quinta-feira, 11 dezembro 2025

Gladson e Mailza entregam 450 títulos definitivos em Porto Acre e consolidam gestão como a que mais avançou na regularização fundiária

Redação Folha do Acre

Fortalecendo a regularização fundiária do estado e instituições religiosas, o governador Gladson Camelí esteve em Porto Acre, na Escola Edmundo Pinto de Almeida Neto, nesta quinta-feira, 11, para entregar mais 450 títulos definitivos de terra por meio dos programas Minha Terra de Papel Passado e Igreja Legal, que evidenciam a importância da propriedade devidamente registrada para o desenvolvimento da região.

Com mais essa ação, cheia de relatos emocionantes, o Instituto de Terras do Acre (Iteracre) já soma mais de 12 mil documentos entregues. Desta vez, os representantes de famílias urbanas e de instituições religiosas foram beneficiados pela Semana Solo Seguro Favela 2025, demonstrando o compromisso concreto do Estado em garantir segurança jurídica, dignidade e autonomia às famílias e entidades religiosas que há anos aguardavam por esse reconhecimento.

O valor total investido na cidade de 16.693 habitantes foi de mais de R$ 2,2 milhões na entrega desses documentos, que representam muito o reconhecimento do direito à terra, fruto de um trabalho técnico, social e jurídico que transforma vidas, garante direitos e abre caminhos para novas oportunidades de desenvolvimento.

O governador Gladson Camelí destacou que nenhum governo na história do Acre entregou tantos títulos definitivos quanto sua gestão, garantindo segurança para investimentos em suas propriedades. “Quem tem a sua terra, naturalmente vai investir para fazer melhorias. Isso movimenta o comércio e beneficia toda a cadeia econômica, que vai do material de construção até a mão de obra”, completou.

Mais de 12 mil títulos definitivos foram entregues durante a gestão de Gladson Camelí. Foto: Diego Gurgel/Secom

Ele ressaltou que a entrega de títulos definitivos representa cidadania e fortalecimento da economia do Acre. Para ele, a posse legal da terra incentiva os proprietários a investirem em melhorias, o que movimenta o comércio e beneficia toda a cadeia econômica, desde o setor de materiais de construção até a mão de obra.

Ele aproveitou a ocasião para agradecer à presidente do Iteracre, Gabriela Câmara, e sua equipe, além do Poder Judiciário e da Prefeitura de Porto Acre, pela parceria na execução do programa Minha Terra de Papel Passado, que vem concretizando o sonho de milhares de famílias acreanas e de entidades religiosas.

O governador também destacou o apoio dos deputados estaduais da Assembleia Legislativa, responsáveis pela aprovação de leis fundamentais para a gestão e da bancada federal de deputados e senadores, que viabilizam recursos para o desenvolvimento econômico e social do estado.

Ele ainda agradeceu aos vereadores e vereadoras da Câmara Municipal de Porto Acre, que mantêm contato direto com a população, e fez uma saudação especial ao prefeito Máximo Costa. “Todos vocês são verdadeiros parceiros do nosso governo”, afirmou.

Vice-governadora Mailza Assis diz que regularização deve continuar. Foto: Diego Gurgel/Secom

A vice-governadora do Acre, Mailza Assis, destacou a relevância da entrega de títulos definitivos de propriedade para a população de Porto Acre e todo o estado.

“Essa é uma política pública das mais eficientes e necessárias para o nosso estado. Hoje estamos entregando mais de 450 títulos, com investimento superior a R$ 2 milhões. Em todo o Acre, já são mais de 12 mil títulos entregues pelo governo”, afirmou.

Mailza reforçou que a regularização fundiária garante segurança jurídica e abre novas possibilidades para as famílias. “Quando conversamos com as pessoas e fazemos a entrega, vemos a felicidade e a esperança. Esse documento garante crédito, liberdade para construir e se desenvolver. É uma conquista que muda vidas”, disse.

Para ficar na história e memória

Após mais de duas décadas de espera, Domingas Marques, de 84 anos, não conteve a emoção ao receber o título definitivo de sua terra. “É só alegria! Alegria de receber meu título, de ter a certeza que a terra é minha. Deus abençoou para que eu tivesse esse documento em mãos. Esperei mais de 20 anos, e hoje posso dizer que fui abençoada por Deus e por Jesus. É um milagre na minha vida.”

Com voz firme, ela reforçou o quanto desejava esse momento. “Eu tinha muita vontade de ter este documento. A primeira vez não deu certo, mas agora Deus abençoou. É uma vitória para mim, já com tantos anos de idade. Que seja sempre abençoado por Deus.”

Romualdo Lima, filho de Domingas, também celebrou a conquista ao lado da mãe, destacando o valor do documento para a família. “É um motivo de comemoração, de alegria. É uma valorização da nossa propriedade, um gesto de gratidão. Por enquanto não tenho planos imediatos, mas o título já nos assegura que no futuro poderemos buscar apoio e melhorias para a casa.”

Auri Camilo Mesquita, 79 anos, moradora da Vila do V há meio século, descreveu o dia como inesquecível. “Está muito bonito. Estou feliz, feliz porque vou pegar o documento da minha casa. Esperei muitos anos por isso.”

Ela ressaltou o impacto da conquista no cotidiano da família. “Agora o fim de ano vai ser mais feliz. Mais feliz mesmo. Esse documento vai ficar marcado na minha memória.”

De forma unânime, os beneficiados destacaram o simbolismo profundo de dignidade, pertencimento e esperança que o título definitivo de terra representa para famílias que aguardaram por décadas.

Compromisso da gestão

Durante a solenidade de entrega de títulos em Porto Acre, a presidente do Iteracre, Gabriela Câmara, destacou o alcance histórico da gestão estadual na regularização fundiária.

“Com certeza, o governo do Gladson Camelí tem dado todas as condições para que o Iteracre avance e faça um número significativo de entregas, levando segurança jurídica e dignidade às famílias que recebem essa política pública. A partir dessa segurança, as pessoas conseguem investir e isso impacta também na economia do Estado.”

Ela explicou que o título definitivo garante não apenas a posse legal, mas abre portas para novos horizontes.

“Além da segurança jurídica, o documento possibilita acesso a crédito bancário, permitindo reformas, ampliações e valorização do imóvel. A pessoa pode vender ou comprar com tranquilidade. Ou seja, não mexe só com a segurança jurídica, mas também com a economia do município.”

Agência de Notícias do Acre

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