domingo, 24 agosto 2025
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Tragédia: irmãs morrem atropeladas enquanto caminhavam na BR-364, em Tarauacá

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Uma tragédia comoveu os moradores da comunidade Santa Fé, localizada às margens do Rio Gregório, na zona rural do município de Tarauacá, na tarde desta terça-feira (15). Duas irmãs, crianças ainda, perderam a vida após serem atropeladas por um carro enquanto caminhavam ao lado da mãe pela BR-364.

Segundo informações preliminares, a família subia um trecho íngreme da rodovia quando foi surpreendida por um veículo modelo Fiat Strada, que descia em alta velocidade. O carro atingiu em cheio a mãe e as duas filhas. Uma das meninas morreu ainda no local, enquanto a outra foi socorrida e levada ao Hospital de Tarauacá, mas não resistiu aos ferimentos. A mãe sobreviveu ao impacto, mas está em estado de choque devido à perda das filhas.

As circunstâncias do acidente ainda estão sendo apuradas pela Polícia Civil. Testemunhas relataram que o motorista pode ter perdido o controle do veículo durante a descida, o que será investigado pelas autoridades competentes.

O caso gerou grande comoção na comunidade e levantou novamente o debate sobre a segurança na BR-364, uma das principais e mais perigosas rodovias que cortam o estado do Acre. Familiares, amigos e moradores da região cobram justiça e melhorias na sinalização e controle de velocidade no trecho onde ocorreu a tragédia.

A identidade das vítimas e do condutor do veículo ainda não foi oficialmente divulgada. A Polícia aguarda o laudo pericial para esclarecer os detalhes do acidente.

Justiça Federal atende MPF e impede que Santas Casas do Acre recebam recursos públicos

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A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal no Acre declarou que a Santa Casa da Amazônia e a Santa Casa de Rio Branco estão impedidas de contratar com a Administração Pública. A sentença também determinou que a União deve cancelar os empenhos federais destinados à Santa Casa da Amazônia e suspender a análise de novas propostas em favor das duas entidades.

Na ação civil pública, o procurador da República Lucas Costa Almeida Dias apontou que a Santa Casa da Amazônia foi reativada com a finalidade de burlar os impedimentos legais da Santa Casa de Rio Branco, que enfrenta diversos débitos fiscais, trabalhistas e judiciais e está impedida de receber verbas públicas. De acordo com as investigações realizadas pelo MPF, as duas entidades compartilham endereço, gestão e estrutura física, o que configura desvio de finalidade e confusão patrimonial para fraudar credores.

Além disso, a Justiça Federal confirmou a ocorrência de atos de promoção pessoal envolvendo o senador Márcio Bittar e a ex-esposa dele, Márcia Bittar, ambos beneficiados com homenagens dentro das instalações da unidade hospitalar e em placas fixadas no local. Os recursos destinados à entidade por meio de emendas parlamentares do senador somaram mais de R$ 15 milhões, sendo que parte do valor já foi aplicada na reforma do prédio ocupado anteriormente pela Santa Casa de Rio Branco.

Segundo apurado pelo MPF, o uso da Santa Casa da Amazônia teve como propósito mascarar os impedimentos legais da entidade original (Santa Casa de Rio Branco). Dessa forma, o órgão aponta que os atos praticados violam os princípios constitucionais da moralidade, legalidade, impessoalidade e probidade administrativa, o que deve impedir o repasse de recursos públicos aos estabelecimentos.

Na decisão, a magistrada Luzia Farias da Silva Mendonça destacou que a Santa Casa da Amazônia está sendo utilizada com desvio de finalidade e com o propósito de lesar credores da Santa Casa de Rio Branco, além de burlar os impedimentos de seu funcionamento. “A fraude fica evidente a partir da reativação da Santa Casa da Amazônia com o propósito de dar continuidade às atividades da Santa Casa de Rio Branco”, aponta um dos trechos da sentença.

Além disso, cita que os responsáveis pelas entidades usaram intencionalmente a Santa Casa da Amazônia para captar os recursos públicos que a Santa Casa de Rio Branco está impedida de alcançar. De acordo com a decisão, na prática, reativaram a Santa Casa de Rio Branco, reformando o prédio e dando continuidade nos serviços prestados ali, burlando os impedimentos fiscais, trabalhistas e jurídicos que recaem sobre a Santa Casa de Rio Branco.

Entenda o caso – Após apuração iniciada em setembro de 2021 para verificar o caso, o Ministério Público Federal apresentou ação civil pública em março de 2022 para impedir a destinação de verbas para a Santa Casa da Amazônia e a Santa Casa de Rio Branco.

Na ação, o MPF destacou que, em um estado que apresenta diversas deficiências na prestação pública de assistência à saúde, a Santa Casa foi escolhida sem qualquer critério objetivo, apenas pela amizade entre a gestão da instituição e o senador da República que destinou as verbas, conforme explicitado pela placa afixada durante a solenidade de lançamento da pedra fundamental.

Ascom MPF

O Brasil de Lula, a diplomacia do vexame: Brasil vira chacota global

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A política externa do Brasil vive hoje um dos seus momentos mais preocupantes desde a redemocratização. Sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, o país vem se distanciando de seus aliados tradicionais, perdendo espaço nos fóruns multilaterais e, mais grave ainda, manchando sua imagem internacional ao se alinhar abertamente com regimes autoritários.

Durante sua campanha, Lula prometeu resgatar o prestígio internacional do Brasil. Contudo, o que se vê é justamente o oposto: uma diplomacia ideológica, seletiva e incoerente, que troca o diálogo com democracias sólidas pelo afago a ditadores e governos de histórico duvidoso.

Na recente cúpula do G7, a ausência de Lula foi notada. Ao mesmo tempo, o presidente brasileiro fazia questão de marcar presença ao lado de Nicolás Maduro, de Daniel Ortega e até elogiar a “democracia” de Cuba — um dos regimes mais fechados e repressivos do mundo. Qual a lógica disso? O que o Brasil ganha em prestigiar nações que sufocam a liberdade de imprensa, perseguem opositores e censuram o povo?

A resposta é clara: a diplomacia lulista não busca alianças por valores, mas por afinidades ideológicas. Em nome de um antiamericanismo ultrapassado, o Brasil fecha os olhos para violações de direitos humanos e silencia diante de crises que exigiriam coragem moral. Em vez de liderar a América Latina como voz do equilíbrio e da democracia, o Brasil de Lula se esconde atrás de discursos ambíguos e posicionamentos constrangedores.

Internacionalmente, o Brasil já sente as consequências dessa postura. A desconfiança de investidores, o enfraquecimento de acordos comerciais, o atraso na entrada da OCDE e a perda de protagonismo em discussões globais são sinais de que o mundo começa a tratar o Brasil com reserva e cautela.

Mas há um ponto ainda mais grave: como pode um presidente que se diz defensor da democracia se omitir diante de ditaduras e agir com hostilidade contra instituições democráticas internas? A contradição salta aos olhos. Lula fala em diálogo, mas ataca a imprensa livre. Clama por justiça social, mas se alia a regimes que torturam e matam opositores. Cobra respeito internacional, mas desrespeita aliados históricos.

O Brasil não pode ser governado por ressentimentos ou utopias ideológicas. O povo brasileiro merece uma política externa madura, estratégica e pautada por princípios universais de liberdade, transparência e respeito à dignidade humana.

A história cobrará caro por esse isolamento progressivo que Lula impõe ao Brasil.

Enquanto o mundo avança, o Brasil regride. Enquanto nações democráticas constroem pontes, Lula ergue muros.

E a pergunta que ecoa neste momento é inevitável:

Quem realmente se beneficia com o isolamento internacional do Brasil? Porque o povo, certamente, não.

Adriano Gonçalves é colunista internacional da Folha do Acre e escreve sobre geopolítica, religião e cultura global

Lucilene propõe festividades do bairro Seis de Agosto como Patrimônio Imaterial de Rio Branco

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A vereadora Lucilene da Droga Vale apresentou nesta terça-feira, dia 15, um Projeto de Lei (PL) que busca reconhecer as festividades da Revolução Acreana do Bairro 6 de Agosto como Patrimônio Cultural Imaterial de Rio Branco. Se aprovada, a proposta garantirá aos moradores do bairro o apoio permanente do município para o evento que, anualmente, revive a aguerrida história do Acre.

O PL estabelece que “o Município de Rio Branco fomentará a preservação e a valorização desse patrimônio cultural imaterial por meio de políticas públicas, programas, editais, projetos de pesquisa e documentação das manifestações de dança, vestuário, vocabulário, costumes e o desfile realizado no bairro”.

Segundo a vereadora, o Bairro 6 de Agosto transcende seu espaço geográfico, sendo um guardião da memória coletiva que moldou e continua a moldar a identidade rio-branquense, recontando a bravura do povo acreano. Essa rica expressão cultural é um patrimônio imaterial único, que merece ser salvaguardado para as futuras gerações.

A declaração como patrimônio permitirá que a prefeitura fomente sua preservação e promoção, assegurando a continuidade e o fortalecimento dessa importante tradição. Lucilene ressalta que é um justo tributo àquela comunidade, garantindo, por exemplo, que até mesmo a história dos moradores e sua festividade possam ser eternizadas em um livro.

A vereadora Lucilene mantém uma relação de proximidade com o Bairro 6 de Agosto, pois trabalha há 30 anos no bairro Centro. Embora fisicamente separados pelas águas do Rio Acre, ambos os bairros estão interligados por estruturas icônicas como a Ponte Nova, a Ponte Metálica, a Passarela e as tradicionais catraias.

Tadeu Hassem articula com o Iteracre ações de melhoria fundiária em Brasiléia

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O deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) esteve reunido, na manhã desta terça-feira (15), com a presidente do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), Gabriela Câmara, para tratar de ações no bairro Quixadá, em Brasileia.

Durante o encontro, o parlamentar reforçou a importância da parceria entre o Legislativo e o Governo do Estado na busca por soluções concretas para a população.
“Foi um momento importante de diálogo e alinhamento de ações que reafirmam nosso compromisso com o desenvolvimento de Brasileia e com a segurança jurídica para os moradores do Quixadá”, declarou.

Na ocasião, Gabriela Câmara também apresentou um panorama das atividades desenvolvidas pelo Iteracre na região de fronteira e em outros municípios do Alto Acre.

Para Tadeu Hassem, a regularização fundiária é uma das bandeiras centrais de seu mandato. “Essa é uma demanda histórica da nossa população e estamos atuando com firmeza para que cada família tenha o direito de propriedade assegurado, abrindo portas para novos investimentos e melhoria da qualidade de vida”, afirmou.

Bombeiros resgatam com vida homem que estava desaparecido em região de mata no Rio Gregório, no Acre

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O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre concluiu com êxito uma operação de busca e salvamento na região de selva próxima ao Rio Gregório. A ação foi iniciada após o acionamento via 193, informando o desaparecimento de um morador da zona rural, identificado pelas iniciais A.S.D.

Imediatamente, equipes especializadas do 7° BEPCIF (Tarauacá) e do 4° BEPCIF (Cruzeiro do Sul) foram mobilizadas, dando início a uma complexa operação de busca em área de mata fechada. Durante cerca de 36 horas, os bombeiros realizaram varreduras terrestres enfrentando condições adversas de terreno e clima.

Graças ao esforço conjunto e à expertise das guarnições envolvidas, o senhor A.S.D foi localizado com vida, a aproximadamente 8 quilômetros de sua residência, apresentando sinais de desorientação, mas sem ferimentos graves.

A operação reforça o compromisso do Corpo de Bombeiros Militar com a proteção da vida, destacando a importância da atuação rápida, coordenada e eficaz em missões de busca e salvamento em áreas de difícil acesso.

GEFRON localiza e apreende caminhonete utilizada por acusado de atropelar e matar Juliana Chaar

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Após a prisão de Diego Luiz Góis Passos, o Grupo Especial em Operações de Fronteira (GEFRON) obteve a informação da localização da caminhonete utilizada pelo acusado no dia do atropelamento da advogada Juliana Chaar, em Rio Branco.

Uma guarnição do GEFRON se deslocou até o Ramal do Brindeiro, entrando na Travessa Bétel, e conseguiu localizar a caminhonete Hilux de cor preta, placas NAB-4H35, guardada no terreno de uma residência, informada pelo advogado do acusado, como sendo de propriedade da família.

Foi solicitado o comparecimento de uma equipe pericial do Departamento de Polícia Técnico Científica (DPTC) para os devidos procedimentos.

Uma arma de fogo tipo pistola foi localizada escondida entre o para-choque e o farol da caminhonete.

O advogado da família de Diego, Felipe Munhoz, acompanhou os trabalhos de perícia.

Após a finalização dos trabalhos periciais, o veículo foi apreendido, colocado em cima de um caminhão guincho e levado para a Divisão de Investigações Criminais (DEIC) para os devidos procedimentos.

Coronel diz que Diego Passos teve apoio para fugir da polícia e delegado cobra entrega de caminhonete para perícia

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira, 15, na sede da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), o delegado Dr. Alcino Ferreira Júnior e o coronel Assis dos Santos, do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), anunciaram a captura de Diego Luiz Góis Passos, principal suspeito de atropelar e matar a advogada Juliana Chaar no último dia 21 de junho, em Rio Branco.

As autoridades revelaram que o suspeito foi localizado na zona rural do município de Bujari, nas proximidades da comunidade do Antimary, após uma operação que contou com trabalho de inteligência e levantamento de informações. Durante a coletiva, o coronel Assis enfatizou que Diego estava em boas condições de saúde e físicas, o que reforça a tese de que ele contou com apoio externo para se manter foragido.

“Havia apoio externo, isso é fato. Havia alguém na área externa apoiando ele, dando suporte para isso. Ele está em perfeitas condições de saúde, está tranquilo, então havia apoio, e isso vai ser investigado. Vamos identificar quem deu suporte para ele durante a fuga”, afirmou o coronel.

O delegado Alcino destacou que qualquer tipo de auxílio, seja material ou pessoal, configura crime e que todos os envolvidos serão responsabilizados. “Quem esconde foragido, quem auxilia alguém a se furtar da Justiça, comete crime. Todos os que prestaram esse tipo de ajuda também serão investigados”, frisou o delegado.

Outro ponto relevante abordado pelas autoridades é a ausência do veículo envolvido no crime. Segundo o delegado, a não localização do carro dificulta a produção de provas periciais essenciais para a investigação. Ele pediu colaboração da defesa do suspeito para entregar o automóvel, reforçando que a análise do veículo pode ser benéfica tanto para a acusação quanto para a defesa.

“Espero que agora haja uma postura mais colaborativa. Eu, se fosse o advogado dele, entregaria o veículo. A perícia é um meio de prova importante, e essa produção de prova não é para a polícia, é para o processo judicial. Se houve ou não um disparo de arma de fogo no veículo, isso será analisado tecnicamente. Mas o carro precisa ser periciado”, explicou Alcino.

Prefeitura de Rio Branco discute com setor imobiliário ações para conter queimadas em lotes desocupados

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Diante do aumento das queimadas em terrenos baldios e da piora na qualidade do ar, a Prefeitura de Rio Branco convocou uma reunião, nesta terça-feira, 15, com representantes do setor imobiliário e de corretagem de imóveis. O encontro teve como objetivo discutir medidas preventivas e de responsabilização para reduzir os focos de incêndio na capital.

Na manhã desta terça, o índice de poluição do ar na cidade chegou a 39 µg/m³ (microgramas de partículas finas inaláveis por metro cúbico), valor 7,8 vezes superior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O prefeito Tião Bocalom ressaltou a gravidade do cenário e apelou para que as imobiliárias tomem providências em relação aos terrenos de sua responsabilidade. “Que cada uma cuide da sua área, que roce, que gradeie, para evitar o acúmulo de material inflamável. Há várias ações possíveis para reduzir o risco de queimadas na cidade”, afirmou.

A secretária municipal de Meio Ambiente, Flaviane Agustine Stedile, destacou que o objetivo da reunião foi sensibilizar o setor sobre a importância da prevenção. “Recebemos mais de 100 denúncias, e nossas equipes estão atuando para identificar os responsáveis. A multa mínima é de R$ 600 e varia de acordo com a área atingida”, explicou.

Stedile também comentou sobre a possibilidade de incêndios criminosos, mas afirmou que, até o momento, não há provas concretas. Segundo ela, os proprietários notificados podem apresentar defesa, inclusive com boletins de ocorrência, para justificar eventual ausência de responsabilidade.

Márcio Santos, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Acre (CRECI-AC), relatou que a situação afeta diretamente o setor. “A fumaça prejudica as negociações, especialmente com clientes idosos ou com comorbidades. Ontem mesmo, não consegui mostrar um imóvel na região da Floresta devido à intensa fumaça. Muitos desistem de comprar ou alugar nessas áreas”, relatou. Ele acredita que boa parte dos incêndios é provocada intencionalmente, o que agrava ainda mais o problema, inclusive em bairros de classe média e alta.

Já o empresário imobiliário José Eduardo de Moura Leite demonstrou otimismo. Segundo ele, a população está mais consciente. “A estiagem é típica desta época do ano, e precisamos estar atentos. Mas acredito que a intensidade das queimadas será menor neste ano”, avaliou.

Coronel confirma que Diego Passos se entregou ao Gefron após acordo com advogado

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O principal suspeito de atropelar e matar a advogada Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, foi capturado nesta terça-feira, 15, após uma operação integrada das forças de segurança do Acre. A informação foi confirmada durante coletiva de imprensa realizada pelo delegado Dr. Alcino Ferreira Júnior, na sede da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC), em Rio Branco.

O homem apontado como responsável pelo crime é Diego Luiz Góis Passos, que estava foragido desde o dia 21 de junho, data em que a vítima foi atropelada em frente a uma casa noturna na capital acreana. A prisão ocorreu após uma articulação entre o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Polícia Penal e demais órgãos do Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP).

Durante a coletiva, o Coronel Assis dos Santos, do Gefron, destacou que a captura foi resultado de uma ação coordenada, e não isolada.

“Houve um cerco no último sábado, na região do Bujari, mas o suspeito conseguiu fugir para uma área de mata. Desde então, mantivemos equipes no terreno e, nesta madrugada, após articulação entre o advogado do suspeito e os órgãos de segurança, foi negociada a entrega de forma pacífica, seguindo todos os trâmites legais”, explicou o Coronel Assis.

Segundo o delegado Alcino, o mandado de prisão temporária, com validade de cinco dias, foi efetivamente cumprido e o investigado será interrogado.

“Agora vamos tomar as providências cabíveis, informar oficialmente a Justiça e avaliar a necessidade de converter essa prisão em preventiva. Há ainda muitas circunstâncias a serem esclarecidas, como o paradeiro do veículo usado no crime, que ainda não foi localizado”, informou o delegado.

O delegado revelou ainda que no sábado, durante buscas na zona rural, parentes do suspeito foram presos por porte ilegal de armas. “Essa situação pode ter intensificado a fuga. Infelizmente, houve vazamento de informações em grupos de WhatsApp da região, o que dificultou a captura no momento inicial, mesmo com a presença do helicóptero da Ciopaer”, acrescentou.

O coronel Assis confirmou que Diego recebeu apoio externo enquanto estava escondido. “Ele foi localizado nas proximidades da comunidade do Antimary, no Bujari. Estava em boas condições físicas e de saúde, o que indica que alguém o estava auxiliando. Essa rede de apoio será investigada, pois dar abrigo a foragidos também é crime”, afirmou.

As autoridades destacaram ainda a importância da colaboração do suspeito para esclarecer pontos do caso, inclusive quanto à existência de disparos de arma de fogo e a necessidade de perícia no veículo envolvido.

“Esperamos que, a partir de agora, ele adote uma postura mais colaborativa. A Polícia Civil busca a verdade dos fatos, com base na materialidade e autoria, e isso será essencial para a construção do processo judicial”, concluiu o delegado Alcino.