segunda-feira, 14 julho 2025
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Após matéria do Fantástico, Gladson se pronuncia e fala em soluções: “nosso governo não esconde os problemas”

Em agenda em São Paulo, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), utilizou suas redes sociais nesta segunda-feira, 9, para se pronunciar oficialmente sobre a reportagem exibida pelo programa Fantástico, da TV Globo, que mostrou crianças tendo aulas em condições precárias em um antigo curral na comunidade rural Limoeiro, no município de Bujari, no interior do Acre.

Na publicação, Cameli reconheceu os desafios enfrentados pela educação no estado, especialmente nas regiões mais isoladas e de difícil acesso, mas reafirmou que sua gestão não se omite diante dos problemas. Cameli afirma que, a reportagem exibida no Fantástico não mostra toda a realidade. Segundo ele, o que foi feito foi uma alternativa emergencial, construída com a participação da comunidade, para que os alunos não ficassem sem aula.

“Não posso deixar de comentar a reportagem de ontem, veiculada no Fantástico. O mesmo programa que trouxe os problemas também mostrou a solução: a reportagem mostrou que nós já estamos construindo uma nova escola para atender aos alunos com segurança e conforto,” destacou o governador.

Cameli afirmou ainda que a solução definitiva já está em andamento, e que a Secretaria de Educação já recebeu a determinação para solucionar os problemas. “Todos os dias enfrentamos os problemas do estado e trabalhamos para resolver. Foi assim que oferecemos o uniforme e material escolar de graça, vamos levar uma refeição a mais na merenda para todo o estado. Já determinei à Secretaria de Educação um diagnóstico completo para que possamos encaminhar as soluções em no máximo 90 dias.”, declarou.

O governador também reforçou que seu governo busca soluções e não se esconde de problemas. “Nosso governo não esconde os problemas. Pelo contrário, trabalhamos para encontrar as soluções”, concluiu

A resposta do governador ocorre em meio à repercussão nacional do caso, que motivou ações imediatas por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC) e do Ministério Público do Acre (MP-AC), que já iniciaram investigações e fiscalizações na comunidade de Limoeiro.

Homem que morreu esmagado por carreta era fazendeiro; moto escorregou durante ultrapassagem

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O acidente fatal foi registrado no início da tarde desta segunda-feira (09), na BR-364, no trecho que interliga os municípios de Sena Madureira a Manoel Urbano, no interior do Acre.

Segundo informações de testemunhas, a vítima seria um senhor de idade, identificado até o momento como Ronaldo.

Populares informaram que o motociclista tentou ultrapassar uma carreta bi-trem, no momento que ela manobrava para entrar em um ramal nas proximidades do restaurante do Badá, no km 37, antes de chegar no município de Sena Madureira.

A carreta era conduzida por um homem identificado por Valdir. A motocicleta escorregou e foi parar embaixo da roda traseira da carreta, passando por cima do colono. Testemunhas relataram que a esposa de Ronaldo estava junto com o colono, ela também ficou ferida, foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional de Sena Madureira.

Ronaldo era dono de uma propriedade de terras e criava gado. A notícia de sua morte abalou os moradores da região.

A Polícia Rodoviária Federal, juntamente com uma guarnição da Polícia Militar, compareceram ao local. A polícia Civil do Município foi informada, os profissionais foram ao local e, logo após os procedimentos de perícia, o corpo do pecuarista foi encaminhado ao necrotério para os exames de necropsia.

A fatalidade será investigada pela Polícia Civil.

CMEC Acre: uma rede de protagonismo feminino que transforma realidades

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Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura já impactou mais de 3 mil mulheres no estado com ações voluntárias de capacitação, apoio e empoderamento

Você já ouviu falar do CMEC – Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura? O que começou como uma iniciativa nacional voltada ao fortalecimento do empreendedorismo feminino hoje se consolida no Acre como uma rede viva, pulsante e transformadora, que já alcançou mais de 3 mil mulheres em todo o estado.

O CMEC está presente em 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, vinculado às Associações Comerciais e Federações Empresariais, promovendo o protagonismo feminino, a economia criativa, a cultura e a inclusão social. No Acre, essa rede tem ganhado destaque sob a presidência da empresária Patrícia Dossa, primeira mulher eleita presidente da ACISA em 113 anos de história — e também uma das vozes mais ativas na defesa do fortalecimento das mulheres acreanas.

“O CMEC Acre é mais que uma estrutura organizacional. É um movimento de vida, de transformação e de pertencimento. Um espaço onde mulheres ajudam mulheres a se enxergarem como líderes, donas de seus negócios e de suas histórias”, destaca a empresária Patrícia Dossa.

Atualmente, o Conselho conta com núcleos consolidados em seis municípios: Rio Branco, Plácido de Castro, Acrelândia, Senador Guiomard, Tarauacá e Brasiléia/Epitaciolândia.

Além disso, estão em fase de implantação os núcleos de Cruzeiro do Sul, Feijó e Assis Brasil. Outros municípios, como Sena Madureira, já foram mobilizados por meio de ações de sensibilização.

Esse movimento se fortalece ainda mais com o projeto “Desenvolve Mulher Empreendedora”, uma iniciativa da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil). No Acre, a ação é coordenada pela consultora Marcella Dalillah, responsável por estruturar e apoiar a formação de novos núcleos em diferentes regiões.

E há um diferencial que faz do Acre um exemplo para todo o Brasil: o estado é pioneiro na implementação de ações voltadas às mulheres indígenas, respeitando seus saberes, costumes e modos de vida. Essa atuação se concretiza por meio de uma parceria com a aldeia Nova Vida, onde mulheres indígenas lideram um movimento de fortalecimento do empreendedorismo, alinhado à identidade cultural e ao protagonismo tradicional de suas comunidades.

O CMEC Acre é o primeiro em todo o território nacional a desenvolver uma iniciativa estruturada com mulheres indígenas dentro da própria aldeia, criando pontes entre o empreendedorismo feminino e a valorização cultural, sem violar ou descaracterizar os valores ancestrais.

Todo o trabalho realizado pelo CMEC, em nível nacional e estadual, é voluntário. São mulheres que doam tempo, conhecimento, energia e dedicação para que outras mulheres cresçam, se desenvolvam e se fortaleçam.

No Acre, entre setembro de 2023 e dezembro de 2024, foram realizados mais de 1.500 atendimentos, ultrapassando em 70% a meta estabelecida. Além disso, o estado foi representado em duas missões empresariais e teve dois projetos aprovados diretamente para execução local.

Oficinas, rodas de conversa, mentorias, palestras, eventos de networking, incentivo à formalização e acesso a oportunidades fazem parte da programação dos núcleos, que atuam como braços estratégicos de acolhimento e crescimento nos municípios.

“Cada núcleo é uma semente de transformação. Quando uma mulher entende que pode, que sabe e que merece, ela muda tudo ao seu redor. E é isso que o CMEC faz: desperta esse poder que já existe dentro de cada uma”, afirma a consultora Marcella Dalillah.

O CMEC tem como pilares a sororidade, ética, diversidade, inclusão, educação, profissionalismo, liderança e cultura. Sua missão é promover e fomentar o empreendedorismo feminino e a economia criativa, oferecendo capacitação, qualificação e apoio real às mulheres à frente de seus próprios negócios.

Sua visão é clara: ser um agente de apoio e inspiração para mulheres que ocupam — ou desejam ocupar — posições de liderança, seja no mundo corporativo, na comunidade ou no próprio empreendimento.

Mais do que um conselho, o CMEC é uma rede de apoio, fortalecimento e construção coletiva. No Acre, ele se firma como instrumento essencial para o desenvolvimento econômico e social com protagonismo feminino.

“Não vão me calar”, dispara Mara Rocha após ser deixada de fora de pesquisa para o Senado

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A pré-candidata ao Senado, Mara Rocha, reagiu com firmeza à sua exclusão de uma recente pesquisa eleitoral divulgada por um site local. Segundo ela, a tentativa de invisibilizar sua pré-candidatura é um gesto claro de quem teme enfrentar sua trajetória e conquistas. “A verdade não se apaga. Meu nome segue firme na disputa pelo Senado”, afirmou.

Mara questionou a ausência de seu nome, deixando claro que a responsabilidade não é do Instituto Delta — que ela classifica como sério e com credibilidade reconhecida —, mas sim de quem contratou a pesquisa. “Se tentam me tirar da disputa no papel, não conseguirão calar a voz de quem não se sente representado pelos nomes de sempre”, disparou.

Aliados de velhos caciques políticos, segundo ela, estariam espalhando que sua pré-candidatura “não é pra valer”. A ex-deputada respondeu com números: foram mais de R$ 100 milhões em emendas e investimentos em saúde, infraestrutura, assistência social e regularização fundiária durante seu único mandato.

Entre os destaques, estão:

A construção da Ala de Quimioterapia do Hospital de Amor, considerada a maior conquista da saúde acreana nos últimos sete anos;

A ponte entre Epitaciolândia e Brasiléia, obra histórica no Alto Acre, com R$ 32 milhões investidos;

Principais obras em execução na Prefeitura de Rio Branco, como a reforma do Mercado Elias Mansour, pontes e asfaltamento de ramais, com recursos garantidos por seu mandato;

Mais de R$ 6 milhões destinados à causa autista, além de verbas para casas terapêuticas e regularização fundiária.

Na atuação legislativa, apresentou mais de 440 proposições, com destaque para o projeto que combate conflitos na Reserva Chico Mendes e o que busca flexibilizar regras ambientais para municípios isolados.

“Fizemos muito em quatro anos. Se Deus permitir, faremos ainda mais como senadora. Meu compromisso é com o povo, e não com os interesses dos de sempre”, finalizou.

Sindicato repudia agressão contra médico na UPA da Sobral, em Rio Branco

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O Sindicato dos Médicos do Estado do Acre (Sindmed-AC) divulgou nota de repúdio após um médico ser agredido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Sobral, ocorrido no domingo, 08.

Confira a nota:

Nota de Repúdio

O Sindicato dos Médicos do Estado do Acre (Sindmed-AC) vem a público manifestar repúdio ao ato de violência sofrido pelo médico plantonista na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Sobral, ocorrido no domingo, 08.

O profissional, que atuava sozinho no setor de emergência, prestava atendimento simultâneo a dois casos graves de intoxicação por veneno, quando foi surpreendido pela invasão de uma terceira pessoa que, de forma agressiva, exigiu atendimento imediato a outro paciente sem que este tivesse passado pelos protocolos de triagem.

Diante da atitude hostil, foi necessário acionar a segurança da unidade para garantir a integridade física do médico e a ordem no local.

O Sindmed-AC considera inaceitável qualquer tipo de agressão ou tentativa de intimidação contra profissionais da saúde, especialmente em um ambiente de urgência, onde decisões precisam ser tomadas com base na gravidade clínica dos casos. O episódio já foi encaminhado às autoridades competentes, e o Sindicato acompanhará de perto as investigações, cobrando a devida responsabilização do agressor.

A diretoria da entidade reitera seu compromisso com a defesa da classe médica e exige da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) medidas efetivas e urgentes para garantir a segurança nas unidades de saúde, além da contratação de mais profissionais, assim como uma nota de repúdio por parte da gestão em relação à situação. Médicos estão na linha de frente para salvar vidas e devem exercer sua função com respeito, proteção e respaldo institucional.

A Diretoria do Sindmed-AC

MPAC instaura procedimento para fiscalizar reparação a vítimas de isolamento por hanseníase

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A Promotoria de Justiça Especializada de Defesa de Direitos Humanos e Cidadania instaurou um procedimento administrativo para acompanhar, impulsionar e fiscalizar a atuação do Estado em relação à reparação das pessoas submetidas ao isolamento compulsório em decorrência do diagnóstico de hanseníase, bem como de seus descendentes.

A medida leva em conta o histórico de segregação de pessoas com hanseníase, especialmente entre 1920 e 1980, quando eram removidas à força de suas casas por políticas públicas excludentes. Internadas em hospitais-colônia, perdiam direitos civis e o convívio familiar.
“Apesar do fim oficial da política de isolamento compulsório e dos avanços no tratamento da doença, os impactos desse período ainda se fazem presentes, com muitos ex-internos e seus familiares enfrentando dificuldades no acesso a direitos básicos e lutando por reconhecimento e reparação”, diz o promotor Thalles Ferreira.

No decorrer do procedimento, será fiscalizada a efetivação da Lei n.º 11.520/2007, que garante pensão vitalícia às pessoas atingidas por essas violações, e da Lei Estadual n.º 3.407/2018, que reconhece o isolamento compulsório domiciliar e em seringais.

Para o MPAC, a ausência de documentação formal não pode ser usada como obstáculo ao acesso a esses direitos, sendo dever do Estado viabilizar os meios para seu reconhecimento.

Foram solicitadas, no prazo de cinco dias, informações à Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) sobre deliberações já tomadas pela Comissão Interministerial Avaliadora quanto ao reconhecimento do isolamento compulsório domiciliar e em seringais.

Também foi oficiada a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) para que informe, no mesmo prazo, se já forneceu ou se há planejamento para fornecimento da documentação necessária

Motociclista tem a cabeça decepada após colidir com carreta que entrava em ramal entre Manoel Urbano e Sena

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Um motociclista morreu de forma brutal no início da tarde desta segunda-feira (9) após colidir com uma carreta no km 37 da BR-364, trecho entre Manoel Urbano e Sena Madureira. O acidente aconteceu nas proximidades do Restaurante do Babá, já na região de Sena, no momento em que a carreta realizava a manobra para entrar em um ramal.

A vítima foi identificada como Ronaldo, morador de Manoel Urbano. Ele trafegava com sua esposa na garupa da moto, e ambos tinham como destino o município de Sena Madureira. Durante a colisão, Ronaldo bateu com força na lateral da carreta, e o impacto foi tão violento que a cabeça dele foi decepada, causando morte imediata.

A esposa dele, identificada como Neide, foi resgatada debaixo da carreta por pessoas que passavam pelo local logo após o acidente. Ela foi socorrida com vida e encaminhada à Unidade Mista de Saúde de Manoel Urbano. Ainda não há informações atualizadas sobre o estado de saúde da paciente.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada para isolar a área e controlar o trânsito no trecho. O Instituto Médico Legal (IML) também foi chamado e fará a remoção do corpo, que será encaminhado para Rio Branco.

Até o momento, não há informação oficial se o motorista da carreta permaneceu no local. A PRF deve apurar as circunstâncias do acidente.

Com informações Blog O Vale do Purus

Ulysses se une a produtores rurais e anuncia ação na Câmara contra embargos arbitrários do Ibama

O deputado federal Coronel Ulysses (União-AC) se reuniu nesta segunda-feira (09) com a Associação de Médios e Pequenos Produtores Rurais e Pecuaristas da Transacreana, para discutir os constantes embargos ambientais sofridos por produtores da região. A reunião, que teve forte tom de urgência e indignação, reuniu representantes da classe produtiva que denunciam medidas abusivas do Ibama e do ICMBio, sem diálogo ou critério técnico individualizado.

Segundo José Augusto Pinheiro, presidente da associação, mais de 300 propriedades já foram embargadas apenas na Transacreana. “Esses embargos estão ocorrendo em todo o país, e aqui estamos sofrendo muito. Estamos pedindo apoio à bancada federal para que seja suspenso de imediato qualquer embargo, até que haja uma discussão mais ampla, mais justa e transparente”, reforçou.

Os produtores rurais solicitam que, por meio de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL), seja determinada a suspensão imediata desses embargos e anuladas as multas aplicadas nas áreas já penalizadas. Eles também defendem a revisão da legislação ambiental vigente, que permite apenas o desmatamento de até 20% da área total da propriedade rural — o que, segundo os produtores, inviabiliza a produção em muitas regiões do estado.

Coronel Ulysses ouviu os relatos e se comprometeu publicamente a levar o tema à tribuna da Câmara ainda nesta terça-feira (10). O parlamentar destacou que muitos embargos estão sendo feitos de maneira generalizada, sem considerar a realidade local de cada produtor. “O que está acontecendo é grave. São ações que ignoram o impacto social e econômico para famílias que vivem da produção rural. Isso precisa ser debatido com seriedade”, afirmou.

Durante a reunião, Ulysses fez uma chamada de áudio com o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), que prontamente se colocou à disposição da pauta e sugeriu, inclusive, a convocação oficial da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para prestar esclarecimentos sobre as ações dos órgãos ambientais.

Ulysses também adiantou que protocolará um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) com o objetivo de barrar os embargos enquanto não houver uma análise técnica mais justa, com critérios transparentes e possibilidade de defesa para os produtores.

“Essa é uma luta em defesa de quem produz, de quem coloca comida na mesa dos brasileiros. O que está acontecendo na Transacreana é reflexo de uma política ambiental desconectada da realidade do homem do campo. Nós não vamos aceitar calados”, concluiu o deputado.

TCE reforça fiscalização e aponta desafios na educação pública do Acre

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O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) intensificou as ações de fiscalização nas escolas públicas estaduais e municipais, principalmente nas áreas rurais, onde a situação ainda gera preocupação. Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (09), a presidente do TCE-AC, conselheira Dulcinéia Benício, detalhou as providências tomadas pela Corte para acompanhar de perto as condições da educação no estado.

“Nós fizemos ano passado uma fiscalização, junto com todos os outros tribunais, em todas as escolas do Estado. E essa situação é gravíssima. Principalmente essa questão na água,” afirmou a conselheira Dulcinéia.

Ela também destacou que o Tribunal iniciou uma série de inspeções em cooperação de forma autônoma, verificando a situação das escolas.

“Inclusive, na semana passada, tivemos a participação de uma das emissoras que acompanhou o trabalho do Tribunal da equipe de auditores na Transacreana, onde se verificou, inclusive, que essa escola, uma das escolas que era alvo da inspeção, objeto da inspeção, os estudantes estavam com a água contaminada. Isso realmente, e outras situações, tem preocupado muito o Tribunal de Contas”, disse.

Os relatórios técnicos produzidos estão sendo encaminhados a cada um dos relatores, e o Ministério Público de Contas acompanha para que, “em uma atuação de maior gravidade haja uma ação antecipada no Tribunal, de tal forma que nós possamos agir impedindo que essa situação se prolongue”, conforme disse Dulcinéia.

A conselheira Naluh Gouveia reforçou a preocupação com a realidade encontrada nas escolas, especialmente no interior do estado. “São poços, a maioria, principalmente nas escolas rurais, são poços não tratados”.

Naluh também chamou atenção para a perda financeira provocada pela falta de orientação correta no preenchimento dos dados escolares, o que compromete o repasse de recursos. Diante desse cenário, o TCE-AC, em parceria com o Ministério Público e o IBGE, está promovendo capacitações.

“Estamos fazendo agora, no meio de junho, oficinas orientando para que seja feito, junto com também o IBGE, para que esses coordenadores e os diretores saibam mandar-se a resposta certa, pela quantidade de alunos, é que você vem o dinheiro para cada escola e para o sistema como um todo”.

Irmãs são internadas no PS de Rio Branco com suspeita de envenenamento

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Duas mulheres da mesma família, com idades de 13 e 27 anos, estão internadas em Rio Branco (AC) após apresentarem sinais de possível envenenamento. O caso, ocorrido no domingo (8), mobilizou profissionais da saúde e órgãos de fiscalização.

As pacientes procuraram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região do Sobral com sintomas semelhantes aos de uma intoxicação alimentar. No entanto, a gravidade do quadro clínico levantou a suspeita de que as irmãs possam ter sido envenenadas.

Diante da situação, a equipe médica acionou os protocolos previstos para casos do tipo, notificando imediatamente a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária. Ambos os órgãos agora apuram o que pode ter causado a reação nas vítimas.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou a suspeita inicial e informou que as duas foram encaminhadas ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). Elas permanecem internadas e, segundo a pasta, estão com o estado de saúde estável.

Ainda não há confirmação sobre o que teria causado o quadro clínico das irmãs, nem indícios de como ou onde a substância teria sido ingerida. As investigações estão em estágio inicial, e as autoridades não divulgaram se há suspeitos envolvidos.

O caso guarda semelhanças com o episódio ocorrido no começo de junho, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, onde uma jovem morreu após consumir um bolo supostamente envenenado no último domingo (01).