Decreto abre caminho para reforço da corporação em todo o país, incluindo estados da Amazônia
O presidente Lula assinou decreto que autoriza a nomeação de 321 candidatos aprovados no concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas que estavam fora do número inicial de vagas previstas. A medida, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (1/12), amplia o quadro da corporação em um momento de pressão crescente sobre a segurança pública nas estradas brasileiras.
Embora o texto não detalhe a distribuição por estado, a decisão pode ter impacto direto na região Amazônica, onde a PRF atua em rodovias estratégicas contra o tráfico de drogas e armas. O reforço de efetivo é essencial para conter a expansão das facções criminosas que utilizam rotas terrestres para abastecer mercados ilegais.
De acordo com o decreto, as nomeações só ocorrerão se houver vagas disponíveis e orçamento garantido. Caberá ao diretor-geral da PRF verificar as condições e editar os atos necessários para efetivar as contratações.
O concurso que originou os novos policiais foi autorizado em 2020 e regido por edital publicado em janeiro de 2021. Agora, quatro anos depois, o governo amplia o alcance da seleção para atender à demanda reprimida da corporação.
A decisão se soma a outras iniciativas recentes do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), como o envio da Força Nacional ao Acre, e mostra a tentativa de Brasília de dar respostas concretas à escalada da violência na Amazônia Ocidental.
A partir da publicação, a expectativa é que os novos agentes estejam aptos a assumir postos já nos próximos meses, fortalecendo a presença da PRF em áreas sensíveis e ampliando a capacidade de fiscalização nas fronteiras e rodovias federais.

