O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) apresentou, na segunda-feira, 1º, o balanço oficial da eleição para juízes e juízas de paz realizada no último domingo, 30. O processo, considerado histórico, marcou o Acre como o primeiro estado brasileiro a escolher representantes para o cargo por meio de urnas eletrônicas, em um pleito exclusivo para essa função.
A coletiva de imprensa contou com a participação da presidente da Comissão Eleitoral de Rio Branco, juíza Luana Campos, e do secretário-geral do TJAC, Júnior Martins, que detalharam os números, reforçaram a segurança do procedimento e esclareceram dúvidas sobre o formato inédito.
Ao todo, 58.580 eleitores participaram da votação em Rio Branco e nos outros 21 municípios acreanos. Para garantir a execução do pleito, foram disponibilizadas 349 urnas eletrônicas, sendo 91 instaladas na capital. Toda a operação transcorreu sem intercorrências graves; a única ocorrência foi a falha na bateria de uma urna do interior, substituída rapidamente, sem impactos ao andamento da votação.
“Não tivemos nenhum contratempo. Desde a logística de distribuição das urnas até o deslocamento das equipes e o encerramento da votação, tudo ocorreu conforme o planejado”, afirmou a juíza Luana Campos.
A eleição mobilizou mais de duas mil pessoas, entre servidores, magistrados, voluntários e parceiros institucionais, que trabalharam simultaneamente nos 22 municípios das 8h às 17h.
Foram escolhidos 24 juízes de paz titulares, sendo 3 vagas destinadas a Rio Branco e 1 vaga para cada um dos demais municípios. Os eleitos serão empossados de acordo com o cronograma de cada comarca, após a homologação da Presidência do TJAC. O mandato terá duração de quatro anos, com previsão de uma nova eleição também por meio eletrônico ao fim do período.

