sábado, 19 julho 2025
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Governo fará o translado dos corpos de gêmeas siamesas ao Acre, diz mãe

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Após a morte prematura das bebês siamesas Aylla Sophia e Allana Rhianna, na manhã desta quinta-feira, 9, no Hospital Materno Infantil, em Brasília, a mãe Alice Fernandes afirmou que o translado dos corpos ao estado serão realizados pelo governo do Acre.

De acordo com Fernandes, a secretaria de Assistência Social do Acre entrou em contato com a família e informou que se responsabilizará pelo translado dos corpos ao Acre.

As bebês Aylla Sophia e Allana Rhianna, nasceram no último dia 3, no Hospital Materno Infantil, em Brasília, e vieram ao mundo unidas pelo tórax e compartilhando vários órgãos, entre os quais o coração.

As gêmeas siamesas faleceram nesta manhã de quinta-feira, 9, em decorrência da alta complexidade do caso.

Greve na Ufac: professores e técnicos protestam em defesa da educação em frente à Aleac

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Na manhã desta quinta-feira (09), professores e técnicos da Universidade Federal do Acre (UFAC) se reuniram em uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa do estado, em Rio Branco. O objetivo era enviar cartas solicitando apoio à greve dos parlamentares locais. Dentre os presentes, destacaram-se vários sindicatos, com destaque para o SINTEST e a ADUFAC.

Os técnicos da UFAC estão em greve há algum tempo, tendo os técnicos federais iniciado em 11 de março, seguidos pelos professores em 2 de maio. O motivo da greve é a reestruturação das carreiras, reajustes salariais e a recomposição do orçamento da Educação.

Segundo Rivanda dos Santos, servidora técnica e membro do Comando Local de Greve do SINTEST, a manifestação busca evidenciar a importância da educação pública federal. Ela enfatiza: “É pautar e evidenciar a educação pública brasileira, garantir o futuro não só o presente, mas o futuro de todas as pessoas que precisam de educação. Então esse é o nosso grande objetivo, é não deixar essa onda de privatização, essa onda de desqualificação da educação prevalecer”

A professora do curso de inglês da UFAC e membro do Comando Local de Greve da ADUFAC, Raquel Ishi, ressalta a união dos servidores federais em prol dos investimentos públicos e destaca que os cortes orçamentários comprometem a qualidade da educação, impossibilitando a realização de pesquisa, extensão e precarizando o ensino, ela afirma: “Hoje a educação federal do Acre unificou sua luta pela valorização dos servidores da UFAC e Ifac e pela recomposição dos orçamentos de ambas as instituições, pois corremos o risco de fechar o ano sem pagar contas básicas. A qualidade da educação está diretamente relacionada ao investimento. Os cortes orçamentários impedem a realização de pesquisa, extensão e precarizam o ensino. A greve nesse sentido, não prejudica a sociedade, pelo contrário, ela busca a garantia da manutenção da educação de qualidade para todos”.

Acre é o 5º estado com mais conflitos de terra na Amazônia, diz estudo

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O relatório “Conflitos no Campo Brasil 2023”, divulgado pela Comissão Pastoral da Terra, revela um cenário preocupante de conflitos de terra na Amazônia Legal durante o ano passado. Com um total de 84 ocorrências, o Acre figurou como o quinto estado da região em número de embates, impactando aproximadamente 8.656 famílias. Esses números representam um aumento em relação ao ano anterior, quando foram registrados 60 conflitos e 8 mil famílias afetadas.

Em todo o país, foram reportados 2.203 embates, com quase metade ocorrendo nos estados da Amazônia Legal, totalizando 1.034 confrontos. A Amazônia Legal, composta por sete estados da Região Norte do Brasil, além do Maranhão e Mato Grosso, corresponde a uma área que abrange 60% do território nacional.

O relatório destaca que 2023 foi o terceiro ano com maior número de conflitos da série histórica, ficando atrás apenas de 2020, com 1.167 ocorrências, e 2022, com 1.117. O Pará lidera entre os estados com mais conflitos, registrando 226 ocorrências, seguido do Maranhão, com 206, e Rondônia, com 186. No Norte do país, foram registradas 810 ocorrências.

Destaque-se que, dentre os cinco estados com os maiores números de conflitos no país, três estão na área da Amazônia Legal: Pará, Maranhão e Rondônia. A região Norte foi a mais afetada, com 810 ocorrências no total.

No Acre, todas as ocorrências em 2023 foram relacionadas a conflitos por terra, que também predominam em toda a região amazônica, totalizando 883 confrontos. Os conflitos por água, principalmente devido à destruição e poluição de mananciais, totalizaram 95 casos.

Coronel Ulysses apresenta projeto para garantir atendimento à noite em creches

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Medida beneficia pais de crianças que estudam ou trabalham no período noturno e não têm com quem os deixar. Ulysses também criticou a Rede Globo por espalhar, segundo ele, “notícias mentirosas” sobre a ajuda humanitária às vítimas das cheias no Rio Grande do Sul

Creches públicas poderão funcionar no período noturno para atender crianças cujos pais exerçam atividade remunerada regular ou estudem durante a noite. Nesse sentido, o deputado Coronel Ulysses (União–AC) apresentou projeto de Lei à Câmara, alterando a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional, para garantir o benefício. A proposta de Ulysses acrescenta o art.31-A ao texto da Lei n.º 9.394/96.

Em plenário, Ulysses também criticou a postura da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) por multar donos de caminhões que estão levando ajuda humanitária às famílias do Rio Grande do Sul, atingidas pelas enchentes. “A agência é um órgão que deveria ajudar às pessoas nesse momento crítico, caótico, mas faz é atrapalhar, multando que está socorrendo a população”, repudiou o deputado.

Sobre o projeto de Lei que beneficia pais que trabalham ou estudam do período noturno, Coronel Ulysses disse que a mudança na legislação é “indispensável e urgente” porque, atualmente, a LDB disciplina a abertura de creches públicas apenas nos períodos matutino e vespertino. Diante dessa situação, aqueles que trabalham ou estudam à noite ficam prejudicados, pois, muitas vezes, não têm com que deixar seus filhos para exercerem suas atividades.

A falta da disponibilização do serviço ora proposto por Ulysses, conduz a muitos pais, em virtude da necessidade de trabalhar, deixarem filhos menores que não possuem condições de se cuidar, em casa e sozinhos, expostos a riscos e, consequentemente, ao descumprindo da lei, nos termos do artigo 133 do Código Penal, que trata do crime de abandono de incapaz.

Órgãos como o Conselho Nacional de Educação, a Rede Nacional pela Primeira Infância e o Movimento Interforuns de Educação Infantil no Brasil se posicionaram num passado recente contra a medida, sob o pretexto de “preservar as características educacionais da educação infantil, com estrutura curricular própria, como ocorre na organização das atividades de todos os níveis, etapas e modalidades educacionais”.

Para Ulysses, a objeção não faz nenhum sentido. “O atendimento de crianças de zero a cinco anos no período noturno em creches não é objeto da educação infantil”, diz Ulysses, acrescentando que “esses referidos colegiados são unânimes quanto à importância do serviço [atendimento em creches], desde que seja realizado por outras áreas, dentre as quais a assistência social”.

“Ante a tal premissa basilar, não haveria óbice na utilização das instalações das creches públicas, desde que os recursos de toda ordem fossem arcados às expensas dos municípios”, avalia Coronel Ulysses. Para o deputado do Acre, o funcionamento de creches em período noturno constitui importante garantia de direitos e de proteção às crianças, além de propiciar perspectivas de ampliação da empregabilidade aos pais.

Além disso, acrescenta Ulysses, “a medida proposta promoverá a redução das desigualdades sociais, em face de garantir o direito das crianças de permanecer em local seguro de desenvolvimento, principalmente aquelas que se encontram em condições de vulnerabilidade social”.

Prefeituras de diversas cidades brasileiras, dentre as quais Passo Fundo–RS, São Gabriel–RS, Curitiba–PR, Itapevi–SP, Campos Goytacazes-RJ, têm adotado iniciativas no sentido de instituir creches em período noturno, constituindo novas instalações, em face aos óbices impostos pela LDB.

“A Rede Globo espalha notícias mentirosas”, diz Coronel Ulysses

Coronel Ulysses repudiou, da tribuna, o que classificou de “notícia mentirosa que a Rede Globo espalha” sobre a ajuda humanitária às vítimas das cheias do Rio Grande do Sul. Na terça-feira, a comentarista Natuza Nery, da Globo News, afirmou ser fake news (notícias falsas) a informação de que caminhoneiros estavam sendo multados por fiscais da agência. A Globo foi desmentida pelo SBT, emissora concorrente, que flagrou, em estradas de Santa Catarina, os fiscais da ANTT multando donos de caminhões.

Em vídeo postado nas redes sociais, o governador Jorginho Melo (PL) confirmou as multas, inclusive, apresentou um dos funcionários da Defesa Civil catarinense abordando e multado por agentes da ANTT, quando levavam ajuda humanitária às vítimas gaúchas das cheias recentes. “A Globo mentiu, passou o pano no governo [de Lula da Silva], que age com descaso em relação à tragédia enfrentada pelos gaúchos”, protestou Ulysses, quando exigiu retração da emissora por espalhar notícias mentirosas.

 

Acre tem mais de 15 mil empresas endividadas, aponta levantamento

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De acordo com os dados mais recentes do Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, divulgados nesta segunda-feira, o cenário da inadimplência empresarial permaneceu estável em março de 2024, mantendo-se em 6,3 milhões o número de Micro e Pequenas Empresas (MPEs) afetadas em todo o território nacional desde dezembro de 2023.

No estado do Acre, 14.015 Micro e Pequenas Empresas enfrentam atualmente problemas de inadimplência, contribuindo para um total de 15.027 empresas com dívidas pendentes. A liderança no ranking estadual fica por conta de São Paulo, com 2.024.760 empresas inadimplentes, seguido por Minas Gerais (592.753) e Rio de Janeiro (559.350).

O setor de “Serviços” foi o mais atingido, representando 54,2% do total de empresas em situação de inadimplência, seguido pelo “Comércio” com 37,8%. Já o segmento da “Indústria” respondeu por 7,7% do total, enquanto a categoria “Demais” representou 0,4%, englobando segmentos como “Primários”, “Financeiros” e “Terceiro Setor”.

O montante total das dívidas em atraso alcançou a expressiva marca de R$ 115 bilhões, com um ticket médio de R$ 2.635,3 por débito. Em média, cada pequena empresa estava lidando com 6,9 contas em atraso. A análise regional revelou que a maioria das MPEs com CNPJs negativados estava concentrada na região Sudeste, representando 52,4% do total, enquanto a menor parcela estava localizada na região Norte, com 5,5%.

Homem desaparece após ir ao hospital e família busca ajuda para encontrá-lo

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José de Souza Modesto, conhecido como Tivir, de 31 anos. Tivir saiu de casa na última quarta-feira em direção ao Hospital João Cancio Fernandes em Sena Madureira, após sentir problemas respiratórios, e desde então não retornou.

Segundo informações, Tivir foi até o hospital em busca de atendimento médico devido às dificuldades respiratórias que vinha enfrentando. No entanto, mesmo tendo registrado sua presença na unidade hospitalar, ele deixou o local antes de ser atendido pelo médico, deixando seus familiares apreensivos.

Além das buscas realizadas no hospital, a família também verificou a residência de Tivir, localizada no bairro Cristo Libertador, que foi encontrada fechada pelo lado de fora, adicionando mais mistério ao seu desaparecimento. Apesar dos esforços, até o momento, não há informações sobre seu paradeiro.

Qualquer informações que possam levar ao paradeiro de Tivir, entrem em contato com a família através do número 99922-4618.

Para ajudar acreanos e gaúchos, Alan Rick pede aprovação de seu PL criando auxílio em caso de desastre natural

A proposta beneficia pequenos agricultores que perderam toda sua produção devido a desastres naturais como cheias e secas.

Durante a sessão da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) desta quarta-feira, 08, o Senador Alan Rick (União-AC), presidente do colegiado, pediu a aprovação urgente de seu Projeto de Lei 982/2024, criando o Auxílio Desastre Rural para agricultores familiares afetados por calamidades. Lembrando a situação dramática provocada pelas enchentes no Acre e Rio Grande do Sul, o parlamentar frisou que o benefício é um caminho importante para ajudar produtores de todo o Brasil que perderam tudo em situações de desastres naturais como enchentes e estiagens severas. O texto está em tramitação na Comissão de Assuntos Sociais.

“Este auxílio é justamente para estender a mão aos que mais precisam. O que propomos é criar uma ajuda temporária para o produtor que teve perdas provenientes de desastres naturais, como secas e inundações”, explicou o parlamentar acreano. Pela proposta, pequenos produtores rurais atingidos por eventos naturais em municípios que tiveram estado de calamidade pública ou situação de emergência reconhecidos pelo governo federal, receberão um auxílio temporário para ajudar em sua recuperação econômica.

O projeto estabelece que os critérios sobre o valor do auxílio, a elegibilidade dos beneficiados, o processo de cadastramento e os procedimentos para os pagamentos sejam regulamentados pela União. O texto também autoriza a União a criar linhas de financiamento especiais para os agricultores familiares dos municípios afetados, incentivando a reconstrução e o fortalecimento da infraestrutura agrícola nas áreas mais vulneráveis.

“Precisamos, neste momento, olhar com atenção para esse tipo de matéria, porque somos representantes do povo e a sociedade nos cobra isso”, destacou Alan Rick. O senador lembrou que, durante a pandemia da Covid-19, o Congresso Nacional aprovou o auxílio emergencial, socorrendo os mais necessitados. “O auxílio emergencial salvou muitas vidas, mobilizou a economia e não deixou o país parado”, acrescentou.

O Senador criticou o pedido de vistas do governo federal ao PL 397/2024, relatado por ele na Comissão de Assuntos Econômicos, autorizando a prorrogação, em 48 meses, do pagamento dos financiamentos rurais nos municípios onde foi declarado estado de calamidade ou situação de emergência. “Infelizmente o governo pediu vistas em uma matéria como essa, em um momento tão difícil, quando precisamos dar celeridade a temas que tragam um alento a quem perdeu tudo”.

Vereador é alvo de investigação por emprestar veículo da Câmara para condenado por tráfico

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cumulativa de Capixaba, instaurou um procedimento para apurar o ato de improbidade administrativa cometido pelo presidente da Câmara de Vereadores do Município, que é acusado de emprestar ilegalmente uma motocicleta pertencente à Câmara.

Durante ação da Polícia Civil de Capixaba nesta terça-feira, 7, a motocicleta foi apreendida após ter sido avistada sendo conduzida por um homem sem vínculos com a Câmara dos Vereadores do município. O condutor afirmou que tinha autorização do responsável legal do veículo para conduzi-lo.

A Promotoria já havia instaurado o procedimento a partir de outro caso recente de utilização do mesmo veículo por uma pessoa sem vínculo com o ente público. As informações sobre a abordagem com um novo condutor foram anexadas para apuração.

Diante desse novo episódio, o promotor de Justiça Vanderlei Batista Cerqueira enviou também um ofício ao juízo da Comarca de Capixaba, solicitando informações sobre os antecedentes criminais do homem que conduzia a motocicleta nesta última abordagem, o qual, segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, já foi condenado por tráfico de drogas.

O promotor ressaltou no procedimento que a conduta de emprestar a motocicleta para fins pessoais configura um ato de improbidade administrativa, conforme estabelecido pela Lei nº 8.429/92, art. 10, XIII, que proíbe o uso de veículos, máquinas, equipamentos ou materiais de propriedade ou disponíveis para entidades públicas em atividades particulares.

Polícia intensifica ações no combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes

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Com a proximidade do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado em 18 de maio, a Polícia Civil do Acre (PCAC) dá início a uma série de iniciativas em todo o estado para conscientizar e combater esse grave problema social. Por meio de ações tanto ostensivas quanto educativas, a PCAC busca promover a proteção das crianças e adolescentes contra esse tipo de violência.

Na terça-feira, 7, a equipe da Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Decav) realizou uma roda de conversas no auditório da própria delegacia. O encontro, organizado pelo Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, contou com a participação de diversos órgãos e entidades, incluindo conselhos tutelares, secretarias de Assistência Social, Direitos Humanos, Educação e da Mulher, Tribunal de Justiça, Centro de Defesa dos Direitos Humanos e Educação Popular, além da Pastoral da Criança.

O objetivo desse evento foi apresentar o trabalho desenvolvido pela Polícia Civil no enfrentamento desse tipo de violência e promover uma discussão ampla sobre estratégias para reduzir os índices de exploração sexual de crianças e adolescentes no estado.

A delegada Carla Fabíola Coutinho, titular da Decav, destacou a importância dos esforços da delegacia para coibir esse tipo de crime. “Estamos empenhados em proteger nossas crianças e adolescentes, oferecendo um ambiente acolhedor e seguro para que possam denunciar e receber o suporte necessário para superar essas situações de violência”, afirmou.

Além disso, a delegada Juliana de Angelis enfatizou os esforços da instituição para melhorar o atendimento às vítimas, especialmente com a estruturação das delegacias e a implementação do projeto Bem-Me-Quer. “Estamos trabalhando para garantir que todas as vítimas de violência sexual sejam atendidas com dignidade e respeito, proporcionando um ambiente seguro e acolhedor para o registro de denúncias e o acompanhamento dos casos”, declarou.

O governo do Acre, por meio da PCAC, tem desenvolvido um trabalho diferenciado com a Delegacia Especializada de Atendimento às Vítimas, que completou um ano em abril de 2024. Esta delegacia conta com uma estrutura humanizada, composta por uma brinquedoteca, profissionais como psicólogos e assistentes sociais, além da equipe policial composta por agentes, escrivães e delegados.

No interior do estado, o projeto Bem-Me-Quer oferece um ambiente acolhedor para receber as vítimas de violência, auxiliando na condução dos casos. Atualmente, esse projeto foi implantado nas delegacias de Sena Madureira e Manoel Urbano, e está em fase de conclusão para ser implementado em outros municípios acreanos.

Apesar dos esforços empreendidos, os números relacionados à violência sexual praticada contra menores ainda necessitam ser reduzidos. Segundo dados do Departamento de Inteligência da PCAC, em 2022 foram registrados 496 boletins de ocorrência de violência sexual contra crianças e adolescentes, enquanto em 2023 houve uma leve redução para 487 casos.

O levantamento aponta, ainda, que de janeiro a abril deste ano, já foram contabilizados cerca de 116 boletins de ocorrência em relação aos casos de violência sexual infantojuvenil. O estudo revela também que, de 2022 a abril de 2024, na capital, foram registrados 442 casos, enquanto no interior, foram 657. Dos casos apresentados, 94% envolvem crianças e adolescentes do sexo feminino, sendo que a faixa etária mais afetada é de 12 a 18 anos.

A Polícia Civil do Acre reafirma seu compromisso em combater essa grave forma de violência, buscando sempre proteger e garantir os direitos das crianças e adolescentes do estado.

Obras do Minha Casa, Minha Vida devem criar mais de 6,5 mil postos de trabalho no Acre

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O programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, deve impactar na economia acreana com o aumento na geração de emprego e renda. Dados do boletim de conjuntura econômica, produzido pelo Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre, com análises dos pesquisadores da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape), mostram que serão criados 6.583 postos de trabalhos no estado durante a execução do programa entre 2024 e 2025.

Deste total, o Estado deve ser responsável pela criação de 61% dessas vagas, gerando 3.989 novos postos em Rio Branco e Xapuri, e os demais postos ficam a cargo das prefeituras de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, com 2.348 e 246 novas vagas, respectivamente.

“O Programa Minha, Casa Minha Vida (PMCMV) foi reinstaurado por meio da Medida Provisória nº 1.162, em 14 de fevereiro de 2023, posteriormente convertida na Lei nº 14.620, datada de 13 de julho de 2023, com a adoção de novas práticas. Nesta nova fase, o PMCMV visa aprimorar a localização dos empreendimentos habitacionais, assegurando sua proximidade com o comércio, equipamentos públicos e transporte coletivo”, destaca o documento publicado no último dia 3.

Nos dois anos de execução, o valor investido no estado será de R$ 390 milhões, que representa, segundo o estudo, 1,83% do Produto Interno Bruto (PIB) acreano.

A análise destaca ainda que, do total, 3.857 postos devem ser de trabalhos indiretos, que são aqueles que não estão diretamente ligados à atividade principal de uma empresa ou setor, mas são gerados como resultado das operações ou do impacto econômico dessa atividade.

“Esses postos de trabalhos podem surgir em empresas fornecedoras, prestadoras de serviços, distribuidoras, entre outras, que atendem às necessidades da empresa principal ou que são impulsionadas pelo aumento da demanda gerada por essa atividade”, pontua o estudo.

A capital Rio Branco será beneficiada com 2.200 unidades habitacionais e Cruzeiro do Sul e Xapuri com 100 unidades cada. Ao todo, a capital acreana detém 91,67% das casas que serão construídas, enquanto os demais municípios detêm 4,16% do total do estado.

No último ano, com a implantação da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), o governo do Acre busca reduzir o déficit habitacional de mais de 23,9 mil unidades – um desafio que está sendo enfrentado em parceria com o governo federal.

“Ficamos muito felizes quando recebemos o anúncio de que fomos contemplados pelo programa Minha Casa, Minha Vida, pois além de proporcionar moradias dignas para quem mais precisa, também ajudará inúmeras pessoas com a geração de emprego e renda, fortalecendo a economia do nosso estado. A construção das casas aquecerá diversos setores no estado, gerando empregos diretos na construção civil (pedreiros, carpinteiros, eletricistas, encanadores, entre outros) e indiretos, como comércio, mercado e transporte, entre outros. Então, é gratificante ver que estaremos construindo lares e oportunidades para a população acreana”, destacou o secretário de Habitação, Egleuson Santiago.