quinta-feira, 7 agosto 2025
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Ulysses propõe mudanças na Lei para permitir aquisição de armas por policiais militares ativos e inativos

Além de corrigir discrepância nas normas que regulam a matéria, Ulysses quer assegurar o direito de autodefesa desses profissionais nas mesmas condições daqueles pertencentes ao Exército

BRASÍLIA (16.06.2024) – Policiais militares estaduais ativos e inativos poderão adquirir armas de fogo de uso restrito e de uso permitido nas mesmas condições atualmente asseguradas aos integrantes do Exército. Nesse sentido, o deputado Coronel Ulysses (União–AC) apresentou projeto de Lei à Câmara na última semana.

A iniciativa de Ulysses acrescenta inciso ao art.18 da Lei 14.751/2023, que institui a Lei Orgânica Nacional das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

A ideia de Ulysses é corrigir discrepâncias em atos administrativos que definem a quantidade de armas por integrantes das forças militares estaduais de Segurança Pública para uso pessoal. Atualmente, um militar do Exército da ativa pode adquirir seis armas: cinco podem ser de uso restrito, inclusive fuzil. Já os policiais militares estaduais têm permissão para quatro.

Os atos normativos são editados pelo Exército e, segundo Ulysses, “provavelmente na definição dessas regras, não considera fatores atinentes à atividade de militar estadual”. Na avaliação de Ulysses, a probabilidade de um militar estadual sofrer um atentado contra a vida é infinitamente maior do que um militar do Exército. As estatísticas disponíveis confirmam esse fato.

Segundo o Atlas da Violência (2022), dos 139 policiais militares assassinados no país, 105 estavam fora de serviço. Em média, a cada dez policiais militares assassinados, sete não estavam em serviço.

Por seu lado, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2015) elaborou estudo sobre a vitimização dos profissionais de segurança pública. O levantamento ouviu 10.323 profissionais de segurança pública de todo o Brasil. Do total, 67,7% deles afirmaram possuir temor alto ou muito alto de ser vítima de homicídio em serviço e 68,4% alegaram temor alto ou muito alto de ser vítima fora do serviço.

Já estudo realizado no âmbito da Polícia Militar do Rio de Janeiro concluiu que, no período de 2000 a 2004, morreram 758 policiais militares no Estado. Destes, 26,4% estavam em serviço e 73,6% na folga. O número de mortes aumentou 2,5 vezes em 2004 em relação ao ano de 2000.

A pesquisa em questão acrescenta que os índices de mortalidade policial podem ser influenciados por outros fatores distintos dos índices criminais da sociedade, como a disponibilidade de recursos de proteção balística, habilidades em direção defensiva, desmotivação para suicídio ou ainda a capacitação voltada para ações táticas.

“Morte de policiais de folga é preocupante”, afirma Ulysses

Para Ulysses, a média de mortes violentas intencionais de militares estaduais na folga é bem superior à da população em geral, demonstrando, assim, o risco agregado a referida profissão. Dados Observatório do Terceiro Setor apontam que, em 2022, a taxa de mortes de policiais militares foi de 34,33 para cada grupo de 100 mil habitantes. Na sociedade em geral, a taxa atingiu 20,77.

Na há estatística oficial sobre mortes violentas intencionais de militares do Exército quando fora de serviço. Esse fato é, provavelmente, resultado do baixo risco agregado à profissão.

Outro fato que o PL de Ulysses visa corrigir é a aquisição de armas por militares estaduais inativos, inclusive fuzis. A regra atual não permite. Mas, no âmbito do Exército, o militar inativo pode adquirir até quatro armas portáteis dessa categoria. Para Ulysses, é necessário correção nesse aspecto, pois é praxe em vários Estados a convocação do militar estadual inativo para o exercício de atividades finalísticas nas forças estaduais militares. A própria Força Nacional de Segurança Pública é composta por parcela significativa de militares inativos.

“O militar inativo, após se dedicar à causa da segurança pública, está sujeito às intempéries e riscos comuns ao militar ativo face da atuação contra o crime. A simples passagem à condição de inativo, não exime o risco derivado de represálias impostas pelo crime organizado”, lembra Ulysses, quando defende que militares estaduais possa adquirir armas de uso restrito e de uso permitido nas mesmas condições que os militares inativos do Exército.

“Ao militar estadual inativo deveria se garantir maior proteção e, por conseguinte, assegurar-lhes meios para poder promover sua autodefesa em condições de pareamento com seus algozes”, diz Ulysses.

A aquisição de armas de uso restrito, de maior poder bélico, é uma necessidade para esses profissionais, pois, atualmente, integrantes do crime organizado utilizam essas mesmas armas, adquiridas no mercado internacional. “Assim, para resguardar os direitos dos militares estaduais ativos e inativos, sob o risco de fragilizar ainda mais a autodefesa desses heróis anônimos em seu cotidiano, é que estou propondo mudanças na legislação sobre aquisição de armas”, explica Coronel Ulysses.

 

Trabalhador sofre grave acidente ao cair de andaime durante obra no Acre

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No último domingo, 16 de junho, um trabalhador identificado como Rogério Guimarães Barros, de 41 anos, foi vítima de um grave acidente enquanto realizava reparos na cobertura de um ponto comercial em Plácido de Castro. O incidente ocorreu na rua Nelson de Souza Neri, no bairro Olaria.

Segundo relatos, Rogério perdeu o equilíbrio e caiu de um andaime, sofrendo uma queda de aproximadamente três metros de altura. O impacto resultou em uma fratura no fêmur do trabalhador.

Populares que presenciaram o acidente agiram rapidamente, prestando os primeiros socorros até a chegada dos serviços de emergência. Rogério foi inicialmente levado ao Hospital Geral Manoel Marinho Monte de Plácido de Castro. Devido à gravidade da fratura, ele precisou ser transferido para o Pronto-Socorro da Capital, onde recebeu atendimento especializado no setor de traumatologia.

Atualmente, Rogério Guimarães Barros encontra-se estável, porém em recuperação.

Picanha está até R$ 20 mais cara em supermercados de Rio Branco, aponta pesquisa

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Durante cinco dias do mês de junho, uma pesquisa detalhada conduzida pelo Pet Economia em Rio Branco, Acre, lançou luz sobre as discrepâncias de preços de carnes entre supermercados e açougues na cidade. O estudo abrangente envolveu a análise de 48 estabelecimentos, revelando que, em média, os consumidores podem esperar pagar preços mais elevados nas prateleiras dos supermercados em comparação aos balcões dos açougues.

Um dos cortes mais emblemáticos, a picanha, foi destaque no levantamento, apresentando uma média de preço de R$53,78 nos açougues, enquanto nos supermercados o valor chegou a R$77,99. Essa diferença significativa reflete não apenas nas preferências de compra dos consumidores, mas também nas estratégias de precificação dos estabelecimentos comerciais.

Ao longo do período investigado, entre maio e junho, a pesquisa registrou um aumento de 0,82% no preço médio da picanha. Em contrapartida, o filé apresentou uma leve redução de -0,24%, demonstrando a dinâmica variável do mercado de carnes na região.

Além da picanha e do filé, outros cortes como coxão mole e fraldinha também mostraram variações expressivas de preço entre supermercados e açougues. Surpreendentemente, o fígado foi um dos poucos cortes que se manteve estável em termos de valorização ao longo do período analisado.

O Pet Economia planeja continuar sua série de pesquisas com o objetivo de fornecer aos consumidores informações detalhadas que facilitam a escolha e incentivam uma concorrência saudável entre os estabelecimentos locais. A busca por melhores preços e qualidade dos produtos não apenas beneficia a saúde financeira das famílias, mas também promove o desenvolvimento econômico da comunidade.

Para mais informações sobre os resultados completos da pesquisa e para acompanhar futuras análises de mercado, os interessados podem acessar a página do Projeto de Educação Tutorial do curso de economia no Instagram, chamada “peteconomiaufac_”.

Polícia Rodoviária Federal realiza grande apreensão de cocaína em Acrelândia 

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No último sábado, uma operação rotineira da Polícia Rodoviária Federal resultou em uma significativa apreensão de drogas em Acrelândia, no interior do Acre. Cerca de 27,85 kg de pasta-base de cocaína foram descobertos durante uma abordagem no km 10 da BR 364. A droga estava habilmente escondida no compartimento do estepe de um veículo interceptado pela equipe da PRF.
A descoberta ocorreu quando os agentes, durante a verificação do porta-malas do automóvel, perceberam que o estepe não estava em seu local usual. Ao investigarem o compartimento, encontraram a substância ilícita, o que levou à detenção imediata de duas pessoas por tráfico de drogas.
Os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Acrelândia, onde serão realizados os procedimentos legais necessários. A ação exemplar da PRF reforça o compromisso no combate ao tráfico de entorpecentes e na manutenção da segurança nas estradas brasileiras.

Assaltantes fogem com mais de R$ 55 mil durante assalto a casa lotérica no Acre

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No sábado, 15 de junho, por volta das 11h30, uma casa lotérica em Rodrigues Alves foi alvo de um assalto que resultou no roubo de R$ 55.279,00. O crime ocorreu durante uma falha no sistema, enquanto os funcionários estavam envolvidos na decoração do estabelecimento e no fechamento do caixa.

Dois homens chegaram ao local em uma motocicleta Bros, com cores branca e vermelha. Usando máscaras descartáveis e capacetes, os assaltantes entraram na lotérica, anunciaram o roubo e renderam uma funcionária. Sob ameaça, ela foi levada para o interior do estabelecimento, onde outra funcionária contava o dinheiro do caixa.

Um dos criminosos estava armado e usou a arma para intimidar as funcionárias. Sob coação, uma das funcionárias foi forçada a abrir o cofre, permitindo que os ladrões levassem todo o dinheiro armazenado.

Os assaltantes fugiram rapidamente, levando a quantia de R$ 55.279,00. Até o momento, a polícia não localizou os suspeitos e as investigações continuam em andamento.

Ministério Público investiga irregularidades em licitação da Câmara de Jordão

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O Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) converteu um Procedimento Preparatório em Inquérito Civil para investigar supostas ilegalidades na Câmara Municipal de Jordão. A investigação tem como foco a Dispensa de Licitação nº 004/2023, que apresentou indícios de irregularidades ao utilizar a mesma numeração para diferentes serviços e objetos, dificultando a rastreabilidade dos documentos que respaldaram a contratação da empresa DECORP LTDA.

A iniciativa do MP-AC está amparada pelo artigo 127 da Constituição Federal, que atribui ao órgão a defesa da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Além disso, conforme o artigo 129 da Constituição, é função do Ministério Público promover inquéritos civis e ações civis públicas para proteger o patrimônio público, o meio ambiente e outros interesses coletivos.

O artigo 6º da Lei nº 7.347/1985 estabelece que qualquer pessoa pode, e o servidor público deve, informar o Ministério Público sobre fatos que possam ser objeto de ação civil. Já o artigo 8º da mesma lei permite ao MP requisitar certidões, informações, exames ou perícias de quaisquer organismos públicos ou privados para instruir uma Ação Civil Pública.

Devido à necessidade de coletar mais informações, o Procedimento Preparatório foi convertido em Inquérito Civil, conforme as resoluções do Conselho Nacional do Ministério Público e do Colégio de Procuradores de Justiça do MP-AC. A análise técnica da documentação, que inclui o Relatório de Comunicação de Atividades Atípicas (COAT) nº 62/2023, será realizada pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT) via SIGEP. O objetivo é verificar se a justificativa para a utilização da mesma numeração de dispensa é plausível ou se houve erro ou fraude.

O Promotor de Justiça Substituto, Lucas Ferreira Bruno Iwakami de Mattos, determinou ainda que uma cópia do despacho seja publicada no Diário Oficial do Ministério Público do Acre, em conformidade com a legislação vigente. Após o cumprimento dessas providências e a obtenção das respostas necessárias, os autos serão encaminhados para posteriores deliberações.

A decisão foi proferida em Tarauacá no dia 8 de junho de 2024, reforçando o compromisso do Ministério Público do Acre com a transparência e a legalidade nos processos administrativos.

Mailza Assis assume Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos

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A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis (PP), foi designada para responder cumulativamente pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH). A publicação foi feita na edição desta segunda-feira, 17, do Diário Oficial do Estado (DOE). De acordo com a publicação, Assis ficará à frente da pasta até ulterior deliberação.

Segundo informações de bastidores da política acreana, a intenção do governador Gladson Cameli, visando as eleições de 2026, é de nomear sua vice em alguma das secretarias do Estado, para que Mailza tenha mais destaque no cenário político, e não se reserve apenas as pacatas atividades de gabinete de vice-governadora.

Mailza assume o cargo que era de Zilmar Rocha, que foi exonerada do cargo de secretária da pasta.

Defesa alega que homem que matou esposa estava sob efeito de drogas no dia do crime

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Em um novo desdobramento do caso que chocou Rio Branco, a defesa de Simey Menezes Costa, acusado de assassinar Ketilly Soares de Souza, alegou que ele estava sob efeito de substâncias entorpecentes no dia do crime. Ketilly, de 33 anos, foi morta com mais de 10 facadas em 9 de junho, na Rua Raimundo Saldanha, Polo Benfica, região do bairro Vila Acre, Segundo Distrito de Rio Branco. A informação foi divulgada pela TV 5 na manhã desta segunda-feira.

O advogado de defesa, Nery, indicou que poderá solicitar a revogação da prisão preventiva de Menezes e entrar com um pedido de Habeas Corpus. “Depois que o inquérito for concluído, caberá ao Ministério Público decidir se vai ou não oferecer denúncia. Temos que aguardar. Se houver a prisão preventiva, sem dúvidas entraremos com recurso de revogação de prisão preventiva ou Habeas Corpus”, afirmou Nery.

Na semana passada, a juíza Bruna Perazzo, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, decretou a prisão preventiva de Simey Menezes Costa. A defesa agora espera o desenrolar das investigações e a decisão do ministério público.

Projeto Hiwi cria aplicativo para monitorar ataques de onças no Acre

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App de monitoramento dos felinos ajuda na caracterização dos ataques de forma sistemática e detalhada para entender padrões e criar planos.

As onças estão sob forte ameaça de extinção em todo o país. Elas desempenham um papel fundamental para o equilíbrio de todo o ecossistema. Uma empresa do mercado de crédito de carbono implantou o Projeto Hiwi, que monitora ataques de onças em fazendas que ficam no Acre.

Edmilde Pinheiro é fiscal de fazenda e acompanha diariamente 11 mil cabeças de gado. Às vezes, ele recebe a notícia de que algum animal foi atacado por onça. “A caça da onça existe sim na nossa região. Ela é bem procurada por ela dá prejuízo em comer o rebanho dos produtores”, comenta.

O fiscal utiliza o próprio celular para monitorar os ataques do maior felino das américas. O Projeto Hiwi desenvolveu uma inteligência por trás de um aplicativo que define padrões e mapeia ataques de onças. A ferramenta é utilizada nessa área desde novembro de 2023.

Pinheiro esclarece que, ao ser avisado que uma onça atacou o gado, se dirige ao local do ataque, tira foto e coloca no aplicativo.

O aplicativo de monitoramento das onças ajuda na caracterização dos ataques de forma sistemática e detalhada para entender padrões e criar planos efetivos de mitigação. As onças costumam atacar o gado no período da noite, em regiões no limite entre a mata fechada e o pasto.

A coordenadora do Projeto Hiwi, Larissa Albino, especifica como é feito o monitoramento dos ataques. “O ataque foi feito provavelmente de dia ou de noite, se foi macho ou fêmea, aonde que o animal foi atacado e onde o animal foi consumido. Então, todas essas informações são informações substanciais para a gente avaliar qual é o padrão de ataque que o rebanho sofre no pasto”, comenta.

Uma câmera para captar imagens das onças foi instalada na área de floresta de uma das fazendas do projeto. Os ataques ainda são analisados para saber quais espécies atacam mais e em que período do ano. Os resultados podem ser apresentados em até dois anos.

Informações G1

Aliança controversa: PT e PP unem forças em Epitaciolândia, superando divergências ideológicas

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Em uma reunião realizada na noite deste sábado (15) na Câmara Municipal de Epitaciolândia, representantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Progressistas (PP) decidiram unir forças para o pleito de outubro. A executiva do PT optou por retirar a pré-candidatura da professora Neide Lopes para apoiar a candidatura do PP.

A decisão foi tomada com a presença da executiva do PT, que reconheceu a falta de força política suficiente para eleger um candidato atualmente. O objetivo é unir o restante das forças políticas para obter um possível apoio no futuro a exemplo de Assis Brasil.

Apesar de o PT ser atualmente oposição ao governo do PP, que apoia o emedebista e ex-prefeito Alexandre Viana (ex-PT) na Capital, no interior do Acre, o partido tem buscado alianças que supostamente transcendem questões ideológicas em prol de um futuro mais forte politicamente. Lideranças do PP em Epitaciolândia descartaram qualquer possibilidade de indicação do PT para a chapa como vice.

“Estamos com nomes já quase pré-definidos para vice e, em breve, estaremos anunciando para nossos apoiadores”, afirmou José Menezes, líder do PP.

O pré-candidato Everton Soares, do PP, agradeceu o apoio do PT e destacou que a união é em prol do município de Epitaciolândia. “Agradecemos o apoio e reforçamos que nossa união visa o desenvolvimento e bem-estar da nossa cidade,” disse Soares.

A movimentação política em Epitaciolândia demonstra a complexidade e a flexibilidade das alianças, buscando sempre fortalecer as candidaturas e maximizar o impacto eleitoral.

O Alto Acre