terça-feira, 23 setembro 2025
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Diversidade promete marcar a Expo Fronteira 2025: gastronomia, rodeio, shows e quase 100 expositores

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A cada dia que passa a Expo Fronteira 2025 ganha mais força e promete ser um dos maiores eventos da região da tríplice fronteira. Já está confirmada a participação de quase 100 expositores que vão mostrar a diversidade cultural, econômica e produtiva de Assis Brasil e dos países vizinhos.

Na feira, o público poderá encontrar desde a tradição da agricultura familiar, com produtos como farinha, café, rapadura e doces, até a exposição de gado nelore, mostrando a força da pecuária local. O espaço também reunirá artesanato brasileiro, peruano e indígena, evidenciando a riqueza cultural da fronteira.

Além disso, grandes lojas agropecuárias como Braper, Big Sal, Selarias e Casa da Lavoura estarão presentes, assim como concessionárias de motos, bancos e instituições como Sebrae, Emater, Seict e Seagri, que levarão conhecimento e oportunidades aos participantes.

Outro destaque será o viveiro de mudas de café, ampliando o incentivo à produção agrícola. Para quem busca lazer e gastronomia, a Expo Fronteira terá ainda a presença de bares e restaurantes do Brasil e do Peru, garantindo um verdadeiro festival de sabores.

A programação também inclui um ciclo de palestras, o tradicional rodeio e grandes shows musicais, que prometem animar o público durante os três dias de festa.

Com essa diversidade de expositores e atrações, a Expo Fronteira 2025 se consolida como um espaço de integração, negócios e celebração da cultura da fronteira.

“As autoridades viraram as costas para nossa classe”, diz policial penal após reunião frustrada na Aleac

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Em nome da categoria, o policial penal Kenedy Silva lamentou, na manhã desta quinta-feira, 18, em entrevista à Folha do Acre, a frustração pela reunião que deveria ter ocorrido na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) com policiais penais provisórios, mas que não aconteceu devido à ausência de representantes do Governo do Estado, do Ministério Público, da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), da Secretaria de Segurança Pública e do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

Silva lembrou que, no dia anterior, cerca de oito a dez deputados estaduais haviam interrompido a sessão ordinária para ouvir a categoria e se sensibilizaram com as demandas apresentadas. No entanto, a falta de autoridades no encontro marcado para esta quinta-feira foi interpretada como um sinal de descaso do governo.

“Infelizmente, para a nossa tristeza, a gente viu que o governo realmente virou as costas para essa classe. Uma classe que tanto defendeu os interesses do Estado. Nós, que cuidamos dos privados de liberdade, também representamos o Estado, e agora somos abandonados”, afirmou o policial.

O policial penal destacou que muitos profissionais atuam há quase uma década no sistema prisional e agora vivem a incerteza de estarem sem vínculo e sem perspectivas.

“É vergonhoso da parte do governo. O Estado não lava as mãos, o Estado suja as mãos para a nossa causa. O desrespeito não é de agora, já vem de nove anos. E hoje a resposta do poder público é virar as costas para nós”, criticou Silva.

Silva também apontou que a situação do sistema penitenciário não justifica o afastamento da categoria. Segundo ele, ainda há espaço e necessidade para que os policiais penais provisórios continuem atuando.

“Dizem que não há mais condições de trabalharmos junto com os servidores efetivos, mas isso não é verdade. O sistema penitenciário, tem ambiente suficiente para todos. O problema não é técnico, é político”, declarou.

O policial agradeceu o apoio recebido do deputado estadual Afonso Fernandes (PL), único parlamentar presente no encontro frustrado, e garantiu que a luta da categoria não vai parar.

“Essa gestão e esse governo parecem uma Torre de Babel, que se divide por interesses políticos. Nós não vamos desistir, vamos lutar, inclusive diante do Palácio, se for preciso. Vamos chamar a atenção do poder público, porque a nossa causa é justa”, concluiu.

Falta de compromisso: sessão na Câmara de Rio Branco dura menos de 30 minutos

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A sessão ordinária da Câmara Municipal de Rio Branco, realizada nesta quinta-feira (18), foi marcada novamente pela baixa presença de vereadores. A reunião, que deveria se estender por algumas horas, durou menos de 30 minutos.

Na pauta, houve apenas uma Tribuna Popular, onde foi discutida a importância da implementação da educação financeira nas escolas. Após isso, a sessão seguiu apenas com o pequeno expediente, no qual usaram a palavra os vereadores Bruno Moraes, Samir Bestene e Joabe Lira.

A curta duração da sessão e a ausência da maioria dos parlamentares reforçam a recorrente falta de compromisso nas sessões. A situação levanta questionamentos sobre o compromisso dos vereadores com os debates e demandas da população rio-branquense.

Polícias Federal e Civil prendem 3 mulheres e apreendem 21 kg de cocaína em Brasiléia

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Em ação integrada, a Polícia Federal e a Polícia Civil do Acre prenderam em flagrante três mulheres e apreenderam cerca de 21kg de cocaína e pasta base, além de R$ 3.350,00 em espécie, durante diligência realizada na tarde da última terça-feira (16/9), no centro do Município de Brasiléia/AC.

A operação teve início a partir de levantamentos de inteligência que indicavam o uso de uma residência urbana como ponto de armazenamento e distribuição de drogas na região de fronteira. No interior do imóvel, foram localizados os entorpecentes e o valor em dinheiro, confirmando a prática criminosa.

As presas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Federal em Epitaciolândia/AC, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Com informações Ascom PF

Joabe aponta falta de documentação para alugar gabinetes e comenta caso de João Paulo: ‘Não acredito que será despejado’

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O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Joabe Lira, esclareceu nesta semana a situação envolvendo o imóvel cogitado para abrigar gabinetes de vereadores. Segundo ele, ainda não há contrato firmado com o proprietário devido à falta de documentação exigida por lei e por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado anteriormente com o Ministério Público.

“Na verdade, hoje nós não temos contrato assinado com esse local devido à falta de documentação. O proprietário não conseguiu apresentar todos os documentos exigidos pelo TAC, e por isso não foi possível efetivar a locação”, explicou Lira.

O presidente reforçou que, para alugar imóveis destinados ao poder público, existem exigências mais rígidas do que em negociações privadas. “Aqui é poder público, então exige-se rigorosamente toda a documentação. Não é igual para uma pessoa comum, que vai e aluga sem tanta burocracia”, destacou.

De acordo com ele, o empresário responsável pelo imóvel se comprometeu a buscar a regularização necessária. “Ele compreendeu a situação e disse que ia procurar regularizar para que fosse possível efetivar a locação. Se ele conseguir, aí sim o contrato poderá ser assinado”, afirmou.

Joabe Lira também deixou claro que o vereador João Paulo, que chegou a ser apontado como prejudicado pela situação, não ficará desassistido. “Não acredito que ele vá ser despejado. O empresário entende o processo e está disposto a resolver. O que aconteceu foi apenas a falta de documentos no momento”, garantiu.

Por fim, reforçou que qualquer imóvel só será disponibilizado após cumprir todas as etapas administrativas, incluindo análise da Procuradoria da Câmara. “É importante deixar claro: hoje não existe contrato daquele imóvel com a Câmara”, concluiu o presidente.

Bittar defende PEC da Blindagem e classifica proposta como resposta a supostos abusos do Judiciário: “Início do fim da tirania”

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O senador Márcio Bittar (PL) saiu em defesa da PEC 3 de 2021, a chamada ‘PEC da Blindagem’, aprovada pela Câmara dos Deputados na noite de terça-feira, 16. O texto prevê que deputados e senadores só poderão ser processados criminalmente com autorização prévia do Parlamento, em votação secreta. A proposta segue agora para análise no Senado.

Em vídeo publicado na quarta-feira, 17, Bittar afirmou que a medida representa “o início do fim da tirania” imposta, segundo ele, por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O senador argumenta que a PEC é uma reação a supostos abusos do Judiciário contra parlamentares.

“O Congresso virou refém da cúpula do Judiciário, que usa investigações como instrumento de chantagem”, declarou. Para o parlamentar, a imunidade não configura privilégio, mas sim uma garantia para que os eleitos possam exercer o mandato sem medo de retaliações.

Ao citar o caso do ex-deputado Daniel Silveira, preso após ataques a ministros do STF, Bittar disse que a proposta busca assegurar a liberdade de expressão dos parlamentares. “Deputados e senadores foram censurados, calados e até presos por crime de opinião. Isso precisa acabar”, afirmou.

Segundo o senador, a aprovação da PEC fortalece a autonomia do Legislativo e abre caminho para que o Congresso exerça plenamente suas prerrogativas constitucionais. Entre elas, ele destacou a possibilidade de dar continuidade a processos de impeachment contra ministros do STF e a aprovação de uma anistia “ampla, geral e irrestrita” a políticos condenados por crimes relacionados à liberdade de expressão.

“A votação devolve ao Congresso sua autoestima, sua liberdade e sua independência”, completou.

A proposta, no entanto, enfrenta resistência de partidos da oposição e de entidades da sociedade civil, que alertam para os riscos de enfraquecimento do combate à corrupção, de impunidade e de interesse de membros de facções criminosas em ingressarem na política.

Gonzaga comemora criação do Comitê Peru-Brasil que destaca importância do Acre na intergração comercial

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O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, comemorou os avanços da parceria comercial do Acre com o Peru após encontros de autoridades peruanas e brasileiras durante a VIII Comissão Vice-Ministerial de Integração Fronteiriça e o XIV Mecanismo de Consulta Política, que ocorreram na quarta-feira (17), em Brasília.

Um dos pontos cruciais da reunião foi a criação do Comitê Central Peru-Brasil para a Integração, composto por Ucayali e Acre. Outro ponto importante que ficou definido foi a ampliação do horário de funcionamento da Agência Federal de Impostos e da Polícia Federal em Iñapari-Assis, que passa a operar das 7h às 19h.

A medida, que alinha o horário com o controle peruano, visa agilizar procedimentos, aumentar a segurança e melhorar o atendimento para quem cruza a fronteira a trabalho, turismo ou comércio.

Gonzaga afirmou que a criação do Comitê Central Peru-Brasil mostra a importância do Acre para esse processo de fortalecimento da integração comercial entre os dois países.

“O Acre se consolida como uma importante rota comercial entre o Brasil e países da Amércia do Sul. O Peru é um importante aliado comercial do Brasil e a criação do comitê será importante para Acre e Ucayali, gerando oportunidades de negócios entre as duas regiões”, disse o parlamentar.

Representantes dos governos do Acre e Ucayali participaram do encontro em Brasília que debateu criação do Comitê Central Peru-Brasil/Foto: Assessoria

Além disso, a integração do Peru com a região do Juruá segue em progresso com a
homologação de um novo corredor de integração fronteiriça. Denominado “Corredor de
Exportación Central”, ele será um fórum dedicado a tratar exclusivamente da
integração com o país vizinho. Recentemente, Luiz Gonzaga percorreu a rota entre o Acre e Ucayali para conhecer de perto os desafios e potencialidades do país vizinho, mostrando compromisso com o comércio bilateral.

“O reconhecimento por parte do governo peruano através do ‘Corredor de Exportación Central’ e o comprometimento do governo brasileiro na ampliação do horário de atendimento dos órgãos brasileiros demonstram que nossas pautas estão sendo ouvidas e atendidas nas esferas federais, tanto do lado brasileiro como peruano”, afirmou o Gonzaga.

O coordenador da Casa Civil, Ítalo Medeiros, que participou do encontro em Brasília,
afirmou que o reunião serviu para intensificar as ações de parceria com o Peru defendidas pelo governador do Acre, Gladson Camelí.

“Essa reunião demonstra que as ações do governo do Estado e todo o esforço que a equipe do governador Gladson Cameli tem empregado para promover a integração vêm trazendo resultados positivos para o nosso estado. Estamos trabalhando diuturnamente e muito em breve teremos outros avanços nesse sentido”, disse.

O governadaor de Ucayali, Manuel Gambini, também participou do encontro e destacou a importância da criação do Comitê Central Peru-Brasil.

“É uma conquista que vem sendo trabalhada há anos e que representa um marco na atribuição de um papel de liderança a Ucayali na agenda binacional. Este novo espaço promoverá projetos-chave como os voos transfronteiriços Cruzeiro do Sul–Pucallpa, o fortalecimento do transporte fluvial e logístico de Pucallpa conectado ao porto de Chancay, bem como iniciativas em saúde, meio ambiente e segurança”, afirmou.

Vereador Samir Bestene celebra implantação de faixa elevada na Estrada do Calafate

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O vereador Samir Bestene comemorou a execução de uma indicação de sua autoria que resultou na implantação de uma faixa elevada na Estrada do Calafate, em frente à Vila Betel. A medida tem como objetivo aumentar a segurança viária na região, reduzindo a velocidade dos veículos que trafegam pelo local.

Segundo o parlamentar, o pedido foi acompanhado de perto até a sua conclusão.
“Nós fizemos essa indicação dessa faixa elevada, a gente ficou cobrando até a execução, a faixa elevada foi feita pra diminuir a velocidade dos carros que passam ali, então a gente cobra e quando a coisa é executada a gente vem aqui parabenizar”, destacou Bestene.

A faixa elevada atende a uma demanda da comunidade, que vinha solicitando ações para evitar acidentes e dar mais tranquilidade a pedestres e motoristas que circulam diariamente pelo trecho.

Manifestantes liberam tráfego na BR-364 em Rio Branco após acordo com prefeitura

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Um grupo de moradores do Ramal do Braz, que haviam interditado a BR-364, na entrada da Cidade do Povo, em Rio Branco, liberam o tráfego de veículos no local após negociações com representantes da Prefeitura de Rio Branco.

Os manifestantes cobram do poder público a pavimentação da estrada e transporte escolar para os estudantes

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Entre 6h e 7h da manhã desta quinta-feira (18), manifestantes iniciaram interdição de rodovia na BR-364, no km 119.

“A Polícia Rodoviária Federal acompanhou a ocorrência desde o início, garantindo a segurança viária e a integridade dos usuários da rodovia. Neste momento, após mediação da PRF e a presença de um representante da Prefeitura, a via foi liberada e o fluxo de veículos segue normalmente”, diz trecho da nota enviada pela PRF.

“Meu sentimento hoje é o pior possível”, diz Afonso Fernandes após ausência de autoridades em reunião com policiais penais na Aleac

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Uma reunião marcada para esta quinta-feira, 18, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), entre deputados e policiais penais provisórios, terminou em frustração. Apesar dos convites encaminhados a representantes do Governo do Estado, Ministério Público, Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Secretaria de Segurança Pública e Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), nenhum deles compareceu. O único parlamentar presente foi o deputado estadual Afonso Fernandes.

Fernandes lamentou a ausência das autoridades e disse sentir “indignação com a falta de compromisso”. Segundo ele, os convites haviam sido reforçados desde a quarta-feira, 17, quando levantou questão de ordem para que os órgãos envolvidos participassem do debate.

“Infelizmente, todos foram convidados, mas ninguém se fez presente. O sentimento meu hoje é o pior possível, e eu imagino o de vocês. Não tenho palavras para expressar a minha indignação”, declarou o parlamentar.

O deputado afirmou ainda que seguirá buscando uma saída para a situação dos policiais penais provisórios e informou que terá reunião com representantes da Casa Civil. “Eu sei do esforço de cada um de vocês. O problema não será resolvido aqui, mas continuo acreditando que ainda é possível encontrar uma solução”, acrescentou.

Representando a categoria, o policial penal Juranilson Kagy criticou a postura do governo e classificou a ausência de autoridades como “uma vergonha”.

“Esse governo que diz que se preocupa com o desemprego, que fala tantas coisas, não enviou nenhum representante. Isso é uma vergonha para quem acorda cedo e luta todos os dias para sustentar sua família”, afirmou Kagy.

O advogado dos policiais, Luiz Ribeiro, reforçou que a questão depende de decisão política. Ele lamentou a falta de diálogo por parte do governo e destacou que, ao menos, deveria ter havido respeito com a presença da categoria.

“Que fique registrado nos anais desta casa: neste dia, 18 de setembro de 2025, os representantes que poderiam estar aqui, talvez não para resolver, mas para ouvir, não vieram. Fica nossa indignação e insatisfação”, disse o advogado.

Ao final, Fernandes pediu desculpas aos policiais pela reunião frustrada, mas reiterou que não abandonará a pauta.

“Peço, inclusive, desculpas a vocês por ter provocado essa reunião e ela não ter acontecido. Mas podem ter certeza de que não há demagogia da minha parte, nem a intenção de brincar com o sentimento de vocês. Pelo contrário, meu desejo sempre foi o de contribuir”, concluiu.