domingo, 7 setembro 2025
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Moraes amplia restrições e proíbe Bolsonaro de participar de lives, inclusive em perfis de terceiros

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira, 21, que a medida cautelar que proíbe o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de usar redes sociais também abrange transmissões ao vivo (lives) em qualquer plataforma, inclusive em contas de terceiros. A decisão prevê prisão imediata em caso de descumprimento.

O esclarecimento foi feito por Moraes em despacho no inquérito 14.129/DF, que investiga suposta tentativa de obstrução da Justiça por parte do ex-presidente. Segundo o ministro, a restrição abrange “transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiros”.

Com a nova orientação, Bolsonaro cancelou uma entrevista que estava prevista para esta tarde na Câmara dos Deputados. A participação do ex-presidente em qualquer tipo de transmissão em redes sociais poderá ser interpretada como tentativa de burlar a medida judicial, o que, conforme a decisão, acarretará a “imediata decretação da prisão”.

Na última sexta-feira, 18, Moraes impôs uma série de medidas restritivas contra Bolsonaro, alegando “risco concreto de fuga”. Entre elas estão o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de manter contato com seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e com diplomatas ou embaixadores estrangeiros. O ex-presidente também está proibido de acessar redes sociais e deverá cumprir recolhimento domiciliar noturno das 19h às 7h em dias úteis, além de permanecer em casa durante todo o fim de semana.

A decisão foi submetida ao referendo da 1ª Turma do STF. Os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia já acompanharam o relator. O ministro Luiz Fux ainda não votou.

Energisa fortalece parceria com o Hemoacre em agenda de relacionamento institucional

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Com o objetivo de reforçar laços e contribuir com iniciativas de responsabilidade social, a Energisa Acre realizou uma agenda de relacionamento com o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre). O encontro contou com a presença de representantes das duas instituições e foi marcado pelo diálogo sobre futuras ações conjuntas e pelo reconhecimento da importância dos serviços prestados pelo Hemoacre à sociedade acreana.

Durante a visita, o diretor-técnico da concessionária, Antonio Matos e a supervisora Carolina de Oliveira, conheceram a estrutura do centro, os processos de captação e distribuição de sangue e os desafios enfrentados no dia a dia da instituição. A empresa também reforçou o compromisso da concessionária em apoiar causas de impacto social e ampliar sua atuação em rede com instituições públicas do estado.

O momento simboliza mais do que uma visita institucional: “O Hemoacre presta um serviço essencial à população, e para a Energisa é uma honra poder estreitar esse relacionamento. Acreditamos na força das parcerias e no papel social que uma empresa de energia deve desempenhar para além do fornecimento de eletricidade. Estamos à disposição para somar com o Hemoacre em iniciativas que salvam vidas e fortalecem a cidadania”, destacou Matos.

“O Hemoacre agradece à Energisa pela parceria essencial em nossas coletas externas. Graças ao contrato firmado, contamos com ligações provisórias de energia para o nosso ônibus, garantindo estrutura adequada, segurança e conforto aos nossos doadores mesmo fora da unidade.Essa colaboração reforça como parceria estratégicas fazem toda a diferença na continuidade da nossa missão: salvar vidas por meio da doação de sangue”, reforçou a gerente administrativa do Hemoacre, Gabriela Curty Said.

A ação faz parte do calendário de relacionamentos institucionais da Energisa, que busca fortalecer conexões com órgãos e entidades estratégicas em todo o estado, com foco em iniciativas de cooperação, desenvolvimento local e cidadania.

Agenda com a OCA

Os representantes da Energisa Acre e da Organização em Centros de Atendimento (OCA) realizaram uma agenda de aproximação institucional com o objetivo de fortalecer a orientação ao cidadão sobre serviços essenciais, promover a educação energética e facilitar o acesso à informação.

A proposta prevê uma série de ações integradas entre as instituições e um passo para tornar o atendimento ao cidadão mais acessível, ágil e eficiente. O diretor-técnico, Antonio Matos, e o coordenador de atendimento da Energisa Acre, Marcos Ribeiro, foram recebidos pela diretoria da OCA.

“A OCA é referência em atendimento público e cidadania no estado. Estar ao lado dessa instituição é uma forma de nos aproximarmos ainda mais da população, ouvindo suas demandas, esclarecendo dúvidas e levando informação de forma clara e humanizada. Estamos animados com as possibilidades dessa parceria”, afirmou Matos.

Com essa iniciativa, a Energisa reforça seu papel não apenas como fornecedora de energia elétrica, mas como agente de transformação social, atuando em rede com instituições públicas que impactam diretamente a vida dos acreanos.

Cantor Ferdiney Ryos tem pé parcialmente amputado e amigos iniciam campanha para ajudar no tratamento

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O cantor acreano Ferdiney Ferreira da Silva, conhecido artisticamente como Ferdiney Rios, segue internado em um hospital de Rio Branco, enfrentando um delicado quadro de saúde. Com complicações graves provocadas pela diabetes, ele passou por uma amputação parcial do pé esquerdo, além de enfrentar problemas renais, cardíacos e uma grave infecção que exigiu cuidados intensivos.

Com uma trajetória marcada por apresentações no Carnaval e na Parada LGBTQIA+ da capital, Ferdiney se tornou uma figura querida do público acreano. No entanto, seu estado clínico se agravou, incluindo anemia severa, risco de hemodiálise e a possibilidade de um procedimento cardíaco, devido a uma obstrução identificada em uma das veias do coração.

Diante da piora do quadro e da necessidade de tratamentos contínuos, amigos e familiares iniciaram uma campanha de arrecadação financeira. O objetivo é custear medicamentos, exames, internação e cuidados pós-operatórios, uma vez que o cantor teve sua principal fonte de renda ,os shows, interrompida.“Nunca passei por uma situação assim. Fico comovido vendo tanta gente mobilizada, tentando me ajudar de alguma forma”, declarou Ferdiney, emocionado.

As doações podem ser feitas via Pix para o número (68) 99936-6037, em nome de Ferdiney Ferreira da Silva. Toda ajuda é bem-vinda — seja com qualquer valor, oração ou compartilhamento da campanha. 

Ciopaer realiza resgate aeromédico de criança em estado grave em Brasileia

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A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), por meio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), realizou neste domingo, 20, o resgate aeromédico de um menino de 12 anos, morador do município de Brasileia. A ação rápida garantiu o transporte seguro do paciente até a capital para atendimento especializado.

O secretário adjunto de Justiça e Segurança Pública, Evandro Bezerra, destacou a importância da agilidade na resposta da equipe do Ciopaer. “Essa operação mostra a importância de termos uma equipe treinada e estrutura aérea disponível. A agilidade no atendimento, especialmente em casos graves como esse, pode fazer toda a diferença na vida do paciente”, afirmou.

O chamado foi feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe médica solicitou apoio aéreo para realizar a transferência do garoto, que se encontrava em estado grave no Hospital Regional de Brasileia. De acordo com o prontuário médico, o paciente apresentava um quadro de cetoacidose diabética, uma complicação séria relacionada ao diabetes, exigindo atendimento de urgência em unidade de maior complexidade.

Diante da gravidade do caso e da necessidade de atendimento especializado, o Ciopaer deslocou uma aeronave até Brasileia para efetuar o transporte aeromédico. A criança foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde permanece sob cuidados médicos intensivos.

Agência de Notícias do Acre

MP do Acre apura morte de mulher atingida por linha com cerol em Cruzeiro do Sul

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) instaurou uma notícia de fato para investigar as circunstâncias da morte de Jéssica Souza dos Santos, ocorrida na tarde do último sábado, 19, no bairro João Alves, em Cruzeiro do Sul.

Segundo relatos de testemunhas, a vítima trafegava de motocicleta quando foi atingida no pescoço por uma linha com cerol. O impacto foi fatal, e Jéssica morreu ainda no local, antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A prática do uso de linhas cortantes é proibida no estado desde a entrada em vigor da Lei Estadual nº 4.394, de 2024. A norma veda a posse, o uso, a fabricação, a comercialização e a importação de cerol e similares, além de estabelecer regras para a prática segura de atividades com pipas.

O caso também pode configurar crime previsto no artigo 132 do Código Penal, que pune quem expõe a vida ou a saúde de outra pessoa a perigo direto e iminente, com pena de detenção de três meses a um ano, sem prejuízo de outras responsabilizações penais mais graves, a depender da apuração dos fatos.

Prefeitura de Rio Branco prorroga prazo para conclusão de viaduto na Avenida Ceará

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A obra do elevado Mamedio Bittar, em construção na confluência das avenidas Ceará e Dias Martins, em Rio Branco, teve seu prazo de conclusão prorrogado por mais cinco meses. Com isso, a nova data prevista para o término dos trabalhos é 6 de dezembro deste ano.

A prorrogação foi formalizada por meio do 3º Termo Aditivo ao Contrato nº 01160060/2024, publicado na edição desta segunda-feira (20) do Diário Oficial do Estado. O contrato é executado pela empresa Albuquerque Engenharia e tem valor global de R$ 24.399.000,00.

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), afirma que a intervenção é estratégica para melhorar o fluxo viário e a mobilidade urbana na capital acreana. A construção do viaduto, que terá 278 metros de extensão, é considerada uma das principais obras de infraestrutura em andamento na cidade.

A contratação foi realizada por meio da Concorrência Eletrônica nº 006/2024 e o aditivo está fundamentado no artigo 111 da Lei nº 14.133/2021, que rege licitações e contratos administrativos. Segundo a Seinfra, o elevado deverá contribuir para desafogar o trânsito em uma das áreas com maior concentração de veículos da capital.

Câmara de Assis Brasil aprova reforma administrativa que extingue secretaria da Mulher e Juventude

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Com intuito de promover uma reforma administrativa na estrutura da Prefeitura de Assis Brasil, a Câmara Municipal aprovou, por maioria dos votos, o Projeto de Lei Complementar nº 344/6367/GAPRE. A proposta enviada pelo Executivo, prevê a reorganização dos órgãos da administração direta, com a criação de novas nomenclaturas e atribuições para cargos comissionados. Entre as mudanças, está a extinção da Secretaria da Mulher e Juventude.

A votação foi marcada por divergências entre os parlamentares. Votaram a favor do projeto os vereadores Gilson da Costa Dias, Jurandir Rodrigues de Araújo, Juracir Pacheco de Moraes, Wendell Gonçalves Marques e Francisco Furtado de Moura — todos da base do prefeito. Já os votos contrários vieram de Gilsandro Alexandre de Castro, Jesus Sebastian Lopez Cardoso e Veronice Pereira das Neves, que questionaram a extinção de uma secretaria voltada a públicos vulneráveis e o aumento de cargos comissionados em meio a restrições orçamentárias.

Na justificativa enviada à Casa Legislativa, o prefeito Jerry Correia Marinho argumenta que a proposta visa modernizar a gestão pública, corrigir distorções salariais e adequar a estrutura administrativa às demandas atuais. A mensagem destaca que as mudanças seguem os princípios constitucionais da legalidade, proporcionalidade e eficiência. Apesar da aprovação, o projeto deve continuar gerando debate entre os parlamentares e a sociedade civil, especialmente quanto ao impacto da extinção de políticas públicas voltadas às mulheres e à juventude.

Comunidades de matriz africana realizam encontro estadual no Cine Teatro Recreio, em Rio Branco

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Nos dias 18 e 19 de julho, o Cine Teatro Recreio, no centro de Rio Branco, foi palco do 3º Encontro Estadual de Comunidades Tradicionais de Matriz Africana do Acre. Com participação expressiva de representantes de terreiros, lideranças religiosas, pesquisadores e autoridades públicas, o evento teve como foco a construção coletiva de políticas públicas voltadas às populações tradicionais, além do enfrentamento ao racismo religioso, ambiental e institucional.

Organizado pela Federação das Religiões de Matriz Africana do Acre (FEREMAAC), pelo Centro de Cultura e Pesquisa Alámòjú e pela Renafro/Acre (Rede Nacional de Religiões de Matriz-Africana e Saúde), o encontro reuniu vozes de diferentes territórios do estado com o objetivo de fortalecer a articulação dos povos de terreiro e garantir direitos historicamente negados.

Entre os presentes, estiveram o promotor de Justiça Thalles Ferreira, titular da Promotoria Especializada de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania do Ministério Público do Acre (MPAC), e Joelma Pontes, diretora de Direitos Humanos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH). Também participaram o babalorixá e doutor em bioética pela UFRJ, Babá Adailton de Ogum (Ilê Asé Omiojuaro), e o doté Thiago Soares, mestre em antropologia pela PUC Minas e conselheiro nacional de saúde.

A programação contou com mesas temáticas e painéis que abordaram questões como mecanismos de combate à intolerância religiosa, SUS e as relações com as Casas de Axé, o Plano Nacional de Saúde Integral da População Negra e estratégias de superação do preconceito e discriminação.

Além da mobilização política e espiritual, o evento teve apoio logístico e financeiro de diferentes atores, entre eles o Governo do Estado do Acre, o deputado estadual Edvaldo Magalhães — responsável por destinar emenda parlamentar para a realização —, a SEASDH, o deputado Fagner Calegário, o grupo Alagbê Òkàn e o Restaurante do Gaúcho.

O encontro foi encerrado com a reafirmação do compromisso das lideranças presentes em manter viva a tradição dos povos de terreiro, ampliar os espaços de diálogo com o poder público e combater todas as formas de violência religiosa. Para os organizadores, o evento representa um marco no processo de resistência e construção de um Acre mais plural, diverso e comprometido com a justiça social.

Nanotecnologia promete imortalidade até 2030: esperança ou ficção científica?

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Essa afirmação — “Nanotecnologia promete imortalidade até 2030” — é provocativa e atrai atenção, mas precisa ser analisada com bastante cuidado e senso crítico. Vamos destrinchar isso em partes:
O que está sendo alegado?
A ideia de que a nanotecnologia poderá oferecer imortalidade até 2030 tem sido popularizada por futuristas como Ray Kurzweil, ex-diretor de engenharia do Google e conhecido por suas previsões ousadas. Segundo ele, avanços em inteligência artificial, biotecnologia e nanotecnologia levariam a uma era de “longevidade radical”, onde poderíamos controlar o envelhecimento e até mesmo reverter a morte celular.
O papel da nanotecnologia
A nanotecnologia médica tem objetivos promissores como:
Nanorrobôs que circulam pelo corpo para reparar células danificadas;
Entrega direcionada de medicamentos em células específicas (como as cancerígenas);
Detecção precoce de doenças antes que se tornem sintomáticas;
Regeneração de tecidos com nanomateriais.
Essas tecnologias estão em estágios experimentais ou iniciais de aplicação clínica.
Imortalidade até 2030? Realidade ou ficção?
Apesar dos avanços, a imortalidade biológica até 2030 é altamente improvável pelos seguintes motivos:
Complexidade do corpo humano: Envelhecimento é um processo multifatorial, ainda pouco compreendido em toda sua totalidade.
Desafios técnicos e éticos: A criação de nanorrobôs autônomos, seguros e eficazes dentro do corpo humano ainda está longe de se concretizar.
Escala e acessibilidade: Mesmo que existam protótipos promissores, torná-los seguros, eficazes e acessíveis para uso em larga escala é um desafio imenso.
Questões filosóficas, sociais e espirituais: A imortalidade levanta debates éticos, religiosos, ambientais e sociais profundos.
O que já é real
Ensaios clínicos com terapias gênicas e regenerativas;
Aplicação de nanopartículas no combate ao câncer;
Impressão 3D de tecidos com componentes nanoestruturados.
Conclusão
A nanotecnologia está revolucionando a medicina e poderá estender significativamente a longevidade humana nas próximas décadas. Mas afirmar que a imortalidade será alcançada até 2030 é, por enquanto, mais especulação futurista do que realidade científica.

TJAC determina reativação de plano de saúde cancelado por inadimplência de uma única parcela

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A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu, por maioria, manter o contrato de plano de saúde de Maria da Conceição Gomes da Silva e Lucas da Silva, que havia sido cancelado unilateralmente pela Unimed Rio Branco por inadimplemento de uma única parcela.

O colegiado, sob relatoria do desembargador Roberto Barros, entendeu que o cancelamento violou os princípios da boa-fé objetiva e da função social do contrato, uma vez que a operadora recebeu mensalidades posteriores ao débito que motivou a rescisão. A decisão reformou parcialmente a sentença de primeiro grau, excluindo apenas a condenação por danos morais.

Na origem, a 1ª Vara Cível de Rio Branco havia julgado procedente o pedido dos autores, determinando a reativação do contrato, além de indenização por danos materiais no valor de R$ 691,75 e morais de R$ 3 mil para cada um. A Unimed recorreu alegando a legalidade da rescisão e contestando as condenações.

O relator destacou que, embora a Lei dos Planos de Saúde (nº 9.656/98) permita o cancelamento em casos de inadimplência superior a 60 dias, essa prerrogativa não é absoluta e deve respeitar a boa-fé contratual. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) também foi citada para reforçar o entendimento de que o recebimento de valores após o vencimento gera expectativa legítima de continuidade contratual.

Por outro lado, o colegiado afastou a condenação por danos morais, considerando que o episódio caracterizou mero aborrecimento, sem ofensa aos direitos da personalidade.

Com a decisão, foi mantida a condenação por danos materiais, mas excluída a indenização moral. A operadora deverá restabelecer o contrato dos autores e devolver os valores pagos indevidamente.