levantamento, 38% dos entrevistados discordam totalmente da ideia de que Lula fez tudo o que podia para evitar o chamado “tarifaço”, enquanto 13% discordam em parte — somando 51% da população que avalia que o presidente poderia ter atuado mais para evitar a medida. Por outro lado, 41% dos participantes acreditam que Lula esgotou seus recursos e esforços, sendo 26% totalmente favoráveis e 15% parcialmente.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 132 municípios entre 1º e 5 de agosto, com nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Desde o anúncio das tarifas, no dia 9 de julho, houve diversas tentativas de negociação para minimizar os impactos. Uma comitiva de senadores brasileiros viajou aos Estados Unidos para dialogar sobre o tema, mas, segundo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), teria enfrentado dificuldades em encontrar interlocução no governo americano.

Além do conflito comercial, a crise diplomática foi aprofundada por outros episódios, como a imposição da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e o motim envolvendo deputados e senadores, ambos impulsionados por Eduardo Bolsonaro em apoio ao pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente responde a uma investigação no STF por tentativa de golpe de Estado.

No início de agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que “ama o povo brasileiro” e que Lula poderia contatá-lo a qualquer momento. Lula respondeu reafirmando sua abertura ao diálogo e ressaltando que estava focado em buscar respostas para as tarifas. No dia da vigência da medida, o presidente brasileiro declarou em entrevista à Reuters que “um presidente não pode ficar se humilhando para outro”, mas garantiu que não hesitará em buscar negociação quando perceber disposição do governo americano.

Além da avaliação sobre o tarifaço, a pesquisa também sondou a opinião pública sobre a possibilidade de Lula disputar um quarto mandato presidencial em 2026. Para 62% dos entrevistados, o presidente não deveria tentar a reeleição, enquanto 36% defendem sua candidatura. Outros 3% não souberam ou preferiram não responder.

Apesar das críticas, Lula registrou uma leve melhora em pesquisas recentes de intenção de voto e tem focado a agenda no lançamento de programas sociais, ações junto à população e reforço do discurso de soberania nacional como resposta ao conflito tarifário.

Com informações do Estadão.

China é o maior, mas EUA são o melhor mercado para o Brasil, diz Jorge Viana

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O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana, disse, nesta segunda-feira (11/8) que o maior mercado para o Brasil é a China, mas o “melhor mercado” são os Estados Unidos. Ele explicou que a pauta de exportação para os americanos é mais diversificada em comparação com o mercado chinês. “Essa diversidade é grande e significa que a gente tem uma presença forte de empresas do nosso país que exportam para os Estados Unidos”, afirmou.

Viana fez a afirmação ao participar da abertura do Congresso Brasileiro do Agronegócio, em São Paulo, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e pela B3. Ele destacou que a discussão sobre o tarifaço dos EUA sobre exportações brasileiras seria mais fácil se ficasse restrita à questão econômica.

Mas as discussões carregam questões políticas difíceis de enfrentar”, disse Viana, sem, contudo, fazer uma menção direta à situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, citada pelo presidente americano, Donald Trump, como um dos motivos para a adoção de sanções econômicas contra o Brasil.

Viana informou que a Apex-Brasil está abrindo um escritório em Washington, capital dos Estados Unidos, para reforçar a presença do país. A instituição já possui representações em Miami, São Francisco e Nova York. E prometeu reuniões periódicas com todos os setores afetados pelas tarifas em busca de uma solução para o comércio com os americanos.

Ele defendeu uma ação integrada em defesa dos produtos brasileiros. Em sua visão, os alimentos, de modo geral, e itens que os americanos não produzem poderiam ser excluídos da cobrança de tarifas de importações. Um exemplo mencionado foi o café, que não entrou na lista de exceções apresentada pelo governo americano.

“Dá para ter aliados lá (nos Estados Unidos), dá para reunir setores empresariais lá, e, de acordo com o interesse deles, eles vão nos livrar de algumas dessas situações que afetam nosso comércio”, disse.

Jorge Viana informou ainda que a Apex-Brasil está organizando missões empresariais na Indonésia, Malásia e Índia, com participação do agronegócio. “Nosso compromisso é o de intensificar o trabalho em defesa dos produtos brasileiros na busca de ocupar mais espaço no mercado externo”, afirmou.

Com informações Valor Econômico